Com o dealbar de
uma nova aurora na civilização da Terra inteira, vai ser inaugurada a
auspiciosa Idade de Ouro, prelúdio profetizado da tão gloriosa civilização
espiritual do Mundo, em que
Cristo vem reinar nos corações puros dos homens regenerados pela Boa Nova do Seu Evangelho.
É o advento de uma Era de paz universal
e de fraternidade cósmica, em que nos reconheceremos todos irmãos na grande
paternidade divina, Era em que todos os seres humanos prestarão verdadeiro
culto sagrado de adoração a Deus, de respeito pela Natureza e de Amor à
Humanidade.
É chegada a culminância dos tempos
apocalíticos que, como reflexo cármico doloroso, depurarão a Humanidade na
forja do sofrimento coletivo, sob a injunção das consequências nefastas que os
habitantes deste planeta quase moribundo têm criado pelo desrespeito
reincidente para com a Lei divina do Bem universal.
Campeiam sobre a Terra, quase
generalizadamente, o vício, o crime, o ódio, o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a
ambição, a ignorância, a injustiça, a libertinagem e a torpeza ominosa da
guerra..., cancro terrível desta civilização enferrujada pela praga do
materialismo, que perverte, corrompe e enfermiza os corpos, e que prostitui, avilta
e escraviza as almas.
Todavia, o Reino do
5.º Império, do Império Espiritual do Mundo, da República Mundial Sinárquica,
dos Estados Unidos do Mundo, ou da Sinarquia Mundial, está, de facto, já há
muito tempo, a ser preparado pelos verdadeiros Filhos da Luz, pelos Sábios do
Sagrado e do Divino, pertencentes aos Areópagos do Infinito, dos Impérios da
Luz eterna, enquanto se vai assistindo à derrocada fragorosa desta civilização
artificializada pelo fútil, pelo inútil e pelas distrações das maiorias, esquecidas
de que este é tempo de conversão, muito mais do que de distração, que em nada
constrói a edificação da Consciência.
E os eventos
apocalípticos (quase) inevitáveis, que são causados pela ocorrência de vários e
complexos fenómenos siderais e cósmicos, e também pelas alterações climáticas,
irão presidir à mudança de Ciclo planetário, e começaram a acentuar-se mais
notoriamente a partir do final do século XX, tendo culminando o início
simbólico no ano iniciático dos três noves (1999). Mas os acontecimentos mais
dramáticos consumar-se-ão nos poucos anos e nas poucas décadas subsequentes
deste século XXI, em que as potestades do céu e da Terra serão abaladas.
Por cima da Ilha Branca, sobre o deserto
do Gobi, na Cidade Santa dos Iniciados nos Mistérios Sagrados, em Shambhala,
sede mundial da verdadeira Igreja de Cristo, onde o Corpo Místico de Cristo tem
o Seu areópago sacro, estava reunido o glorioso Rei do Mundo com o divino
Maitreya e toda a Assembleia magna de Mestres da Sabedoria, para decidirem dos
destinos presentes e futuros da Humanidade terrestre.
Foi deliberada, então, a exteriorização
da Hierarquia Sagrada sobre a Terra densa, para auxiliar a Humanidade sofredora
e ignorante sobre as leis básicas da vida, da morte e da imortalidade. Ei-los
aí, os Mestres da Divina Sabedoria, de novo reencarnados entre os mortais,
entre os homens que “dormem na forma”, Espíritos enclausurados nas sombras
densas do esquecimento temporário.
No seu materialismo degradante, estes
infelizes, esquecidos da sua natureza espiritual, perdiam-se no fascínio
evanescente das miragens de um dia, a que eles chamavam os “teres”, os
“fazeres” e os “prazeres”. Esquecidos completamente do seu Ser Real, da Luz da
sua Consciência e da finalidade da própria vida, ignoravam que: «Aqueles que
não querem aprender com os grandes Mestres da Sabedoria e do Amor, terão que
aprender com a grande mestra da dor».
Por conseguinte, não vos admireis,
homens incautos, esquecidos da vossa Origem divina, que o planeta inteiro
esteja prestes a ruir sobre vós, a desabar fragorosamente sobre as vossas
cabeças, oneradas com o peso dos vossos pensamentos corruptos e anti-fraternos
e dos vossos sentimentos malsãos, degenerados, doentios!
Um planeta gigantesco do sistema solar
aproxima-se rápida e fatalmente sobre a Terra, pronto a desferir o “golpe de
misericórdia” sobre o nosso planeta, condenado a cataclismos mundiais
inimagináveis, que se desenrolarão a partir do início do século XXI, no avançar
do novo milénio, com violência sempre crescente.
O “Fim do Mundo”, “Fim dos Tempos” ou o
fim desta “Idade do Ferro”, de que se fala há séculos está infinitamente
próximo e perigosamente iminente, prenunciando uma viragem total da nossa
civilização, em que o “time is money” será substituído pelo “time is
love”... Sim, Amor, mas Amor casto, Amor sublime, Amor puro, Amor divino,
Amor dos nossos corações iluminados pela Sabedoria sagrada.
