Depoimentos Científicos
(Dos Investigadores
Psíquicos)
(18.º Capítulo de:
«A Vida Além da Morte», Tomo II)
Note-se:
* Na nossa incansável investigação do paranormal, da sobrevivência do
Homem e dos fenómenos psíquicos, coleccionámos muitas centenas de nomes de
eminentes investigadores dos fenómenos psíquicos que, depois de os terem comprovado,
experimental e cientificamente, ficaram sem quaisquer dúvidas analíticas de que
a vida continua muito além da mentira da morte, que, afinal, a ninguém mata, verdadeiramente,
porque a Vida sempre continuará para todos.
Quase todos estes egrégios nomes aqui citados foram grandes
investigadores dos fenómenos psíquicos do paranormal, especialmente no século
XIX, na época dos clássicos da investigação científica, tendo todos eles
comprovado, de modo eminentemente prático e científico, a sobrevivência do Homem e a continuidade da vida ao transe da
morte, este fenómeno natural que é ilusão da ignorância humana: «Nada se perde; nada se cria; tudo se
transforma!» — Lavoisier (1789).
* ALBERT
EINSTEIN, físico e matemático alemão:
«Do mundo dos factos não há
nenhum caminho que conduza ao mundo dos valores; estes vêm de outra região... A opinião comum de que sou ateu
repousa em grave erro... Não há oposição entre a Ciência e a Religião; apenas
há cientistas atrasados, professando ideias que datam de 1880. A Religião sem Ciência é cega; a Ciência sem Religião é coxa... A mais
bela e profunda emoção que se possa experimentar é a sensação mística. É
esta a base da verdadeira Ciência!...».
«Ainda não encontrei um modo de
expressão melhor do que o religioso para a confiança na natureza racional da
realidade... Onde falta este sentimento, a
Ciência degenera em empirismo desprovido de espírito... Não posso conceber um verdadeiro sábio sem
esta fé profunda... A Ciência sem Religião é coxa; a Religião sem Ciência é
cega!».
«Vivemos todos submetidos ao beneplácito de Deus, e
possuímos quase as mesmas capacidades espirituais. Judeus ou arianos, livres ou
escravos, todos somos criaturas de Deus... A religião real paira acima de dogmas
mesquinhos, de catecismos, de orações solenes e antagonismos. A verdadeira religião é a vida real, vivida
com todas as verdades da
alma, com toda a nossa bondade e integridade!».
* ALFRED RUSSELL WALLACE, antropologista, discípulo de Charles
Darwin (evolucionistas):
«Eu era um materialista tão
convencido que não admitia absolutamente a existência espiritual nem qualquer
agente do Universo além da força e da matéria. Os factos, entretanto, são
coisas pertinazes... e, afinal, venceram-me. Eles forçaram-me a aceitá-los como
factos muito antes de eu admitir a sua explicação espiritual. Não havia, nesse
tempo, lugar no meu cérebro para tal concepção; mas, pouco a pouco, lentamente,
se lhe fez lugar. O espiritismo está tão
bem demonstrado como a lei da gravitação!».
* ARTHUR
EDDINGTON (1882-1944), eminente físico inglês:
No seu primado do espírito, afirma este egrégio cientista, conclusivamente: «O Universo é
puro Espírito!».
* ARTHUR FINDLAY,
escritor inglês:
«Logicamente,
era lícito admitir-se que a vida e a mente humanas continuam a existir depois
da morte; agora, entretanto, temos fornecida pela Ciência Psíquica a prova de que assim acontece, e que o corpo etéreo que sobrevive é o corpo real
e o que sustenta o corpo físico, durante a vida na Terra!».
«Após 50 anos de estudo da
matéria, estou convencido de que há... e haverá sempre factos devidamente
comprovados que induzirão a Ciência a admitir a existência da alma e também de
um mundo espiritual povoado de seres inteligentes desencarnados!».
«... Quero...
dizer, com todo o vigor de uma convicção profunda, que há continuidade da vida,
que nada se perde, sem exceptuar a vida. A comunicação entre os que agora vivem
revestidos de corpos de matéria física e os que já se despojaram dos corpos
dessa natureza não só é possível como também se verifica em condições... que
possibilitam ao desencarnado falar... com o encarnado!” - No Limiar do Etéreo”.
* BILL HICKS, músico
e comediante americano:
«Toda a matéria somente é energia condensada a uma
vibração lenta. Então nós somos todos uma consciência que se experimenta subjetivamente.
Não há nenhuma tal coisa como a morte. A vida é só um sonho. E nós somos a
imaginação de nós mesmos».
* BRIAN WEISS,
psiquiatra americano de Miami:
«A Ciência e a espiritualidade, durante muito tempo consideradas
antitéticas, estão a começar a dar as mãos. Os físicos e os psiquiatras estão
a começar a ser os místicos da era moderna. Estamos a confirmar aquilo que os
místicos antes de nós sabiam, de modo intuitivo. Somos todos seres divinos. Sabíamos que assim era, há milhares de anos,
mas esquecemo-nos. Para podermos regressar a casa, temos de lembrar-nos do caminho!».
«Como os místicos cristãos
ensinavam, você não é um ser humano a viver uma experiência espiritual; você é um Ser espiritual a viver uma
experiência humana!... Somos seres espirituais dentro destas
formas humanas. A parte espiritual em nós nunca morre. Nunca
perdemos realmente aqueles que amamos!...
«Agora domino dois mundos; o mundo fenomenológico dos cinco sentidos, representado pelos nossos
corpos e necessidades físicas; e um mundo maior dos planos não-físicos,
representado pelas nossas almas e espíritos. Sei que os mundos se encontram interligados, que tudo é energia.
E, no entanto, por vezes parecem imensamente distanciados. O meu trabalho é o
de estabelecer a ligação entre esses mundos, para poder documentar cuidadosa e
cientificamente a sua unidade!»...
«Não morremos quando o nosso corpo físico morre. Uma
parte de nós continua: Espírito, alma, consciência. É como atravessarmos uma
porta para outra sala, mais ampla, mais brilhante, para uma sala maravilhosa. É
por esta razão que não devemos ter medo. Estamos sempre rodeados de Amor. Os
nossos entes queridos nunca nos abandonam. Todos nós somos magníficas almas imortais.
Estamos nos nossos corpos uns tempos, mas não somos os nossos corpos!...».
* CAMILLE
FLAMMARION, astrónomo francês:
«Os fantasmas dos mortos existem,
aparecem, manifestam-se. São vistos de frente, de perfil, obliquamente,
reflectidos em espelhos, em completa concordância com as leis da perspectiva...
Alguns têm uma certa materialidade, como os “duplos” dos vivos que estudámos,
pois são fotografados. Possuo, a esse respeito, provas irrecusáveis... O corpo é somente um vestuário orgânico
do Espírito; ele passa, muda-se, desagrega-se; o Espírito permanece... Uma
Força inteligente rege tudo. A alma é indestrutível!...» - A Morte e o Seu Mistério”.
«O Universo não é mais do que um imenso Ser organizado, de que os
mundos são as partes constituintes e do qual Deus é a Vida... O espiritualismo mostra-nos uma Potência directora inteligente
e moral!...».
«Deus todo-poderoso, quão
insensatos éramos em crer que não há nada para além da Terra, e que só a nossa
pobre morada gozava o privilégio de reflectir
a Tua grandeza e o Teu poder!» - A Pluralidade dos Mundos Habitados”.
