sábado, 22 de maio de 2021

48: Novo Paradigma Civilizacional

O Novo Paradigma Civilizacional
(19. O Novo Paradigma Civilizacional)





     

* O Mundo está velho de ambições e podre de corrupções e já não pode ser reconstruído nos moldes encanecidos do Sistema em que a maioria vegeta, em sofrimento. É necessário reconstruí-lo num Novo Paradigma, em que reinem a viva, o Amor divino e o Saber sagrado de um novo Pensamento.


  Textos extraídos do Capítulo quase completo do livro, ainda a publicar:
  «A Vida Além da Morte», Tomo II, de Prof. M.M.M.Astrophyl (J.F.S.).
 
   O mundo está em grande mudança, para que os povos, sociedades e nações despertem para o novo paradigma civilizacional da Sabedoria e do Amor dos Corações.
Uma civilização facilmente se desvia e corrompe numa falsa cultura, quando a maioria nada sabe, verdadeiramente, dos mistérios da vida além da sepultura.
Sem o conhecimento da imortalidade das vidas que desaparecem, as sociedades humanas definham e as civilizações desordenadas do mundo decadente fenecem.

* Barros de Oliveira, escritor português, autor da obra «Viver a Morte
Abordagem Antropológica e Psicológica», Coimbra, escreveu, em 1998:
«Se é natural morrer, porque não há-de ser natural educar sobre e para a morte, falar da morte, própria e alheia, e ensinar (e aprender) a bem viver e a bem morrer? Não será possível uma pedagogia da morte, que poderíamos denominar educação tanatológica? A resposta é que não apenas tal educação é possível mas também necessária para uma educação integral. Não educar para a morte é praticar uma educação parcial e mentirosa!... No fim de contas, todos andamos mortos de medo da morte e é necessário encarar de frente a realidade através duma verdadeira educação tanatológica que exige preparação e planificação!».
É por essa pedagogia de uma nova didática científica acerca da vida, da morte e da imortalidade que lutamos e investigamos, há muitos e muitos anos, para que, um dia, o Ministério da Educação compreenda e aceite que a problemática acerca da morte e do Além já são, e cada vez mais, áreas da investigação científica. E porque não tornar esta nossa obra esse manual de estudo académico? Tentá-lo-emos, com algumas pequenas modificações necessárias, para a correta organização didática do Ensino, nestas áreas metafísicas, tentando adaptá-lo a Cursos universitários de Filosofia, Psicologia, Biosofia, Parapsicologia, Tanatologia, Ética, etc.
É sobejamente claro e evidente que as complexas realidades transcendentes dos Mundos espirituais não poderiam jamais ser perfeitamente equacionadas num esboço tão insignificante como o desta obra − mas, ao mesmo tempo, tão significativo diante da crassa ignorância humana sobre as realidades superiores da vida universal! −, como raio luminoso e safirino da Verdade sem preconceitos. Como poderia a vastidão oceânica da Divindade ser contida por um ser humano num simples copo de água? Mas estamos perfeitamente convencidos de que as «gotas de água» desta obra mitigarão a sede... de Verdade, de muita gente que procura o Caminho da Luz, da Verdade e da Imortalidade.
Em cada época da evolução humana, as crises dos povos sempre falaram de mudanças e melhoria das sociedades rumo a novas fronteiras civilizacionais. Estamos em plena era de mudanças, mas a maioria não sabe rumo a quê. E esses medos (de comprar, de vender, de amar, de praticar o bem, de passar fome, etc.) são grandes fomentadores da crise que, assim, mais se acentua. É preciso conhecer os fundamentos psíquicos, mentais e espirituais que levam à crise, muito mais do que os materiais, pois os povos por fora são, criam e vivem o que forem no íntimo da sua alma. Mas, acima de tudo, a crise é «crise de carência de verdadeiros valores humanos». Disso ninguém tenha a menor dúvida! Então, mais uma razão para a existência deste livro!...
Não há dúvida de que os medos atávicos da Humanidade, a insegurança oriunda da falta de Fé viva, as ambições desenfreadas de muitos, as injustiças de tantos, a escravidão ao consumismo de quase todos, as distrações materialistas de milhões, a falta de solidariedade, de fraternidade e de distributividade dos bens essenciais são alguns dos grandes fatores fulcrais da crise mundial, mais do que mesmo a falta de meios económicos, que são efeitos e não causas. Mas há que confiar não apenas na lei do trabalho e da produtividade mas também na Lei dos Corações e na Lei de Deus que nem por um momento se esqueceu de nós.
Lembremo-nos que o Homem possui, normalmente, 3 tipos de «maturidade», bem (ou mal) diferenciados, pois, na evolução biológica e psicológica do ser humano, em específicas fases etárias múltiplas de 7 anos, segundo as regras da Lei da Setenaridade universal, há 3 e 9 estádios fundamentais de desenvolvimento humano. Estes estádios são diretamente correspondentes não só às fases etárias do crescimento físico do ser humano como, também, aos níveis sociológicos gerais e à evolução universal e contínua da Consciência humana até o Homem se integrar completamente em Deus.
Vejamos esses 3 tipos de maturidade nas seguintes alíneas:
1.ª ) Maturidade física ou biológica − cuja plenitude coincide com o início da maturidade mental (verdadeiramente aos 21 anos: 7x3). Como sabemos, há pessoas fisicamente adultas e mentalmente infantis, devido a qualquer problema disfuncional cerebral, que não permite canalizar corretamente as funções intelectuais do pensamento. E os povos primitivos, em estado de vida selvagem ou semi-selvagem, também “sofrem”, naturalmente, de falta de maturidade intelectual e, muito mais, espiritual.
2.ª ) Maturidade mental ou intelectual − que se inicia propriamente aos 21 anos, consolidando-se aos 35 (7x5), no ténue despertar do Eu Superior, num primeiro contacto consciencial evolutivo, mas que só se complementa, verdadeiramente, com o advento da maturidade espiritual, aos 49 (7x7) anos, quando se pode dizer que o Homem está “completo” ou verdadeiramente adulto, consolidando-se, então, a maturidade espiritual, segundo o grau que o conseguir, na evolução pessoal-individual.
3.ª ) A maturidade espiritual ou cósmica − Que começa aos 35 anos, consolidando-se aos 49 (7x5) anos e completando-se aos 63 (7x9) anos. A maturidade mental e a espiritual são muito diversas de pessoa para pessoa, de acordo com a sua evolução e o esforço evolutivo que tenha feito nas vidas anteriores. Quando as almas são muito evoluídas têm maturidade mental e espiritual prematuras. Há outras que nunca chegam a alcançar a maturidade, pelo menos no âmbito espiritual, rara e difícil de alcançar.
É por isso que a maioria das pessoas deste Planeta ainda vive, consciencialmente, numa faixa etária de baixa maturidade espiritual, não tendo, nos povos civilizados, passado, ainda, da infância, em média, em idades que corresponderiam à faixa etária física-mental situada entre cerca de 7 e 10/12 anos. Os intelectuais, licenciados e grandes cientistas só perfazem, em termos de maturidade espiritual, as idades de 10 a 15 anos. Só os Mestres da Sabedoria é que se tornaram verdadeiramente adultos em Espírito, na eterna maturidade da Consciência divina que, em todos nós, está mais ou menos latente, à espera do Grande Despertar Místico, Amoroso e Sapiencial.
Numa esquematização mais exata, sem nada de absoluto nem rigoroso, pois os estádios de evolução consciencial dos seres humanos são muito diversos e uma sucessão contínua de crescimento consciencial, sem soluções de continuidade nem linhas evolutivas de clivagem, poderíamos especificar melhor, em 9 Níveis, esses diversos estádios de maturidade humana:
1.º ) Infância - Primeiros 7 anos (7x1) − Idade propriamente infantil, centrada na configuração básica da vida psicológica. Consolidação rápida do corpo físico e adaptação à matéria e à vida ambiental da família e do mundo.
Corresponde ao estado sociológico do Selvagem (aborígene).
2.º ) Meninice – Dos 7 aos 14 anos (7x2) − Idade do despertar da vitalidade do corpo etérico (ou vital), na preparação do físico e da psicologia para a receção das frequências psíquicas e instintivas do estádio seguinte.
Corresponde ao estado sociológico do Primitivo (tribal).
3.º ) Adolescência − Dos 14 aos 21 anos (7x3) − Idade dos despertar do instinto da reprodução, dos desejos, das emoções e dos sentimentos do corpo astral, sede do instinto animal que nos configurou, evolutivamente, no passado.
Corresponde ao estado sociológico do Civilizado prosaico (“iletrado”).
4.º ) Pré-adultez − Dos 21 aos 28 (7x4) − Estádio da preparação da mente concreta ou intelectual para a maior ou menor recetividade mental ao Eu Superior, ao raciocínio e à Lógica que fluem da Consciência espiritual.
Corresponde ao estado sociológico civilizado do Cientista (Aspirante).
5.º ) Adultez − Dos 28 aos 35 anos (7x5) − Contacto gradual, racional e consciencial, com a Luz da Sabedoria do Eu Superior, que é a Centelha divina ou Santíssima Trindade: a Chama Trina da Consciência do Espírito humano.
Corresponde ao estado iniciático do Filósofo (Metafísico, Discípulo).
6.º ) Pré-maturidade − Dos 35 aos 42 anos (7x6) − Nível de maior consolidação da Consciência espiritual, no estreitamento e maior despertar das relações de Amor (“ternura dos 40”) e na aquisição da Sabedoria, por intuição.
Corresponde ao estado sociológico iniciático do Místico (Instrutor).
7.º ) Maturidade − Dos 42 aos 49 anos (7x7) − Fase na qual o Homem se “completa”nos princípios da personalidade, iniciando a evolução para o ápice da Maturidade consciencial cósmica, quando se tornará adulto em Espírito, como Mestre da 5.ª Iniciação; nível do despertar do Poder da Vontade.
Corresponde ao estado sapiencial do Iniciado: Sábio (Adepto ou Mestre).
8.º ) Pré-Velhice − Dos 49 aos 56 anos (7x8) − Estádio intermédio no Nível dos Mestres que consolida ainda mais o Amor divino e místico do Iniciado, tornando-se, mais adulto em Espírito e Mestre dos Mestres, Mestre ou Senhor da Vida, do Amor e Compaixão, ao atingir o grau da 6.ª Iniciação.
Corresponde ao estado crístico do Iniciado: Sapiente (Mestre “Chohan”).