Esse “Astro Intruso”, muito embora
rasando a Terra poucos anos depois do ano 2000, nas primeiras décadas
subsequentes, não irá, em princípio, colidir com ela − senão, ai de nós, seria
mesmo o fim do Mundo, a desintegração do planeta Terra, facto que parece que ainda não está de todo afastado do Carma do nosso
Planeta! Todavia, provavelmente a vida na Terra não irá acabar de vez;
ficarão cá alguns seres humanos para lançarem as sementes de uma nova Raça, de
uma raça fraterna de Filhos da Luz, seguindo os ditames das Leis do Espírito.
Nesta quase actual
hora de mudança cíclica planetária e de mutação global e mundial, a todos os
níveis, mais valera partir do que ficar num mundo em destroços caóticos e
ruínas fumegantes por toda a parte. Mas os que restarem terão que se conformar
com a Divina Vontade que os quererá aqui para ajudarem a preparar o Mundo novo.
Todos ou a maioria dos «mansos que possuirão a Terra», nas palavras de Cristo,
a esta retornarão, depois de muitos anos, após uma evacuação maciça forçada,
efectuada por naves extraterrestres, que os levarão para o espaço, em corpo e
alma, sem desencarnarem.
Digamos que de um
milhão de seres humanos ficarão, talvez, duzentos ou trezentos (se restarem
mesmo alguns, à face da Terra), sem perecerem nas catástrofes terríveis,
aterrorizadoras, das primeiras décadas do novo milénio. Refira-se que o governo americano já
está a fabricar, há uns anos, milhares de caixões gigantes (para 4 ou 5
pessoas), encomendados à firma de caixões FEMA. Tal facto suspeito e preocupante pode ser
visto na Internet.
Vejam, quando terminarem, no Youtube os
vídeos:
CAIXÕES DA FEMA - MATÉRIA
ESPECIAL
FEMA E MIDIA REVELA
ALGO TERRIVEL QUE ESTA PARA ACONTECER
Não é por acaso que
nunca como agora, na História da Humanidade, houve tanta e tão severa
vigilância dos povos das estrelas, de tantas raças extra-planetárias que nos
vigiam constantemente, com cerca de 15 milhões de naves alienígenas − diz-se −,
muitas delas naves-mãe, como que preparando-se para uma hecatombe mundial, que
acontecerá de facto, com certa brevidade, por muito doloroso que isso nos
pareça ou custe.
Mas, para além de
todas as dores resta-nos sempre uma esperança luminosa de que Deus não dorme
nem se esqueceu de nós, pois a finalidade suprema que têm Deus-Pai e a
Mãe-Natureza é a de melhorarem-nos, ensinarem-nos e reeducarem-nos, e não
castigarem-nos, para aprendermos a ter mais respeito pelo nosso “habitat”
terrestre, amando mais a Mãe-Terra e amando e respeitando muito mais os nossos irmãos humanos do que a pouca
fraternidade, caridade e altruísmo em que os povos vivem, na frieza afectiva
dos dias fúteis de consumismo e materialismo de hoje.
Nessas naves, que
se estão cada vez mais a preparar para algo de portentoso e terrível − algumas
são naves-mãe com mais de 200 km de
comprimento, que orbitam constantemente ao redor da Terra, em órbitas muito
elevadas, além das dos satélites artificiais −, serão recolhidos os que merecerem
(pelo seu nível moral), onde poderão viver, em atmosferas perfeitamente
climatizadas, em “habitats” perfeitamente iguais aos das condições
terrestres, para a normal sobrevivência dos terrícolas que merecerem. E só após
vários anos ou décadas é que poderão ser trazidos de novo para a superfície da
Terra, se se tornaram merecedores disso, pela sua natureza pacífica, bondosa,
meiga, fraterna e humilde.
Nunca acreditámos
piamente que era hoje ou amanhã que o mundo ia acabar, embora houvesse datas
mais preocupantes como o ano 2000 ou o 2012. Grande coisa não aconteceu como
muitos acreditavam, com medos exagerados. Mas não brinquemos com realidades tão
sérias, que estão bem próximas, porque grandes problemas incontroláveis se
aproximam deste Planeta, e o nosso astro pode estar à beira de uma ruptura
civilizacional total ou quase. E a crise económica e o desemprego estão apenas
a dar tempo livre e oportunidade para que os povos se regenerem, arrependam e
se preparem... talvez para o "pior".
É insofismável que estamos a viver, actualmente, os dias dessa
queda planetária, de que Cristo falava, em todas as misérias humanas que
assolam a face da Terra, em todas as guerras dos homens, em toda a crise
económica que avassala o mundo e mesmo na crise ambiental, na poluição da
Natureza, no buraco do ozono, nos degelos polares, no aumento das doenças e da
fome, nas experiências nucleares, nos surtos de criminalidade, nas loucuras
quase colectivas, nas viciosidades mórbidas, nas indignidades da prostituição e
da homossexualidade, nos crimes do aborto e da eutanásia, etc...
Mas reconsideremos melhor alguns indícios. Por exemplo:
1.º ) A crise ambiental, que se vai
agravando com os degelos alarmantes dos pólos, com a maior poluição ambiental e
o aumento do buraco do ozono...
2.º ) A
continuidade da corrida bélica aos armamentos convencionais e não
convencionais: o poder bélico e nuclear da Coreia, da China, da Índia e do
Irão...
3.º ) A fome, a
miséria e o desespero de milhões de seres humanos que se arrastam na mais
triste pobreza, oriunda de uma crise económica e política...