«A alma existe como personalidade
real, independentemente do corpo; a alma é dotada de faculdades ainda desconhecidas
da Ciência; ela pode agir e perceber à distância, sem os sentidos como
intermediários!».
«Os
Espíritos podem agir uns sobre os outros sem o intermédio dos sentidos. A força
psíquica existe; a sua natureza permanece desconhecida... Aquele que declara
que os fenómenos espíritas são contrários à Ciência, não sabe do que está a
falar!».
«... Há uma ordem de coisas
invisível e desconhecida ao lado do mundo visível e conhecido, e... esse
desconhecido merece ser estudado... O mundo psíquico
é tão real como o mundo físico; apenas
tem sido, até aqui, menos estudado!».
«Se o pensamento não deve ser
considerado mais uma secreção da matéria,
mas sim uma forma de movimento do Princípio Único, não é lógico afirmar o
aniquilamento da inteligência pela morte do organismo!».
* CESARE
LOMBROSO, criminologista e antropólogo italiano da faculdade Médica de Turim:
«Ninguém foi mais hostil ao
espiritismo do que eu, pela educação científica e por inclinação. Mas a paixão
da verdade e do facto averiguado venceu a minha fé científica. Poucos sábios
têm havido no mundo tão incrédulos como eu nas doutrinas chamadas espíritas.
Cheguei mesmo a insultar os espíritas. Mas, agora, estou confundido e lamento
ter combatido com tanta insistência os factos chamados espíritas; e digo «os
factos», porque agora continuo oposto à teoria. Os factos existem e eu me
glorifico de ser escravo deles!».
- “Anais de Ciências Psíquicas”
* CHARLES RICHET,
Prof. de Fisiologia da Univ. Médica de Paris:
«Quando o
grande William Crookes relata ter visto no seu laboratório Katie King, fantasma
capaz de se mover, de respirar, ao lado do seu médium, Florence Cook, o
sabichão pode erguer os ombros e dizer: é impossível; o bom senso faz-me
afirmar que Crookes foi vítima de uma ilusão; Crookes é um imbecil. Mas esse
pobre sabichão não descobriu a matéria radiante, nem o tálio nem as ampolas que transmitem a luz eléctrica!...
«Nada nos diz que a morte termina
tudo, e há alguma razão para crer que nós nos movemos num sonho, e que ao
despertar teremos magníficas surpresas. Confundido com o nosso mundo habitual,
existe um mundo misterioso que nos rodeia - fantasmas, casas assombradas,
telepatias, premonições, monições, transportes -, de maneira que nos movimentamos em obscuridade profunda. Existirá esse novo mundo? Tentarei provar que ele
existe. Como negar os factos chamados espíritas e a hipótese explicativa mais
simples do que qualquer outra?».
- “A Grande Esperança”.
«Logicamente, somos levados a
basear-nos na hipótese dos maiores filósofos actuais, de Bergson, por exemplo,
e dos sábios: Charles Nicolle, Alexis Carrel, Lecomte de Nouy... Chegamos a uma
concepção da Criação feita por um Ser superior a tudo o que possamos imaginar.
Cinquenta anos de estudos biológicos conduziram-me a esta concepção que eu não
hesito em chamar “religiosa”!».
- “Deux Mondes”.
«Não existe contradição alguma
entre os factos e as teorias do Espiritismo e os factos positivos estabelecidos
pela Ciência... Os sábios, em vez de aparentarem ignorar o Espiritismo, devem
estudá-lo. Físicos, químicos, fisiologistas, filósofos
devem dar-se ao trabalho de se porem ao corrente dos factos espíritas!».
- “É Necessário Estudar o Espiritismo”.
«É um facto que os grandes
médiuns, desde o início dos fenómenos produzidos, tanto mecânicos como
criptestésicos, atribuem todo o seu poder a um guia. Se se quiser mesmo ter
boas experiências, é preciso experimentar como se se estivesse seguro de que
esse guia existe realmente e incorporou no médium... É suficiente supor que
existem, no incomensurável Cosmos, forças inteligentes (humanas ou não
humanas), que são susceptíveis de actuar sobre a matéria... O que é temerário
não é supor que estas forças existam, mas afirmar que estas forças não existem!»...«(Existe)
uma Força Oculta que nos guia e conduz aonde bem lhe parece, por vias
indirectas, tortuosas e, muitas vezes, bizarras!».
- “Tratado de Metapsíquica”.
* C. H. HINTON –
Filósofo e escritor inglês:
«O corpo material que possuímos não passa de simples
intersecção entre o hiperespaço e o espaço euclidiano... Logo após a morte, a
matéria que constitui o corpo permanece no espaço inferior, enquanto a alma é
transportada ao espaço superior. Admitida a alma como hipertipo, todos os
chamados fenómenos espíritas estariam racionalmente explicados. O espiritismo
seria a vida na transaltura do Espaço!».
* CROMWELL
VARLEY, físico e engenheiro inglês:
«... Os Espíritos dos nossos
parentes visitam-nos... Eu os tenho visto distintamente, em várias
circunstâncias!... Eu não conheço um só homem de bom senso que, tendo estudado
com cuidado os fenómenos espíritas, não se tenha rendido à evidência!».
- “Rapport Sur le Spiritualisme”.
* ERNESTO
BOZZANO, filósofo e Prof. genovês da Univ. de Turim:
«Conseguimos demolir irremediavelmente o
materialismo científico, provando que os seus defensores têm sido iludidos
pelas aparências, graças às quais conceberam, erroneamente, que o pensamento é
função do cérebro, quando o exame aprofundado dos fenómenos espíritas...
demonstrou... que é o pensamento que condiciona o cérebro!
Conseguimos a confirmação
ulterior da teoria espírita, por meio de novas provas complementares,
favoráveis à existência e à sobrevivência da alma, e capazes de conferir a esta teoria uma
solidez científica inabalável!».
- “Pensamento e Vontade”.
* FRIEDRISCH
ZÖELLNER, astrónomo em Leipzig:
«As nossas investigações
científicas..., fornecendo à Humanidade admirada uma nova classe de fenómenos
psíquicos..., proclamam bem alto, e de um modo não mais duvidoso, a existência
de um outro mundo... de seres inteligentes!... Fora do nosso mundo perceptível
de três dimensões, há seres organizados com todos os atributos de corporeidade,
podendo mostrar-se e sumir-se no espaço de três dimensões!...».
- “Física Transcendental”.
* HENRIQUE
RODRIGUES, físico e parapsicólogo brasileiro:
«... O ser humano é, todo ele, um complexo de
manifestações energéticas. Portanto, a Parapsicologia defende a ideia de que o
ser humano é indestrutível; transita pela vida física e sobrevive ao transe da
morte!».
- “Revisão do Cristianismo”.
* IMMANUEL KANT,
filósofo alemão:
«Bem depressa - o tempo é próximo - se chegará a demonstrar que a alma humana
pode viver, desde esta existência terrestre, em comunicação estreita e
indissolúvel com as entidades imateriais do mundo dos Espíritos...
Todo o homem é um ser de dois mundos: do mundo
incorpóreo e do mundo material!... Só o nosso corpo é perecível; a nossa
essência não o é... A vida do Homem é dual; consiste em duas vidas: uma,
animal; e outra, espiritual. Nesta, a alma vive separadamente do corpo; e em
tal existência deve prosseguir vivendo, após separar-se do corpo!».
* JAMES H.
