Mensagem aos Políticos
(A Juventude e o Trabalho)
* O trabalho nobre valoriza mais
o dinheiro no presente, na prosaica actividade; o empreendorismo dá grande valor
à preparação do futuro, na criatividade; mas a elevada construção espiritual da
alma tem uma dimensão de muito maior Valor, para a Eternidade.
Senhores
Políticos:
No nosso
conceito elevado e transcendentalista sobre todo o ser humano, que nos merece o
mais profundo respeito e a mais elevada veneração fraternal, não podemos
acreditar que qualquer de vós seja, efectivamente, algum tipo de pessoa
perversa, sem qualquer honra ou dignidade, ao menos o suficiente (mas talvez muito pouco e também insuficiente) para ocupardes esses
cargos que preencheis nos vossos pelouros administrativos da Nação.
Todavia,
reconhecemos que ainda vos falta a verdadeira sensibilidade piedosa, humanitária e
filantrópica e a imarcescível Sabedoria dos Corações iluminados, para poderdes
orientar correctamente os povos, rumo a uma sociedade ideal, a um paradigma
civilizacional elevado, justo e distributivo, que só se consegue com a verdadeira
Fraternidade e o Saber Real, pois o mero intelectualismo académico não é
suficiente, já que está baseado, fundamentalmente, num empirismo linear de pragmática
profissionalista e economicista, que não chega, efectivamente, para conduzir os povos com verdadeira Justiça, Equidade e Igualdade.
Pelo que se
tem verificado, nos últimos tempos, as misérias a que o povo português tem sido votado, em toda a crise perturbadora do desemprego, com o aumento
consequente da criminalidade, todas as linhas de clivagem social e económica
criadas entre os ditos "ricos" e os ditos "pobres" (termos
que magoam as almas sensíveis e amachucam a igualdade humana dos corações), num
abismo económico que cada vez mais se acentua, só demonstram, do vosso lado,
falta de uma sensibilidade profunda e carência de um discernimento vertical
perante os deserdados da sorte, que gemem e choram no vale de lágrimas do sofrimento angustiante.
O povo
português merece ser tratado com mais respeito, ética e dignidade, e não
tratado como ralé da sociedade ou em pé de igualdade com os animais, às vezes
até mesmo abaixo de cão, quando, por exemplo, famílias sem emprego são postas
fora de casa, literalmente na rua, só por não terem meios económicos para
pagarem os créditos bancários da habitação, lar onde tinham o seu ninho
quentinho e amoroso. E tanto mais hediondo e grave se torna essa violência dos
despejos, quanto mais essas famílias possuem filhinhos pequenos para criar que, frequentemente, passam fome.
Incrível é que, nesta sociedade monetarista, profissionalista, pragmática
e economicista, o ser humano é posicionado, em consideração tão pouco ética,
abaixo do dinheiro, e a Vida do Homem, que provém de Deus fica, assim,
completamente desvalorizada, como se fosse coisa desprezível de pouca monta.
Mas ai daqueles que assim procederem, pois juízes, polícias ou políticos...
todos terão que pagar severamente as suas defecções, negligências e
impiedades. A Lei Cósmica do Carma, criada pelo Ser Divino, é Lei
indefectível, a qual rege o equilíbrio do Universo inteiro e dá, necessária e apodicticamente, «A cada um
segundo as suas obras», como o ensinou o Divino Mestre da Galileia.
Por isso,
Senhores políticos, muito cuidado com as vossas acções, pois o não cumprimento
cabal de uma administração correcta sobre os povos e as colectividades que
governais (ou desgovernais, talvez ficasse melhor) acarretará um ónus cármico
enorme e será passível de penalidades tão grandes e graves, de que nem em
milénios de evolução (de encarnação para encarnação) vos livrareis facilmente,
pois a Justiça divina é correctiva, rectificadora e dolorosamente indefectível
na sua compulsão aos resgates dos faltosos, impiedosos ou indiferentes perante
as leis do Amor, da piedade e da solidariedade. Não vos esqueçais da lei
inexorável da morte e da vida no Além, perante a qual tendes que dar contas de
tudo o que fizerdes na vida terrestre!... «De que te vale a ti, Homem,
ganhares o mundo inteiro, se vieres a perder a tua alma?...» — Cristo.