9.º ) Velhice − Dos 56 aos 63 anos (7x9) e posteriores − Nível de máxima maturidade espiritual, da 7ª Iniciação, e do fim do aprendizado humano, no qual o Iniciado desperta o Poder máximo da Vontade, como “Prof. Universitário” dos Mestres da Sapiência do Espírito, completamente integrado em Deus.
Corresponde ao estado máximo do Iniciado: Sage (MestreMahachohan”).
Já tivemos várias revoluções planetárias: desde a era das conquistas medievais, surgiu a era da revolução da eletricidade; depois, veio a era atómica; seguiu-se a nuclear; depois, a espacial; agora é a informática que predomina; e cada vez mais a era psíquica se consolida e finalmente virá a grande revolução da Era espiritual. Já está no âmbito das Faculdades a investigação dos fenómenos psíquicos, a paranormalogia, o mentalismo... O Espiritismo e o Espiritualismo esotérico vão avançando cada vez mais convidando todos à descoberta do homem-alma e do Homem-Espírito para a verdadeira revolução civilizacional do mundo.
Já se conseguiu reorganizar bastante o Mundo e o trabalho; já se conseguiu remodelar a Terra e a Natureza; agora, só falta reestruturar o Homem e a Humanidade. Porque é o Homem que orienta a Terra por fora; se o Homem não tiver orientação espiritual, como pode reorganizar equilibradamente o mundo material? Era a essa reestruturação do próprio Homem que Max Heindel, no extraordinário tratado de Sabedoria, o «Conceito Rosacruz do Cosmos», se referia ao afirmar: «Há que fomentar a investigação; mas primeiro há que desenvolver o investigador!» ou, como nós dizemos: «Antes que a investigação possa avançar, verdadeiramente, que desenvolver o investigador, pela Verdade transcendente».
Até aqui, as ambições materialistas, os vícios deletérios, as guerras destruidoras, a ignorância multimilenária sobre as realidades mais profundas da vida quase destruíram a Mãe-Terra, que tão carinhosa tem sido para connosco, na doação incondicional do seu Amor e da sua pródiga fertilidade. De aqui em diante, Ela não mais pode pactuar com o nosso crasso desconhecimento acerca da imortalidade, fraternidade e divindade do próprio Homem. Ou adoramos a Deus acima de todas as coisas, respeitamos profundamente a Natureza e amamos universalmente a Humanidade ou poderemos mesmo não sobreviver, pois: «O que falta, verdadeiramente, na vida da maioria, é a Sabedoria sacra da eterna Verdade, que é o Conhecimento real das profundezas oceânicas da vida, a fenomenologia mágica da morte e o mistério magno da imortalidade».
Que importa que os sabichões, os eruditos do mundo e do Ensino analítico convencional, mesmo com tantas licenciaturas académicas, eivados de conhecimentos estereotipados pelo preconceito materialista, desdenhem ironicamente estas nobres Verdades?! Que estudaram eles sobre os mistérios profundos da vida, da morte e da imortalidade? Ninguém negue o que desconhece! − diz o código ético da mais pura lógica racional. Ou, então, teremos céticos em forma de "ignorâncias instruídas", servilizados ao “Nec plus ultra!”, parecendo asnos carregando livros, caminhando para as suas cátedras doutorais. Não esqueçamos que: «Vozes de burro não chegam ao Céu», como diz a sabedoria popular proverbial bem portuguesa.
Que nos perdoem estas expressões aparentemente redutoras, que não pretendem minimizar, desvalorizar ou ridicularizar os verdadeiros buscadores da Verdade, mesmo os muito limitados pelas especializações científicas, mas que se esforçam humanitariamente, nos seus laboratórios, por dar o seu contributo nobre para a melhoria da qualidade de vida da Humanidade!... Certamente essas nossas palavras censuradoras não serão para eles, pois a sensibilidade intuitiva dos seus corações humanitários e altruísticos lhes confere o seu inegável valor e lhes revelará, certamente, verdades cada vez maiores da vida e da Natureza.
Mas aqueles que negam obstinadamente a imortalidade da alma, a existência de Deus, as realidades do invisível, negando, afinal, a sua própria Consciência, só porque nunca a viram − como uma criança cética (se existisse) negaria a existência do seu próprio coração apenas porque nunca o viu −, provavelmente merecem essas palavras verberadoras!... Que se lembrem do que Roger Bacon, o introdutor da metodologia científica, disse: «Análises superficiais em Filosofia podem levar o Homem ao ateísmo; mas haustos mais profundos reconduzem o Homem a Deus!». Ou, noutra tradução : «Um pouco de filosofia pode inclinar a mente do homem para o ateísmo, mas o aprofundamento da Filosofia aproxima-o da religião!».
«Ainda que a Ciência académica se torne uma “catedral” de conhecimento, mais ou menos empírico, do Ensino intelectual, quase nada é diante dos Impérios da Luz dos verdadeiros Sábios do Espírito imortal». Claro que uma criança, que ainda não chegou à fase etária nem consciencial do adulto, não pode compreender os que já lá chegaram. Assim também são os intelectuais que, ainda sem idade espiritual e cósmica, não podem compreender nem aceitar as “coisas” sapienciais dos verdadeiros adultos do Espírito. Parafraseando Cristo: «Às criancinhas dá-se leitinho. Aos adultos dá-se pão e, às vezes, duro!»... Mas é na “dureza” das “côdeas” dos tropeções da vida que a Humanidade vai aprendendo a melhorar-se, diante das Leis da Evolução.
É estapafúrdica toda a negação obstinada sobre as realidades do Além, ainda tão cultuada por muitos pseudo-sábios instruídos, frequentemente escravos de misoneísmos mais ou menos retrógrados, prisioneiros de preconceitos analíticos, "sacerdotes" infelizes do cientificismo positivista, esquecidos de que a ciência materialista e pragmática, face à Sabedoria do Espírito, é um grosseiro empirismo, uma "douta ignorância", que pode abrilhantar bastante os cérebros mas jamais preencher verdadeiramente os anseios das almas, iluminando os corações! Recordemos o que Mahatma Gandhi disse: «A Sabedoria divina não se consegue pelos livros; tem que ser pessoalmente realizada (no coração)!».
Até porque a verdadeira Sabedoria não é uma mera "ingestão" de informação, obtida pelo conhecimento horizontal e analítico, pragmático e dicotómico, unidirecional e especializador, de uns poucos anos de estudo linear e empírico, num curso de ensino académico, mas, sim, a "assimilação" racional e espiritual, de modo vertical, sintético e conjuntivo, de maneira esférica, espiralada e multidirecional, daquilo que se aprendeu na mente, e também muito autodidaticamente, e do que se "assimilou", de modo místico e intuitivo, no coração, durante a vida inteira... especialmente no estudo esotérico profundo do próprio Homem e da realização do Auto-conhecimento espiritual do nosso Mistério «lógico», ontológico e teoantropológico (Deus no Homem).
Para a ilusão da maioria, que vive na indiferença, na distração e no negócio, e mesmo para o sincretismo dos licenciados a "mendigarem" um pouco de informação, pode não haver clara distinção entre o conhecimento científico e a Sabedoria espiritual. Mas um é investigação laboratorial limitada, pormenorista e analítica; e a outra é Auto-Revelação espiritual, conjuntiva e sintética, que tende para o infinito. A primeira é a visão de uma pedrinha no vale de uma montanha; a segunda é a clarividência da vastíssima panorâmica alcançada do alto da Montanha da Sabedoria. «Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça, ou olhos para ler, que leia!».
Quando vamos ao campo e subimos uma montanha, o que nos galvaniza não é tanto colhermos, de facto, uma pedrinha no vale e ficarmos a olhar para ela fascinados, como a Ciência o faz; é, sim, subir o cume da serra e de lá, das alturas, contemplarmos o espetáculo soberbo do vasto panorama da paisagem circundante. Na síntese multidirecional da Sabedoria eterna possuímos essa visão cósmica da Vida universal. Mas as especializações científicas das Universidades do mundo limitam-se, tristemente, a olhar apenas "as pedrinhas no vale"... do pragmatismo materialista, profissionalista e "ilusionista" − pois todo o conhecimento sem a compreensão de "Maya", a mãe da ilusão, é precário e ilusório.
Era por causa dessa ilusão que Krishna, o Mestre do hinduísmo, ensinava, no Bhagavad-Gitâ, o Discípulo Arjuna, nestes termos (parágrafo 45): «Os Vedas (isto é, as Sagradas Escrituras) tratam das três gunas ou qualidades da Natureza e instruem os pensadores a se elevarem acima delas. Liberta-te, ó Arjuna, dessas gunas; sê livre dos contrastes das forças opostas da natureza, que pertencem à vida finita e às coisas sujeitas à mudança. Procura para teu descanso a consciência do teu Eu Real, a Verdade eterna. Deixa longe de ti os cuidados mundanos e a avidez de possessões materiais. Concentra-te em ti mesmo, e não te entregues às ilusões do mundo finito!».
A Verdade eterna da Sabedoria do Espírito é luz meridiana e primaveril do sol; a Ciência temporária do mundo é pálida luz lunar da meia-noite. Esta pode abrilhantar; mas é aquela que verdadeiramente ilumina. As maiores verdades da vida não se encontram nas cátedras de conhecimentos estereotipados em muros de dogmatismo intelectual, tantas vezes emparedados em meras e equivocadas observações empírico-laboratoriais, mais ou menos soterradas por aluviões de areia de orgulhos elitistas, de vaidades doutorais e de interesses materialistas daqueles que preferem apelidar-se de «agnósticos», só porque não querem esforçar-se a estudar mais, ou de modo mais alargado e porfiado, os horizontes ilimitados da Vida universal e da Natureza cósmica (espiritual). Agnóstico é sinónimo exato de «ignorante» ou «sem conhecimento», da etimologia grega, de “a + gnosis”, epíteto de que muitas “ignorâncias instruídas” tanto gostam.
Os hindus, desde a Antiguidade que classificam os céticos como portadores de "ajñâna" (do sânscrito) e os gregos chamavam a essa "doença" mental de "Anoia" (ou agnoia), ou seja: «falta de inteligência», «falta de compreensão» ou «insensatez». "Anoia" era um termo atribuído por Platão e outros filósofos gregos ao intelecto, mente inferior ou concreta (manas rupa), enquanto entrosada e aprisionada ao desejo (Kama) do corpo astral que, sendo a nossa herança animal, tem como caraterística a ignorância, a irracionalidade ou ausência de conhecimento (ou "agnoia") o oposto da Sabedoria... da Verdade, que nos ilumina e liberta!
