sábado, 22 de maio de 2021

12: Da Astronomia e o Universo

A Astronomia e o Universo 
(A Ciência e a Sabedoria)



A NOSSA GALÁXIA: VIA LÁCTEA 

* Imagem extraída de um vídeo de Alcyon

UMA MAGNÍFICA EXPLOSÃO SIDERAL
 


A TERRA E O UNIVERSO EM MOVIMENTO
 
Universo2 - Partilhada por Readebooks


A MARAVILHOSA NEBULOSA DE ÓRION



QUE GLÓRIA, QUE PRODÍGIO, QUE MAGNIFICÊNCIAS DO CRIADOR DOS MUNDOS!


A Ciência ainda tem uma visão demasiado ptolomaica e limitada do Universo; a Sabedoria há muito tempo que possui uma visão super-copernicana e “infinita" acerca do Cosmos.
Tal como o geocentrismo do espaço preponderou na visão limitante de Ptolomeu, na Antiguidade imerso, assim também a Ciência ainda não avançou muito para o futuro, na sua visão limitada pelo geocentrismo da vida no Universo.
É um lamentável e ingénuo geocentrismo sobre a Existência universal e a Vida no Cosmos, o antropocentrismo terrestre de alguns cientistas da actualidade, devido à ignorância em que ainda vive a maior parte da Humanidade.
Prof. M.M.M.Astrophyl

      «O que sabemos é uma gota; o que ignoramos, um imenso oceano. A admiração, disposição e harmonia do Universo não pode ter saído senão do plano de um Ser Omnisciente e Omnipresente!» − Afirmou Isaac Newton (renomado físico e matemático inglês). 
Nos nossos Aforismos afirmamos também:
«A Consciência não é intrusa acidental no "reino" da matéria, no "teatro" da vida e no "palco" do mundo, onde o espírito está disperso; a Consciência é o Dinamismo universal da Vida cósmica e divina que rege os mundos e o próprio Universo».
«Se, do nosso corpo, somente vemos aquilo que está visível na superfície do cabelo e na epiderme, estando tudo o mais ocultado, como é que no Universo e no Cosmos não existiriam realidades portentosas, ocultas nos Reinos do Invisível, do Ignoto e do Inexplorado?...»
«O Universo, com os prodígios da sua Beleza e Grandiosidade, é a obra-prima da Arte cósmica do Divino Criador; e os Mundos Cósmicos são luminescentes "pérolas" macrocósmicas de feeria ímpar, rebrilhando misteriosamente no Oceano infinito do Amor».
«O Universo inteiro é uma Rede cósmica de seres múltiplos, de forças dinâmicas, de ondas omnipresentes e de divinas Consciências, manifestando-se existencialmente, no infinito magnificente de mil raças sencientes, em miríades de brilhos e refulgências». 

     Senhores cientistas, astrónomos e astrofísicos:

   Louvamos imenso o vosso emérito e incansável trabalho de investigação aventureira e portentosa do Universo. Essa nobilíssima tarefa é de uma grandiosidade ímpar, pois infelizes são aqueles que se limitam a olhar, linearmente, apenas o chão, onde poisam os pés, incapazes de olhar interrogativamente para as estrelas, onde está a nossa glória e a nossa verdadeira origem.
A Ciência de vanguarda, está a aproximar-se cada vez mais da Sabedoria, cuja genuinidade é esotérica e espiritual, da qual a primeira é apenas um simulacro, pese embora a tecnologia usada por aquela. Mas as faculdades da alma e do Espírito são muito mais poderosas, como a fenomenologia do paranormal começa a demonstrá-lo, oficial e academicamente. Em termos de concepções gerais, quase nada do que a Astronomia e a Astrofísica vão desvelando são verdadeiras novidades para a Sabedoria, que há muitos milénios é detentora de grandes e profundas Verdades acerca do Cosmos, do Universo e de toda a Natureza.
Senão vejamos: o próprio Pitágoras, na Antiguidade grega, tal como Aristarco de Samos (310 a.C. - 230 a.C.), foram proponentes da primeira teoria heliocêntrica, na qual o Sol já era considerado o centro em torno do qual os planetas orbitam. As suas obras estavam incluídas na Biblioteca de Alexandria, onde muitos verdadeiros Sábios já conheciam o sistema heliocêntrico dos planetas do sistema solar, muito antes da «revolução copernicana» ter acontecido, quando a concepção geocêntrica do Universo, de Cláudio Ptolomeu, ficou por terra, completamente.
Foram os Filósofos gregos que conceberam a teoria atómica, especialmente com Demócrito, nascido no século V antes da Era cristã (460-370 a.C.). Anaxágoras, sábio astrónomo e célebre filósofo jónico (500-428 a.C.), discí­pulo de Anaxímenes de Mileto, bem como Aristarco de Samos, adiantando-se muito, em termos cronológicos, à Ciência actual, já explicavam aquilo que Pitá­goras também ensinava: o movimento dos planetas, os eclipses do Sol e da Lua, o heliocentrismo do sistema solar, etc. Quem lhes ensinou tais coisas, muito antes da Ciência mais actual as redescobrir? A Ciência tem que admitir aquilo que desconhece: que sempre houve, desde a Antiguidade, outro tipo de metodologia de investigação: a esotérica, iniciática e espiritual.
Anaxágoras ensinou a teoria dos átomos, considerando-os como a essência e substância fundamental de todos os corpos. Dizia ele que os átomos foram postos em mo­vimento pelo "Nous", a Mente Universal, (o "Mahat" da terminologia hindu), que é um Ser Criador imaterial, eterno e espiritual. A Ciência actual ainda tem este conceito demasiado "tosco" ou inexistente para alguns. Tendo-se adiantado à física moderna, em 2500 anos, ensinava que os astros eram formados por matéria semelhante à da Terra e que o Sol era uma massa incandescente, ígnea, e a Lua um corpo opaco, que recebe a luz do Sol; para ele, os cometas eram astros errantes no espaço sideral... Onde foram buscar esses ensinamentos? A Ciência contemporânea que explique cabalmente.
Os egípcios conheciam a lâmpada eléctrica (segundo Heródoto, o pai da História); os atlantes eram detentores da anti-gravidade e da engenharia genética. Também se descobriu em Bagdad uma autêntica pilha eléctrica muito antiga. E a Sabedoria oculta do esoterismo dos hindus há muitos séculos fala, com números precisos, do Universo pulsátil, na concepção dos «Dias e Noites» de Parabrahman (DEUS infinito), o Grande Arquitecto do Universo, fases cíclicas de "Macrodiástole" e "Macrosístole" de DEUS, ou de Expiração e Inspiração Divinas, do que eles chamam de "Mahamanvantaras" e "Mahapralayas", comprovadas, aliás, pela Astrofísica, através do efeito de Doppler-Fizeau e do «desvio para o vermelho», efeitos espectrais observados nas riscas de Fraunhofer.
Com todas as valiosíssimas descobertas dos relativistas, Einstein, Minkovsky, Lorentz, etc., temos que lamentar, no entanto, o erro que cometeram ao terem esquecido a Consciência, o Espírito, base fulcral da fenomenologia espácio-temporal. Ao díptico espaço-tempo apenas acrescentaram o movimento, concepção demasiado insuficiente na descoberta da Verdade espácio-temporal. A Sabedoria acerca do Sagrado, do Oculto e do Transcendente muito tem para dizer acerca da Teoria da Relatividade e da verdadeira Cosmosofia, que inclui os Universos Paralelos, Planos Cósmicos, Dimensões Espirituais ou Mundos Invisíveis.