HYSLOP, Reitor da Univ. de Birmingham:
«Considero cientificamente provada a existência dos
Espíritos desencarnados e não faço, a tal respeito, nenhuma concessão aos
cépticos. Como se eles pudessem ter o direito de discutir tais questões. Quem
não aceita a existência dos Espíritos desencarnados e a prova da sua
existência, ou é um ignorante ou um cobarde moral!».
«A julgar pelo que eu próprio vi, não sei como
poderia furtar-me à conclusão de que a existência de uma vida futura está absolutamente
demonstrada!».
* J. GLAZEWSKI,
cientista polaco:
«Chegámos, actualmente, por
meio da pura análise científica, à prova da existência de um mundo invisível e
imaterial. Esta verificação é fruto de 27 anos de pesquisas sobre a onda
gravitacional!» - “A Hora de Ser”.
* LÉPICIER,
Cardeal francês:
«Os fenómenos (psíquicos), demonstrando, como demonstram,
a existência de um mundo espiritual, vêm, por outro lado, confirmar a verdade
filosófica e teológica respeitante à imortalidade da alma!».
* MARTINS
OLIVEIRA, hipnólogo português:
«... Não se trata de uma
crença..., mas sim de uma nova aquisição, incontestavelmente demonstrada, das
ciências biológicas. A sobrevivência, durante muitos anos, dos aerossomas dos
homens e dos mamíferos inferiores deve considerar-se uma verdade científica incontroversamente demonstrada!»
-“Magia do Hipnotismo”.
* MAX PLANCK, físico
alemão, criador da Teoria Quântica:
«Não existe aquilo a que
chamamos de "matéria"; toda a matéria surge e existe apenas em
virtude de uma força que leva as partículas de um átomo a vibrar e manter
equilibrado esse diminuto sistema solar que é o átomo. Temos de aceitar a
existência de uma Mente consciente e inteligente por trás dessa força. Essa
Mente é a matriz de toda a "matéria"!».
* MONTEIRO
LOBATO, bibliófilo brasileiro:
«Eu não me desespero com mortes, porque tenho a
morte como um alvará de soltura... Há outro mundo, disso estou mais que
certo... Nós, como seres eternos, não adoecemos, não envelhecemos nem
morremos!... Estou com uma curiosidade imensa de mergulhar no Além!...».
* OCHOROWICZ
(JULIEN) – Prof. de Psicologia de Lemberg:
«Quando me recordo de que, numa
certa época, eu me admirava da coragem de William Crookes em sustentar a realidade dos fenómenos
espíritas; quando reflicto, sobretudo, que li as suas obras com um sorriso
estúpido..., ao simples enunciado destas coisas eu coro de vergonha por mim
próprio e pelos outros!».
* OLIVER LODGE,
físico e matemático, Reitor da Univ. de Birmingham:
«Falando...
com pleno sentimento da minha responsabilidade, dou testemunho de que, como resultado das
investigações que fiz no terreno do psiquismo, adquiri, por fim, a convicção,
em que me mantenho após 20 anos de estudo, não só de que a continuação da
existência pessoal é um facto, como
também de que uma comunicação pode... chegar-nos através do espaço... Estou tão
convencido da existência continuada no outro lado da morte quanto da existência
aqui!» - Depoimento em “The Hilbert Journal”.
«A
comunicação com o Além é possível... Eu já conversei com os meus falecidos
amigos pela mesma forma como poderia conversar com uma pessoa qualquer... Sendo
estes falecidos amigos homens de Ciência, deram-me a prova da sua identidade; a
prova de que foram realmente eles e não alguma personificação ou alguma coisa
emanada de mim mesmo!
Fui levado, pessoalmente, à certeza da vida futura,
por meio de provas que repousam em base puramente científica. Asseguro-vos, com
toda a minha força de convicção, que nós persistimos depois da morte, que os
nossos falecidos continuam a interessar-se por nós e conhecem os nossos
pensamentos melhor que nós mesmos!» - do livro “Recordações”.
* PAUL GIBIER –
Discípulo de Pasteur:
«Resultaria... das observações feitas desde os
primeiros momentos, por meio das “comunicações” ou “mensagens”, que este
movimento espírita, isto é, a inauguração destas comunicações entre os
habitantes dos dois mundos, foi preparado por Espíritos científicos e
filosóficos que, durante a sua existência sobre a Terra, se haviam ocupado
especialmente de pesquisas sobre a electricidade e sobre diversos outros
fluidos imponderáveis. À testa destes Espíritos estava Benjamim Franklin,
que... indicou a maneira de aperfeiçoar... as vias de comunicação entre os
vivos e os mortos!».
- O Espiritismo – Faquirismo Ocidental”.
* ROBERT
CHARROUX, cientista e escritor francês:
«Parece-nos provável que o sensório humano... possa
aperceber-se do fantasma de um ser desaparecido... Temos o sentimento,
proveniente das profundas verdades do nosso Eu desconhecido, de que nem tudo
finda com a morte física do corpo!...
...Descobertas em electrofísica e em biologia podem
dar crédito às teses dos espiritualistas... Todo o corpo organizado e, sem
dúvida, todos os corpos têm o seu equivalente num outro mundo..., algo como
harmónico... Eis-nos, pois, habilitados a crer em fantasmas, mesmo que nos seja
difícil apreendê-los!»
- "O Livro do Misterioso Desconhecido”.
* PITÁGORAS –
Filósofo grego:
«Quando abandonares o teu corpo
material, elevar-te-ás no éter e, deixando de seres mortal, revestirás tu mesmo a forma de um deus imortal!».
* ROBERT OWEN - Sociólogo
norte-americano:
«O Espírito do Homem, em vez de morrer com o corpo,
como eu o acreditava, passa, ao separar-se dele, a uma outra existência mais
luminosa, mais pura e mais feliz!».
* SÓCRATES,
filósofo grego:
«Desde a minha infância, graças ao favor celeste,
sou seguido por um ser quase divino, cuja voz me desaconselha, algumas vezes,
de empreender qualquer coisa!»
- Segundo o “Theageta” (de
Platão).
* VITOR HUGO,
romancista francês:
«Dizeis que a alma é apenas a expressão das forças
corporais. Então porque é que a minha alma é mais luminosa quando essas forças
corporais vão em breve abandonar-me? Quanto mais me aproximo do fim, mais
escuto em torno de mim as imortais sinfonias dos mundos que me chamam. Não, a
sepultura não é um beco sem saída; é uma avenida. Ela fecha-se no crepúsculo;
ela se reabre na aurora... Pois quê! Negais intransigentemente o mundo
invisível... Mas essa Criação invisível, quem vos diz que um dia não a vereis?
Um dia, despertareis num outro leito, vivereis dessa grande vida a que chamam
“morte”!...».
* WILLIAM BARRETT, Prof. de Física da Univ. de Dublin,
fundador da S.P.R. (Society for Psychical Research):
«Estou absolutamente convencido de que a Ciência
Psíquica provou, experimentalmente, a existência de uma entidade transcendente e imaterial, duma alma, no Homem. Estabeleceu, igualmente, a existência de um
mundo espiritual e invisível de seres vivos e inteligentes, que podem comunicar
connosco. Estou absolutamente convencido do facto de poderem comunicar, e,
de facto, connosco se comunicam os que, um dia, viveram neste mundo!»
- “Anais das Ciências Psíquicas”.