4.º ) O aumento
alarmante das doenças da Humanidade e as "cobaias humanas" a que a
Medicina alopática votou os seres humanos com o negócio...
5.º ) Os avisos
proféticos que têm sido feitos pelos maiores profetas do mundo. Se datas podem
falhar, é porque há Forças do Alto a controlarem tudo...
6.º ) A destruição
de milhões de jovens pelas drogas deletérias, e outros milhões destruindo a
vida biológica e psicológica com os vícios aniquiladores...
7.º ) O aumento não
só da criminalidade irresponsável como da pedofilia e da prostituição,
banalizando-se a sexualidade e desrespeitando as crianças...
8.º ) Os muitos
avisos que foram e continuam a ser feitos por Seres do Além, para a preparação
moral e espiritual da Humanidade para uma transformação mundial...
9.º ) A verticalização do eixo da Terra,
com a
sua crescente mudança das estações e a já cientificamente constatada inversão de polaridades
geomagnéticas do geodínamo planetário...
10.º ) Os milhões de naves espaciais de
várias frotas extraterrestres, intergaláticas, que orbitam continuamente em
torno da Terra, com grande preocupação, como que pressagiando ou, melhor, vendo
no tempo futuro, a curto ou médio prazo, os problemas enormes a que estará
sujeito o nosso Planeta...
Que mais queremos para acreditar que
esta Civilização está a chegar ao fim de um Ciclo − mas, sem ser,
provavelmente, o Fim do Mundo, tendo continuidade noutro Ciclo mais harmonioso −,
ocaso civilizacional que pode ser, no entanto, muito catastrófico e mesmo
apocalíptico? Não duvidamos nada disto pelo muito que estudámos, desde há quase
50 anos. O remédio é prepararmo-nos o mais
possível, pelo Conhecimento e vivência espirituais, pela Fé viva, pelas boas
Obras, pelos Ideais elevados, pela Ética pura, pela Pureza de vida e pelo Amor
universal dos Corações, que tem mil
consolações para todos os que o viverem em profundidade.
Há muitos anos, em 1979, se não nos falha a
memória, recebemos uma Mensagem profética que passámos a redigir numa narração
de teor mais ou menos apocalíptico, mas que também é uma mensagem de esperança
num futuro luminoso para a Humanidade, que há-de continuar a evoluir, neste
Planeta, rumo à Perfeição, ainda por muitos milénios futuros. Deus e os Deuses
não se cansam de nos dar oportunidades de evolução e redenção, pois a Lei do
Amor (e da Compaixão) é a grande imperatriz do Cosmos. Aqui apresentamos a
seguir essa descrição do que tem sido denominado o "Fim dos Tempos":
Imagem Captada do Vídeo
NIBIRU
URGENTE EM JUNHO ALGO
PODE ACONTECER?
MENSAGEM PROFÉTICA:
Começam a entrar em jogo poderosas forças gravitacionais desse planeta, astro que será brevemente descoberto pela Ciência (nota actual: já o foi, há poucos anos), o 10.º planeta do sistema solar, planeta heliocêntrico de órbita exterior a Plutão, a qual, por ser muito irregular, cruza as eclípticas de vários planetas do sistema solar, tendo esse astro um ciclo de translação de cerca de 6.666 anos (número curiosíssimo no seu significado escatológico).
O campo gravitacional desse astro, interferindo com os campos electromagnéticos da Terra e da Lua, fará gradualmente esta aproximar-se muito perigosamente do nosso planeta, provocando ambos os astros, por meio de tremendas torrentes de energia gravitacional, convulsões catastróficas inimagináveis sobre o orbe terrestre.
Começa o espectáculo mil vezes dantesco: a atmosfera aquece gradualmente, de modo anormal, até que quase se incendeia, e o calor insuportável queima a face do nosso Planeta; as pestes e a fome generalizada se estendem como mortalha fúnebre sobre a Humanidade, distraída dos valores sublimes do Espírito; maremotos gigantescos se erguem dos mares incrivelmente enfurecidos; terramotos pasmosos soterram cidades inteiras em poucos minutos...
Grandes partes continentais afundam estrepitosamente no mar; erupções vulcânicas inúmeras escurecem a atmosfera de gases deletérios e de fuligem; tempestades inauditas, em furacões nunca dantes vistos, assolam a face da Terra, rugindo sinistramente, varrendo-a de lés a lés; chuvas torrenciais, entrecortadas por relâmpagos contínuos, em poderosíssimas descargas eléctricas, feericamente ímpares − quais fogos-de-artifício celestes -, causam inundações diluvianas, afundando povos e bens, vaidade e orgulho, ambições e injustiças.
As grandes construções dos homens desabam uma a uma com fragor infernal, quer por meios naturais quer por meios artificiais, em que os incêndios se tornam o espectáculo mais “soberbo” que jamais aconteceu sobre a face da Terra. Lá se dizia entre os antigos: não ficará pedra sobre pedra. O Mundo inteiro é um vasto cenário de destroços amontoados ao acaso, com pouquíssimas zonas quase ilesas em todo o planeta.
E, no meio desse caos indescritível, a Humanidade estropiada que, até há pouco, cantava meio alienada e dançava lascivamente, rindo dos profetas e escravizando-se a mil orgias infernais, como nos tempos do afundamento da Atlântida, Humanidade perdida agora em loucura colectiva, pelo terror que tal espectáculo infundia, começou a ser ceifada da Terra aos milhões.
