O Sacerdócio Feminino
(O Matriarcado do Futuro)
* As
religiões do futuro terão como prelados superiores, no seu elevado e hierárquico
Poder espiritual, homens e muito mais mulheres versados na Sabedoria do Espírito, com cursos
elevados de Ética sapiencial.
Os
primeiros concílios católicos
Já fizemos uma pequena resenha histórica acerca dos primeiros Concílios
da Igreja católica em: A:
Profecias em
Actualidade-01. Aí afirmámos que o imperador romano Constantino I (Constantino
Magno: 272-337) reuniu, no ano 325 d.C., o 1.º Concílio católico de Niceia (na
Ásia Menor), com a intenção ambiciosa de unificar o seu território, ao aceitar a
Doutrina do Cristianismo como religião oficial do seu império. Foi assim que as
perseguições aos cristãos terminaram. Mas começava, então, uma outra
perseguição: à Verdade e ao Amor com o dogmatismo doentio de uma fé imposta e
superficialista e, mais tarde, com os horrores da Inquisição, as violências das
Cruzadas e as Matanças de S. Bartolomeu, etc., em crimes tão horríveis e ominosos que espantaram até a Idade Média.
Logo desde o
início, no 1.º Concílio católico, a fé de opinião e a teologia irracional,
baseadas em crenças cegas e dúbias perfilhadas pela Igreja decepcionaram as
maiores e as mais eminentes Autoridades da Sabedoria genuína do Cristianismo,
os grandes Sábios da Fé Cristã original, tal como Cristo a tinha ensinado,
casada à Sabedoria israelita da Cabala e ao pitagorismo-socratismo-platonismo
dos gregos, nobres Filosofias verticais que foram transmitidas por esses egrégios
Sábios eclécticos da Antiguidade: Pitágoras, Sócrates e Platão, e também os Sábios do
Cristianismo, os neoplatónicos de Alexandria e tantos outros.
A Doutrina do
primitivo e original Cristianismo, que não era uma religião mas uma escola de
Pensamentos sábio, herdeira dos Ensinamentos de Cristo, era completamente
diferente da Igreja católica, nos seus fundamentos doutrinários e nas práticas
religiosas dos Nazarenos ou Adeptos do Caminho, como eram denominados os
primeiros cristãos. E o Espiritismo kardecista actual, nas suas práticas de mediunidade e de
culto do Evangelho, é a Doutrina mais próxima das práticas e carismas do
Cristianismo original, que se transformou, degenerou e desfigurou do Cristianismo
ortosófico e verdadeiramente sábio em catolicismo heterodoxo e opinativo.
Nesse Concílio
de Niceia, a arbitrariedade de Constantino impôs-se em dogmas que os Sábios autênticos
do Cristianismo desse tempo não aceitavam como verdadeiros, alusivamente à
pessoa de Jesus Cristo e à sua polémica origem, procedência ou
consubstancialidade espiritual, perante Deus, e outras discussões teológicas,
cuja versão opinativa da hermenêutica bíblica, oriunda das exegeses "desfiguradas"
dos teologastros foi a que prevaleceu e ainda hoje é ensinada a par da patrística
de toda a Igreja. Refira-se que Constantino era um tirano bastante insensível,
tendo mandado matar até membros íntimos da sua família como o próprio filho Crispus
Caesar, nomeado pelo pai governante da Gália. No ano 326 d.C., o impiedoso Constantino mandou executar
Crispus, tendo este apenas vinte anos de idade.
Foi por essas arbitrariedades no 1.º Concílio que, ao longo de dois mil
anos se foram consolidando duas modalidades gerais do sagrado que, embora
colaterais, se tornaram bem distintas uma da outra: por um lado, o Esoterismo ou
Ocultismo sagrado da Sabedoria arcana, dos Mistérios iniciáticos (que, muito mais
tarde, viria a ser a Teosofia, em 1875, com H. P. Blavatsky, a russa fundadora
da Sociedade Teosófica, em Londres, na Inglaterra, e em Nova Iorque , E.U.A.,
em 1875); e, por outro lado, o exoterismo superficialista mais ou menos vulgar da
Teologia católica dos bispos, arcebispos, cardeais e papas, cujas opiniões especulativas apenas sabiam dogmatizar, em concepções infantis sobre o sagrado.