* WILLIAM CROOKES, físico, químico, astrónomo e eminente inventor
inglês (2.º Presidente da Society for Psychical Research):
«...Tendo-me assegurado da
realidade dos fenómenos psíquicos, seria uma cobardia moral recusar-lhes o meu
testemunho. Após seis anos de experiências rigorosamente científicas, eu não
digo que esses fenómenos são possíveis; o que digo e afirmo é que são
verdadeiros!... Adquiri a prova exacta da realidade dos fenómenos mediúnicos
(espiritistas)!».
- “Recherches sur les Phénomènes du
Spiritisme” (livro traduzido no Brasil para “Fatos Espíritas”).
* WILLIAM JAMES,
Psicólogo Inglês, reitor da Univ. de Harvard:
«Os Galileu e Lavoisier da Psicologia virão como metafísicos; exige-o a
natureza do problema psicológico!... O meu espírito foi, então, obrigado a aceitar uma
conclusão, e a minha convicção da verdade dela nunca mais se abalou desde esse
momento. É que a nossa consciência normal de vigília, a consciência
racional..., é apenas um tipo especial de consciência, ao passo que, à sua
roda,... estão formas potenciais de
consciência inteiramente diferentes!»
- “As Variedades da Experiência Religiosa”.
Epílogo: (de «A Vida Além da Morte»):
Os seres humanos, em geral, andam
infelizes, insaciáveis, frustrados, porque caminham perambulando ao acaso,
sobre a Terra, vazios de Ideais superiores. É uma pena os seres humanos andarem,
neste Planeta infeliz, demasiado distraídos com as suas “coisinhas” terrestres,
esquecidos de que há valores muito mais elevados na vida do que os estritamente
materiais. «Do mundo dos factos não há nenhum caminho para o mundo dos
valores; estes vêm de outra dimensão!» — Afirmou Albert Einstein.
Esses valores espirituais,
eternos e luminosos «tesouros que a traça não rói nem a ferrugem consome», como
nos convidou o sublime Cristo, têm que ser buscados nos recessos profundos da
nossa vida interior, na intimidade mais interna e misteriosa da nossa
Consciência espiritual, na realização dos ideais elevados do nosso Coração,
rumo à nossa Perfeição humana e à nossa Origem divina.
Enquanto os homens tiverem
pensamentos e preocupações apenas limitados à sua sobrevivência, mal conseguem
sobreviver e bem pouco «vivem», limitando-se a “vegetar”, numa vida mais ou
menos insípida e aborrecida, como o é a vida da maioria, e o vazio da alma, que
clama por iluminação, continuará por preencher até que o Homem busque a Verdade
e a viva com todo o seu coração e com todos os nobres ideais da sua alma.
“Memento Mori!” (Lembra-te que hás-de morrer!)
Expressão latina do pensamento religioso do
Cristianismo, que era usada como saudação entre os monges trapistas, frase que
também era utilizada, há séculos, em inscrições tumulares e que, hoje, bem deve
servir-nos para nos alertar que o nosso dia grandioso da “partida” está certo e
à nossa espera a qualquer momento, mesmo que não o suspeitemos...
® E não esqueçamos jamais:
A compulsão da morte abrirá
sempre os olhos a todos aqueles que preferem fechá-los, preconceituosamente,
porquanto, um dia, TODOS TÊM DE
MORRER..., para ressuscitarem para a
Vida Verdadeira, para reviverem para a Vida Eterna, porque... “mors janua vitae” (a morte é a
porta da vida), como diziam os sábios latinos!...
Em jeito de "Excelsior!...",
"ouçamos" Pitágoras, o Sábio Filósofo grego, na sua apologia poética
e sapiencial da Imortalidade:
— «Quando
abandonares o teu corpo material, elevar-te-ás no éter e, deixando de seres
mortal, revestirás tu mesmo a forma de um deus imortal!».
Apêndice:
Depoimentos em Obras de Brian Weiss, Psiquiatra americano:
Brian L.
Weiss
Livros de Brian L. Weiss,
M.D.
Meditações
O Passado
Cura
Só o Amor
é Real
Os
Espelhos do Tempo
Muitas
Vidas, Muitos Mestres
A Divina
Sabedoria dos Mestres
Pioneiro e paladino da comprovação da reencarnação,
através da psicoterapia pela hipnose e pela regressão a vidas passadas, o Dr.
Brian L. Weiss, psiquiatra americano, tem-se tornado uma sumidade de renome
cada vez mais alargado na América e na Europa, pelo menos, com a Terapia de
Vidas Passadas (TVP).
Pela sua integridade e celebridade, converteu-se
numa das maiores referências mundiais da investigação da realidade paranormal
acerca da reencarnação, tendo
comprovado este fenómeno à saciedade, e tendo perdido, completamente,
todas as dúvidas do seu inicial cepticismo acerca desta realidade da vida imortal.
Pela sua inconteste e inegável notoriedade, citamos alguns dados
biográficos de Brian Weiss, face ao seu já muito vasto "curriculum"
pelos anais da Medicina, nomeadamente da Medicina Psiquiátrica:
* O Dr. Brian Weiss
licenciou-se Phi Beta Kappa (Sociedade honorífica, fundada em 1776, e
título de distinção académica), em 1966, “Magna Cum Laude” pela
Universidade de Columbia (Nova Iorque) e recebeu o seu diploma de Medicina
(M.D., Medicinal Doctor) na Escola de Medicina da Universidade de Yale,
em 1970, onde mais tarde obteve a posição de Director dos serviços de Psiquiatria.
* Fez o seu internato no Belevue Medical Center
da Universidade de Nova Iorque. Foi Professor na Universidade de Pittsburgh.
Foi residente-chefe do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Medical Center
em Miami Beach ,
na Florida, e Professor Associado de Medicina no Departamento de Psiquiatria da
Escola de Medicina da Universidade de Miami, onde assumiu o cargo de Director
do Departamento de Psicofarmacologia.
* Depois de 4 anos nesta Universidade, foi promovido
a Professor Associado de Psiquiatria na Escola Médica, tendo sido nomeado Director
de Psiquiatria num grande hospital de Miami, ligado à mesma Universidade.
* O Dr. Brian Weiss também foi
orientador profissional na Associação “Drug and Alcohol Abuse”
(Dependência de Drogas e Álcool), fundada pelo National Institute of Drug Abuse (NIDA), onde efectivou estudos
aprofundados sobre psicotrópicos diversos. E também foi psiquiatra residente
num hospital em Connecticut.
* Brian Weiss tem uma clínica privada em Miami. Para além das
consultas normais de Psiquiatria, realiza também seminários e "workshops"
a nível muito internacional, fazendo muitos seminários e programas de
formação profissional, tendo estado mesmo até na China, Coreia e Japão em
diversos estudos e conferências.
Prof. Astrophyl
Muitas Vidas, Muitos Mestres
Brian L. Weiss, M. D.
Página 77 e Excertos de Outras
«O medo da morte, esse medo constante e oculto que
nenhum dinheiro ou poder é capaz de neutralizar — esse é o ponto fulcral. Mas se
as pessoas soubessem que a vida não tem fim e, assim, nunca morremos... então,
esse medo desvanecer-se-ia.
Se soubessem que viveram anteriormente vezes sem
conta e que voltarão a viver inúmeras vezes, como toda a gente se sentiria
mais tranquila! Se soubessem que os espíritos se encontravam presentes para os
ajudar enquanto se encontravam no estado físico e que depois da morte, no
estado espiritual, se iriam reunir a esses espíritos, incluindo os dos entes
queridos já falecidos, como se sentiriam confortados!