Admirais-vos que o Universo, em vez de retardar o seu movimento expansionista, ainda aumenta mais a velocidade, devido a alguma estranha "energia negra" (da vossa terminologia), que o faz acelerar, em vez de diminuir o seu efeito cinético de expansão, sob a acção gravitacional das forças centrípetas universais. Pudera: é essa a diferença entre um carro desengatado, a parar gradualmente, devido à inércia, e um carro a acelerar quando está engatado a um motor que puxa por ele. Lembrai-vos, então, do grande Motor Imóvel (segundo Aristóteles), que faz movimentar todo o Universo. Não será isto o "Intelligent Designer" a "puxar" pelo Seu Universo, o Criador a dinamizar a cinese da Sua Criação?! É claro que sim! Disso os Sábios não têm a mínima dúvida.
Depois, se a «entropia» biológica da vitalidade leva à velhice os nossos corpos, lei que levará, um dia, o próprio Universo ao colapso e à morte, a Sabedoria sabe, efectivamente, que há também uma "ectropia" de fornecimento ou suprimento contínuo de energia vital da alma humana (como na de toda a Natureza), que vai contrariando a entropia do desgaste orgânico que se processa gradualmente pela velhice. O mesmo acontece com todo o Universo, submetido às mesmas leis de entropia e ectropia.
Para os menos esclarecidos sobre os fenómenos da entropia e da ectropia, referiremos mais especificamente que: «ectropia» é o oposto da «entropia». Esta, segundo os físicos e astrofísicos, é o desgaste contínuo das forças do Universo que, com o tempo, levam todas as coisas e seres à morte, levando o próprio Universo, no futuro, a um fim temporal. À semelhança do Macrocosmo, o Homem, como microcosmos, também está submetido a esse desgaste energético-vital, pelo envelhecimento gradual das células do seu corpo. A ectropia é o fenómeno contrário, que preside continuamente à sustentação das formas, suprindo-as constantemente de energia vital até um limite específico.
Senhores cientistas, astrónomos e astrofísicos, atrevemo-nos a afirmar que não sabeis, minimamente, o que é o Cosmos, se não tiverdes conhecimento mais aprofundado, muito além dos cânones da Física. O Cosmos não é, de modo nenhum, o Universo que observais, a partir deste mundo tridimensional da matéria física, mas é, sim, constituído pelas Dimensões paralelas, espirituais, da Vida universal, pois toda a Natureza é um verdadeira "teclado cósmico" de frequências electromagnéticas múltiplas, onde a matéria é apenas uma "apêndice" externo e a energia um dinamismo vital da matéria, ambas dentro (ou fora, ficaria melhor: num contexto vibratório electromagnético) de Forças cósmicas muito mais subtis, que configuram múltiplos Mundos dimensionais (ou Naturezas espirituais, cósmicas, celestiais, etc.).
Nesses Planos Cósmicos ou Universos paralelos, a Vida desdobra-se em muitíssimas formas de Seres imponderáveis e multifários graus de Consciência, numa Hierarquia ascendente quase infinitamente acima da prosaica consciência humana, mesmo da mais instruída deste Planeta. Inclusive, a nossa própria vida, depois da morte aí se projecta também  e mesmo enquanto aqui estamos encarnados, pois a nossa Consciência apenas se refocaliza na matéria, mas não está nela centralizada.
Aí, nesses Mundos cósmicos, o próprio "continuum" espácio-temporal se "desdobra e enrola", em vectores dinâmicos, em parâmetros cosmométricos, em paradigmas conscienciais e em Mundos multidimensionais de que nem mesmo os maiores relativistas podiam ou podem sonhar, mas que o cientista-filósofo C. H. Hinton adivinhou, ao falar do hiperespaço e do hipertipo, nas suas geniais concepções sobre a 4.ª Dimensão, a alma humana e a imortalidade do Homem, nos magníficos contextos dimensionais que divulgou, ao falar da transaltura do Espaço cósmico.
                OS PRODÍGIOS GALÁCTICOS DO MISTERIOSO UNIVERSO