A guerra generalizada do grande “Armagedon”, guerra terrível de envolvimento de muitas nações, tinha grassado pela Terra, quase inteiramente, sob a sanha feroz e o comando geral do Anticristo que, com as suas maléficas Potências ocultas, Forças diabólicas invisíveis e ignoradas pelos homens descrentes, agnósticos e ignorantes (mesmo pelas “ignorâncias instruídas” nas cátedras da Ciência fria), comandava de um lado e doutro as facções inimigas.
Armagedão ou Armagedon é termo que provém do latim "Armagedon" e do grego "Armageddón" ou "Harmagedón". É referência a uma grande batalha, que também poderá ocorrer no mundo físico, mas que, sobretudo, ocorrerá no Além, entre as Forças da Luz, as Forças do Bem, e as do Mal ou das Trevas, batalha que acontecerá, parece, nestes tempos do Juízo Final, conforme as alusões do Apocalipse (ver Apocalipse XVI, 14-16). Segundo consta, tal não é uma mera fantasia, e as Forças do Dragão, sediadas no Baixo Astral, vão ser "aniquiladas" e "queimadas" pelos raios ígneos do Fogo divino dos Poderes da Luz, e levadas para outro astro.
E era também por meio da pseudo-religião, que mandava matar, em ditas “Guerras Santas”, em nome de Cristo ou de Maomé, obrigando a maioria a obedecer à violência e à impiedade da Besta dos seus instintos satanizados, galvanizados ainda mais pelo pressentimento de que brevemente Cristo, o Senhor dos Corações puros, iria reinar sobre a Terra, e que as Trevas seriam corridas deste Planeta enfermo, para sempre.
Esses infelizes que se trucidavam em guerras genocidas e anti-fraternas tinham esquecido completamente os fundamentos amorosos, éticos e místicos de Cristo e de Maomé, de Buda e de Krishna, de Zoroastro e de Confúcio..., ignorando que a única “Guerra Santa ou Justa” é aquela que ensina a amar os inimigos e não a matá-los: - «Ouvistes o que foi dito aos antigos: olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos; fazei bem aos que vos fazem mal; orai pelos que vos perseguem e caluniam!» - Ensinou, sabiamente, o divino Rabi da Galileia.
Mas, no meio dessas guerras ferozes, quando o espectaculoso ruir das civilizações começa a atingir o seu apogeu, os guerreiros largam as suas armas fratricidas, esquecendo o Anticristo, que serviam em loucura satânica, os seus ódios vis e as suas vinganças torpes, para encetarem uma fuga tresloucada e completamente inútil dos elementos da Natureza supinamente enfurecidos.
Então, no auge da Suprema Prova, pairando majestosamente no espaço, começam a ver-se dezenas, centenas, milhares de naves espaciais, engenhos extraterrestres volteando em mil piruetas graciosas, dentro dos quais irmãos de outros astros habitados do espaço sideral vêm auxiliar, em solicitude de verdadeira Fraternidade universal, os homens da Terra, cujas almas brilham com a Luz espiritual do Bem: da Pureza, da Fé viva, do Amor, da Fraternidade, do Perdão, da Justiça, da Esperança...
Abrindo-se as escotilhas desses discos-voadores, aqui e acolá, pegam nesses irmãos terrestres e, erguendo-se nos ares, transportam-nos para outras zonas do planeta e outros para o espaço exterior, onde ficariam mais ou menos incólumes, enquanto se desenrolavam essas pavorosas catástrofes da Natureza, enfurecida por tanta maldade humana daqueles que não se queriam reconhecer irmãos.
Aqueles que iam perecendo em multidões compactas amaldiçoavam frequentemente, em blasfémias vis, os poderes da Mãe-Natureza, forças que revelavam, nessas horas apocalípticas, o poder criador e destruidor de Deus-Pai, esquecidos de que, com as suas iniquidades e perversões, tinham sido os únicos causadores desses sofrimentos atrozes, que recebiam por repercussão cármica da Lei inexorável, que dá a cada um segundo as suas obras.
Porém, os verdadeiros Crentes, os fiéis à Luz Divina, os perseverantes no Bem, os que ficarão “à direita de Cristo”, salvos dessas catástrofes, no final de um ciclo agonizante, oravam com todo o fervor das suas almas cintilantes, prostravam-se exultando ao Criador dos Mundos, e entoavam cânticos de aleluia, agradecendo a esses irmãos de remotas paragens do espaço sideral, cantando, em tom mantrânico, o hino a “Ashtar Sheran”, o crístico Comandante-geral das frotas extraterrestres e da Comunidade intergaláctica.
De vez em quando, enquanto as multidões se aglomeravam desorientadas, aparecia uma Luz fulgurando mais do que o Sol, que se corporificava, duma “nuvem branca” de força plásmica, em dulcíssimo jovem de beleza fulgurante, que ia doutrinando mais ou menos nestes termos, com voz inefavelmente firme e melíflua: — «Irmãos amados do meu coração, de novo estou entre vós para vos revelar a graça sublime do Pai Celestial, para vos mostrar o Caminho que conduz das sombras da Terra à glória esplendorosa do Reino dos Céus! Amai-vos uns aos outros como Eu vos amo!».