Se soubessem que os «anjos» da guarda existem na realidade, como se sentiriam muito mais seguros. Se soubessem
que os actos de violência e injustiças contra as outras pessoas não passam
despercebidos, e que têm que ser pagos em espécie noutras vidas, como seria
muito menor a raiva e o desejo de vingança que guardariam dentro de si.
E se é
verdade que «pelo conhecimento nos aproximamos de Deus», para quê os bens
materiais, ou o poder, quando representam um fim em si próprios e não um meio
que possibilite essa aproximação? Ser ganancioso ou sedento de poder não tem
qualquer valor, aconteça o que acontecer.
Mas como chegar às pessoas com este conhecimento? A
maior parte das pessoas recita orações nas suas igrejas, sinagogas, mesquitas
ou templos, orações que proclamam a imortalidade da alma. E, no entanto, depois
de terminadas as cerimónias religiosas, regressam às suas habituais rotinas de
competição, deixando-se cair mais uma vez na ganância, manipulação e egoísmo.
Estes aspectos atrasam o progresso da alma. Deste
modo, se a fé não é suficiente, talvez a ciência possa ajudar. Talvez seja
necessário que experiências como as de Catherine e as minhas sejam estudadas,
analisadas e relatadas, de um modo científico e isento, por pessoas treinadas nas
ciências físicas e do comportamento».
Passamos por inúmeros estádios quando aqui
estamos. Começamos com um corpo de bebé, passamos a um corpo de criança, de
criança a adulto e finalmente a velho. Por que é que não havíamos de avançar
mais um passo e passar directamente de adulto ao plano espiritual? E isso que
nós fazemos.
Não paramos de crescer; nós continuamos a crescer.
Quando chegamos ao plano espiritual, também aí continuamos a crescer. Passamos
por diversas fases de desenvolvimento. Quando chegamos... temos que passar por
uma fase de renovação, uma fase de aprendizagem e uma fase de decisão.
Decidimos quando queremos regressar, onde e por que motivos. Há quem decida não
regressar. Optam por passar a outra fase de desenvolvimento. E permanecem numa
forma espiritual... alguns mais do que outros antes de regressarem. É tudo uma
questão de crescimento e aprendizagem... crescimento contínuo. O nosso corpo
não passa de um veículo que nos é útil enquanto aqui estamos. Só a nossa alma e
o nosso Espírito vivem para sempre.
Há sete planos ao todo, sete planos, cada um
deles composto por muitos níveis, sendo um deles o plano de reminiscência.
Nesse plano existe a possibilidade de se coligirem todos os pensamentos. É
possível ver a vida que acabou de passar. Os que se encontram nos níveis mais
elevados têm a possibilidade de ver a história. Podem regressar e ensinar-nos a
história. Mas os que se encontram nos níveis mais baixos só têm possibilidade
de ver a própria vida... que acabou de passar.
Quando nos encontramos numa forma física e
procuramos resolver o que é necessário... estamos a trabalhar ao longo de uma
vida... Se alguma coisa interrompe essa capacidade... de pagar a dívida em
questão, será preciso regressar ao plano das reminiscências, e aguardar aí até
que a alma para quem temos essa dívida venha ao nosso encontro. E quando
puderem ser enviadas ambas para uma forma física ao mesmo tempo, então existe
uma possibilidade de regresso.
Mas somos nós que determinamos quando é que vamos
regressar. Somos nós que determinamos o que é que deve ser feito para pagar a
dívida. Não recordaremos as outras vidas, mas apenas aquela de onde acabámos de
sair. Só aquelas almas que se encontram num nível mais elevado, os Sábios, têm a possibilidade de recordar a história e os acontecimentos passados... para
nos ajudarem, para nos ensinarem o que devemos fazer.
Há sete planos... sete planos através dos quais
devemos passar antes de regressarmos. Um deles é o plano de transição. Nesse
plano temos que esperar. Nesse plano é determinado o que é que devemos levar
connosco para a vida seguinte. Todos nós teremos... um traço dominante. Poderá
ser a ganância ou a luxúria, mas seja o que for que se determine, é preciso
pagar as nossas dívidas a essas pessoas. Isso deve então ser realizado nessa
vida.
Deve-se vencer a ganância. Se isso não for feito, ao
regressar essa característica será acarretada, juntamente com qualquer outra,
para a vida seguinte. O fardo passará a ser muito maior. Cada vida que se
atravessa sem pagar essas dívidas fará com que a seguinte seja ainda mais dura.
Se as dívidas forem pagas, a vida tornar-se-á mais fácil. Escolhemos assim a
vida que teremos. Na fase seguinte somos responsáveis pela vida que temos.
Somos nós que a escolhemos.
Recordando o profundo significado da vida, e da
morte como uma parte natural da vida, tornei-me mais paciente, mais empático,
mais amistoso. Também me sinto mais responsável pelas minhas acções, tanto as
negativas como as elevadas. Sei que haverá um preço a pagar. Tudo aquilo que
acontece terá sempre o seu reflexo.
Ainda escrevo artigos científicos, dou conferências
em encontros profissionais e dirijo o Departamento de Psiquiatria. Mas agora domino dois mundos; o mundo
fenomenológico dos cinco sentidos, representado pelos nossos corpos e
necessidades físicas; e um mundo maior dos planos não físicos, representado
pelas nossas almas e espíritos. Sei que os mundos se encontram interligados,
que tudo é energia. E, no entanto, por vezes parecem imensamente distanciados.
O meu trabalho é o de estabelecer a ligação entre esses mundos, para poder
documentar cuidadosa e cientificamente a sua unidade.
Brian L. Weiss
Descobrir a Luz
A Divina Sabedoria dos Mestres
Capítulo 9, Páginas 146, 147 e 148, 149, Brian Weiss
Descobrir a
Luz
«Por agora, sinto apenas a paz. É um momento de
conforto. O grupo tem de ser confortado. A alma... as almas encontram aqui a
paz. É aqui que deixamos todas as dores físicas. A alma fica serena e em paz. E um sentimento
maravilhoso... maravilhoso, como se o sol estivesse sempre a brilhar para nós.
A Luz é tão brilhante! Tudo vem da Luz! A energia vem desta Luz. A nossa alma
dirige-se imediatamente para lá. E quase como uma força magnética que nos
atrai. É maravilhoso. É uma fonte de energia. Sabe como curar!».
«Uma das conclusões mais consistentes na
investigação da EQM é a percepção que a pessoa tem de uma Luz maravilhosa e
reconfortante. Esta Luz não é um fenómeno neuroquímico que ocorre num cérebro
danificado, mas sim relance deslumbrante do mundo do Além. Nestas experiências
de quase morte é frequente a presença nessa Luz de um ente querido já falecido
ou de um ser espiritual, oferecendo conselhos, conhecimento e amor profundo.
Muitas vezes a pessoa ganha consciência de pormenores e acontecimentos dos
quais não tinha conhecimento prévio.
Já se verificaram casos de pessoas a quem os seus
familiares falecidos informaram onde se encontravam jóias da família que
estavam escondidas e cujo paradeiro era desconhecido, ou onde estavam guardados
testamentos, ou outros segredos bem guardados. Posteriormente, após recuperarem
das suas doenças ou das lesões, essas pessoas descobriram esses objectos,
confirmando assim a precisão das informações recebidas enquanto estavam
inconscientes ou em coma.
Uma luz "provocada" por uma lesão no cérebro, como
reclamam os críticos da EQM, não poderia nunca proporcionar uma validação tão
precisa.