A Ciência académica tem que fazer uma correção de foco na perspetiva ótica do seu conhecimento empírico acerca das maravilhas do Universo e muito mais acerca dos mistérios da Vida cósmica, porque a vida tem, pelo menos, três abismos profundos: A Consciência humana, com mistérios espirituais transcendentes; a vida extraterrestre, presente, de modo oceânico, no Universo visível; e a Vida cósmica, omnipresente em todo o Universo Invisível (Cosmos), dos quais a Ciência, na ignorância e pragmática do seu provecto conhecimento linear e empírico, particularista e dicotómico, fragmentarista e especializador, quase nada sabe, afigurando-se-nos as suas hipóteses astronómicas e teorias astrofísicas meras tautologias de crianças ou de adolescentes do conhecimento, ainda tão distantes do verdadeiro limiar da Sabedoria imperial do verdadeiro “Homo Sapiens”, do “Real Magister”, acerca da Natureza.
Embora amemos profundamente a Ciência, como é notório, reconhecemos claramente as suas limitações inerentes. Os cientistas, em geral, frequentemente nos fazem lembrar pescadores de peixe que atirassem ao mar redes e iscas para pescarem, com bóias que levassem os seus apetrechos de pesca apenas a flutuarem à superfície do oceano. É por isso que afirmamos, com real Sabedoria: «Como pode a Ciência ter a pretensão de muito saber ou de possuir um saber universal, se ainda nada sabe, sequer, sobre a vida existencial das civilizações do Universo material? Aliás, não é a Ciência que é preconceituosa: são os cientistas.
No entanto, o que é facto é que a Ciência está bastante cilindrada para o Real Conhecimento, pela estreiteza mental de muitos cientistas, enclausurados pelas sua limitações diversas − à maneira medieval em que as religiões estiveram ("mutatis mutandis") −, algumas das quais passamos a descrever:
Desde há muitos milénios que os “povos das estrelas” nos visitam regularmente. Toda a literatura antiga assim o demonstra. E também, desde há muitos e muitos séculos, se transmitiu o conhecimento da nossa imortalidade espiritual, no seio de todos os povos do mundo. Esses dois “abismos” da Vida, que nunca foram incognoscíveis, mas ainda tão ignorados pela Humanidade, em geral, estão cada vez mais acessíveis ao verdadeiro conhecimento científico contemporâneo. Só... «Precisamos de sair dos preconceitos retrógrados das ciências e dos dogmas misoneístas das religiões, tentando encontrar a síntese universal das Mentes e dos Corações!». Hoje, "sites" da Internet não faltam, a revelarem essas realidades.
Na vida universal do Homem e da Natureza tudo devia ser Amor e compreensão; sem Amor não há compreensão; mas sem a Sabedoria para o correto discernimento da compreensão como pode haver real Amor? É por isso que o Planeta inteiro está à beira do descalabro, por falta desse Amor maior nos corações, porque a ignorância do materialismo auto-destruidor, da distração viciosa e do prazer abusivo ainda imperam demais neste Planeta moribundo, tão cheio de preconceitos raciais, orgulhos elitistas, consumismos hedonistas, violências bélicas, dogmas neófobos e beatices de teologastros − «Depois de tantos séculos de ignorância: das chacinas das cruzadas, das matanças de S. Bartolomeu e dos horrores da Inquisição, resta agora à Igreja descobrir a Verdade eterna da Imortalidade do Homem, rumo à sua Perfeição».
Se o Plano geral de toda a Vida cósmica e a Existência do Universo inteiro, que o Criador "desenhou" na Sua Mente Divina, é fazer evoluir a consciência de todos os seres da Criação, através das Leis universais da Evolução, do Renascimento e do Carma, dentre outras, rumo a estádios conscienciais cada vez maiores, até à Perfeição máxima e à Unidade suprema, então bem podemos afirmar estes aforismos: «Quando a Consciência do Espírito se exterioriza, diversifica-se na multiplicidade das formas, por múltiplas envolvências; quando a Vida recolhe as formas, os seres se unificam na igualdade das Consciências». Ou, então: «A evolução do Universo, rumo à Unidade, é um meio de ação do Programa Divino; a perfeição da Consciência, em direção ao Espírito, em todo o Cosmos, é a finalidade suprema do Plano de DEUS».
Então, eis as 3 Chaves básicas para a nossa Perfeição humana:
1.ª ) Fé Viva: oriunda do contacto místico e transcendente com o «Pai» Divino, pelo Poder da Vontade do Verbo, através da auto-revelação espiritual.
2.ª ) Amor universal: alcançado pelo Sentimento elevado e universalizado na Luz dourada e intuitiva dos Corações, pelo Cristo interno («Filho» de Deus).
3.ª ) Sabedoria cósmica: advinda da Verdade pelo Discernimento racional e sapiencial da superior Racionalidade lógica do «Espírito Santo» (Eu Superior).
A Verdade encontra-se no contacto consciencial com os Mundos mágicos e maravilhosos que existem dentro de todos nós, na Luz mais genuína dos corações iluminados na grandiosidade do Amor do Cosmos e na grandeza vertical das almas simples e humildes (mas não ingénuas!), verdadeiramente Sábias pelo coração... e sapientizadas verdadeiramente pela Auto-Revelação do Espírito. Porque, como na Informática, a Verdade é Luz e a Luz verdadeira só se encontra nos corações puros e amorosos, tornados Sábios pela vivência mística no Sagrado e no Divino, muito além do materialismo, que é a maior «praga má» deste Planeta em descalabro.
A Verdade Divina é como um Oceano incomensurável. O "Oceano" da Verdade, que está "no ar", à nossa volta, está cheio de "peixe", de variedade quase infinita. Só temos que ter "redes" largas na mente (para o pescarmos) e "caixotes" amplos no coração (para o depositarmos), para nos tornarmos verdadeiros pescadores da Sabedoria ilimitada. Depois, até "pérolas" pescamos, aos milhares. «No encontro com a Verdade, face à fenomenologia da "psicorressonância" da vibração, não basta termos bons recetores na mente; é preciso termos poderosos "osciladores" no coração». Neste aforismo resumimos uma síntese psiquântica preparatória para realizarmos o paradigma da Nova Humanidade regenerada e da Nova Civilização.
Por "osciladores" entendemos sensibilidade à Fé, à prece, à devoção, ao nobre sentimento, à sinceridade de intenções, à dignidade de costumes e ao Amor verdadeiro e universal, que nos conferem as reais capacidades e a pureza vibratória suficientes para uma boa recetividade do "sinal tele-sapiencial" que da "Internet Cósmica" das Consciências angélicas e dos próprios Mestres, ou de outros sábios menos Sábios do Além, nos possam chegar, pelas vias da inspiração, ou da nossa Divindade interior, do Eu Superior, pelas vias da Intuição. O contacto com estas Realidades é, efetivamente, possível para aqueles que se esforçam suficientemente na Via da Pureza, no Caminho do Amor e na Senda da Sabedoria.
Albert Einstein, o “pai” da Teoria da Relatividade, no qual não acreditamos que houvesse misticismos cegos, afirmava, na sua preclara intuição filosófico-científica, que: «Do mundo dos factos não há nenhum caminho que conduza ao mundo dos valores; estes vêm de outra região... A opinião comum de que sou ateu repousa em grave erro... Não há oposição entre a Ciência e a Religião... A Religião sem Ciência é cega; a Ciência sem Religião é coxa... A mais bela e profunda emoção que se possa experimentar é a sensação mística. É esta a base da verdadeira Ciência!...». Ciência que era essa Sabedoria sintética do Espírito a que Einstein se referia, insofismavelmente... ao falar da religião e da alma.
Einstein, Oppenheimer, Huberto Rohden e outros alunos do Ensino superior da Universidade de Princeton, Faculdade americana onde estudaram, não contentes com o Ensino oficial, criaram o grupo estudantil privado a que chamaram «A Gnose», para se dedicarem também ao estudo do Ocultismo esotérico, e dessas metafísicas transcendentes haurirem conhecimento e informação de que tinham necessidade filosófica e ontológica, na sua busca da Verdade. Diz-se que esse físico e matemático genial tinha como livro de cabeceira «A Doutrina Secreta», de Helena Blavatsky, a Sábia fundadora da Teosofia, Doutrina que é a indubitável "rainha" das Filosofias, no mundo ocidental.
Tal como nós o acreditamos, já são muitos os cientistas, dentro da Física contemporânea, que afirmam que a Nova Era ou Era de Aquarius vai ser uma Era de Ciência profundamente holística, em que Ciência e Religião caminharão de braços dados, sem separatismos dicotómicos. E porque não tornar a Ciência uma nova espécie de Misticismo, segundo as esperanças de Fritjof Capra, em «O Tao da Física», onde a Síntese universal da Ciência e da Religião já se vislumbra? Embora Jean Charon defenda que o eletrão seja o encontro com o espírito, isso significa que na nova visão holística, a alma é energia e a energia faz parte da Grande Alma da Natureza.
Poderemos afirmar que: «A Ciência, no seu esforço para compreender a ilusão do mundo e do Universo, sem obscurantismo, chegou a um ápice cognitivo, a partir do qual começa a realidade do Ocultismo». Senão vejamos o estudo dos fenómenos psíquicos, denominados «parapsicológicos», que já estão a ser feitos em tantas Universidades do mundo. No limiar desse casamento gnosiológico, a Ciência terminará com as suas arrogâncias e pretensões e fundirá a física, a astrofísica, a hiperfísica e a metafísica num todo sapiencial unitário, para poder navegar no oceano ilimitado da Verdade, sem dogmas religiosos nem preconceitos científicos.
Nas suas limitações laboratoriais, se um cientista não vê um micróbio, tem péssima tendência de afirmar, antes de tempo, no seu “cartesianismo” René Descartes, renomado filósofo francês (1596-1650), diria, no seu aforismo: “Cogito, ergo sum”, traduzido incorretamente por «penso, logo existo». «Penso, logo sou» seria tradução mais correta, literal. Mas como o Ser (Espírito) não é o pensar (da mente, veículo da alma ou personalidade), também, ontologicamente, não ficaria muito correto. Mas a identificação de Descartes do seu Ser com o seu pensar, também não era própria.
 − «Se não o vejo, logo: não existe!...». Mas, adivinhando, talvez intuitivamente, essa Grande Síntese do futuro, físicos como Werner Heisenberg, Max Planck, Edwin Schrödinger, Albert Einstein, Niels Bohr e outros corifeus das Ciências da Natureza, decidiram-se a elaborar pensamentos também de caráter filosófico e religioso, sem negarem o que não viam. Costumamos questionar as ciências do materialismo nestes termos: «Como quererá a Ciência possuir real credibilidade, apoiada pela Luz da Razão, se não tornar credíveis os fundamentos sapienciais da Religião?».