É fácil
perceber como esta sociedade está decadente, a Humanidade desorientada e a
política desvirtuada e doentia, em demagogias que pouco resultam para o
progresso colectivo a não ser levar, isso sim, as pessoas ainda mais à falência
económica, à miséria e ao desespero. Se o sistema político-administrativo está
errado, então vamos mudá-lo, para que os ideais do 25 de Abril não sejam
soterrados num aluvião de explorações das massas, por parte das elites do
capital e da instrução. Neste sistema injusto são os espertos, os astuciosos e
os argentários que reinam. Mas o seu império é evanescente e periclitante e
durará pouco mais tempo.
Para os que
têm "olhos" racionais e intuitivos na cara, na alma e no coração,
Deus quer mudança rápida e radical deste injusto sistema civilizacional. E os
Tempos são chegados. Não vedes os sinais da crise em todos os sectores que
apontam e auguram, insofismavelmente, cada vez mais a iminente queda fragorosa
desta caduca estrutura social, política e económica que favorece as dezenas de
falsos "iluminados" (Illuminatis") dos capitalismos macroeconómicos,
das politiquices demagógicas e das pedagogias da violência, e deixa milhões de
pessoas humildes, simples e lacrimejantes na mais triste miséria, sem dó nem piedade?!...
Não ouvis as
Vozes dos Céus e os gemidos da Terra a conclamarem por misericórdia, piedade e
Fraternidade? Não é difícil ouvir isso para os que têm boa sensibilidade
espiritual na alma, boa lógica racional na mente e boa intuição amorosa no coração!...
Mas, com poucas "fibras vibráteis" na alma, aos senhores políticos,
que têm quase tudo na matéria, falta quase tudo na alma, no Espírito e no
coração. Assim, só vos posso classificar, a vós, senhores argentários, de
realmente pobres, quando não miseráveis de Amor e mendigos de Sabedoria, os
dois maiores bens da Terra e dos Reinos dos Céus!... Procurai-os no Servir os
que sofrem e gemem sob o jugo opressor das privações, para serdes realmente justos e felizes e cumprirdes a vossa missão junto dos povos!...
Fizestes dos
fundamentos da liberdade, igualdade e fraternidade, do 25 de Abril, um
lôbrego abismo de medos, inseguranças e desesperos de tantos, factores que
fomentam a criminalidade. Actualmente estamos num "26 de Abril"
(25 é ascensão do Homem; 26 é queda do Homem: 6 = queda, descida, materialismo...).
Mas há pessoas que vivem no seu Eu Maior (Aham ashmi! I am! Ich bin! Je suis! Yo soy! Io sono! Ik
is!...) que têm os planos já quase
delineados para a mudança do Sistema, para que seja criado um "27
de Abril" (porque o tempo não volta para trás, já que é irreversível) — 7
é perfeição espiritual, arquitectura cósmica, equilíbrio universal. «Quem
tem ouvidos para ouvir, que ouça!...».
Pôr esta Nação
a funcionar como um relógio de alta precisão é muito mais fácil do que a
maioria pensa, sem dar tempo aos milénios futuros. É como a história do ovo de
Colombo. Basta conhecer-se o jeito certo: que encerra Fé viva, Amor universal e
Sabedoria cósmica, para se possuir, consequentemente: Consciência, Ética,
Discernimento, Fraternidade, Solidariedade, Felicidade e Liberdade. O resto, as
coisas da materialidade e da sobrevivência, são apenas acréscimos e a correcta
estrutura organizacional de uma Nação acontecerá; e a Paz, a Fraternidade e a
Justiça reinarão sobre todos os povos, num hino perene de glória.
Todavia, a
verdadeira democracia apenas acontecerá quando o povo todo o quiser e decidir,
passando a mandar nos governantes antes de estes des/governarem os povos. Só
assim se criará uma democracia autêntica, pois, actualmente, os povos apenas
vivem em falsas democracias. Um dia, os sindicatos, os mais directos
representantes do povo, irão compreender que o "cabeçalho", digamos
assim, da Constituição da República Portuguesa terá que ser um conjunto
normativo de leis que orientem e regulem a actuação dos próprios governantes,
ainda com tão pouca ética.