A par da Teosofia surgiram a Ordem Rosacruz, a
Franco-Maçonaria, a Antroposofia; antes, tinham surgido a Alquimia, o
Martinismo, etc. E, muito antes de surgir a Teosofia, reinaram as Ordens de
cavalaria: Ordem dos Templários, Ordem dos Hospitalários (de Malta), Ordem de
Avis (de D. João I), Ordem de Cristo, Ordem do Graal (do Rei Artur e da Távola
Redonda), etc. Estas Ordens representavam o Poder espiritual, sapiencial e
divino, secretista e iniciático, pois eram Escolas arcanas dos Mistérios da
Verdade sagrada, camufladas em Ordens de Cavalaria, como se consta até sobre a
Escola Náutica de Sagres, do Infante D. Henrique, disfarçada (mas também real)
na Arte de marear e que elaborou, preparou e orientou a ida de Vasco da Gama à
Índia.
A modalidade do culto exotérico, das teologias
seminaristas, do papado de Roma e do Vaticano, era o poder temporal do mundo,
do dinheiro e da opinião: o poder de ROMA, que era o contrário do AMOR − são bem curiosas as duas palavras. E o
acaso não existe. A Teosofia (num sentido lato), iniciática e esotérica, era o genuíno
Poder eterno da Sabedoria imarcescível, dos verdadeiros Mistérios do sagrado e
do divino, que ainda hoje perdura e sempre perdurará ao longo dos séculos, por
ser a Verdade crística (e/ou búdica), a Verdade sagrada, a Verdade intemporal e
eterna.
Já na Antiguidade prístina do Oriente, da Índia, tinha surgido a
Yoga, o Hinduísmo e o Budismo esotérico (aonde a própria H. P. Blavatsky foi
abeberar-se no Saber arcano), cujo lado mais oculto e esotérico (e mesmo
exotérico) já ensinava a Doutrina da Reencarnação, a Lei do Carma, a Perfeição
do Homem, a Teosofia divina, a Criação universal, etc., temas profundos em que
a teologia católica andava apenas a "bolinar à deriva" no "mar
encapelado" das muitas opiniões ingénuas e infantis da
"douta" Igreja dos "eminentíssimos" bispos, arcebispos e
cardeais − hierarquias eminentes... só em poder temporal, indumentárias
vistosas, artes de luxo, altares iluminados de velas, negócios rendosos e
aparato eclesiástico ostensivo, em geral. Mas a Doutrina de Cristo foi sendo paulatinamente esquecida.
Ao longo dos séculos, a Igreja cada vez mais se
enclausurou em rigorismos múltiplos e em fideísmos "macilentos e esqueléticos",
em que a Verdade foi sufocada, o amor "bacanalizado" e a Sabedoria
esquecida, no meio de uma História pomposa, com "pomp and
circunstance" de preocupações evanescentes do mundo. Mas Cristo tinha dito:
«O meu Reino não é deste mundo!». Porém, como a Igreja nada sabia nem
sabe do «Outro Mundo», agarrou-se, ingenuamente, a este... da matéria, de
"Mamon", do dinheiro. Quando
o papa Francisco afirma: «Queremos uma Igreja pobre!», não estará a
falar, indirecta e implicitamente, do luxo nababesco do Vaticano e dos seus negócios simoníacos, que absorvem a Cúria romana?...
Segundo os cânones teológicos machistas e masculinistas da Igreja de
Roma, era "natural" que o Patriarcado se tivesse encerrado num segregacionismo
clerical contra as mulheres, obrigando os iludidos prelados ao celibato e
excluindo as mulheres do casamento... com esses padres e do activismo sacerdotal dos ofícios religiosos. Nem mães nem
esposas nem "matriarcados" (de "mater", mãe)
quiseram por companhia no clero, a não ser madres nos conventos designados às freiras. E tudo muito bem planeado e muito “puro” e “santinho” sem as promiscuidades de pecados alguns e, muito mais, “livres”
do “feio pecado sexual”. Mas a prática foi bem outra, como o registou frequentemente a História da Igreja.
Mas quanto a mulheres-esposas, souberam camuflar muito bem a libertinagem
das suas prementes e insopitáveis paixões, "amando-as" às escondidas
e fingindo que eram muito solteirinhos, castos e "imaculados" ou elas
"apenas" suas sobrinhas e servas e "esposas" de Jesus
Cristo. Muitos pensarão que estamos a exagerar. Mas se a maioria soubesse como
vivia o clero na mais hedionda corrupção, ao tempo de Francisco de Assis, por
exemplo, ficaria atónita. E os abortos das freiras foram muitos ao longo dos
séculos.