Toda a Sabedoria antiga tinha o auto-conhecimento do Homem e da sua sobrevivência espiritual como uma diretriz fundamental de toda a verdadeira investigação sapiencial. Sem esse conhecimento transcendental da vida além da morte não poderia haver, na Antiguidade, um grande Filósofo. Séneca, filósofo romano, afirmava: «Não pode viver bem o homem que não souber como morrer bem!». Ora, «saber como morrer bem» é saber o que é a morte, saber o que há além dela, e conhecer os mistérios fundamentais que presidem à sobrevivência humana no Além.
 Na antiga Grécia, o próprio templo de Delfos, escola de Mistérios do esoterismo helénico, órficos e herméticos, tinha no frontispício do edifício o seguinte letreiro que convidava o homem a ser Sábio: “Gnothi se auton!”, ou seja, «Conhece-te a ti mesmo!», aforismo que o próprio Sócrates (discípulo de Pitágoras e mestre de Platão) parafraseou, afirmando: «Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo inteiro e os Deuses!». Esse Auto-conhecimento, que implica necessariamente também o conhecimento da vida além da morte, era o fator fundamental de toda a verdadeira Sabedoria arcana da Antiguidade.
A carência grave da qual enferma o Ensino mundial (primário, secundário e académico) é o conhecimento da sobrevivência da alma humana, a imortalidade do Homem e a imanência do Ser Divino em nós. Tais ensinamentos deviam ser bases fundamentais para todo o Ensino organizado para os jovens, desde mesmo a instrução primária, porque sem as disciplinas nucleares deste Conhecimento as sociedades degeneram numa vida insípida, claudicam numa moral balofa e definham numa ética sem profundezas e numa mística elementar. Por isso, o próprio Ensino precisa de ser reformulado em bases verdadeiramente sólidas e espirituais, que só essa Sabedoria da Vida além da morte e da imortalidade do Espírito nos pode conferir.
Rabindranath Tagore, o grande poeta indiano, afirmava esta profunda verdade: «A Sabedoria é a juventude do Espírito!». Quantos mistérios esta frase não encerra!... Começando nas palavras de Cristo: «Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará!... Quem não for como as crianças, não verá o Reino dos Céus!...», e continuando com esta verdade que ensina que a Sabedoria da Verdade espiritual da nossa Vida, da nossa alma e da nossa Consciência é a coisa mais importante a que nos possamos dedicar na vida terrestre, quando o Carma também nos permite o encontro com ela, sempre baseado nos esforços que já fizemos por encontrá-la em vidas anteriores.
Com a entrada que fizemos no portal do 3.º Milénio, e diante do dilema mundial de um descalabro dos povos no materialismo mais degradante ou de uma ascensão da Humanidade rumo a uma verdadeira “civilização solar”, exaltada e purificada por uma espiritualidade vertical, e regida por uma Ciência profunda do sagrado, o Homem tem que se decidir pelo conhecimento imprescindível e impreterível da sua imortalidade, do seu lugar no Universo, da finalidade da sua existência, do significado profundo da própria vida, para encontrar o real Caminho da Liberdade. Essa Liberdade só se constrói com renúncia, sofrimento, bondade, espiritualidade e... Deus, pois: "Vita dura, sed vita Dei" − A vida pode ser dura, mas a vida pertence a (ou é) Deus.
Há que criar um novo paradigma civilizacional na Terra inteira: o paradigma da verdadeira Sabedoria e da verdadeira Espiritualidade!... Só assim pode surgir uma Humanidade regenerada, em que o Espírito impere, em que a fraternidade cósmica reine e em que os homens aprendam a olhar as estrelas mais sabiamente e reconheçam a eternidade para que foram criados pelo Ser Superior, pelo Grande Arquiteto do Universo, que os destinou, desde o princípio do mundo, para a Sua eterna glória. Mas, tristemente, a maioria só olha e mal para o terreno onde põe os pés, no caminhar, claudicantemente evolutivo, sobre a Terra.
Certa vez, no tempo da revolução da extinta União Soviética para a abertura democrática, ouvimos Gorbachev, num discurso televisivo, afirmar: «Isto já não vai lá com mais políticas; vai com uma nova mentalidade mundial!». Concordámos inteiramente com essa afirmação. Só é pena esse líder não ter dito qual era ou é ou será, realmente, a nova mentalidade mundial. Talvez não o soubesse. Mas estamos nós aqui para trazê-la... sem sermos únicos, claro!... É a nova mentalidade paradigmática da Espiritualidade florescente: da Sabedoria sagrada, eterna, e do Amor espiritual dos Corações, para a eclosão da Fraternidade universal e da Paz mundial.
Mas, cuidado! Que essa nova mentalidade mundial seja de Luz e não de trevas, de altruísmo e não de egocentrismo, de unificação e não de sectarismo, de pacifismo e não de belicosidade, de Sabedoria e não de fanatismo, de estudo e não de mera crença cega, para que possamos criar verdadeiramente a Nova Ordem Mundial, não de elites corruptas do economicismo, do capitalismo selvagem, mas de pessoas de almas Sábias e Amorosas para que criemos, em conjunto, a verdadeira Harmonia social.
Parafraseando remotamente o estadista e Instrutor espiritual chinês Confúcio, diríamos que a ordem e a harmonia começam no indivíduo; só o indivíduo em harmonia pode criar uma família pacífica; só as famílias pacíficas podem criar sociedades estáveis; e só com homens verdadeiramente equilibrados e fraternos, famílias harmonizadas e coesas e sociedades estáveis e pacíficas se pode criar uma civilização autenticamente esclarecida, ordenada e livre e um mundo verdadeiramente justo, harmonioso e feliz.
Sejamos muito cautelosos com aqueles que dão «lavagens cerebrais» com a água suja da mentira, da desinformação dos mídia, do dogmatismo das religiões, do ceticismo das ciências, do egoísmo dos interesseiros, do economicismo dos ambiciosos e da magias invertidas (do pentagrama invertido, que é um símbolo do Mal e do satanismo), estes dois últimos bem associados e respaldados pelas Forças das Trevas do Além, que tentam invadir o mundo, dominá-lo, levar os povos à pobreza e à miséria, enganar a maioria e destruir tudo e todos... e precipitar os homens para alguma terceira guerra mundial (nuclear?), que pode estar perigosamente iminente sobre as nossas cabeças!...
Muito cuidado! Estejamos bem alerta! Fechemos as portas dos nossos instintos e do nosso ego ao Mal, para que os Senhores das Sombras nada possam contra nós. Quanto menos acreditarmos na sua existência, mais nos dominarão, ocultos que estão nas suas escuras plagas infernais do Além-túmulo. Queremos denunciar aqui a sua “equipa” maléfica, corrupta e pervertida que também está encarnada na forma dos senhores do capital, especialmente americano. Muitos desses senhores das trevas pertencem também a grupos especialmente negros (de alma) e satanistas, especialmente os denominados «Illuminati» (falsos Iluminados), que podem e devem ser desmascarados cada vez mais. Para isso é que existe a Internet. Procure-se no Google por essa palavra e descobrir-se-á o seu jogo sujo, perverso e criminoso.
Os Illuminati e a Nova Ordem Mundial
Em vez de um novo e verdadeiro Paradigma Civilizacional, os Illuminati, que são as forças argentárias (do “Money”) e trevosas, pelo egocentrismo de que se acham impregnadas, tentam contrariar e dificultar os planos das Forças da Luz dos Mestres da Grande Fraternidade Branca, que estão a criar o novo e real Paradigma para a Terra regenerada e harmoniosa do futuro, pois querem criar uma verdadeira ordem mundial para a Humanidade, que não é a Nova Ordem Mundial (NOM) dos capitalistas ambiciosos sem escrúpulos.
Na sigla NOM note-se bem o significado misterioso: “No OM” ou «Não o AUM», «Não o Espírito Santo», «Não a Razão», «Não a Mente Abstrata», «Não a Consciência», «Não a Divindade»... do Eu Superior. Ou seja, está aí patente o culto satânico à personalidade, sem a ativação da Consciência espiritual, aliás cada vez mais bloqueada pelas drogas dos jovens, pelos medicamentos das farmácias, pelas comidas poluídas - especialmente das carnes -, pelas bebidas alcoólicas, pelos fumos do tabaco, pelas roupas negras e vermelhas; e pelas paixões sexólatras do erotismo abusivo, desenfreado, orgíaco, louco, diabólico - energia sexual que as Forças das Trevas sabem manipular, tornando as pessoas ingénuas seus escravos: é o reino da Besta, mencionado no Apocalipse, nesta Grande Babilónia que é a Terra corrupta!
A NOM está baseada no monopólio capitalista (dos senhores americanos, de tipo Troika, por exemplo) e outras instituições macroeconómicas europeias (FMI, BCE, etc.) e do Mundo, em geral, para levarem a Humanidade à crise, à miséria e ao descalabro, de propósito, com o fim de destruir o mundo e a mesma Humanidade. Quem não acredita nisto, não sabe em que acredita. Mas crer não é o ideal. Estude-se, investigue-se, raciocine-se e fique-se bem alerta com o Sistema diabólico que tenta aniquilar o mundo. Quem quiser investigar melhor, procure na Internet por: «Liberte-se do Sistema !», e ficará espantado, estupefacto... Mas que ninguém se atemorize, porque as Forças da Luz estão bem alerta também, para evitarem o pior... se o mundo se esforçar espiritualmente e se o merecer, diante da Lei cármica.
São eminentemente verdadeiros estes aforismos da Sabedoria:
«A organização da Sabedoria é possível na Luz elevada do Espírito e da Consciência, somente, Luz que é padrão estruturador, arquétipo modelador ou modelo organizador da matéria, da energia e da mente», pois... «Não é possível termos estruturas bem organizadas nem no Conhecimento pessoal nem na Ciência didática nem na Política das nações, se não possuirmos verdadeira Espiritualidade estrutural nos nossos corações».
A Civilização de Aquarius:
Ninguém duvida de que estamos no limiar de uma Nova Era. E isto não é uma mera questão metafísica ou esotérica mas uma realidade astronómica, astrológica e cósmica, pois trata-se de um fenómeno inerente à precessão dos equinócios. A precessão dos equinócios (segundo o dicionário): «movimento retrógrado dos pontos equinociais (50,2'' por ano), derivado do movimento cónico do eixo de rotação da Terra, em sentido retrógrado» - que depende do movimento contrário de translação ?? da Terra, na eclítica, em relação ao movimento translacional do Sistema solar, na sua órbita de 25.920 anos, formando o Zodíaco solar. Dividindo por 12 Signos maiores, teremos 2.160 anos para cada Signo.