Depois, quando
os Sábios assumirem o Poder intemporal do Espírito e o poder temporal do mundo,
haverá um verdadeiro Governo: haverá paz, justiça, pão, trabalho, dinheiro...
para todos e não apenas para alguns. Homens raros: Sábios, íntegros e incorruptíveis,
que estão mesmo actualmente em Portugal, erguerão a glória desta Nação dos
«Lusos» (de "Lux" = Luz) aos impérios do mundo — megalomania
nacionalista? Não! Sabedoria espiritual! Falsos profetas em presunção? Não!
Sábios verdadeiros do Coração! Reis sem coroa de glória? Não! Heróis
gloriosamente coroados na Consciência (e conscientização) do Divino!...
Senhores políticos, onde está a vossa "supina" preocupação com a juventude, cada vez mais cilindrada pelo desemprego e por falta de motivação
para a vida, pois não vê entreaberto futuro alvissareiro? Que anda a juventude à procura nos psicotrópicos da desgraça da toxicodependência senão estados de
alma elevados e experiências psíquicas transcendentes que a tornem mais feliz
e mais despreocupada, e a vida mais elevada na Consciência transcendental? Mas,
claro que não é na droga que a encontram! E eles precisavam tanto do vosso amparo para se libertarem desse flagelo da Humanidade. Mas, para vós, parece que os caminhos da desgraça e da miséria de tantos jovens não vos preocupam muito.
Há, hoje, uma
verdadeira revolução civilizacional e os vulgares valores terra-a-terra do materialismo, que as gerações anteriores tentaram transmitir aos filhos, já não
servem para os encaminhar. Eles querem novos valores, novas esperanças e a
Sabedoria acerca da vida, do amor, do conhecimento, da morte e da
imortalidade, Valores eternos que os adultos não possuem nem vivem, em geral. Por isso, a
juventude anda sem rumo, à procura de algo mais elevado, mas,
frequentemente, por caminhos ínvios. Não deixeis esses irmãos da miséria nos guetos da desgraça desumana e social! Mandai cuidar deles e reintegrai-os na sociedade, como verdadeiros seres humanos e não desprezados como reles objectos sem valor!...
Obviamente que
o caminho da droga não é a estrada correcta para o encontro com os alvos dos
anseios da juventude, mas, sim, caminho de desgraça, miséria, dependência,
sofrimento, tristeza e infelicidade. Como conduzir, então, os jovens ao caminho
certo? Temos que começar por dar-lhes a compreensão do significado da vida, a
finalidade da morte e a certeza científica da imortalidade: mostrar-lhes e
ensinar-lhes a Ciência da alma e a Sabedoria da Vida imortal, e conduzi-los,
racional e cientificamente, à correcta vivência espiritual no Sagrado e na
busca do Divino, que mora dentro de todos nós, à espera que O revelemos e alcancemos a Perfeição espiritual, um dia, pois essa é a nossa Meta de chegada da evolução, provinda de incontáveis milénios do passado.
Para tentarmos
alcançar essa Perfeição, há um Caminho elevado a seguir, que traduzimos neste
aforismo: «É bom termos professores bem esclarecidos em conhecimento, na
nossa instrução; mas, melhor ainda, é lembrarmo-nos de aprender, também, com a
sabedoria maior do Mestre divino que está no íntimo do nosso Coração». Mas,
para isso, é preciso termos "fome" da Verdade e da experiência
mística com Deus. Essa "fome" de experiências transcendentais, essa
busca de natureza psíquica que os jovens procuram, vejamo-la nalgumas palavras
da Revista «Saúde Activa», Nº 9, Janeiro 2001, em que um jovem narrava o seguinte,
no início das suas experiências com drogas que, por fim, fatalmente, acabaram
por aprisioná-lo à dependência e a terríveis sofrimentos físicos e psicológicos:
A QUEDA DO
SUPER-HOMEM (segundo o testemunha o jovem):
«Foram anos e anos de tormento. No princípio, era o Verbo, era a
imortalidade; a sensação de perfeita harmonia com o mundo, de domínio total das
coisas. Mas da sensação de super-homem, rapidamente passou para a mais negra
das depressões»...
Que se comece
a entender que, nas ocorrências conscienciais da morte, essas experiências são
reais, vívidas, e muito mais elevadas quando o Eu Superior ou a nossa Centelha
espiritual fica mais activa e mais acessível às nossas percepções interiores,
no transe derradeiro da morte. O jovem afirmava: «No princípio era o Verbo, era a «imortalidade»; a sensação de
perfeita harmonia com o mundo, de domínio total das coisas. Mas da sensação de
"super-homem"!»...
