Credo do Sábio
(Credo Universal da Sabedoria)
A mente do Sábio é como um cristalino revérbero cósmico de Luz
transcendente, em portentoso grito, ressoando mil musicalidades sapienciais pelos espaços mentais
da vastidão do infinito.
Adorar a Deus!..., respeitar a Natureza!...,
Amar a Humanidade!...
1.º ) Creio, sapientemente, na existência de
um Poder cósmico infinito, eterno e absoluto, Criador indirecto da Natureza
visível (Universo) e invisível (Cosmos), conhecido vulgarmente
por DEUS, base essencial e fundamental de todas
as religiões do mundo.
2.º ) Creio, monoteística e politeisticamente, nos Deuses criadores
cósmicos dos sistemas solares, das constelações e das galáxias, Logos siderais,
que são Seres macrocósmicos que obedecem à Vontade
una e suprema do Absoluto (DEUS).
3.º ) Creio na imanência de Deus no íntimo
espiritual profundo de todo o Ser humano, cujo conhecimento místico, por interiorização
subjectiva e auto-revelação espiritual, iniciática, é a finalidade suprema da vida e da evolução de todos os seres da Criação.
4.º ) Creio, por isso, na divindade essencial de todos os homens,
provindo todos da mesma Origem divina e
destinados, de igual modo, à mesma finalidade angélica, após atingirem a
perfeição humana, em degraus superiores de consciência.
5.º ) Creio na Santíssima Trindade,
manifestação de Deus expressa na Consciência do Espírito humano em: Vontade ou
Poder criador (Pai − Verbo), em Intuição ou Amor
unificador (Filho − Cristo) e em Razão
ou Sabedoria conceptora (E. Santo − Logos).
6.º ) Creio, portanto, na fraternidade universal de todos os seres
humanos: terrestres e extraterrestres, encarnados e desencarnados, estendida
até mesmo aos seres sub-humanos e
super-humanos, diante da paternidade-maternidade de Deus, Pai-Mãe e Criador.
7.º ) Creio, segundo a
correspondência cósmica da Lei universal das analogias, na semelhança entre o Macrocosmo divino e o microcosmo humano, criado este à imagem
daquele: em Princípios, leis e fenómenos, segundo as diretrizes de um aforismo hermético.
8.º ) Creio na perfectibilidade de todos os seres humanos (e até
mesmo de toda a Natureza ou Criação, em todos os Reinos), e que a Perfeição
espiritual é a meta final de toda a existência espácio-temporal das almas, que evoluem para Deus, a Unidade
Divina.
9.º ) Creio, por isso, na possibilidade
de todo o homem vir a ser um Deus-Demiurgo criador, pela auto-realização mística,
iniciática, dentro da Senda da Luz, por exteriorização das virtualidades divinas, latentes
na sua intimidade mais profunda, espiritual.
10.º ) Creio, por meio da Sabedoria eterna, na universalidade da
Lei da evolução de todas as coisas e de todos os seres, para o despertar cada
vez maior da Consciência espiritual neles latente, individual ou colectivamente, em
direcção a Deus.
11.º ) Creio na pluralidade das vidas
materiais (reencarnações ou renascimentos: Lei da palingénese) de
todos os Espíritos humanos, reencarnados sucessivamente nos corpos físicos,
na busca da Perfeição dos Mestres da Sabedoria, para a
libertação daquelas.
12.º ) Creio nos princípios equitativamente retributivos da indefectível
Lei cósmica do Carma, cuja justiça − que visa somente o equilíbrio de forças da
Natureza − dá sempre a cada um, nesta ou noutras vidas, segundo
os seus méritos ou deméritos.
13.º ) Creio, assim, na coacção compulsória
dessa perfeita Justiça espiritual, sempre correctiva mas sem ser punitiva,
determinando os resgates dolorosos na Terra, pedidos, no Além, pelos seres humanos, e cuja origem básica está nos erros destes.
14.º ) Creio na possibilidade de os seres humanos alcançarem a felicidade integral, mesmo encarnados na Terra, que vem ao Homem somente
pela integração deste na Espiritualidade do Amor e da Sabedoria e pelo contacto místico com a Consciência
divina.
15.º ) Creio no poder unificador e
harmonizante da Lei divina do Amor, condição única para a Felicidade, declinando a vitória da
lei da força da guerra: lei do primitivismo selvático e apanágio
do instinto animal, do qual o Homem proveio por evolução física e anímica.
16.º ) Creio na igualdade natural de direitos
do homem e da mulher e na sintetização das suas virtudes no “hermafroditismo”
do Mestre, futuro de todos, sem que as suas prerrogativas humanas se identifiquem
com os seus diferentes deveres familiares e sociais.
17.º ) Creio que ninguém tem o direito de
violentar o livre-arbítrio dos seus semelhantes, quando estes não o usem de
modo anti-fraterno ou anti-naturalmente, atentando contra a vida, para prejudicarem alguém, no
âmbito da família ou da sociedade.
18.º ) Creio na plena liberdade individual, familiar e
social de todos os seres humanos apenas pelo cumprimento integral, amoroso e responsável, sem egoísmos, dos seus deveres naturais de Adoração a Deus, de Respeito à Natureza e de Amor ao seu
próximo.
19.º ) Creio na perfeita integralidade da
educação da criança, somente através das directrizes espirituais do Amor
evangélico e do esclarecido respeito pelo sagrado, e jamais pela coacção
da violência do castigo, pela crítica mordaz ou pelo medo imposto.
20.º ) Creio ser possível obter-se a saúde
perfeita do corpo, na plena harmonização dos ritmos biológicos sob a perfeita
harmonia da alma com a Lei Divina, pela plenitude do Amor evangélico, espiritual, e
por uma vivência saudável nos métodos de vida pura e regrada.