E, sem falar de "coisas mais
negras", a "madre Igreja" actualmente já não pode esconder os
escândalos vergonhosos das pedofilias e dos "Vatileaks" − os escândalos
de "fugas de informação" ("leaks") do Vaticano − que
pairam sobre a Igreja, onde, para além das lutas ambiciosas pelo poder, dos
branqueamentos de capitais (ou "lavagens" de dinheiro) bem como
outros escândalos
revelados em cartas confidenciais escritas entre o Papa Bento XVI e o seu
secretário particular, e publicadas no polémico livro Sua Santidade, as Cartas Secretas de Bento XVI.
Nessa obra literária se
denuncia as lutas pelo poder eclesiástico e económico das hierarquias, as
intrigas do Vaticano, as discussões entre partidos secretistas, de moral duvidosa,
etc. É um livro com interessantes pormenores sobre questões económico-financeiras
do Papa, com histórias de subornos em audiências papais e outros escândalos
mais. Além disso, as vergonhosas desonras das pedofilias e as ligações
negociais com a Máfia italiana mancharam completamente o nome e a credibilidade
da Igreja romana.
Ainda mais "assustam"
os crentes mais esclarecidos as práticas negras de rituais, de moralidade
completamente duvidosa (que nem nos atrevemos a denunciar, pois pouco sabemos
deles), nem, tristemente, os escandalosos actos homossexuais (das paixões dos "gays"
do Vaticano) estão ausentes da moral duvidosa da Igreja. Não estamos a
inventar nada: o novo papa já o confessou,
publicamente. Que vergonha! Que desonra tão incompatível com o Evangelho de
Cristo, que recomendava as vias da moderação, da disciplina, do respeito, da
moralidade e da dignidade humana, na essência da verdadeira
Fé cristã original!...
A esses sacerdotes
aconselharíamos: − Deixem essas práticas vergonhosas de gente frustrada e casem
com mulheres! Tornem-se pais amorosos e cuidem e amem os vossos filhinhos com
divinal Amor, exigindo à Igreja que acabe de vez com o celibato frustrante!
Acabem com os tristes exemplos de sacerdotes frustrados e "meio castrados"
pelas concepções misoneístas da Igreja! Deixem que os que querem seguir uma
vida sacerdotal assumam uma figura mais natural e fiquem livres para
constituírem família, se o entenderem, tornando-se bons maridos e bons
pais, para aliviarem a tensão das suas paixões, sem caírem nas vergonhas e humilhações
do opróbrio e do
escândalo!
Os abusos actuais do clero são um deslustre da moral da própria Igreja,
com pouco senso ético por lhe faltar a Sabedoria da Verdade. Face aos abusos
erotómanos da Igreja, ante as paixões incontidas dos membros do clero, diante das
vergonhas homossexuais dos "gays" do Vaticano e perante as
indignidades das pedofilias vergonhosas dos sacerdotes, não valia muito mais
que se tornassem bons pais e amorosos maridos do que apresentarem a imagem de
frustrados sexuais incapazes de conterem as suas paixões? Temos a certeza lógica
e convicta que sim!
Afinal, a maior parte dos sacerdotes do mundo, nas muitas religiões, são
casados e não é por isso que estão em "pecado mortal". Deus é Deus do
Amor (e não do AMOR invertido = ROMA = "gays", invertidos
sexualmente), e o Amor verdadeiro à família harmoniosa e amorosa é dos
Amores mais puros do mundo. Dessa riqueza os padres se subtraem, por obediência
à imposição. E, por isso, só têm a perder. Que algum quisesse ser celibatário,
ainda se compreenderia. Mas obrigar os sacerdotes a não casarem é violência canónica
contra a liberdade pessoal de cada membro do clero.
Mas não é a História que nos interessa tanto aqui nem os abusos e
desregramentos da Igreja como o facto de estarmos a "apostar"
sinceramente no sacerdócio feminino. E as aparentes críticas apenas as consideramos
como citações de factos e não com a ideia de denegrir ninguém nem nenhuma
Instituição. Que «a carne é fraca», já sabemos todos, há muito; «mas o
Espírito é forte», dizemos nós também, há muito tempo; todavia, o problema tem
sido o muito materialismo da Igreja e o seu pouco Espírito... Santo.