Os que
passaram pelas experiências das EMI (Experiências de Morte Iminente)
ou EQM (Experiências de Quase Morte) que, na terminologia inglesa e
americana dos fenómenos paranormais, são denominadas NDE (“Near
Death Experiences”), relatam sensações semelhantes — e, só na América,
já são muitos milhões que passaram por estados de coma profundo em hospitais. Ou seja,
segundo os ditames da boa Lógica racional: estas Realidades transcendentes e
divinas, de uma Consciência Superior transcendental (Centelha Divina, Eu
Superior ou Espírito Santo), estão dentro de todos nós, Seres humanos, sem excepção!...
Isso significa
que essas «indizíveis coisas mágicas e magníficas» existem mesmo no nosso
"cosmos" interior, no fundo da nossa Consciência espiritual, como
todos os Sábios verdadeiros do Mundo têm afirmado. Cristo o ensinou, sem
qualquer sombra de dúvida: «Vós sois deuses!... O Espírito de Deus habita em
vós!...». O que as drogas fazem é afastar, ligeiramente, o "véu"
que encobre as percepções psíquicas interiores e subconscientes e as faculdades
espirituais. Mas o problema da droga é lançar a alma rapidamente em frequências
psicoelectromagnéticas baixas, pela falta de preparação moral e espiritual dos
toxicodependentes e, então, o abismo das «experiências negras» aparece, pela sintonia
com a Baixa astralidade dos Mundos inferiores do Além (do Plano Astral).
Não tenhais
ilusões! A problemática do trabalho e a crise do desemprego não se podem
limitar a meras questões de arranjar mais postos de trabalho e mais empregos, num sonho inglório de aumento desenfreado de produtividade das
firmas, para escravizar o próprio Homem, “enchendo ainda mais a
barriga” aos senhores empresários e argentários ambiciosos, oportunistas do
açambarcamento extorsionário, como o imagina o sistema
economicista, tal como não se pode limitar às exigências do pragmatismo
profissionalista, como pensam muitas instituições e empresas, ingenuamente.
Face à crise do desemprego e à crise de trabalho, mesmo para os cursos superiores, percebe-se claramente que a "glória" de um curso académico já está a tornar-se uma "vanglória", pois já são muitos milhares de licenciados que não têm emprego, só neste País. Aqui se verifica a falência da sobrevalorização do Ensino académico face à crise que se acentua e que nos quer dizer que somente os verdadeiros Valores das Virtudes do Coração, da Sabedoria e da Cultura, da Beleza e do Amor, do Espírito e da Consciência são os reis do futuro da Humanidade.
Face à crise do desemprego e à crise de trabalho, mesmo para os cursos superiores, percebe-se claramente que a "glória" de um curso académico já está a tornar-se uma "vanglória", pois já são muitos milhares de licenciados que não têm emprego, só neste País. Aqui se verifica a falência da sobrevalorização do Ensino académico face à crise que se acentua e que nos quer dizer que somente os verdadeiros Valores das Virtudes do Coração, da Sabedoria e da Cultura, da Beleza e do Amor, do Espírito e da Consciência são os reis do futuro da Humanidade.
O problema da
crise mundial tem várias facetas, que ultrapassam, mesmo de longe, o
materialismo e o economicismo, mas onde se radicam também, afinal, pois o Homem
não pode ser observado num contexto meramente físico, económico ou sociológico mas, igual e fundamentalmente, na sua natureza profundamente psicológica, como um
todo: nos seus valores morais e éticos, na sua condição mental e na sua
dimensão espiritual. Se o futuro também tem muito sobre os cursos superiores e
as especialidades unidireccionais, os verdadeiros Reis do porvir da Humanidade
serão, todavia, insofismavelmente, os detentores de Sabedoria cósmica, sagrada,
sintética, metafísica, espiritual e omnidireccional: verdadeira Sabedoria
eterna com a qual hão-de edificar o Mundo Novo, e não apenas especialistas analíticos,
de conhecimento empírico, linear e horizontal.