E o Divino Mestre dos corações, o excelso e glorioso Maitreya, a que muitos chamam Cristo, rodeado de uma aura brilhantemente luminosa, cintilando luz diáfana, continuava: - «O mundo que construístes periclitante sobre os alicerces falsos do materialismo desaba sobre vós, como os castelos de areia construídos na praia pelas crianças! Vós sois filhos das estrelas, irmãos bem-amados! Despertai para a vossa divindade interior! A vida é eterna, meus irmãos! A vossa essência profunda é a Luz de Deus, pois vós sois Espírito e não a matéria do corpo que vos veste temporariamente a alma, enclausurada nesse mundo de sombras densas, de ilusões que se vos afiguram como reais!...».
Entretanto, enquanto o degelo dos pólos eleva extraordinariamente o nível da água dos oceanos, que ia soterrando gradualmente cidades inteiras no litoral - ainda por cima assolado pelos macaréus (vagalhões) dos oceanos que invadiam a terra até quilómetros de distância -, o eixo da Terra oscilava, em processo de verticalização acelerada, como um bastão eléctrico percorrido por descargas de energia de alta voltagem, repercutindo em sismos catastróficos, descargas geomagnéticas provocadas pelo alinhamento de vários astros do sistema solar.
E esses astros despejavam, em poderosíssimas torrentes energéticas contínuas, as suas forças gravitacionais sobre a Terra, submetida às provas iniciáticas da purificação pelos quatro Elementos: pela terra, pela água, pelo ar e pelo fogo, para a Grande Transfiguração do Espírito Planetário Terrestre, a querida Mãe-Terra, na alquimia da Sua Ascensão Espiritual macrocósmica. Quem tem “ouvidos para ouvir”, que “ouça”!...
Essas portentosas forças siderais modificavam profundamente a face do planeta, em totais alterações geográficas, geofísicas e geomagnéticas, em que continentes inteiros ou parte deles se afundavam no mar, emergindo outros das águas, elevando-se cada vez mais, até se estabilizarem mais ou menos, muito acima do leito dos oceanos que, não encontrando “posição confortável”, transvazavam daqui para acolá.
Eis que vai surgindo, então, a fabulosa Atlântida, emergindo paulatinamente do oceano Atlântico, na qual ainda se podem descortinar ruínas de antiquíssimas civilizações, há muito desaparecidas da lembrança dos homens, civilizações construídas por raças avançadas de uma tecnologia superior, de semideuses que desceram, há muitos milhares de anos, do espaço à Terra (especialmente de Vénus), e que se perverteram moralmente como a Humanidade de hoje.
Em 1999, ano do início do mistério da revelação do Apocalipse, o número da Besta (666) que tem reinado nos corações humanos começou a ser fecundado, invertido e transmutado alquimicamente nos três noves (999) pela unidade divina (1) em manifestação no Mundo através dos simbólicos 144.000 salvos (1+4+4 = 9), os redimidos da “Nova Jerusalém”, que havia de descer dos Céus sobre a Terra.
Após poucos anos e poucas décadas, a partir deste ano do Senhor, sobrevieram trevas totais sobre a Terra, durante vários dias, em que nem a luz das estrelas podia iluminar essa longa noite tenebrosa. O Sol tinha fugido, “envergonhado”; a Lua tinha-se escondido, “assustada”; e as estrelas tinham-se apagado, “tristonhas”, por causa de tanta maldade humana.
É que, durante cerca de 15 dias de trevas angustiantes, em pleno auge do mais inconcebível sofrimento da Humanidade que escasseava à superfície do planeta, em processo indizível de devastação caótica, pelos elementos da Natureza incrivelmente enfurecida, o “astro intruso” ocultava, em eclipse total, todos os outros astros do firmamento, como um biombo gigantesco que quase tocava na Terra, prestes a desintegrá-la.
Nestes tempos, estava-se no apogeu da repetição de um drama multimilenário, da lenda de Adão e Eva e do Paraíso perdido, história simbólica do exílio interplanetário ou condenação eónica a que foram submetidos milhões de Espíritos evolutivamente retardatários do sistema solar de Capela (ou Cabra), da constelação do Cocheiro, que brilha a 42 anos-luz da Terra, próximo das estrelas Castor e Pólux, da constelação dos Gémeos.
Há cerca de dezoito milhões de anos, esses “anjos rebeldes”, “anjos decaídos” ou “espíritos luciféricos”, corrompidos pelo materialismo então vigente nesse astro, não acompanhando o progresso moral e espiritual de Capela foram deportados para a Terra (“...os degredados filhos de Eva!...”, conforme se afirmava na Salve-rainha), num «Fim de Tempos» da civilização desse sistema, à semelhança do que está a acontecer com a Terra, nesta Era de transição cíclica para o signo zodiacal solar de Aquarius.
Esses seres humanos degradados foram trazidos, há muitíssimos milénios, em grandiosas caravanas espirituais, conduzidas por almas superiores, para a “atmosfera” áurica do planeta primitivíssimo que era a Terra nesses tempos tão remotos, reencarnando entre homens monstruosos, animalizados e ferocíssimos, contemporâneos dos dinossauros, durante muito tempo, dessas eras primevas de então.