21.º ) Creio na santidade do mistério de toda a vida, e no dever sagrado
que o Homem tem de jamais sacrificar
qualquer forma de vida animal que não o prejudique directamente, bem como, igualmente,
de não matar para comer, tornando-se vegetariano.
22.º ) Creio na Luz abstracta da Racionalidade
do Ser humano, do Eu Superior (Espírito Santo), como meio sapiencial espiritualizante
de libertação das formas e conceitos concretos, que o escravizam pelo materialismo,
para ascender à glória da Sapiência.
23.º ) Creio na existência do Bem como
princípio universal da teleologia da Natureza e expressão directa do Amor de
Deus, negando como absoluto o princípio conceptual do mal, que é apenas uma ilusão
relativa do intelecto e, portanto, aparente, ilusório.
24.º ) Creio, por isso, na temporalidade
efémera da maldade dos seres humanos, fruto da sua ignorância, especialmente
nos domínios espirituais, na sua santificação futura
pelo Conhecimento racional da Verdade
e na harmonização com a Lei de Deus.
25.º ) Creio na mesma origem divina, crística
(representada pelo Mestre Maitreya ou Cristo), de todas as revelações religiosas
do Mundo, e na unidade espiritual de princípios filosóficos
da essência intrínseca de todas elas, além das formas
superficiais.
26.º ) Creio na perfeita identificação da finalidade, por entre a
diversidade de meios e de concepções, de todas as religiões do Mundo: a
perfeição e a felicidade humanas, pela
vivência no sagrado, através do Amor universal e da Sabedoria cósmica.
27.º ) Creio na prioridade do realismo da vida
nos Mundos do Invisível, que sustenta, energético-vitalmente, todas as formas visíveis do Universo,
através do perfeito “jogo” biogenético de forças dinâmicas das Leis cósmicas,
criadas pelo Ser Divino.
28.º ) Creio na eternidade da vida e na sobrevivência do Homem, na
Verdade que ensina ser a morte uma mentira da ignorância humana, já que a
matéria do corpo físico morre − transformando-se
apenas − mas não a Essência divina do
Espírito.
29.º ) Creio que, para além da crassa ilusão
da morte (no contexto biológico), existe vida pujante e realíssima no “oceano”
omnipresente de energia do Mundo Astral, nas Esferas vibratórias felizes de Luz
ou nos círculos dolorosos de Trevas do Além.
30.º ) Creio, por isso, no realismo da Poesia
sagrada, que profetiza, pela “clarividência” intuitiva dos
verdadeiros Poetas e dos grandes Sábios do sagrado, as realidades transcendentes
da Vida cósmica, intrafísica, que
se desenrola além do véu da morte.
31.º ) Creio na divina comunhão das almas
superiores, pelo Amor espiritual, incondicional e universal, nos
bem-aventurados Reinos da Luz, dos Planos cósmicos do Além-túmulo, e na libertação final, por esse Amor, de todas as
infelicidades humanas.
32.º ) Creio na Hierarquia Sagrada dos Mestres
da Verdade, da Grande Fraternidade Branca ou Hierocracia: verdadeiros Regentes
planetários do Governo Espiritual, sapientizados pelo Amor universal e santificados pela Sabedoria cósmica do Espírito.
33.º ) Creio na futura implantação da Fraternidade universal sobre
a Terra pacificada do porvir, tornada uma grande República Mundial, quando
todos os homens se reconhecerem irmãos pelo Espírito, verdadeiramente, e filhos do mesmo Pai Divino.
EXORTAÇÃO:
A Mentalidade da Sabedoria
Que os cegos do Espírito “Vejam” nestas
Verdades eternas!...
Que os desesperados de alma “Ouçam” esta
Esperança!...
Que os prolixos da palavra se calem e
escutem a Verdade!...
Que os aflitos do corpo leiam, aqui, as
chaves da Saúde!...
Que os simples nos sigam no Caminho da Luz
do Coração!...
Que os frios de coração se iluminem no Amor
de Cristo!...
Que os revoltados da vida se disponham connosco
a Amar!...
Que os cegos nas paixões aprendam a Amar pelo
Espírito!...
Que os cansados de sofrer se aliviem no
nosso Coração!...
Que os tementes da morte sorriam, em confiança
na Vida!...
Que os iludidos nos vícios do mundo se libertem
em Nós!...
Que os filhos dos Céus se lembrem do
regresso a "Casa"!...
Que os que ignoram a Luz se deixem iluminar
pelo Divino!...
Que os homens esquecidos se lembrem do
Retorno a Deus!...
* A Ciência analítica,
embora de imenso e inegável valor, na sua investigação de periferia, não
suporta facilmente as vastíssimas dimensões da mais elevada Sabedoria.
* Para o verdadeiro Sábio,
a sua vida assume-se, na sua maior e mais elevada distração, pela busca do Saber
eterno e da sagrada, permanente e divina Conversão.
* A real Sabedoria só está
em verdadeira ação e em real dicção, quando alguém vive, fala e ensina com a
Luz intuitiva do Espírito, da Consciência e do Coração.
* Para o verdadeiro Sábio
não há disjunção nem dissociação nem separação entre a verdadeira Ciência
intuitiva da Razão e a real e autêntica Devoção da mais profunda e universal
Religião, que está na intimidade luminosa do Coração.
* Embora respeitando todas,
nenhuma religião pode convencer o Sábio a ser preconceituoso, dogmático ou
particularista, no seu elevado Ideal, porque o Sapiente alcançou, no "cume
da montanha" da Sabedoria, a visão da Unidade universal.
C L I C
A R :
P a z P r o f u n d a ! . . .
P.A.I. − Paz, Amor, Iluminação!...
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