Muitos jovens de hoje não estão muito dispostos a trabalhar, porque, em geral,
as gerações anteriores só lhes apresentaram materialismo, pragmatismo e
consumismo, e feroz competição e competitividade. Por isso se fala tanto em «mercados
competitivos» e «mercados agressivos». É isto um mundo ordenado e uma sociedade
correcta? É este o mundo que queremos para os nossos filhos e netos: exploração
desenfreada, luta quase selvagem e competição quase feroz? Muitos acham que tudo, no indivíduo e na sociedade, se resolve com mais trabalho e mais dinheiro
na mão... Puro engano! Mas o trabalho profissional começou a escassear, com a
crise do desemprego, por alguma razão óbvia, apodíctica e necessária. Que os Deuses ou os
Sábios o expliquem!...
A falta de
gosto dos jovens para o trabalho tem a ver, fundamentalmente, com falta de
motivações profundas e de conhecimento espiritual, que não lhes são
transmitidos, face aos novos e reais Valores da Vida, do Amor e do Espírito. Ou seja:
ensina-se os jovens a ganharem dinheiro, frequentemente para se escravizarem...
ao tabaco, ao álcool, à droga, ao jogo, ao prazer, etc. Ensina-se os jovens a
estudarem e tirarem um curso, não para saberem, pelo amor ao Saber real (que,
nas Faculdades, nem existe, efectivamente!...), mas para ganharem dinheiro. Ensina-se os
jovens a trabalhar, não para servirem o próximo, mas para ganharem dinheiro.
Ensina-se os jovens a criarem algo, não para aprenderem a ser criativos, mas
para ganharem dinheiro...
Com todo este
pragmatismo materialista do «dinheiro», fazendo trabalho de que normalmente não
gostam, por não se afinizar com eles, e não querendo ser "burros de
carga", "apêndices mecânicos" ou "escravos de
fábricas", os jovens preferem a vida fácil do vício, o roubo, o crime, a
droga ou a "preguicite". Como tudo, o trabalho feito por gosto tem
que ser valorizado. Mas, para que tal aconteça, temos que apresentar aos jovens
(e não só) as vantagens grandiosas do trabalho construtivo e da criatividade
elevada. Sem saberem, num contexto mais profundo, evolutivo e espiritual, para que
trabalham, os jovens preferem, muitas vezes, não o fazer. Mas, efectivamente, o
que falta, em primeiríssima instância, é valorizar a Vida e o próprio Homem. «O
homem está apegado ou desprezado; a mulher, maltratada e materializada; a
criança, esquecida e abandonada!...» — Dizem os nossos Aforismos da
Sabedoria.
Há uns meses
ouvimos uma das "vozes de burro" criticar o novo cardeal emérito, D. Manuel
Monteiro de Castro, chamando-lhe «retrógrado», por aconselhar as mulheres a
dedicarem-se mais ao lar, à família e às crianças. Cego, "mentígrado"
e misoneísta foi aquele e não o cardeal, pois este falou, muito acertadamente,
numa das necessidades vitais da nossa Civilização: a das mães, em especial (mas
não só, quando possível, pois os pais também têm coração) cuidarem mais dos
seus filhos: dos bebés, das crianças e dos jovens, que se sentem desprezados,
abandonados, relegados para segundo plano, postos em creches pouco maternais,
sentindo a carência afectiva da «falta da mamã», o Amor amachucado e banalizado e o ser
humano desconsiderado, coisificado e minimizado, como se fosse um objecto ou
uma mera máquina.
O crítico em
questão, que censurou o cardeal, que vá para a escola da Verdade, e que se
dedique a estudar Ética, Psicologia e Pedagogia, pois destas disciplinas não
deve saber nada. Quem pode valorizar verdadeiramente a Civilização, se não
valorizar o próprio Homem? Quem pode valorizar verdadeiramente o Homem, se não
valorizar a família, as crianças e os jovens? Quem pode valorizar
verdadeiramente as crianças e os jovens, se não for o Amor querido das próprias
mães, mesmo mais do que o dos pais (não falando das excepções), pois a mulher é
a detentora natural do Coração da vida, do Amor do Espírito, da Maternidade
consoladora?!... É ela a dádiva da felicidade do lar e a verdadeira depositária
da Luz do Espírito Santo, da Bênção da «Mãe Divina», da Graça do Espírito
imortal. Teríamos... (e temos, efectivamente) um grande livro para escrever
sobre este tema!...