Esses seres primitivos da idade da pedra, de inteligência bronca (rudimentar) e incipiente, eram gigantes de 4 a 5 metros de altura - como o atestam as estátuas colossais da ilha de Páscoa - que viviam na Lemúria, continente do Pacífico que se afundou há muitos milhares de anos, em tremendas convulsões sísmicas. A própria Bíblia diz que «nesse tempo havia gigantes sobre a Terra».
De novo, muitas dessas almas retardatárias estão na iminência triste de um novo exílio extraterrestre para o “astro intruso”, que se aproxima anormalmente da Terra, atrasando-se evolutivamente esses seres milhares e milhares de anos em relação à Humanidade terrestre que ficar futuramente no nosso planeta, que é um paraíso - e muito mais o será na Idade de Ouro! - em relação à vida primitiva e cavernícola desse astro, em que esses Espíritos réprobos terão que gemer e chorar durante milénios, quer na crosta, reencarnados, quer na aura astral primitiva desse planeta, ao desencarnarem.
QUEIRAM VER mas não se esqueçam
de retornar para aqui para poderem continuar o texto, pois há algo importante
no fim:
Assim ia declinando o ciclo que se fechava desta “5.ª civilização”, Sub-raça da 5.ª Raça, ariana ou adâmica, deste actual 4.º Ciclo terrestre, descortinando-se, no meio de tanta dor desse “Fim de Tempos” do planeta Terra, a aurora de uma civilização superior, do Reinado do Espírito, o 5.º Império, da Tradição Portuguesa, derramando-se sobre toda a Terra densa, no advento luminoso da tão decantada Idade de Ouro.
Passaram os grandes ais do “Fim dos Tempos”. O 3.º Milénio, após algumas décadas desde o seu início, despontava em festividades de júbilos indescritíveis que os “mansos que possuirão a Terra” realizavam com os corações plenos de Fé mística e de Amor puro, numa beatífica comunhão espiritual com Deus, agora tão fácil porque o reinado das Trevas tinha terminado, cheios de ardor pela reconstrução material do planeta em escombros fumegantes, agora através duma vivência autenticamente fraterna e conscientemente divina.
Do centro da Terra, do reino de “Agartha”, saiu a fina flor da Humanidade, homens-deuses de beleza angélica, que somente aguardavam o desfecho do “Fim dos Tempos” para que, como Filhos da Luz Dourada da Sabedoria Eterna, trouxessem a sua luz espiritual para a face do planeta, para comungarem, em pura fraternidade, com os seus irmãos humanos da superfície da Terra.
Os extraterrestres, dando-se agora a conhecer a toda a Humanidade terrícola, em plena confraternização interplanetária, ensinavam aos homens, aos sobreviventes, muitos segredos da sua tecnologia super-avançada, auxiliando os seus irmãos terrestres a reconstruir rapidamente o planeta, ou então, não fossem eles, a civilização talvez retrogradasse quase à idade da pedra.
E o divino Cristo, exortando todos aqueles que permaneceram fiéis ao Seu Coração, consolando-os, orientando-os e galvanizando-lhes as suas almas com a Água Viva do Amor do Reino dos Céus, preparava-lhes, com a Sua corte de Mestres sagrados, a esteira luminosa dos trabalhos múltiplos que deveriam reerguer o planeta e fazer dele um paraíso terreno, a “Nova Jerusalém” do futuro, para cumprir a finalidade educativa de tantas almas ainda encarnadas ou que necessitariam reencarnar na Terra até à meta da sua perfeição espiritual, na busca da integração com a Consciência Divina.
Rasgando-se o firmamento em mil luminosidades irisadas que desciam dos páramos celestiais do Infinito, viam-se inúmeras coortes de seres sublimes, falanges de Anjos excelsos que desciam dos rincões paradisíacos sobre a Terra purificada, cantando mil hinos de glória ao Criador, mil hossanas sem fim ao Senhor dos Mundos, por entre as musicalidades edénicas de um órgão (ou de mil órgãos?) que tocava acordes maviosíssimos do Espaço espiritual sobre a Terra densa.
E, no meio de um jogo indescritível de miríades de luzes suavíssimas de cintilações policrómicas, ouviam-se mil coros sem fim desses Seres imponderáveis, de gracilidade doce e meiga, de fisionomias infantis e de vestes luminescentes, os quais, esvoaçando gracilmente em beleza ímpar, entoavam de novo, repetidamente: «Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos homens de boa vontade!...».
Então, à medida que o 3.º Milénio ia avançando, fábricas não poluentes foram construídas na Terra, com o conhecimento avançado de novas formas de energia, que nos tinham sido reveladas pelos nossos irmãos mais evoluídos; cidades belas, de lindas formas geométricas, em modelos arquitectónicos espiritualmente estilizados, foram construídas; jardins soberbos e florestas frondosas foram plantados, convertendo as zonas habitadas em cidades-jardins.
As artes floresceram esplendorosamente, sob os auspícios de artistas sublimes ligados à beleza feérica e arquetípica das Esferas espirituais, que agora podiam derramar facilmente, sem o obstáculo das Forças Sombrias, a glória das Belezas cósmicas sobre a Terra, através do estro da divina inspiração desses artistas geniais, postos incondicionalmente ao serviço do Sagrado.