Brevemente a Igreja
terá que se debater com a igualdade das mulheres e o direito que estas têm de
ser sacerdotisas, direito que lhes tem sido negado no clero regular, não laico,
em autêntica discriminação de sexos que levou à rigidez dum Patriarcado pouco
"maternal" e meio insensível, rígido e retrógrado, polarizado demais no
ego, ortodoxo no conservadorismo misoneísta e meio obscurecido de coração. O
Patriarcado está velho e caduco. Percebe-se facilmente isso. E não acreditamos
que o papa Francisco consiga fazer uma verdadeira e revolucionária reforma da
Igreja, para poder fazê-la rejuvenescer. Por isso, se não rejuvenescer talvez
venha a morrer e brevemente, num dia profético destes.
Que, além de acabar com o
celibato, permitindo o casamento aos sacerdotes, a Igreja admita também o
sacerdócio feminino, porque a mulher é divina mãe e Deusa do Amor dos Corações
(assim ela se porte no seu lugar!)... Mais do que os homens (e ainda menos os
"velhos" do Patriarcado), as mulheres jovens, lindas e puras poderiam
ser as jóias luminosas da Igreja e do mundo, canalizando o Amor divino do Reino
dos Céus. Quem mais
do que as mulheres e mães pode ser as Deusas do Amor e as divinas Sacerdotisas
que a Igreja tem desprezado desde há séculos?
Sabemos que o futuro é delas, como mulheres, mães, sacerdotisas e
Deusas... do Amor divino, e até mesmo mais do que dos homens-sacerdotes. Por
isso, o Sacerdócio feminino é só uma questão de tempo e de preparação da
própria mulher porque elas também andam, actualmente, muito à deriva nas
futilidades, superfluidades e egocentricidades do materialismo da modernidade,
numa louca correria em busca das falsas liberdades do mundo, duma fictícia
libertação sensualista e num masculinismo doentio de um feminismo anarquizado e completamente descaracterizado.
Vermos uma mulher linda, terna, meiga, amorosa, de aparência de Deusa...
vestida de branco, azul suave ou de cor-de-rosa a pregar no altar de uma Igreja
e a oficiar numa missa mística seria um espectáculo maravilhoso, enternecedor e
altamente espiritualizante, especialmente tocante para o coração dos homens mas
também para as mulheres que tivessem nessas divinas Sacerdotisas um modelo, um
exemplo e um Ideal sacerdotal ou, simplesmente, de Espiritualidade, de Beleza,
de Pureza, de Jovialidade e de Perfeição, sonhos ideais e transcendentais de todo o verdadeiro ser humano.
Padres em altares nunca enterneceram grande coisa o nosso coração. Mas
as mulheres-Deusas, espiritualmente estilizadas, e também meninas/os de branco
da Comunhão geral, mesmo em simples imagens, "mexem" poderosamente,
misticamente, divinamente com os nossos (meus) Sentimentos. Não esqueçamos que
embora as imagens não sejam tudo, e o mais importante é o que vai no interior,
no entanto as imagens que exprimem genuína Beleza: virtudes de alma, beleza de
carácter, elevação para a Consciência, são sagradas e têm propriedades
religiosas e místicas poderosamente reconstrutivas da psicologia humana. Pena é
que os senhores psicólogos e psiquiatras nada saibam sobre isso.
Afinal, se se presta culto até à Virgem Maria, Mãe de Jesus (e como as
imagens têm ajudado tanta gente a aumentar a fé!), tal como à Rainha Santa Isabel e
a outras Santas (Sta. Sãozinha, Sta. Bernardete, Sta. Clara, etc.), porquê rejeitar-se
a mulher num culto sacerdotal ritualístico, em liturgias de trabalho
eclesiástico feminino num Matriarcado que seria, sem dúvida, muito sagrado,
muito espiritual e divino? Não serão esses cultos a Maria e às
Santas a prova mais evidente do que estamos a dizer sobre a exequibilidade do
sacerdócio feminino, que já tarda demais, no meio dos preconceitos dogmáticos do Hemisfério Ocidental?