Pelo
"andar da carruagem" da má pedagogia da actualidade, se as senhoras
acharem que os deveres das mulheres são, tal como os direitos, exactamente
iguais aos dos homens e vice-versa, então, qualquer dia, vão mandar os homens
engravidarem e darem à luz... Só se for, de facto, à Luz dos Mundos espirituais!... Com
essa concordaremos!... Que confusão entre direitos e deveres!... Todos os
direitos éticos, razoáveis e respeitáveis lhes daríamos a elas. Mas deveres são
outra "linha de clivagem" da vida... Não é impor deveres a ninguém,
pois Deus os saberá impor, a Seu modo, quando achar necessário, nem que seja
pelo sofrimento. Mas, tal como a do cardeal, aqui fica a advertência para que a
mulher os cumpra bem e correctamente para com os seus filhinhos, frutos do seu
amor e do Amor de Deus. O retorno ao lar, por parte da
mulher, já está a fazer-se tardio de mais. Mas a crise sabe bem o que faz...
A juventude
sente, a nível subliminar e intuitivo, o despertar de uma nova aurora
civilizacional. E quer mudança de valores e de perspectivas. Além disso, a
Informática veio, por um lado, interessar milhões de jovens e, por outro, destruir
outros milhões, nas imagens doentias e destrutivas que absorvem na sua
psicologia, das mensagens perversoras, imorais e instintivas das pornografias
dos sites da Internet; da violência dos jogos de guerra e das lutas
"tribais" de facções rivais; da fealdade dos monstros de baixa
astralidade, pesadelos dos submundos do Além; de cenários de explosões e destruições
caóticas; e das imagens distorsoras, deformativas e aberrativas do que vêem de instintivo e primário nesses filmes de baixa qualidade moral (que são quase todos).
Tudo isso, em
conjunto, atrai, fascina, aprisiona e escraviza milhões de jovens à vida
desgraçada. E os "papás" que facultaram esses sistemas informáticos
aos "meninos", na ânsia de os fazerem «felizes», ainda mais os aprisionaram
à vida inútil, para «encherem os bolsos», em negócios bem rendosos, daqueles
que criaram ou que divulgam esses destruidores "brinquedos" informáticos.
Obviamente que não estamos a falar da positiva Informática que, aparentemente
criando mais desemprego, veio, no entanto, ajudar a libertar a Humanidade do
trabalho mais duro e boçal. Mas há que "casar" a Ciência com a
verdadeira Sabedoria da Espiritualidade, procurar Ideais elevados de criatividade
superior e, depois, aliviar completamente a carga laboral do próprio Homem!
Outros
"paizinhos", com soluções mais pragmáticas e consumistas, acharam que
era dar bastante dinheiro aos seus filhos, pois assim resolviam o problema do
«conflito das gerações». Mas também se enganaram. Os filhos, em vez de uma vida
digna e nobre, preferiram e preferem, tanta vez, os caminhos da droga
aniquiladora. Porquê? Porque andam à procura de Deus, de novas experiências
psíquicas, de novos "status" psicológicos, de mais Paz verdadeira, mais Amor real, mais Liberdade interior. E muitos, que não conhecem os
caminhos correctos para lá, porque ninguém lhos transmite, afundam-se na
toxicodependência, muitos deles para esquecerem os problemas familiares, a
ausência dos pais ou a falta de emprego estável, num mundo cada vez mais em ostracismo.
O que os
jovens querem, imprescindivelmente, para se libertarem e serem melhores e mais
felizes é mesmo a Verdade... — A Verdade de quem somos, do verdadeiro
significado da vida, do que andamos todos aqui a fazer, neste mundo, no
"vale de lágrimas" do sofrimento da matéria... E querem saber donde
viemos ao nascer e para onde iremos ao morrer, perspectivando a verdade da
nossa visão mais elevada numa óptica sapiencial, para além das limitações
prosaicas do berço e do túmulo. Porque o Homem tem contextos dimensionais:
vitais, psicológicos, mentais e espirituais muito mais profundos do que aquilo
que a maioria sonha sequer.