A música tornava-se divinamente mística, melodiosa e inebriante; a pintura copiava os formosos painéis da Natureza visível e dos Mundos invisíveis - estes até então raramente percebidos pelos homens e tornados, nesta Nova Era, visíveis pela Humanidade em geral, com
capacidades clarividentes desenvolvidas.
A escultura talhava bustos e fisionomias de deuses e deusas, de santos, profetas e heróis espirituais do passado glorioso, de sábios e reis divinos de eras primevas, em painéis de temática sagrada, e delineavam-se futuristas imagens da gracilidade fisionómica dos seres das esbeltas raças vindouras.
As danças adquiriam a graciosidade e a leveza coreográfica dos Reinos da Eterna Alegria das Esferas, em movimentos esbeltos e angelicais, e era ensinada a magia dos movimentos harmoniosos do corpo, inclusive para uma nova dança integrativa dos atributos da Santíssima Trindade (Poder, Amor e Sabedoria), denominada dança do Pentecostes, do Espírito Santo ou das Almas Gémeas.
A Poesia descrevia as maravilhas da Natureza em flor, a Beleza casta dos prodígios da Criação e as glórias inefáveis dos Mundos da Luz, as belezas paradisíacas dos Reinos celestiais das Esferas, poetizando fundamentalmente o Amor divino nos corações humanos e a aventura iniciática do retorno do Homem ao Criador.
As Ciências, tendo casado com a religião universal do Amor, serviam toda a Humanidade, na lei do bem colectivo, organizando o ensino em bases técnico-filosóficas em que, por exemplo, as matemáticas, tornando-se cada vez mais analógicas, entravam profundamente nos mistérios da Metafísica, e a Física, tornando-se cada vez mais transcendental, se tornava Hiperfísica dos Mundos Ocultos.
A Filosofia, tornada eclecticamente mística, era ministrada “pari passu” com o ensinamento científico, disseminando o Conhecimento esotérico, a multimilenária Sabedoria sagrada das Idades, ensinando a todos os homens as leis da vida, da morte, da sobrevivência, do renascimento e da imortalidade do Ser humano.
A Sabedoria eterna também ensinava as realidades da vida extraterrestre e os mistérios da vida no Além; do nascimento biológico e filogenético do Homem sobre a Terra e do seu futuro; da evolução do Espírito e da divindade do Homem; do propósito sagrado da Vida e da finalidade divina da Existência; do Plano da Criação do Universo e da Lei da Realidade Cósmica do Criador; e estribava-se, em suma, sempre no “Gnothi se auton” (conhece-te a ti mesmo) da Filosofia antiga.
A Religião, então completamente apartidária, tornada uma autêntica experiência mística, gradualmente crescente, com a divindade interior no Homem, e convertida, no exterior, em verdadeira ética de Amor universal, sem dogmas, superstições ou sectarismos e sem imposições; estava permeada pelo lúcido esclarecimento que a Filosofia sagrada facultava, num processo científico-racional mundialmente difundido.
Fundamentada no conhecimento metafísico das leis cósmicas da evolução, da reencarnação e do carma, a Religião universal dessa Idade de Ouro mandou construir grandes templos, à semelhança das catedrais medievais, cujos cultos litúrgicos eram baseados num misticismo puro, racional e consciente que impregnava o ritualismo cerimonial da Magia branca do 7.º Raio, que tinha a sua manifestação cíclica na Era do Aquário que, então, reinava sobre a Terra.
Todos os seres humanos aprenderam, a pouco e pouco, a lição da pureza integral do corpo e da alma, para que se tornassem fiéis instrumentos e puros canais da Divindade na Terra, tendo sempre nas suas mentes iluminadas e nos seus corações amorosos as palavras áureas de Cristo: “Vós sois deuses!... O Espírito de Deus habita em vós!... Sede perfeitos como perfeito é o Pai que está nos Céus!...”.
Por isso, todos os homens aprenderam o essencial da vida, que na corrupta civilização que tinha ruído não sabiam: a arte de viver. Tiverem, por conseguinte, que aprender quase tudo nas suas vidas, tudo o que ignoravam, para que a vida pudesse ser florescente: a comer, a beber, a respirar, a falar, a procriar, a trabalhar, a servir, a sentir e a pensar.
E tudo isso lhes era ensinado pelos Mestres do Amor e da Sabedoria, da Renúncia e da Compaixão, que viviam com eles, tendo reencarnado por Amor e Sacrifício e sem real necessidade pessoal, para orientá-los cada vez mais nos caminhos luminosos do Espírito.
O ser humano aprendeu a comer moderadamente e com serenidade, tornando-se absolutamente vegetariano, porque, então, no grande Amor universal, reconhecia irmãos menores todos os animais, amando-os e cuidando deles com carinho, jamais pensando em matá-los e muito menos devorá-los como os “canibais” da geração que tinha findado.
Tanto mais que todos sabiam, então, que, por causa da alimentação carnívora, os seres humanos ficavam psiquicamente embotados e espiritualmente insensíveis, pelos efeitos de animalização nas almas dos seres humanos relativamente aos seus atávicos instintos ferozes, com as consequentes múltiplas enfermidades nos corpos que a alimentação carnívora tinha provocado nos ignorantes da falsa civilização.