A rejeição da Igreja ao sacerdócio feminino não se entende nem tem nexo
nem fundamento a não ser no dogma da cegueira dicotómica e separatista de
"clivagens de sexos" e segregacionismos sobre os seres humanos, em
que as teologias vivem e gravitam. Ou pretenderão
os sacerdotes da Igreja serem mais puros de corpo e alma do que Maria da
Nazaré, a mãe de Jesus que teve 7 filhos (Jesus era o primogénito de 7 filhos
de Maria)? E também a Rainha Santa Isabel, tão credenciada em Portugal (pelo
menos em Coimbra), não foi mãe de vários filhos sem se preocupar com o dito
"pecado"? Estes são apenas alguns exemplos de Deusas casadas, que só
não foram Sacerdotisas exemplares porque não as deixaram ser e porque, de facto, não nasceram para isso.
A Igreja tem andado a ocultar
muitas verdades importantes, ao longo destes dois mil anos: preconceitos,
dogmas ou tabus?... Os teólogos que o expliquem. Mas que Jesus teve 6 irmãos,
entre os quais era o primogénito, é mais do que insofismável até mesmo pelas
palavras diversas dos textos bíblicos, que o comprovam à saciedade, em
passagens múltiplas. Veja-se
nestas citações da Bíblia acerca da família de Jesus, em Mateus XII , 47 e 49;
Mateus, XIII, 55, 56; Mateus XXVII, 56; Mateus XXVIII,
10; e Marcos, III,
31-35; VI, 3; Lucas, VIII, 19, 20). E vejamos principalmente:
JOÃO II
12 Depois disso desceu a Cafarnaum, ele, sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram ali
não muitos dias.
JOÃO VII
2 Ora, estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.
3 Disseram-lhe, então,
seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos vejam
as obras que fazes.
4 Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser
conhecido. Já que fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
5 Pois nem seus irmãos criam nele.
* Note-se bem
a claríssima distinção entre irmãos e Discípulos, pois esta é uma desculpa da Igreja que tem achado que os irmãos
dos textos bíblicos era apenas os Discípulos, irmãos espirituais!...
Não só somos a favor do casamento do clero regular, dos sacerdotes, como do
sacerdócio da mulher. Estamos aqui para prepará-las, algum dia, para esse
sacerdócio. E creiam todas as senhoras que lerem isto que um ritual sacerdotal
bem feito, organizado com sinceridade e praticado com Conhecimento sagrado
verdadeiro do que se está a fazer, tem prodígios fantásticos e inacreditáveis
de atracção da Luz divina, de Fé viva, do Amor eterno, de grande Harmonia e de elevada
Felicidade Saúde e Alegria de viver, de que a maioria nem sonha e de que
quase toda a gente carece.
No nosso perfil já viram, certamente, a nossa indumentária
"menor" de ritual, na imagem com o título: Meditação Mística do
Mensageiro de Aquarius, tal como o fato branco e a capa dourada e magenta
(porque o traje maior do nosso sacerdócio está ciosamente resguardado do
público). Na realização dos nossos rituais privativos experimentamos essa soberana
Felicidade, essa Glória de viver, esse Amor universal a Deus, a Cristo e a toda
a Humanidade, com uma Bem-aventurança tal que somente as lágrimas podem
traduzir e mal. Assim toda a Humanidade pudesse experimentar esta supina
Felicidade. Mas para tudo é preciso saber, dedicação e treino.
Mulheres, Deusas e irmãs, não gostaríeis de experimentar isto num ritual
sagrado, um dia? Não tem mesmo nada a ver com rituais doentios e
"psicopatológicos" de praxes académicas, onde esses jovens e "Duxs"
ingénuos mais nos parecem "aprendizes de feiticeiros" do desrespeito
des/humano, do abuso impositivo e da obediência forçada do que verdadeiros
Iniciados de quaisquer Mistérios superiores do Espírito, da Ética, da Honra, da
Dignidade, do Respeito, da Responsabilidade e da Consciência.
Não esqueçamos que a mulher,
na actualidade, está a assumir um poder racional e espiritual contra o qual os
homens do ego instintivo, por muito inteligentes que sejam, nada podem nem
conseguem competir facilmente, a não ser que tenham o lado feminino
espiritualmente bastante desenvolvido também, que tem a ver com os hemisférios
do cérebro, com as virtudes da alma e as potencialidades do Espírito. O
Sacerdócio aquariano é uma necessidade premente da expressão do 7.º Raio no
Mundo actual e que rege a Era do Aquário, Era de grande Iluminação, na qual estamos a entrar: da Magia,
do Ritual, do Cerimonial, do Sacerdócio, da Alquimia, da Transmutação, da
Liberdade e da Organização espiritual do Mundo, numa Fraternidade global.