Apesar de alguns detalhes da EQM poderem variar de
cultura para cultura, a percepção desta Luz maravilhosa parece ser um fenómeno
universal. No Japão, a descrição mais comum corresponde à travessia de um rio
ou de um curso de água para se atingir a Luz. Seja como for, o percurso de um
túnel, a travessia de um rio, ou qualquer outro percurso, a Luz é uma conclusão
constante, tal como a sensação que a acompanha. Na Luz existe paz e reconforto.
Uns dias após a realização de um seminário muito
intenso de dois dias no qual participaram bastantes técnicos de saúde, recebi
uma carta de uma das profissionais que tinha participado no seminário. Vinha
agradecer-me o facto de a ter ajudado, bem como aos outros participantes, a
experimentar aquela Luz maravilhosa: a mesma Luz — estou convencido — que é
vista e sentida pelas pessoas durante a EQM e na Experiência Pós-Morte (EPM).
Evidentemente, as pessoas podem ter um contacto com esta Luz através da
meditação ou num estado hipnótico, bem como nos sonhos, em experiências
místicas espontâneas, ou ainda de muitas outras formas.
Ela tinha trinta e seis anos, mas a sua primeira
experiência com a Luz, uma experiência que lhe tinha ficado profundamente
gravada na memória, tinha ocorrido quando ela tinha apenas catorze anos. Queria
partilhar isso comigo e eu quero que leiam as suas palavras, porque a descrição
dela é clássica, precisa e séria.
Os seus estudos foram feitos numa escola católica na
América Latina e a sua língua mãe é o espanhol, embora a carta tenha sido
escrita em inglês:
"Nunca tive nenhuma ideia sobre Experiências de
Quase-Morte, ou de após a morte, de vida antes da vida, e muito menos sobre
vidas passadas. Nunca imaginei que no nono ano eu já teria qualquer coisa para
dizer a esse respeito."
Durante um retiro espiritual em que todos os alunos
da escola estavam a participar, um padre ensinou-lhes algumas técnicas de
meditação e de visualização. "Primeiro, instruiu o grupo para que nos
deitássemos no chão e respirássemos lentamente. De seguida, pediu que cada um
de nós se visualizasse num campo lindo, cheio de flores!". Nesse
momento, a experiência daquela jovem começou a divergir e tornou-se
independente das instruções do padre.
Página 148
A Divina
Sabedoria dos Mestres
"Os pássaros chilreavam e nós podíamos apreciar
o meio que nos rodeava. O padre, na sua voz tranquila, instruía-nos para continuarmos
o nosso passeio naquele campo, mas eu dei por mim a franzir o meu sobrolho: já
não conseguia seguir as instruções do padre. Por três vezes tentei segui-las
mas, em vez de continuar o passeio, cheguei a um poço. Sentia a voz do padre
afastar-se cada vez mais, a descrever o campo, sem qualquer referência a um
poço...
Senti o meu corpo descontrair e rendi-me a essa
sensação. Ao mesmo tempo, dei por mim a debruçar-me sobre o poço, para tentar
ver o fundo, e caí lá dentro. O poço deixou de ser um poço e passou a ser um
túnel. Tinha uma pequena lanterna na minha mão direita. Comecei a andar no
túnel: estava completamente às escuras e a única luz era a da minha lanterna.
Passado um pouco, notei que o túnel curvava ligeiramente para a esquerda e,
então, conforme me aproximava, começaram a surgir pequenos raios de luz. A cada
passo que dava, a intensidade dos raios aumentava. Senti uma vontade fervorosa
de descobrir o que era aquilo.
Quando dobro a esquina, exclamo: "Ó meu
Deus!". Pensei que ia desmaiar. "Ali está! A Luz mais preciosa, mais
brilhante, a Luz mais intensa que eu alguma vez vi! Redonda, gigante, incandescente,
como o Sol, uma Luz branca, pura. Parece sólida, mas ao mesmo tempo
translúcida! Como é que é possível?" (Escrevi
estas últimas linhas no presente porque a minha alma sabe que esta Luz preciosa
existe e sempre existiu, para todos nós!).
Senti medo durante uns instantes, mas sentia-me
irresistivelmente atraída pela Luz. Com a minha lanterna na mão, tentei
penetrar na Luz gigante à minha frente, agitando os seus raios deslumbrantes.
Tenho de penetrar no seu interior para saber o que está por trás! Queria fazer
parte dela! Consegui identificar uma polaridade masculina no ambiente da Luz...
Ia entrar na Luz quando, de repente, ouvi uma voz
forte na minha mente que me dizia: não, não se pode trespassar a Luz! Ainda me
recordo da energia daquela voz. Era uma voz masculina, jovem, mas não havia
ninguém à vista...
Havia uma barreira invisível que me mantinha fora da
Luz. Logo a seguir a ter ouvido a voz, senti um empurrão forte no meu peito que
me projectou para trás, a voar em círculos através do túnel... o túnel
transformou-se de novo no poço e a minha queda era ascendente!
149
Descobrir a
Luz
Quando saí a voar do poço, vi o céu e o campo de
flores e, naquele mesmo instante, senti um impacto no meu corpo, acutilante,
como se a minha alma tivesse feito uma aterragem de emergência. Tinha
regressado porque não era permitido trespassar a Luz!...".
A experiência tocou-a tanto que ficou demasiado
ansiosa para contar aquela experiência, fosse a quem fosse. Durante anos,
manteve toda aquela experiência com a Luz como o seu segredo mais íntimo.
Doze anos mais tarde leu um artigo num jornal que
descrevia a experiência de quase morte de uma menina de quatro anos. Ao ler o
artigo, sentiu-se "inundada de alegria". Compreendeu então que a
menina tinha podido atravessar a Luz porque, por uns instantes, tinha morrido.
"Fartei-me
de chorar. Já não estava só. A Luz não era uma fantasia...
Nunca mais
voltei a sentir o amor, a paz e a divindade da minha Luz. No nosso mundo físico
não existe nada que lhe seja comparável. Sinto saudades disso!".
Actualmente, esta mulher trabalha num hospital, numa
unidade para doentes terminais e ajuda-os a fazer a sua transição para o mundo
espiritual, reconfortando-os e tranquilizando-os com base na sua própria
experiência espiritual. E interessante o facto de ela ter reparado nos mesmos
fenómenos que o meu irmão mais novo, Peter, e a esposa, Barbara, que são
oncologistas, e cujas experiências com os seus doentes terminais são descritas
no livro «O Passado Cura».
A carta prossegue:
"Tenho a oportunidade de estar na companhia de
doentes terminais. Eles "vêem"
os seus entes queridos ou membros da sua família a recebê-los na sua dimensão,
ou a virem buscá-los. Muitos destes meus pacientes descreveram-me as suas
visões e experiências antes de partirem. Ficam
felizes quando "vêem" a sua mãe ou o pai, ou um ser maravilhoso que
sorri para eles... Sei que vão apreciar a sua Luz.
Preciso — as pessoas precisam — de saber mais sobre
como gerir a situação e ajudar as pessoas no processo da morte, por causa desta
Luz. É da Luz que viemos e é para a Luz que voltamos. Pelo amor e felicidade
que senti na Luz e que também me apercebi nos meus pacientes, sei que o amor
não acaba com a morte!...".
Ela tem toda a razão. Realmente, a Luz e o Amor
nunca acabam. Estão íntima e eternamente interligados!» — diz-nos Brian Weiss.