Compreendendo a profunda Religião que era o acto de comer e beber, os seres humanos aprenderam a beber em pureza, fazendo da água natural a sua bebida predilecta, e a adicionar a esta essências curadoras das plantas terapêuticas, por meio de chás deliciosos ou então bebendo-a em sumos frescos e naturais tirados dos frutos.
As bebidas alcoólicas, o café (com cafeína) e o açúcar branco refinado, terríveis tóxicos da civilização corrupta, que destruíam bioquimicamente o corpo e embotavam o cérebro, impedindo que a luz divina da Sabedoria se exteriorizasse no coração e se traduzisse no cérebro, já não se encontravam nem conheciam em mesa alguma.
A Humanidade aprendeu igualmente a respirar correctamente, com prazer alegre e saudável, de modo lento, profundo e conscientizado, para que o alento divino da atmosfera exterior e das atmosferas vitais (bioenergéticas) interiores - psíquica, mental e espiritual - revitalizassem todo o corpo e toda a alma com energias puras.
As drogas e o tabaco, esses cancros abomináveis e terríveis, e o hábito de fumar, horrível e inominável crime biológico e bioenergético, eram considerados, na Nova Era, dos mais hediondos pecados da viciação da Humanidade destruída, por ignorância e desrespeito para com a Natureza, pois eram vícios destruidores com o seu triste cortejo de mil doenças deles derivadas.
A sexualidade, então, esse fascínio ilusório da carne, miragem palidíssima do verdadeiro Amor dos corações, era posta, no entanto, no seu verdadeiro lugar. Sendo o instinto mais forte, herança do reino animal - da qual todos sabiam que a Humanidade inteira se há-de libertar, ao longo da sua evolução, nos milénios futuros -, já não era, todavia, considerada um tabu, uma imundície, algo impuro ou pecaminoso, nem gerava mais malícias nem complexos de culpa.
A relação sexual era considerada, por todos, nessa Era de pura Fraternidade, um acto sagrado, uma espécie de ritual divino dos amantes com Deus que, através da reprodução, permitia o ingresso das almas irmãs dos Céus na Terra, pela reencarnação, sendo, acima de tudo, um meio santíssimo para despertar o Amor divino nos corações humanos, quando casta, regrada, desapegada, desapaixonada, não violenta, não possessiva e, sobretudo, consciente, disciplinada, moderada, responsável e amorosa.
A todos os seres humanos se ensinou que, para além da libertação dos desejos passionais, materialistas, egocêntricos; para além do equilíbrio das emoções violentas, agressivas e deprimentes - convertidos aqueles em aspirações puras, nobres e elevadas, e estas em divina alegria, entusiasmo espiritual e optimismo cristão -, todos deveriam comungar nos sentimentos puros e sublimes do Amor sem fronteiras, reconhecendo-se todos irmãos na grande família universal do Espírito.
Os pensamentos da Humanidade terrestre inteira foram orientados para a sublimidade das coisas eternas, para os valores reais e intemporais do Espírito, para o estudo dos Mistérios do Sagrado, para as realidades abstractas (ideais e espirituais) da Vida e da Consciência, muito além da mesquinhez das coisas concretas da existência terrestre. A rádio, a televisão e as técnicas audiovisuais, agora tornadas meios poderosos de educação moral, mental e espiritual dos povos, irradiavam programas para a construção das almas e para a edificação superior das consciências.
Passaram os anos, e a Civilização do Espírito, tendo reconstruído o Planeta inteiro, reestruturou-o em moldes de uma organização mundial teocrática perfeita, sempre dirigida pelos Mestres do Sagrado, que tinham descido à Terra por Amor e Compaixão, esperando sempre que, do seio da Humanidade, se erguesse mais um Herói do Espírito que merecesse ingressar na Hierarquia Sagrada da Grande Fraternidade Branca dos Filhos da Luz, sediada em Shambhala.
Aqueles que foram escolhidos para governantes da República Mundial eram homens íntegros, honestos, incorruptíveis, sempre fiéis ao bem colectivo dos povos, que amavam no Amor de Deus, reconhecido mundialmente como Pai e Criador. E, no reconhecimento da Unidade Divina, todos os cidadãos do Mundo pautavam as suas normas de conduta fundamentalmente pelo código ético da sua própria Consciência, da sua Divindade interior.
As únicas ambições que os moviam eram as eternas possessões espirituais, os tesouros imperecíveis da alma, as virtudes íntimas, as jóias luminosas do coração - do Poder, do Amor e da Sabedoria; da Criatividade, da Beleza e da Liberdade; da Paz, da Harmonia e da Concórdia; da Felicidade, da Bem-aventurança e da Glória; da Fraternidade, da Igualdade e da Justiça.
Nessa Terra regenerada, o dinheiro já não existia, porque havia tudo em abundância para todos; todos contribuíam desinteressadamente com a sua quota-parte de trabalho em prol da comunidade, e dela recebiam de grandes armazéns (espécie de centros comerciais ou hipermercados da civilização que tinha caído) tudo o que era necessário à sua sobrevivência material.
A verdadeira felicidade imperava, então, sobre a Terra inteira, porque todos os seus habitantes, irmanados no mesmo ideal de espiritualização, e reconhecidamente irmãos, vivendo na grande família universal dos corações, tinham compreendido a sabedoria da seguinte máxima, convertida em lema mundial do paradigma da Nova Civilização, lema do Novo Mundo e da Nova Humanidade:
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