As tremendas energias do Eu Superior ou Espírito Santo, do Macrocosmo
Planetário e Solar, estão a projectar-se poderosamente sobre o
microcosmo humano, numa forte interacção energética mútua, e o nosso lado
espiritual feminino está a activar-se, dinamizando, e muito em especial, as forças
anímicas das mulheres, dando-lhes Amor, Intuição, Sabedoria, Inteligência e Divindade,
cada vez mais, ou a perturbá-las, entontecê-las e a fazê-las adoecer se ainda
vivem centralizadas na instintividade primária, polarizadas no ego
materialista, astucioso, apalhaçado, fútil, interesseiro ou orgíaco. A luz do
sol, quando é em demasia, em vez de iluminar ofusca. E o calor do sol, como todos sabem, sem
protecção devida da pele, pode lesioná-la e queimá-la. Preparemo-nos para o impacto da Luz!
Mas a precipitação dessas Forças cósmicas siderais do Logos Planetário, do Logos
Solar e do Logos Galáctico que, em conjunto de interinfluências dinâmicas
sideromagnéticas, estão a "mexer" com o geodínamo planetário, com os
ambientes catastróficos do mundo e com a Humanidade inteira, em fase de grande
desequilíbrio mas também de grande transmutação, levando-a a estas instabilidades caóticas das guerras, crimes,
terrorismos e revoltas, quer apenas transmutar todo o Planeta, toda a Natureza
terrestre e toda a Humanidade para prepará-la para um novo Ciclo planetário de
evolução superior, de Amor maior e de Luz da Nova Era de Aquarius, como nunca
aconteceu sobre a Terra, desde todas as Eras antigas.
Mas enquanto
os cultos externos, exotéricos, imperarem com demasiada ingenuidade e
superficialismo, como o culto ao papa, o culto à Bíblia (em que outras
religiões são bem notáveis), o culto à morte (Veja-se o de Hugo Chávez ou o do
Eusébio), o culto ao dinheiro (veja-se o dos Senhores políticos), o culto às
hierarquias (à moda eclesiástica ou das praxes)..., a religião não avançará
muito na Senda da Verdade e na libertação dos povos. Note-se que o culto ao
papa, por exemplo, é, em geral, muito maior do que a Jesus Cristo. Viu-se em
Fátima, na vinda de João Paulo II, na sua morte e também na exposição da sua
imagem em Fátima. Isto
é uma fé superficial, mal dirigida, mal compreendida e que tem que mudar pela
pressão da Luz e da Verdade, no advento da Nova Era.
Achamos que a Igreja tem estado demasiado calada perante
a crise mundial e a situação crítica deste País: «quem cala consente; e quem
o indevido consente, “apenas” mente e, por isso, bem pouco sente». Achamos
que a Igreja desde há muito se devia ter pronunciado sobre a situação caótica
dos países do mundo e também sobre a crise em Portugal. Já lá vai o
tempo das tiranias em que os poderes do Estado e do sagrado deviam estar
separados... Hoje precisam de estar cada vez mais conjuntados para fazermos
todos, nessa fecunda união, face à crise pela qual estamos atravessando, no
“mar encapelado” da existência humana.
Quanto a
cultos aos papas e aos ditos "santos", canonizados pela
Igreja, perguntarmos à "Mater Ecclesia" que medidas de
aferição têm os bispos, arcebispos ou cardeais para julgarem verdadeiramente
alguém, para saberem se é santo ou não é santo? Só a Deus cabe julgar
autenticamente cada coração e cada alma. Negamos completamente esse direito à
Igreja, para afirmar se alguém é santo ou não é ou possa ser
"santificado" por qualquer instituição eclesiástica. E em que
critérios reais está baseada a Igreja acerca do que é a Santidade? De
"santarrões" tem estado o mundo cheio e nem por isso tem melhorado
muito. Isto é pura ingenuidade e vestígios do dogma da infalibilidade papal dos
conceitos dogmáticos, ingénuos e infantis da Igreja medieval.