Nesta Era atual, astrologicamente já a ser influenciada pela constelação de Aquarius, dentro do âmbito do círculo do Zodíaco solar, há tremendas energias que estão a ser irradiadas do Cosmos por Potências celestes sobre a Terra inteira e sobre toda a Humanidade, para realizarem a transmutação alquímica do planeta inteiro, que está a ser preparado para a nova civilização regenerada da Idade de Ouro da Humanidade, a chamada “Satya Yuga”, pelos orientais, Era doirada da Luz: do Bem, do Amor, da Sabedoria, da Verdade e da Justiça.
Como ensinou alguém, bem versado neste fenómeno sideral, referindo-se ao Ano Zodiacal solar:
«Tal fenómeno consiste na deslocação progressiva e gradual do eixo dos pontos equinociais, na razão de um grau em cada setenta e dois anos. Deste modo, o ponto vernal − ponto de entrada do Sol na Primavera − ou ponto da elítica em que se encontra o Sol no equinócio da Primavera, varia cada ano cinquenta segundos de arco e um grau cada setenta anos. Assim, se cada signo zodiacal tem 30”, o ponto vernal muda de signo em cada 2.160 anos, propiciando uma nova influência astrológica ao planeta. Esse período de tempo é uma Era Zodiacal de Doze Eras − 25.920 anos −, é um Ano Zodiacal, quer dizer, o tempo que demora o Sol, por precessão dos equinócios, a dar a volta completa ao Zodíaco!».
Quando se estabeleceu o Zodíaco − no ano 2 000 a.C. − o ponto vernal estava no signo de Carneiro e, no começo da nossa Era, entrou em Peixes, pelo que, provavelmente, neste momento se encontrará na fronteira entre Peixes e Aquário. Cada 2.160 anos, como já foi dito, o ponto vernal, o ponto de entrada do Sol na Primavera, retrocede de um signo a outro, marcando uma nova Era que, segundo a Astrologia, inspira um novo sentido filosófico ao homem e uma nova religião.
Durante o antigo Império Egípcio, a Era ativa foi Touro e o boi − touro − foi um elemento (animal) sagrado. No reinado dos senhores de Elam, Carneiro foi o protagonista e o carneiro objeto de adoração. Mais tarde, coincidindo com o nascimento de Jesus Cristo começa a Era de Peixes e o símbolo da nova fé teve a forma de um peixe.
Agora, no limiar da Era de Aquário deverão acontecer mudanças tão profundas como as que sucederam na Era de Peixes em relação à de Carneiro. O homem, começa a reger-se através de novas perceções e caminha até estados de compreensão mais amplos. O sentido de uma mentalidade universal desperta nele novos valores determinados por conceitos como solidariedade e altruísmo. O resultado será um novo modelo de sociedade em que talvez não exista mais espaço para os valores atuais».
Estamos na Idade das Trevas, a “Kali Yuga”, Idade do Ferro, em que as corrupções planetárias campeiam, em que a Humanidade, à beira de uma espécie de loucura quase coletiva, ainda não sabe donde vem nem para onde vai e, muitas vezes, nem o que faz. Esta transição cíclica para a Nova Era foi profetizada como sendo o portal para a descida da Nova Jerusalém celeste, na visão do Apocalipse, ou seja, a Terra purificada do futuro, que viria do Reino dos Céus, através dos seres humanos mais dignos, no despertar das suas potencialidades espirituais para, assim, criarem a verdadeira Civilização do Quinto Império, da Tradição esotérica portuguesa.
Se os portugueses quiserem criar ou iniciar esse nobre Reino Espiritual do Mundo, a começar pelo nosso País, além de promoverem a verdadeira justiça e equidade social, a melhor distributividade dos bens materiais essenciais, o maior respeito pela família e o alinhamento ético dos cidadãos com a sua própria Consciência interior, terá também que se combater a corrupção, a todos os níveis. Como exemplo, citaremos, nestes termos, um, de muitos tipos de corrupção, que está a aniquilar, a estrangular e a asfixiar, paulatinamente, a Humanidade: «Se os desregramentos dos abusos sexólatras lesam tanto as crianças, as mulheres e a Humanidade, que os seus fautores e incentivadores sejam coagidos, por meios éticos e legais, a deixarem as perversões da sua falsa e corrupta liberdade».
Mas não admira que uma sociedade, no declínio da sua queda iminente, esteja fascinada, iludida e aprisionada à corrupção da sexolatria: libertinagem, prostituição, poligamia (não declarada, mas real), promiscuidade e orgias, pedofilia e negócios correlatos, homossexualidade masculina e lesbianismo, e nas artificiais maternidades das «barrigas de aluguer» (embora aceitáveis), etc. Mais ou menos, o mesmo aconteceu com as corrupções ocorridas no término de todas as civilizações da Antiguidade (Lemúria, Atlântida, Sodoma, Gomorra, Herculanum, Pompeia, Império romano, etc.), em termos de erotismo desenfreado e anárquico, sem freios morais nem éticos, sem respeito pelos outros e com gradual defeção (fuga) pelos deveres familiares e sociais.
A energia sexual, libido ou "Kundalini" é força tremendamente criadora ou destruidora, que pode enfermizar e destruir, tal como a corrente elétrica de alta tensão pode queimar, incendiar e eletrocutar quem nela toque mal protegido. Assim, também, o uso imoderado, desregrado e abusivo enfermiza, enfraquece e mata aos poucos, sobretudo os que não têm nem querem a responsabilidade do Amor dos Corações e do Espírito nem assumem viver o Ideal superior de respeito e de união familiar (e de reprodução também) honrada e digna. O preço a pagar, em sofrimentos atrozes, será muito alto. Mas a Humanidade anda à deriva, desorientada, sem saber o que é certo e errado, sem possuir verdadeiros Conhecimentos nem elevados Valores humanos. E são tão poucos os que os ensinam!...
Meditemos bem e partamos do princípio filosófico de que: «O Direito académico e a jurisprudência do mundo não passam de mera adolescência do Dever, face à verdadeira Ética cósmica do Direito universal profundo»! E atendamos, também, com lógica, ao insofismável raciocínio sobre o facto de que: «A sistematização do Direito jurídico já foi bastante metodizada no Ensino utilitarista e criminologista; mas a metodologia do Dever cívico ainda é apenas mero pragmatismo profissionalista»!
Convictos da veracidade desses aforismos lógicos, constata-se que, tal como na Medicina sintomática, que apenas visa atacar os efeitos-sintomas patológicos na terapia das doenças respetivas, negligenciando as causas fundamentais que os geraram, assim também a Jurisprudência apenas tenta colmatar brechas criminais dos males morais da sociedade, mas não visa sanar o crime na sua origem pessoal, "profilática", psicológica e ética, por falta de verdadeiro conhecimento científico de Ética cósmica e da Psicologia profunda da alma humana e de um real senso do sagrado.
«Não basta darmos o “salto quântico” civilizacional, por parte do progresso da Ciência; é necessário processarmos o “salto psiquânticono íntimo da Consciência, para que a evolução humana se torne um real paradigma de Sapiência». Ou seja: não basta obter os benefícios do brilho intelectual, e do esclarecimento linear dos povos na cultura horizontal do mundo e da matéria e do profissionalismo; é preciso ter-se a alma recetiva à Luz do Espírito, para se poder ficar com a alma iluminada, irradiando Luz verdadeira do coração purificado... no Amor dos Corações e no Saber eterno.
Consideremos o espetro magnético de um íman que estrutura e ordena a limalha de ferro quando esta é posta sobre um papel, com esse íman por baixo. Enquanto a limalha está livre do campo magnético, espalha-se ao acaso, dispersa sem estrutura definida do conjunto, num formação caótica. Quando a limalha é vertida sobre o papel, em vez de cair, ordena-se em formas geométricas regulares, numa estrutura coerente e harmónica. Isso porque o "espetro magnético" do íman obriga o "pó de ferro" a estruturar-se não em dispersão caótica mas em estruturas mórficas ordenadas, pelo movimento coerente das forças magnéticas.
A alma, também é um verdadeiro campo morfogenético: embriogénico e organogénico, organizando, estruturando e revitalizando o corpo físico. Igualmente Deus, no seu largo "espetro consciencial", espiritual e ético, funciona sobre toda a Humanidade como um poderoso "macrocampo" de força cósmica, presidindo e orientando toda a vida universal e planetária. Quando a Humanidade se torna mais recetiva ao influxo divino, na busca e vivência do sagrado, a Humanidade aproxima-se, irmana-se, harmonicamente, e reinam a ordem, a paz e a fraternidade. É por isso que somente com a vivência no sagrado − mas não nos termos prosaicos das religiões − conseguiremos criar um novo e verdadeiro paradigma civilizacional.
Fenómeno parecido ao da limalha acontece com uma corda de uma viola percutida que, encostada a uma superfície bastante oscilante (como o papel) com pó em cima, obriga este a criar formas geométricas também regulares, demonstrando que foi o grande AUM universal, o Som do Verbo divino, que, em forma de música cósmica, criou o Universo, a partir do "Big-bang" original. É por isso que os Mundos celestiais estão cheios de sublimes músicas cósmicas que, em forma de acordes maviosíssimos, fazem entrar em êxtase místico as almas que nos rincões paradisíacos os vão ouvindo quando querem, em apoteose beatífica de uma Felicidade divina, quase completamente ignorada neste mundo.
A prova de que o poder criativo do som configura formas estruturais definidas está já claramente demonstrada numa nova ciência chamada «cimática», pela qual, através do denominado «cimascópio», já se pode observar os padrões inúmeros das formas geométricas que os sons criam. Também na fenomenologia da água que congela, os campos de forças da Natureza, etérico-astrais, o fazem com os cristais de gelo hexagonais nas vidraças, expressando o arquétipo geométrico universal da criação de todo o Cosmos, o modelo setenário do número mágico da Criação.
Todo o processo de evolução da Humanidade, num contexto moral, ético, sentimental, intelectual, racional, didático e social, em todo o "processus" de criação das civilizações, também obedece às linhas de força do "espetro magnético" a partir de forças cósmicas invisíveis e ainda não detetáveis pela Ciência. São as Forças espirituais, advindas dos nossos Princípios superiores e do próprio Ser Divino, que permitem, impulsionam e obrigam a que as civilizações se configurem em moldes cada vez mais ordenados, em modelos evolucionantes ou em padrões mais aprimorados, rumo aos arquétipos da perfeição da Humanidade futura.