Capítulo 5
A Divina
Sabedoria dos Mestres 87
Todos nós somos criados à imagem de Deus, e Deus
está dentro de nós. O amor, a paz, o equilíbrio e a harmonia estão subjacentes
à nossa natureza. A compaixão, a ternura e a gentileza são características inatas.
Somos almas.
No decurso das nossas vidas, esta nossa maravilhosa
natureza interior vai ficando coberta por uma camada de medo, raiva, inveja,
tristeza, insegurança e por uma série de outros pensamentos negativos que vamos
desenvolvendo. Esta camada exterior é intensificada e reforçada ao longo da
nossa formação na infância e através das nossas experiências de vida. Parecemos
ser aquilo que não somos -pessoas iradas e receosas, cheias de insegurança,
complexos de culpa e dúvidas a nosso respeito. Esquecemo-nos completamente de
quem somos...
110
A Divina
Sabedoria dos Mestres
Recordar: a chave para a felicidade nesta vida
Estar num
estado físico é anormal. Para nós, o normal é estarmos no estado espiritual.
Quando somos enviados de volta, é como sermos enviados para algo que não
conhecemos. Vai ser um processo mais demorado. No mundo espiritual só temos de
esperar, e depois somos renovados. Existe um estado de renovação. É uma
dimensão igual a outras dimensões.
Todos nós
somos espírito... uns estão num estado físico e os outros encontram-se num
período de renovação. Outros são guardiães. Mas todos nós atingimos esse
estado. Também nós já fomos guardiães.
Na Página 155, pode
ler-se:
"Os seres humanos consideram-se sempre os
únicos seres. Não é verdade. Existem muitos mundos e muitas outras dimensões...
Há muitas, muitas mais almas. Há muitas almas nesta dimensão. Não sou a única.
Temos de ser pacientes. Isso é algo que eu também nunca aprendi... Existem
muitas outras dimensões!...".
Perguntei-lhe se ele tinha estado aqui antes, se
tinha reencarnado muitas vezes.
"Estive em planos diferentes, em diversas
alturas. Cada um deles corresponde a um nível de Consciência mais elevado. O Plano
para onde vamos depende da medida em que progredimos!...".
Há cada vez mais pessoas neste Planeta. Mas existem
muitas mais almas do que pessoas. O nosso mundo não é o único mundo. A alma
existe em muitas dimensões. As almas estão a ser atraídas em número crescente
para este planeta, porque o nosso planeta, uma de muitas escolas, é uma escola
famosa. Há tanto que aprender aqui.
Quando me refiro a outras dimensões, pretendo com
isso significar outros estados energéticos ou até diferentes níveis de consciência.,
não necessariamente outros sistemas planetários ou galáxias. Podemos considerar
o Céu outra Dimensão, visto não haver dúvida de que envolve uma transformação
energética para além da consciência tridimensional!...».
Dentro de cada Dimensão ou Plano existem vários
sub-níveis. De outro modo podemos dizer que existem outros níveis no Céu.
Progredimos passo a passo em todos esses níveis, à medida que vamos ficando
cada vez mais iluminados.
De um certo modo, todos nós somos alienígenas.
Nenhum de nós começou neste planeta. Este planeta é uma espécie de escola
intermédia. Não é o ensino primário, mas também não é o ensino superior. É sim
uma escola famosa. Quando acabarmos aqui os nossos estudos, iremos continuar noutro
lado!...».
175
Tornem-se mais
espirituais! Dediquem mais tempo à oração, a dar, a ajudar os outros, a amar:
ofereçam-se para o trabalho de voluntariado e expressem generosidade e Amor!...
Você é imortal. Veio cá para aprender, para crescer na sabedoria, para se aproximar
da divindade. Os ensinamentos que aqui aprender irão acompanhá-lo quando
morrer. Não há mais nada que possa levar consigo. É muito simples: o Reino dos
Céus está dentro de si. Pare de procurar gurus! Em vez disso descubra-se a si próprio! Em breve encontrará o seu
verdadeiro lar.».
178
«Ainda hoje me
espanta a similaridade de conhecimentos transmitidos pelos meus pacientes,
quando se encontram em estados profundos de meditação ou hipnóticos. Miúdos que
abandonam os estudos secundários, físicos nucleares, advogados, atletas profissionais,
todos eles revelam, virtualmente, o mesmo sobre o estado espiritual e o nosso
propósito na Terra. Isto concede uma notável credibilidade às suas experiências!».
179
«Como os
místicos cristãos ensinavam, você não é um ser humano a viver uma experiência
espiritual; você é um Ser espiritual a viver uma experiência humana!» — Brian
Weiss.
187
«Não morremos
quando o nosso corpo físico morre. Uma parte de nós continua: Espírito, alma,
consciência. É como atravessarmos uma porta para outra sala, mais ampla, mais
brilhante, para uma sala maravilhosa. É por esta razão que não devemos ter
medo. Estamos sempre rodeados de Amor. Os nossos entes queridos nunca nos
abandonam. Todos nós somos magníficas almas imortais. Estamos nos nossos corpos
uns tempos, mas não somos os nossos corpos!».
110
Recordar que somos almas, que somos imortais e que
existimos sempre num vasto oceano de energia, é a chave para a alegria e a
felicidade. Neste oceano energético, um exército de espíritos benévolos vai-nos
encaminhando ao longo de todo o percurso do nosso destino, ao longo da nossa
viagem evolucionária em direcção à consciência de Deus. Não estamos em
competição com quaisquer outras almas. Cada um de nós tem o seu caminho a
seguir. Não há nenhuma corrida, apenas uma viagem em grupo, em cooperação, em
direcção à luz da consciência. As almas mais evoluídas voltam atrás com amor e
compaixão para ajudar todos os que ficam para trás. A última alma a completar a
sua viagem não vale menos do que a primeira.
Um problema específico nesta escola que chamamos a
Terra é o facto de neste mundo ser tão difícil recordar que somos almas, que
não somos apenas uns corpos físicos. Distraímo-nos constantemente com as
ilusões e os enganos deste planeta tridimensional. Aprendemos que o dinheiro,
poder, prestígio, bens materiais, o conforto material, tudo o que é tangível e
que podemos acumular, é extremamente importante e, por vezes, tudo isso pode
transformar-se no objectivo das nossas vidas. Ensinam-nos que para sermos
felizes temos que ser amados e respeitados pelos outros. Dizem-nos que a
solidão é miserável.
Na verdade, somos seres imortais que nunca morrem e,
em termos energéticos, nunca estamos separados daquele que amamos. Temos
companheiros de alma e famílias de alma eternas. Somos guiados através de todo
o sempre por espíritos guardiães. Nunca estamos sós.
111
O Modo Como a
Compreensão Cura
Não levamos nada do que é "nosso" quando
morremos. Transportamos connosco apenas as nossas acções, os frutos da sabedoria
do nosso coração.
Quando voltamos a despertar para o conhecimento de
que todos nós somos seres espirituais, nessa altura verifica-se uma mudança nos
nossos valores e podemos alcançar a paz e a alegria. Nesta vida, qual é a
diferença que faz se você for rico e eu não? Só podemos manter os tesouros do
espírito. Que diferença faz se você for poderoso ou famoso e eu não? As raízes
da felicidade não estão no poder ou na fama, estão no amor. Que diferença faz
se você for mais apreciado e respeitado do que eu? Talvez eu tenha a ousadia de
afirmar e viver a verdade e a verdade raramente é popular. A felicidade vem de
dentro, não vem do exterior, nem dos reflexos daquilo que os outros pensam de
si. A inveja é um autêntico veneno para a alma.