Não
pretendemos, de modo nenhum, com os parágrafos anteriores, desvalorizar o
trabalho, como meio necessário e maravilhoso de construção da Civilização, e de
inegável progresso material do Homem, sem o qual as sociedades não poderiam
viver facilmente. Qualquer trabalho honrado e digno eleva, de facto, o ser
humano e dignifica-o, levando-o a um maior aprendizado do trabalho, da
profissão e da vida. O que pretendemos referir é que não podemos concordar com:
trabalho quase forçado, fazendo aquilo de que não se gosta; trabalho
"escravo", mal pago por empresários ambiciosos; o ser-se obrigado a
trabalho sujo, em condições de operariado indignas; exposição a perigos fabris,
mal cuidados pelos patrões; condições sub-humanas de gente mecanizada ou
"robotizada"; aturar superiores hierárquicos mal-humorados ou colegas antipáticos e mal-educados, etc...
Quem quiser
ter a "coragem" de ver as formas de escravidão laboral (e outras) do
mundo actual, duma civilização "enferrujada" pelo materialismo, pelo consumismo e pelo economicismo, que vá à Internet, digitando no Google os
endereços que apresentamos em baixo, que são bem elucidativos. Neles
compreender-se-á mais perfeitamente as razões que nos assistem nestas nossas
palavras de Luz, Verdade e Sabedoria, sem preconceitos misoneístas nem dogmas medievalistas de nenhum tipo.
Nesse vídeo se menciona que o termo "trabalho" vem do latim "tripalium",
«três paus», instrumento de tortura (usado certamente pelos romanos).
Numa
sociedade verdadeiramente livre, todos trabalharão no que mais gostarem, dentro
de Ideais espirituais elevados: políticos, religiosos, filosóficos, artísticos,
científicos, técnicos, místicos, organizacionais, etc..., levando os indivíduos e os
povos ao exercício, cada vez maior, da criatividade, por Amor a Deus, à Natureza,
à Humanidade; e ao Saber, ao Amor e à Beleza... E o trabalho profissional não
será, como hoje, "meio obrigatório", sujo e pesado, pois todos
compreenderão, no "trabalho feito por gosto", que estarão a contribuir para
o progresso e a evolução de toda a Humanidade. O trabalho liberal, e mesmo
não profissionalizado, será, cada vez mais, uma realidade civilizacional dos
povos para o futuro luminoso e feliz e a libertação de toda a raça humana.
Que todos os povos
da Terra...
Vivam, já
hoje, a Liberdade do futuro luminoso!...
DESAFIO DE UM SÁBIO AOS POLÍTICOS:
Demonstrem-nos, Senhores políticos, as vossas puras, nobres e
altruísticas intenções de servirem a comunidade lusitana, as carências graves
do povo português, com verdadeiro desinteresse, solidariedade e isenção de
alma, nestes pontos fundamentais que passamos a citar, para que a vossa
idoneidade seja credível e não forjada em escusas e inconfessas ambições
exploratórias:
1.º ) Prometam a todo o povo português não pretenderem ganhar, no
Estado, vencimentos superiores ao ordenado mínimo nacional (ou pelo menos metade
do que ganhais). Assim provaríeis melhor o vosso espírito de Servir. Se nós
formos orientar a política, é apenas e somente isso, o mínimo, que queremos
ganhar.
2.º ) Jurem e cumpram a estrita obediência às normas de ética que o
povo vos exigir, que serão determinadas, por escrito, num Édito ou Código
normativo, pelos Sindicatos (representantes da vontade popular) e homologadas
pelo Tribunal Constitucional.
3.º ) Centralizem, basicamente, as preocupações das vossas políticas
no amparo e auxílio ao Homem (tão abandonado e tão desprezado), no vertical respeito e defesa da Natureza e no culto de adoração a
Deus, de modo sagrado, ecléctico e universalista!
4.º ) Apresentem um autêntico e convincente Plano estratégico
político-económico-social que seja racional, realista e não utópico e exagerado
(ex: em termos de gastos económicos), que possa ser verdadeiramente implementado
para o progresso deste País!
5.º ) Elaborem os planos concretos de um Novo Estado Social
verdadeiramente democrático, em que os fundamentos centrais da Constituição
sejam efectivamente respeitados e aplicados numa justa, correcta e equitativa
governação político-administrativa!
6.º ) Esforcem-se por aumentar a sensibilidade psicológica e
espiritual, ainda frequentemente tão débil e obnubilada, de maneira que o lado
sagrado da Vida seja mais vívido e vivido por vós e respeitado por todos, num
culto aberto, livre e liberal!