A Ciência já consegue uma estrutura razoável de conhecimento bastante organizada, porque a presença do Espírito está sempre presente na mente de cada ser humano − por ser um «Ser racional» −, mas a maioria não se apercebe disso. Para uma correta e elevada organização do Mundo, rumo ao "relógio de alta precisão", que será a Civilização do futuro, é necessária a presença muito mais acentuada do Espírito, na verdadeira moralização e espiritualização dos povos, para se reorganizar, em moldes mais elevados e num paradigma mais perfeito, o Conhecimento, a Humanidade, a Vida e o Ambiente que nos rodeia, na Terra inteira.
Esses "moldes" dinâmicos partiram do caos das guerras, da ignorância e do obscurantismo antigos para a evolução atual, com continuidade para o porvir radioso da Nova Civilização da Era de Aquarius, da Nova Humanidade regenerada dos próximos e futuros milénios. Uma casa bem definida também se constrói a partir do caos de montes de pedra, de tijolo e de cimento. E, tal como se disse nos aforismos citados anteriormente, o Espírito e a Consciência são o «padrão estruturador, arquétipo modelador ou modelo organizador da matéria, da energia e da mente»... E a «verdadeira Espiritualidade estrutural nos nossos corações» é condição "sine qua non" para o advento da Idade de Ouro.
Isso será um apodítico fenómeno civilizacional e espiritual do futuro, à semelhança dos MOB, CBM ou CEF, de que já falámos, campos de energia e de forças plásmicas que modelam a matéria orgânica na sua estruturação morfogenética, anatómica, e na sua funcionalidade fisiológica. Há que tomar consciência das grandes responsabilidades materiais e espirituais da própria vida, respeitando-a com gratidão, pureza e santidade, cumprindo bem os nossos deveres e exigindo menos os nossos direitos pessoais! E como fazê-lo corretamente sem conhecimento espiritual, sem se possuir a certeza da sobrevivência e da imortalidade do Homem e da realidade dos Mundos espirituais que nos aguardam?
Estamos sobre uma Terra periclitante e uma civilização agonizante em descalabro moral, no ocaso das velhas estruturas civilizacionais que mal servem para o presente quanto mais para o futuro!... «Se o “Dharma” (Dever ético) coletivo do mundo oscilar demais para o lado do débito, onde os maldosos reinam e os ignorantes se integram, as sociedades fenecem e as civilizações se desintegram». Ou seja: se não cumprirmos cabalmente os nossos deveres de Adoração a Deus, de Respeito pela Natureza e de Amor pela Humanidade, poderemos não sobreviver mesmo, como Civilização e como Humanidade. O momento atual desta hora cíclica é de perigo e de alerta mundial.
Martin Gashweseoma é o líder espiritual dos índios hopis, uma nação indígena do Novo México (um dos estados dos Estados Unidos da América, ao sul das Montanhas Rochosas), e certamente dotado de faculdades psíquicas, pelo conteúdo escatológico das suas palavras. Numa carta deste chefe indígena, dirigida a Bruce King, então governador do Novo México, pedia uma audiência para discutir com ele assuntos alusivos ao seu povo, à nação americana e mesmo ao mundo inteiro. Esta mensagem chegou, inclusivamente, à sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque. Mais tentativas foram feitas em 1990 e 1991 para alertar as autoridades americanas contra a destruição ambiental, numa carta ao presidente Bush. Na mensagem podia ler-se estas palavras, dentre outras:
«Apenas quem respeita a Terra e toda a Vida, que é dela, colaborando com Sabedoria com todas as Forças da Natureza, tem direito de viver nela! Os direitos de propriedade, inventados pelos homens, que não levam em conta a colaboração com aquelas forças vitais, não existem para Maasau (o Protetor da Vida, representante do Criador). Os povos ocidentais não estão conscientes de que a Terra é um Ser vivo. Em muitas escolas ocidentais até hoje se ensina que ela é uma massa morta; mas ela é viva e sua paciência está a esgotar-se. E, se para ela sobreviver, for necessário destruir os homens, ela o fará. É o seu direito!».
E continua a mensagem dos hopis: «Nós, os hopis, queremos apenas viver a nossa vida em paz e de acordo com as nossas crenças, em liberdade. Sabemos também que os nossos irmãos brancos têm suas próprias tábuas de pedra como nós. Podemos ajuntar nossas tábuas sagradas às suas e pedir às forças da natureza que limpem a Terra junto connosco. Mas, se deixarmos a purificação apenas nas mãos daquelas forças naturais, seremos todos destruídos. Assim, depende apenas da Humanidade se purificar e regenerar totalmente, de própria vontade.
Nós não sabemos o que quer dizer democracia. Parece que se quer dizer com isso documentar por escrito, e pela maioria de votos, o domínio sobre a Terra e a vida. Essa democracia está se estendendo pelo mundo todo, mas ela é falsa e injusta!
Nós não precisamos de livros para aprender. Temos métodos melhores para ensinar às nossas crianças como viver em paz, conhecer as plantas e animais e como conservar o equilíbrio vital... Os gravíssimos problemas que não são enfrentados apenas pela humanidade, mas por todas as formas de vida no planeta, são um aviso de que a hora da destruição está chegando. Não temos para onde fugir, devemos descobrir aqui e agora a causa dessa situação. E é por isso que faço tudo para atrair a atenção do mundo!...
A Terra pertence àqueles que agem como protetores e guardiães dela. O Criador é o verdadeiro dono da Terra, de todo o planeta, e os seres humanos só têm direito a ela se conhecem e praticam um modo de vida que faz com que todos possam viver em paz e alegria, sem construir seu reino sobre a violência e a injustiça!... As grandes potências do mundo devem entender que, se querem escapar da destruição iminente, tudo que fizeram de errado com os povos antigos do planeta deve ser corrigido. Aqueles que conquistaram o poder à custa de outros povos acreditam que seus direitos são divinos e não entendem que sua atitude ameaça toda a vida no planeta!
E mesmo se reconhecem sua culpa sabem que seria impossível mudar o rumo das coisas, a não ser que, pelo menos, parem de roubar e explorar os povos indígenas. O planeta Terra está cansado de tanta violência, abuso de poder, tão cansado que já chamou os elementos, seus filhos do fogo, água e vento, para começar a expulsar de seu reino os seres humanos que ela, em dias primordiais, recebeu com tanto carinho e alegria. O tempo é agora!...».
Que palavras tão verdadeiras, tão profundas e tão magníficas!
A Mãe-Terra conclama-nos à criação de novas realidades concetuais, muito além do pragmatismo vigente; reclama-nos o redespertar para fronteiras mais elevadas da nossa vivência humana na face da Terra; pede-nos o compromisso de assumirmos o propósito sagrado da Vida e a finalidade suprema da Perfeição para os quais todos nascemos. Evoluirmos para o Divino e realizarmos a Perfeição humana é a missão existencial de todos nós, seres humanos (e não só!...). E sem o correto esforço evolutivo de cada um, rumo a essas premissas básicas da nossa existência universal e cósmica, arriscamo-nos a perder o tempo precioso da nossa vida e a apenas “marcar passo”, na nossa evolução lentígrada, tardígrada e "mentígrada" demais.
O termo "mentígrado/a" é um curioso neologismo que criámos onde "fundimos" «mente» com «mentira», que, afinal, na etimologia da língua portuguesa, constituem vocábulos bem correspondentes, no esoterismo do facto que confirma que todas as mentiras da Humanidade provêm da sua mente não espiritualizada, da sua mente intelectual analítica que criou todos os males da civilização). Mas a Vida quer-nos vitoriosos!...
A propósito da «mente mentígrada» (ou mente mentirosa), observe-se que todo o drama da civilização se pode resumir na luta entre o ego humano e o Eu divino (no fundo, é a luta do mal instintivo contra o Bem espiritual), luta que reside primariamente dentro de todos nós. É a luta do Espírito para se desenvencilhar da matéria, e a matéria a tentar prender o Espírito. É a luta do egocentrismo contra o altruísmo. S. Paulo dizia: «O Bem que quero, não faço; e o mal que não quero, esse faço-o!». Afinal, todas as verdadeiras filosofias espiritualistas enfatizaram o papel de submissão do ego às determinações e vontade do Eu Maior. Veja-se a entrega humilde de Maria, mãe de Jesus, nas seguintes palavras, quando lhe apareceu o Anjo da Anunciação: «Eis aqui a serva do Senhor; que se faça em mim segundo a Sua vontade!».
É da mente concreta ou intelecto, o ego, que vem o egoísmo (até na etimologia se nota) isolacionista, separatista, dicotómico e conflituoso; é nela que se gera o egocentrismo impiedoso, orgulhoso, narcisista, possessivo, e todas as guerras da Humanidade. Por isso, o ego deve ser "domesticado", sublimado, espiritualizado e retirado da esfera instintiva dos desejos viciados e aprisionantes, das emoções desequilibradas e doentias e dos sentimentalismos pessoais, isolacionistas e egocêntricos, cada vez mais, à medida que os seres evoluem, pois é esse o sentido da evolução do instinto e da mente inferior, nossas heranças do Reino animal, em direção aos valores eternos do Espírito: Poder, Amor e Sabedoria...
Na ontologia hominal, o ego mental está no meio do "cosmos" humano, porque dos 7 é o 4.º veículo, e a mente é o pensador típico (o "manas" da Filosofia oriental), que temos que desenvolver, basicamente, neste 4.º Ciclo Terrestre, porque é o veículo ou corpo que está logo acima do corpo astral, sendo este a sede do nosso psiquismo animal. Por isso, a mente egóica oscila entre servir os desejos do mundo, os gozos do materialismo, e as emoções fortes, através das atrações primárias do instinto, ou obedecer às regras, determinações e virtudes do Eu Racional. É isso que define, basicamente, o nosso menor ou maior grau de evolução espiritual.
A sociedade contemporânea ainda está demasiado centralizada na luta das polaridades do ego analítico, nas rivalidades dos clubes desportivos (sem falarmos no futebol!...), nos partidarismos políticos, nos separatismos das classes sociais, nas deferências dos "doutorados", nas análises laboratoriais, nas competições empresariais, nas macroeconomias economicistas, nas ilusões instintivas, na ânsia de gozos viciantes, nos apegos materialistas, nas artes marciais, etc. Tudo isso classifica o ainda baixo padrão civilizacional, moral e espiritual em que se vive neste Planeta, apesar da elevada tecnologia já descoberta. Mas falta, sem dúvida, a imperatriz da "pedra basilar" do Espírito.