Por isso, o nosso objectivo é recordar, é despertar
novamente. Talvez uma história, ou um parágrafo deste livro consiga estimular a
sua memória, abaná-lo para que acorde, talvez consiga elevar a sua consciência.
Parafraseando a frase famosa de Clint Eastwood, isso iria "encher o meu
dia".
Talvez uma das razões porque as pessoas não têm
memórias espontâneas das suas vidas passadas seja o facto de toda aprendizagem
neste corpo físico funcionar como um exame prático. Temos de nos assegurar que
os nossos progressos espirituais e o conhecimento estão bem impregnados na
nossa essência. Se adoptássemos a não-violência somente porque a memória de uma
vida passada brutal nos fazia temer as consequências futuras de um
comportamento similar, nessa altura não teríamos aprendido completamente a
nossa lição. A lição só estará aprendida se praticarmos a não-violência por
sabermos, no nosso coração, que a violência em si está errada.
Capítulo 7
Amor e
Compaixão
175
«Tornem-se mais espirituais! Dediquem
mais tempo à oração, a dar, a ajudar os outros, a amar: ofereçam-se para o
trabalho de voluntariado e expressem generosidade e Amor!... Você é imortal.
Veio cá para aprender, para crescer na sabedoria, para se aproximar da
divindade. Os ensinamentos que aqui aprender irão acompanhá-lo quando morrer.
Não há mais nada que possa levar consigo. É muito simples: o Reino dos Céus
está dentro de si. Pare de procurar gurus! Em vez disso descubra-se a si próprio! Em breve encontrará o seu
verdadeiro lar.».
178
«Ainda
hoje me espanta a similaridade de conhecimentos transmitidos pelos meus
pacientes, quando se encontram em estados profundos de meditação ou hipnóticos.
Miúdos que abandonam os estudos secundários, físicos nucleares, advogados, atletas
profissionais, todos eles revelam, virtualmente, o mesmo sobre o estado
espiritual e o nosso propósito na Terra. Isto concede uma notável credibilidade
às suas experiências!».
179
«Como
os místicos cristãos ensinavam, você não é um ser humano a viver uma
experiência espiritual; você é um Ser espiritual a viver uma experiência
humana!».
187-188
«Não
morremos quando o nosso corpo físico morre. Uma parte de nós continua:
Espírito, alma, consciência. É como atravessarmos uma porta para outra sala,
mais ampla, mais brilhante, para uma sala maravilhosa. É por esta razão que não
devemos ter medo. Estamos sempre rodeados de Amor. Os nossos entes queridos
nunca nos abandonam. Todos nós somos magníficas almas imortais. Estamos nos
nossos corpos uns tempos, mas não somos os nossos corpos!...».
202
«Eventualmente
compreenderemos que toda a sabedoria se encontra dentro de nós e se nos
lembrarmos, se praticarmos, se acedermos a essa sabedoria, viremos a ser os
nossos melhores professores. Nessa altura, descobriremos a paz e a alegria no
tempo presente. A verdadeira questão é o modo como vivemos a nossa vida aqui e
agora, sendo espirituais agora, seja lá o que for que nos tenham
ensinado a acreditar. Quando despertarmos, os Espíritos cantarão as suas
canções de Amor directamente aos nossos ouvidos!»
203
Eu
estava sentado, mais ou menos anonimamente, no meio da audiência do programa
Maury Povich... (Ver narração no livro).
207
«Arranje
tempo para recordar-se da sua divindade, da sua natureza espiritual! Lembre-se
dos motivos porque aqui está!».
217
«Somos seres espirituais dentro destas formas
humanas. A parte espiritual em nós nunca morre. Nunca perdemos realmente
aqueles que amamos. Por isso todos nós podemos fazer aquilo que eu fiz, porque
todos nós estamos conectados!».
220
«Para mim, Deus está em toda a parte, nos meus escritos,
não só identificado com o nome de Deus, mas também de muitas outras maneiras.
Cada vez que encontrar a palavra Amor, estou a falar de Deus. Todos nós temos
Deus dentro de nós. Pode parecer estranho ouvir um psiquiatra a falar de Deus e
de Amor, no entanto, tenho que fazê-lo, porque os fundamentos da psicoterapia
espiritual implicam o reconhecimento da nossa divindade, da verdadeira natureza
das nossas almas e do verdadeiro propósito da existência nesta forma física.
Somente deste modo é possível ter uma perspectiva do quadro real. Sem Amor e
sem Deus, nada existe. Deus não exige o nosso respeito. Insistimos em personificar Deus ,
apesar de sabermos que Deus está muito para além daquilo que nós possamos
sequer começar a conceptualizar.
Deus não tem sexo: uma outra personificação.
Deus não tem religião. Todos nós o sabemos nos
nossos corações.
Deus não tem raça.
Deus é tudo: uma energia de Amor que possui uma
sabedoria incompreensível, um Poder e qualidades incognoscíveis.
Deus compreende-nos a todos, pois Deus está em cada
um de nós, é a substância do nosso Ser.
Deus está para além do vapor que contém o potencial
da água, que contém o potencial do gelo.
Deus não é visível, é incognoscível; mas contém o
potencial de tudo o que existe.
224
Agora podemos começar a aceitar conceitos como a
omnipresença divina, a imortalidade da alma, a continuação da existência após a
morte física, não apenas com base na fé, mas baseados também em informações.
Por que razão somos tão ignorantes a respeito da
essência das nossas próprias religiões, com as suas tradições espirituais tão
ricas, para não mencionar a nossa ignorância a respeito das religiões dos nossos
amigos e vizinhos?! Por que razão insistimos em ver só as diferenças, quando as
semelhanças são de tal forma esmagadoras! Por que razão ignoramos os
ensinamentos, os preceitos, as regras e as linhas de orientação que nos foram
apresentadas com tanto Amor e brilho pelos grandes Mestres?...
225
A Ciência
e a espiritualidade, durante muito tempo consideradas antitéticas, estão a
começar a dar as mãos. Os físicos e os psiquiatrias estão a começar a ser os
místicos da era moderna. Estamos a confirmar aquilo que os místicos antes de
nós sabiam, de modo intuitivo. Somos todos seres divinos. Sabíamos que assim
era, há milhares de anos, mas esquecemo-nos. Para podermos regressar a casa,
temos de lembrar-nos do caminho.
* Excertos de obras escritas por Brian
Weiss, psiquiatra.
* A sabedoria verdadeira é a racionalização superior do intelecto;
a Ciência autêntica é a espiritualização do intelectualismo da mente, elevada
ao Saber cósmico do Espírito Transcendente.
* Os ignorantes do Espírito não compreendem a Sabedoria, na
grandiloquência do Ser; os instruídos da matéria, na sua ignorância
cientificista, muitas vezes não a querem compreender.
* O empirismo da Ciência detém-se, linearmente, nos limites dos
efeitos materiais; o axiomatismo da Sabedoria sobe à ilimitada espiral cósmica
das causas-geratrizes universais.
Queiram ler muitos mais
Aforismos em:
28: Aforismos: Sabedoria
EternaE não percam esta sequência Importante:
P a z P r o f u
n d a ! . . .
C L I C
A R :
P. A. I. − Paz, Amor, Iluminação!...
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um Sábio de Portugal)
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