7.º ) Permitam que, na comunicação social, nomeadamente televisiva,
a Verdade universal que liberta seja ensinada, sem quaisquer dogmas nem
partidarismos, pelos Sábios deste País a todos os portugueses que a queiram
aprender, voluntariamente!
8.º ) Não descurem nunca a "pedra basilar" da Ética
elevada que, para os Sábios, não é como a conheceis actualmente, mas que deve
ser estudada por vós nos domínios da Sabedoria espiritual, base real de toda a
verdadeira política construtiva do Mundo!
9.º ) Evitai, ao máximo, ideologias partidárias e separatistas de
mentes esgrimistas e fragmentaristas, de egos disjuntivos e dissociativos, em conflitos, esforçando-vos
(sem unilateralismos) por consensos para a Unidade segundo os interesses deste
País!
10.º ) Não pretendais assumir atitudes indébitas de promessas apenas
de cariz eleitoralista, por interesses económicos doentios ou ambições do
poder, mas imolai na "ara" do Trabalho altruístico e do Servir
incondicional a estratégia de toda a vossa justa política!
11.º ) Esforcem-se por contribuir para desmascarar e penalizar,
independentemente de prescrições jurídicas, todos aqueles que, em burlas,
corrupções e peculatos anti-democráticos, contribuíram para levar este País à
miséria actual e à falência económica!
12.º ) Vós, Senhores políticos mais
justos, representantes da Voz dos povos, pressionai, de modo pacífico mas
incisivo e determinado, os maus governantes e desautorizai-os dos seus
cargos, para que compreendam a ditadura em que vivem e a
anticonstitucionalidade em que enferma a sua política errada e despótica de
austeridades exageradas!...
Mensagem Publicada em: 25-05-2013
* Deus não nos enviou a este mundo para sermos escravos do trabalho nem
do sofrimento e muito menos dos vícios destruidores; enviou-nos para
aprendermos a cumprir deveres, respeitar os outros e descobrir puros amores.
* O Trabalho forçado é uma desumana iniquidade; o trabalho imposto é uma
triste desigualdade; o trabalho coactivo é uma impiedosa desumanidade.
* O trabalho profissional ainda é muito importante e necessário, como
meio de aprendizado e de sobrevivência para a maioria; mas, para a alma elevada
e com Deus e na Verdade ocupada, torna-se, frequentemente, pedra de tropeço
para a eclosão da verdadeira Sabedoria.
* Em vez de se mendigar, indigentemente, um trabalho profissional,
ponha-se a funcionar a profunda criatividade que há em todo o Homem, na sua
potencialidade espiritual.
* Todos sonhamos com a verdadeira liberdade pessoal, sem desumanas
escravidões; porém, a concorrência desleal e o trabalho forçado levaram a novas
formas de escravatura de milhões.
* Aqueles que, no seu interesseiro profissionalismo, se
profissionalizam demais, como o faz a maioria, geralmente ficam sem tempo para
estudarem a Verdade: a Ciência e a Sabedoria.
* O Homem foi criado por Deus para ser bondoso, nobre e elevado, mais
muito mais para ser Puro, Sábio e Amoroso do que para ser escravo de trabalho
forçado.
* Os negócios são processos inferiores de sobrevivência humana que
servem basicamente interesses rasteiros, em vez do estímulo à criatividade que
elevariam os padrões da Ética das maiorias acima das sórdidas ambições dos
interesseiros.
* Todos gostam de ter férias e ficarem livres das suas humanas profissões;
então, ponha-se a Humanidade a exercer e a despertar a sua elevada e divina
Criatividade em vez da escravidão ao trabalho de milhões.
Que todos os povos da Terra...
Vivam, já hoje, a Liberdade do futuro
luminoso!...
P a z P r o f u n d a ! . . .
* Leiam, como complemento, os importantes e expressivos Artigos da:
«Constituição da República Portuguesa», que mencionamos na parte final do
tópico N.º 24 deste blogue:
C L I C A
R :
LEIAM
TAMBÉM:
e, depois, abra-se o
primeiro blogue:
«Liberte-se do Sistema !». Neste blogue veja-se, depois, o vídeo bem elucidativo:
P.A.I. − Paz, Amor, Iluminação!...
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um
Sábio de Portugal)*
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