Tantos ditos
"milagres" que a Igreja tem consagrado, para avaliarem e classificarem
a canonização dos ditos "santos" eram apenas fenómenos mediúnicos que
ocorreram com religiosos (mais místicos ou menos místicos). No entanto,
diariamente há fenómenos similares que se processam em muitos centros espíritas
do mundo, e a Igreja fica muda e calada. Na idade média, os fenómenos de
mediunidade ocorridos no seio da Igreja eram coisas divinas e carismáticas de "santos"
e "santas". Fora da Igreja eram coisa do "Diabo" e o/a
dotado/a com esses "carismas" mediúnicos era considerado/a bruxo/a e
queimado/a nas fogueiras dos autos-de-fé da Inquisição. Que cegueira atroz! Que
ingenuidade lamentável!... Joana d'Arc, queimada em
Rouen (1431) foi bem o exemplo dessa cegueira criminosa da Igreja.
Foram muitas
as adulterações doutrinárias indébitas da Igreja e as ocultações aos fiéis,
sonegando a Verdade ou readaptando a realidade dos factos às suas particulares
conveniências e escusos interesses pessoais. Além das infantilidades da
beatificação, tal como o foram a infalibilidade papal ou as bulas papais, que a
tornaram ainda mais mercantilista, também exigiu a proibição da leitura da
Bíblia aos fiéis, na Idade Média, e chegou até a pôr em causa se a mulher teria
alma; e nunca disse que Jesus teve 6 irmãos consanguíneos, filhos de
José e de Maria; ignorou a vida de Jesus dos 13 aos 30 anos; inventou o dogma
da Imaculada Conceição; extrapolou a subida de Maria ao Céu, em corpo e alma;
interpretou mal a aparição de Jesus, após a crucificação; negou a realidade da reencarnação. Mas
fora da Verdade não há salvação.
Anna Catarina Emmerick (1774-1824) foi uma vidente
e profetisa que fez profecias de bastante crédito. Esta vidente, por excesso de
zelo numa fé particularista, a católica, estava bem equivocada quanto ao
universalismo doutrinário da Igreja. Esse particularismo negava, aliás, as suas
próprias palavras, quando achava universal a Igreja, só por ser denominada
"católica (em grego, "katholikós" significa «universal»).
Para ela, mesmo uma só pessoa no mundo poderia constituir a verdadeira Igreja
Una e Universal de Cristo. Puro engano, porque «Igreja», do latim "Ecclesia"
e do grego "Ekklesia" significava «Comunidade ou Assembleia de
Fiéis», e não podia jamais ser constituída por uma só pessoa e muito menos representar uma Igreja
imaginada como universal.
Nas suas palavras, Ana Emmerick expressou o
seu limitado pensamento parcial e "catolicocêntrico" nos
seguintes termos:
− «Não há mais do que
uma Igreja: a Igreja Católica Romana. E, quando não ficar sobre a Terra mais do
que um católico, este constituirá a Igreja Una e Universal, quer dizer,
católica: a Igreja de Jesus Cristo, contra a qual as portas do Inferno não
prevalecerão (Mateus: 16:18» − Número de capítulo de significado escatológico
bem curioso e provavelmente indicatório da queda da Igreja, segundo a
interpretação da aritmosofia ou numerologia esotérica desse número. Por isso é
que se fala, em várias profecias, neste papa como o último do império do
Vaticano e do pontificado patriarcal.
Ora, se as Portas do Inferno estão mesmo a
dominar o Vaticano, então conclui-se: a Igreja
de Roma e do Vaticano não é a Verdadeira Igreja de Jesus Cristo, contra a qual
as "Portas do Inferno" não prevalecerão. Até nos trajes vermelhos e pretos dos prelados e em símbolos diversos usados essa possessão do Mal e esse
declínio são claramente indicados. Quem tiver curiosidade em consultar, por
exemplo, na Internet, «O Demónio mora no Vaticano, diz Exorcista da Igreja»,
no Youtube, verá melhor. E isso está em conformidade com
as profecias de Maria que o afirmam no ocultado e mal revelado 3.º Segredo de
Fátima, onde se diz: «...Cardeais se oporão a cardeais e Satanás andará no
meio das suas fileiras!». É claro que isto não agradou à Igreja.
Que pretensão tola e disparatada
a da religião católica ou de muitos fervorosos fiéis aos rigores dogmáticos do
catolicismo, quando acham ou querem que a religião católica seja a única
detentora da Verdade sagrada ou mesmo o maior expoente essencial da
continuidade da Mensagem de Cristo e do Seu Evangelho de Luz e de Amor!... Nada
de mais errado. O que ela tem tido, muito mais, é o aparato público, a
ostentação dos paramentos, o fausto das capelas, a magnificência das
catedrais... Mas, virada por dentro, apenas se aproveita um pequeno e muito
limitado "punhado” de luzes, de bênçãos e de verdades sagradas.