Muita gente prefere a escravidão à "Besta do Apocalipse", ao "Satan", "Satã" ou "Satanás" − pois o instinto animal no Homem, no seu corpo astral, assim foi designado pelo esoterismo da Sabedoria. É o mesmo símbolo do touro, nas touradas, que o toureiro (Eu Superior) enfrenta e vence. Mas quando um ser humano transcende a mente e se entrega aos Ideais superiores do Espírito, tornando-se um servidor da Humanidade e do Eu Superior, um «Servo de Deus», a Luz do Espírito Santo, ou seja, da Mente Abstrata, do corpo Racional, da Razão lógica, eleva-o, purifica-o, transfigura-o, ilumina-o, santifica-o, sapientiza-o e liberta-o... para sempre. E é aqui que terminam todas as lutas da matéria e começa a verdadeira Felicidade.
Na esfera teológica e esotérica esta luta foi expressa na dualidade ego-Eu ou Homem-Deus e nas expressões usadas nas várias línguas. Curioso é que os ingleses "não querem nada com a mente", especialmente quando se sentem preocupados. Afirmam eles, diante de um problema: «never mind!", «não te rales!», «não te importes!», «deixa lá!», que, à letra, é: «nunca a mente!», ou seja, «nunca ponhas a mente à frente!»... Ou, então, dizem também: «If you don't mind!", «se não te importas, se não te aborreces, se não tens nada a opor!», que bem poderíamos traduzir por: «Se não puseres a mente!»... a criar problema. É insofismável que, em português, o verbo «mentar» e «mentir» têm o mesmo radical etimológico básico, a partir de «mente» (mens/mentis, latim).
Diz-se que João Batista, quando batizava, dizia (na tradução para a Septuaginta − versão do aramaico para o grego): "metanoeite!" que significava rigorosamente: «transmentalizai-vos!» ou «ide além da mente!», traduzido para o português por: «Convertei-vos!»... Em quê? − Perguntar-se-á. «na Unidade do Espírito Santo», para usar uma expressão católica com muita Verdade oculta e etimológica. Isto é: «Converter» é «verter» em «um», pois o verbo forma-se da junção latina de "cum" (com, em companhia de, em conjunto) e de "vertěre" (verter, vazar, derramar, jorrar). Como dissemos, também o termo «comunhão» tem o mesmo significado, podendo traduzir-se por "comunião" ou «união em comum»: lat. "cum" + "unio/onis".
Há um ápice específico onde todos somos verdadeiramente iguais e onde a igualdade é intuída pelos corações humanos. Todavia, bem poucos sabem onde é que ela existe. Por fora, vemo-nos todos diferentes: em raças, cores, línguas, sexos, idades, posição económica, etc. Então, onde está a nossa dita «igualdade»? O reconhecimento perfeito dessa Unidade divina que existe no interior da nossa Consciência espiritual nos levará, efetivamente, a ela, pois é diante de Deus, como Pai, que todos somos verdadeiramente irmãos. É nesta Irmandade universal que todos os seres humanos se unificam, num todo "orgânico" unitário e global.
Se observarmos a natureza da eletricidade e a corrente elétrica que passa nos diversos aparelhos domésticos, verificaremos que, embora a força elétrica energética seja a mesma, produz efeitos muito diversos, de acordo com a natureza das aparelhagens por onde passe. No calorífero gera calor; no frigorífico gera frio; no motor gera movimento; no gravador gera música; no vídeo gera imagens, etc. Porém a energia que os alimenta é exatamente a mesma, embora distribuída em potenciais diferentes, de acordo com a capacidade de cada aparelho, por onde circula.
Deus em cada ser humano é, tal como essa força elétrica, a mesma Força transcendental, sagrada e divina que a todos dá Luz, Vida e Consciência essencial, e que a todos unifica na Essência intrínseca de cada personalidade humana, por entre as suas diferenças idiossincráticas específicas; e é o "Plano de Fundo" oceânico de todos os Espíritos individuais (como se estes fossem verdadeiros "icebergs" − e o são, de facto, mas de Luz cósmica) e, portanto, do nosso Ser Real, em toda a esfera contextual, consciencial e espiritual da sua totalidade ontológica. É por isso que somos todos irmãos e iguais... perante a mesma Divindade.
Fizemos do nosso planeta um cárcere de presidiários, de prisioneiros do materialismo degradante e de trabalhos forçados, na luta triste pela sobrevivência; e de escravizados ao ódio, ao vício, ao crime, à violência, à ambição, ao prazer... Quem pode libertar esses infelizes da sua subserviência (quando não escravidão) senão a Verdade mesma, que combate os tiranos e liberta os oprimidos? A verdadeira liberdade humana só se conquista com renúncia altruística, sofrimento paciente, solicitude fraterna, dever cumprido e: Vontade do Bem, Amor divino, Sabedoria eterna, Beleza verdadeira, Verdade cósmica, Fé viva e Consciência vertical, rumo ao conhecimento das Realidades eternas.
O materialismo é a praga má deste planeta, meio enfermo por ignorância acerca dos verdadeiros valores da vida... e da Vida imortal. Há que aniquilá-lo definitivamente pelo conhecimento eterno das coisas transcendentes e pela vivência cada vez mais perfeita nas realidades sagradas da nossa existência! «Com os "vinhos falernos" da embriaguez materialista e as "espadas toledanas" da civilização em guerra, que gera a dor, não se pode criar consciências sábias na Verdade e corações pacíficos no Amor».
Mas como é possível conhecermos a Verdade e vivermos o Amor sem termos conhecimentos básicos dos seus fundamentos imortalistas, espirituais e divinos, para que se crie uma verdadeira moral coletiva e uma autêntica ética pessoal? Há que procurá-los cada um de per si, pois o Ensino religioso tal como o científico atuais, se não enfermam de nulidade ainda enfermam de muita mediocridade. Se os homens não quiserem entender a vida num contexto de dignidade, santidade e de imortalidade, então a Terra, qual barco sem leme nem vela, poderá sucumbir muito em breve, no meio de inauditos sofrimentos.
É que o planeta inteiro, à semelhança do Sistema Solar e do próprio Universo, evolui, numa contínua e ascendente espiral cíclica, por dilatadíssimos Ciclos Maiores regulares de tempo, acontecendo sempre, no fim de cada um deles, o teste evolutivo da Humanidade, individual e coletivamente. E aqueles que não passarem no teste da Lei do Carma ou Justiça divina, poderão ser exilados para outros astros de vida mais primitiva, fase que muitos têm chamado Juízo Final do “Fim dos Tempos”.
Nestes tempos de Era apocalítica, de «Fim dos Tempos», estamos no término de um Ciclo planetário "cansado" e "antiquado", e na transição para um novo Período civilizacional. Por isso, estamos, de facto, na repetição triste do drama do “processus” evolutivo que colocou Adão e Eva para fora do Paraíso, há muitos eons que se perderam da lembrança da maioria dos homens e na noite dos tempos passados. O Paraíso perdido e Adão e Eva fazem parte de uma história alegórica do exílio interplanetário, denominado também «condenação eónica», que trouxe para a Terra milhões de Espíritos réprobos de planetas diversos da evolução do sistema solar de Capela, da Constelação do Cocheiro.
O exílio interplanetário de almas ou transmigração de seres espirituais, levados de um astro para outro, para “escolas siderais” diversas, por meio de deportação de grandes grupos de rebeldes perante a Lei áurea do Amor, é um fenómeno geral e frequente no Universo, no fim cíclico de determinado processo evolutivo do Cosmos. E é determinado pelo carma negativo dos povos que não acompanharem o progresso moral e espiritual, de outras almas, suas irmãs, que não podem ser demasiado perturbadas, durante mais tempo, na sua evolução por esses retardatários.
Capela ou Cabra, segundo os dados da Astronomia e das cartas zodiacais, é um astro gigante, de cor amarelo-dourada, muito maior que a Terra, uma estrela de primeira grandeza, no hemisfério boreal, cerca de 5.800 vezes maior que o Sol, que gira na constelação do Cocheiro (constituída por estrelas de várias grandezas), estando situada entre 42 a 45 anos-luz da Terra, formando triângulo constelado com as estrelas Castor e Pólux, da constelação dos Gémeos, e entre Gémeos e Touro, no Zodíaco, estando limitada, na nossa perspetiva sideral, pelas constelações de Girafa, Perseu e Lince.
A estrela Capela, que é um Sol ainda jovem mas possuindo uma civilização bastante evoluída, espiritualmente, pode ser descortinada telescopicamente no horizonte do hemisfério Boreal, é conhecida desde há muito, pelos sábios do Mundo Antigo, que já a ela aludiam com outros nomes. Os verdadeiros Iniciados sabiam que de lá vieram, há milhões de anos, os primeiros antepassados do Homem. Capela, estrela de consistência gasosa, conforme o afirma o eminente físico e astrofísico inglês “Sir” Arthur Stanley Eddington (1882-1944), é formada de substâncias muito fluídicas, com uma textura e uma densidade bastante aeriformes.
Adão e Eva são o símbolo desse povo primitivo que veio reencarnar no meio de corpos gigantes e peludos da Lemúria, entre o primitivismo selvagem de homens ferozes e simiescos que nesse tempo habitavam a Terra, à “disputa” com os dinossauros pela posse do planeta, nesse continente do oceano Pacífico que se afundou há muitos milhares de anos, em tremendas convulsões sísmicas, restando dele, hoje, apenas algumas ilhas esparsas nesse oceano, fragmentos do continente denominado Terra de Mu.
 Aí ainda se podem encontrar os restos desse continente, na forma de numerosas ilhas da Polinésia, Melanésia e Micronésia. Estas são grandes divisões da Oceânia, da qual fazem parte: da Polinésia, os arquipélagos do Hawai, Midway, Samoa, Tonga, Line Islands, ilhas Fénix, ilhas Cook, Tokelau, Marquesas, Tuamoto, Tubuai ou Astrais, ilhas da Sociedade, de Páscoa e Sala e Gómez; da Melanésia, as ilhas da Nova Guiné, Salomão, Nova Caledónia, etc.; e a Micronésia, com as suas 607 ilhas, pertencentes às ilhas Carolinas. In Diciopédia 2010, Porto Editora.
Todos os retardatários na evolução sideral de Capela foram submetidos, então, à “condenação eónica”, exílio interplanetário pelo qual foram deportados para a Terra primitiva, antediluviana, onde reencarnaram no meio de feras saurídeas (dinossauros), nos corpos dos lemurianos primitivos, seres humanos instintivos, broncos e cavernícolas, gigantes ferozes e enormes, peludos e hermafroditas (andróginos ou bissexuais), de cerca de 4 a 5 metros de altura, como o sugerem as estátuas colossais da ilha de Páscoa: “E nesse tempo havia gigantes sobre a Terra...” − diz a Bíblia, no Génesis. Essa foi a história simbólico-alegórica de Adão e Eva.
Há cerca de dezoito milhões de anos, esses milhões de Espíritos de Capela, corruptos: maléficos, viciados e criminosos, não acompanhando o progresso moral desse sistema estelar foram exilados para a Terra, num fim de ciclo evolutivo, “Fim de Tempos” semelhante ao da nossa civilização atual, de modo parecido à seleção de almas que está a ocorrer na Terra, nesta Era de transição planetária, donde serão levados para um outro astro, de vida primitiva, que se está a aproximar do nosso Planeta, cuja órbita de translação está mesmo em rota de colisão com a Terra, cruzando muitas órbitas de planetas heliocêntricos.
Parece que esse planeta é muito maior que o nosso e o seu campo gravitacional, à medida que se aproxima da Terra, irá provocar catástrofes tremendas, dentro das próximas duas décadas. Irá também “sugar” magneticamente todos os desencarnados que estiverem afinizados com instintos primitivos, no seu “modus vivendi” corrupto − ou seja: em hábitos errados, viciados e criminosos −, os decaídos na sua baixa moral e invigilantes da espiritualidade, sendo, então, aspirados, na maior aproximação desse astro, para o “bojo” áurico desse planeta primitivo, onde irão reencarnar.
Em «Mensagens do Astral», Ramatís diz:
«Agora falemos um pouco do Planeta Intruso. O volume áurico, ou seja, sua aura etéreo-magnética é 3200 vezes maior que a da Terra e sua massa rígida de núcleo já resfriado é um pouco maior que a nossa. O campo mineral do núcleo rígido é mais compacto e poderosamente mais radioativo. Sua área de ação é muitíssimo maior, quer em sentido expansivo, como em profundidade magnética.
A composição químico-física supera o potencial energético original da Terra. Ele se assemelha à usina de energia super-ativada e em ebulição, ao passo que o magnetismo terrestre já está exaurido na sequência do tempo em que se condensou. Quanto ao volume da matéria resfriada, seus movimentos, velocidade, translação e rotação, são assuntos que cabe à ciência terrena descobrir e anunciar na hora aprazada!».
Há quem fale nele como o “Astro intruso”. Há quem lhe chame Hercólubos. Outros denominam-no Nibiru. Outros, ainda, Planeta Chupão. O Apocalipse descreve-o como a “estrela” Absinto. E, finalmente, os astrónomos americanos, referindo-se à descoberta do 10.º Planeta do Sistema Solar, já o detetaram nos seus telescópios, conforme documentários televisivos que gravámos, afirmando que chegará às proximidades da Terra, dentro de alguns anos (claro que “dilataram” o tempo de chegada desse astro, por causa do pânico que essa notícia poderia gerar).
À semelhança do passado, os que forem reprovados pela Lei do Carma serão levados para esse “astro intruso”, como tem sido chamado, tendo que reencarnar entre homens primitivos, monstruosos e ferozes, para que as suas almas despertem, um dia, a chama da fraternidade e da espiritualidade que, então, não lhes será nada fácil, nem em muitos e muitos milénios, nesse astro tão primitivo, de vida tão grosseira e reencarnados em corpos tão rudes e tão broncos de uma civilização tão selvagem.
Mesmo no livro "A Génese", de Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, no Capítulo XVII, pode ler-se:
«Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas chegando o momento em que pelo progresso moral de seus habitantes o globo terráqueo tem que ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele como morada a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber!».
Ainda na continuação da mesma obra do Codificador, diz-se: «Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a terra os da raça adâmica, vindo substituí-los espíritos melhores. E essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por palavras sobre o Juízo Final: "Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda!».
No Capítulo XI da mesma obra desse egrégio missionário espírita afirma-se: «Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens".
Portanto, ai dos que passaram a vida nas suas perversidades: nos seus crimes hediondos, nos seus ódios profundos, nas suas calúnias atrozes, nos seus apegos materialistas, nos seus vícios escravizantes, nas suas paixões obcecantes não educadas pela luz divina do Amor do Espírito! O sofrimento desses infelizes será prolongado, penoso e triste, nos meandros remotos do tempo futuro! Ai dos iníquos! Ai dos corruptos! Ai dos criminosos! Ai dos opressores! Ai dos distraídos! Ai dos prostituídos de corpo e alma!...
E o atraso da sua evolução, rumo à perfeição espiritual, meta e finalidade de toda a evolução humana, relativamente ao resto da Humanidade os fará sofrer atrozmente como réprobos e retardatários, esquecidos da sua alma, envolta em trevas, esquecidos da Luz do seu coração, do seu progresso interior e da sua origem divina. E chorarão amargamente as oportunidades perdidas nas espirais do tempo, quando, ao desencarnarem para o Mundo Astral do novo astro primitivo do seu exílio, se lembrarem, dolorosamente, em saudades infinitas, do “Paraíso Perdido” do Planeta que deixaram. Oxalá que todos se lembrem do que Mahatma Gandhi dizia: «A vida é uma contínua aspiração. A missão dela é lutar para obter a perfeição, que significa auto-realização!».
A vida humana é magia da Criação, dádiva dos Deuses, sonho de Deus... Triste é os homens deste planeta ainda não entenderem por que nasceram, donde vieram ao nascer, para onde irão ao morrer, qual o seu lugar no Universo e o seu papel evolutivo na Criação universal! Sem este conhecimento sapiencial, essencial e vital a Humanidade definha e morre, por falta de ideais elevados, espirituais, que a poderiam verdadeiramente iluminar e libertar.
Aquele que possui, com sinceridade, a Verdade sagrada e se iluminou no seu coração, através do Conhecimento transcendental destas coisas eternas da Vida Imortal e que faz da sua vida um exemplo vivo dessa Sabedoria divina, praticando a Lei do Amor dos Corações iluminados, esse jamais voltará a morrer, porque estará além da roda dos nascimentos e das mortes, permanecendo, eternamente, além do ciclo da reencarnação, podendo evoluir, apoteoticamente, apenas nos Mundos mais elevados e gloriosos da Vida cósmica, como partícipe consciente da Vida Universal.
Para esses libertos o ciclo do “vale de lágrimas” terminou eternamente. As suas vidas, purificadas na luminosidade do Espírito, ergueram-se às culminâncias excelsas da vida cósmica, onde, sentindo realmente a glória da fraternidade universal, podem comungar permanentemente com todas as criaturas do Universo, com todos os irmãos de todas as raças cósmicas que com eles queiram entrar em sintonia, pois o Universo sideral possui miríades delas, na sua “pambiose” universal.
Sonhos, devaneios, utopias, ilusões, quimeras, fantasias!... − dirão, talvez, os ignorantes, que somente têm razão... de não terem razão..., ou melhor, a Razão revelada. É sempre a ignorância que nos faz duvidar da existência das realidades mais profundas da própria vida e dos fenómenos mais misteriosos da nossa existência, esquecidos que estamos da lei indefetível do retorno às nossas divinas origens!...
Não esqueçamos que o sonho de hoje é sempre a realidade do amanhã, e que as nossas mais elevadas e puras fantasias humanas, neste mundo de trevas e ignorância, onde as maiorias vivem meio perdidas apenas nas preocupações quotidianas com a sobrevivência, podem ser − e são-no, em verdade profunda! − realidade perene, autêntica e consistente de outra Dimensão, de outros Mundos desconhecidos para a maioria dos homens − mas nem por isso, efetivamente, menos reais!
Quando os homens perdem a capacidade de sonhar com as realidades superiores da vida, esquecendo os sonhos mais formosos do coração, especialmente os da virtude, o mundo começa a tornar-se gradualmente um pesadelo atroz... E para lá caminhamos a passos largos!... Mas porque «o sonho comanda a vida...» − como dizia o poeta −, vamos aprender a sonhar, bem conscientes e de modo bem racional, não com utopias irrealizáveis (como a imortalidade na matéria) mas com a Verdade fantástica e a Beleza paradisíaca dos Mundos eternos, cujo realismo ultrapassa, muito de longe, a maior fantasia da imaginação humana.
Tanto mais que o Homem, sem Sonhos verdadeiros, sem Ideais elevados, sem Amor altruístico, sem Fé viva, sem Sabedoria sagrada, sem Liberdade autêntica se mecaniza, se robotiza, tornando-se uma marioneta de forças que não sabe controlar. Por isso há que elevarmos o padrão da nossa Consciência rumo ao Infinito e à Eternidade, ao Sagrado e ao Divino que a nossa vida contém, e aprender a olhar as estrelas e a voar com a alma em direção à sua sublime e maravilhosa glória.
De pesadelos está, de facto, o mundo cheio, pois mesmo o horror das guerras entre os homens parece não ter fim. Já começa a tardar o reconhecimento da fraternidade universal entre toda a Humanidade, para acabar com essa ignóbil e brutal lei da selva, oriunda do primitivismo das nossas origens inferiores, instintivas e primárias. Talvez que a citação de um poema que nos impressionou e tocou a alma e o coração também possa tocar outros, que o leiam, pois, segundo o que encontrámos averbado em baixo, dizia-se dele:
O extraordinário Físico e matemático alemão, Albert Einstein, que, além da Teoria da Relatividade, nos ensinou também, com muita sabedoria estas verdades em que acreditava convictamente:
«Do mundo dos factos não há nenhum caminho que conduza ao mundo dos valores; estes vêm de outra região... A opinião comum de que sou ateu repousa em grave erro... Não há oposição entre a Ciência e a Religião; apenas há cientistas atrasados, professando ideias que datam de 1880. A Religião sem Ciência é cega; a Ciência sem Religião é coxa... A mais bela e profunda emoção que se possa experimentar é a sensação mística. É esta a base da verdadeira Ciência!...
Ainda não encontrei um modo de expressão melhor do que o religioso para a confiança na natureza racional da realidade... Onde falta este sentimento, a Ciência degenera em empirismo desprovido de espírito... Não posso conceber um verdadeiro sábio sem esta fé profunda... A Ciência sem Religião é coxa; a Religião sem Ciência é cega!...
Vivemos todos submetidos ao beneplácito de Deus, e possuímos quase as mesmas capacidades espirituais. Judeus ou arianos, livres ou escravos, todos somos criaturas de Deus!... A religião real paira acima de dogmas mesquinhos, de catecismos, de orações solenes e antagonismos. A verdadeira religião é a vida real, vivida com todas as verdades da alma, com toda a nossa bondade e integridade!».
Assim toda a Humanidade tivesse a humildade, a compreensão e a recetividade para escutar e viver palavras de Luz tão verdadeiras!
P a z   P r o f u n d a ! . . .
P. A. I. Paz, Amor, Iluminação!...

Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um  Sábio  de  Portugal)

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