Talvez (para não dizer «de
certeza») que a pouco meditada frase do papa Francisco seja uma realidade, face
aos acontecimentos mundiais que se agravam, dia a dia: "Parece que os
cardeais foram buscar-me ao (ou no ???) fim do Mundo!». E as profecias falavam neste
actual papa como o último do império do Vaticano e do poder eclesiástico de
Roma. Veremos!... Mas a Nova e incorruptível Igreja de Cristo, do Sacerdócio de Melquisedeque,
de Shambhala (Grande Fraternidade Branca), há-de surgir, crescer e iluminar cada vez mais na aurora de um
novo Ciclo civilizacional que se vai aproximando celeremente, para a Libertação e Salvação espiritual da
Humanidade.
Não esqueçamos o
símbolo curioso que ocorreu no Vaticano quando foi eleito o papa Francisco: o
do raio que foi fotografado atingindo a cúpula da própria Basílica de S. Pedro
(ver Internet). Não estaria o Poder de Deus a "afirmar", assim, a
queda estrepitosa do império (ou empório?) do Vaticano, que pode estar
iminente?... E bem poderá ser por meio de algum ataque terrorista dos
fundamentalistas islâmicos. Nunca se sabe!... Há quem diga que o papa terá de
fugir do Vaticano e da Itália e refugiar-se no estrangeiro, nestes próximos
anos. E talvez não andem muito longe da Verdade.
Conclusão: face a todos estes
abusos e ingenuidades de uma Igreja que devia ser eminentemente esclarecida,
espiritualmente sábia e materialmente desapegada, a pretensa representante de
Cristo e da mal interpretada sucessão de Pedro (que o próprio Sto. Agostinho,
bispo de Hipona negava) não pode corresponder devidamente às necessidades
espirituais do futuro da Humanidade. «Fora da Igreja não há salvação!», disse ela, durante séculos. Actualmente, a Verdade está a responder-lhe: «Fora
da Verdade não há Salvação!». E, hoje, a
Humanidade chora, grita e clama por Salvação, mais do que nunca. Acreditemos e
confiemos pelo menos nas mulheres, mães e Deusas e no seu Sacerdócio divino.
Que assim seja!... "Mulier tota Deusa est" − «Toda
a mulher é uma Deusa». Assim ela queira
viver esse Ideal espiritual da plenitude sagrada da sua divindade intrínseca e transcendente.
AFORISMOS:
Não pretendemos
criar um novo Cristianismo, baseado em mais alguma nova e particularista
religião. Pretendemos refundir o Cristianismo para uma nova, mais elevada e
mais sagrada concepção.
Ética, Mística,
Beleza, Ciência e Consciência espiritual serão as componentes da Nova Sabedoria
civilizacional: na Nova Política, na Nova Religião, na Nova Ciência e da Nova
Humanidade mundial.
Muito mais
sagrado do que qualquer sacerdote a ritualizar é o templo santíssimo do corpo
quando um homem ou uma mulher se esmera verdadeiramente em se purificar.
Quando o Amor e a
Beleza da mulher assumirem o Poder do Espírito manifestado no mundo, no altar
do Coração, a Humanidade terá nas Deusas-sacerdotisas a bênção da mais elevada
Devoção.
Deus é o
"Sumo-Sacerdote" no altar da Consciência e no Sacrário do Coração,
oficiando uma cerimónia espiritual de eterna Glória e de imarcescível
Perfeição.
O Amor é a chama-prima
que abre os cofres da Sabedoria e o Sacerdócio da Iluminação; a Sabedoria é a
chave-mestra que abre os santuários sacerdotais do Amor e do Coração.
Não são os sacerdotes que podem julgar a Sabedoria da Verdade,
verdadeiramente, naquilo que os próprios cardeais e papas não vivem no coração
nem compreendem na sua mente.
Não é a religião que tem que servir os homens nos seus interesses
monetários, no orgulho elitista ou sacerdotal; o Homem é que tem que servir a
Religião nos fundamentos mais sagrados: no Amor puro, na Bondade verdadeira e
no Saber real.
P a z P r o f u n d a ! . . .
C L I C A
R :
P. A. I. − Paz, Amor, Iluminação!...
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um
Sábio de Portugal)
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