Imagem de Galáxia publicada por Space Exploration
NASA's Fermi Proves Supernova Remnants Produce Cosmic Rays

      Afirmava C. H. Hinton – Filósofo e escritor inglês:
«O corpo material que possuímos não passa de simples intersecção entre o hiperespaço e o espaço euclidiano... Logo após a morte, a matéria que constitui o corpo permanece no espaço inferior, enquanto a alma é transportada ao espaço superior. Admitida a alma como hipertipo, todos os chamados fenómenos espíritas estariam racionalmente explicados. O espiritismo seria a vida na transaltura do Espaço!».
   Segundo a relatividade metafísica, os conceitos de espaço e, consequentemente, de tempo, nos Mundos do Além, na 4.ª Dimensão, por exemplo (que é especificamente o Plano Astral), ou noutras superiores (Plano Mental, que é a 5.ª Dimensão, etc.), são muito diferentes dos conceitos que possuímos na vida física, neste mundo tridimensional ou de 3D (de comprimento, largura e altura) da matéria, em que vivemos, já que o espaço e o tempo não existem em si mesmos, objectivamente, mas são condições relativas, fundamentalmente, aos nossos estados de consciência, e funções inversamente proporcionais ao movimento, ou seja, à velocidade com que o percipiente se desloca, no seu Sistema de Coordenadas (SC, da relatividade de Albert Einstein).
O físico austríaco Nikola Tesla já sabia que: «Nós vivemos num Universo de múltiplos espaços-tempos, e cada espaço-tempo é governado pela contracção temporal de Lorenz! Quanto mais um grupo de átomos acelera em direcção à velocidade da luz, mais distorcem a geometria do espaço-tempo, e um tempo mais lento ocorrerá». Na concepção científica actual dos Universos paralelos ou Mundos dimensionais, cada vez mais se aceita que vivamos, de facto, numa Natureza de múltiplos espaços-tempos, onde a relatividade dos vectores espácio-temporais nos âmbitos de cada um deles difere completamente da fenomenologia do espaço e do tempo dos outros. É segundo esses princípios de relatividade espácio-temporal que existem os Universos paralelos.
Do portento fantástico do Universo, a Ciência, com todas as suas enormes limitações instrumentais e laboratoriais, embora já bastante admiráveis, ainda sabe muitíssimo pouco, porque a inimaginável grandeza do espaço sideral exige outras tecnologias que a Ciência terrestre ainda não desenvolveu, tanto mais com um sistema de pensamento ainda tão linear, analítico e geocêntrico, com muitos erros de permeio, como a exclusividade existencial terrestre da vida senciente. Aliás, até o astrónomo americano Carl Sagan reconheceu isso, quando afirmou: “Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas.”
Depois, quão pouco sabe a Ciência ainda sobre a vida extraterrestre senciente e onde muitos seres são verdadeiramente superconscientes, em inúmeras raças super-avançadas dos povos das estrelas, muitos que nos visitam com super-tecnologias, varando o espaço a velocidades hiperópticas ou ultra-lumínicas ("warp"), completamente desconhecidas para os cânones científicos terrestres e desconcertantes mesmo para os maiores relativistas. Os ovnis que nos visitam, desde há milhares de anos, são a prova bem evidente dessas portentosas realidades.
E mesmo o Universo físico está pejado, em toda a sua amplitude vastíssima, dessas alienígenas formas de vida, de que a Ciência convencional, por muito eminente que seja nas admiráveis investigações analíticas, não sabe nada, na sua linearidade ainda demasiado empírica, face à verdadeira Sabedoria cósmica dos Mestres da Hiperfísica do Além e da Metafísica sagrada, sapiencial, transcendental, espiritual e divina. Louvando embora, também, toda a vossa Ciência, temos que reconhecer, no entanto, que nem sequer construístes, ainda, telescópios para observardes a plenitude omnipresente do Ser Macrocósmico, que é DEUS, o verdadeiro "Intelligent Designer" de toda a Natureza, terrestre e extraterrestre, magnificamente projectada por um Arquitecto Universal ou Supremo Arquitecto do Cosmos.
Não O vedes? Os "olhos" do Coração conseguem "vê-Lo" facilmente. E os do Espírito puro também. Nem o ar que respiramos alguma vez vimos!... Nem o vapor de água que nos sai da boca podemos ver!... E as ondas de rádio, os infra-vermelhos, os ultravioletas, os Raios X, os raios cósmicos, a faúnula microbiana, os electrões, protões, neutrões, mesões, gravitões, neutrinos?!... Os olhos desarmados alguma vez viram esses mundos do infinitamente pequeno? Pelo facto de DEUS ser tão grande e nós tão pequeninos é que não O percebemos facilmente, mas "in Eo vivimus, movemur et sumus"..., tal como as formigas em cima de uma grande melancia desconhecem a sua redondez e tamanho.
Se nós não vimos, outros viram os seres microscópicos e as partículas do átomo (ou os seus "rastos") com instrumentação, é certo. Mas nem o microscópio electrónico mais potente viu alguma vez o electrão, o protão ou o neutrão, e toda a gente acredita neles. Aliás, quase tudo o que existe na Natureza, em todo o seu vastíssimo espectro existencial da vida univérsica ou cósmica, é invisível, pois todos conhecemos a ínfima exiguidade do espectro solar visível, ou seja, daquilo que os nossos olhos, de capacidades visuais demasiado precárias, conseguem percepcionar: nas cores situadas entre o vermelho e o violeta, como sabeis, perfeitamente.
Do espectro electromagnético total (relativamente às vibrações etéricas, do éter ou plasma cósmico), que vemos nós? Bem pouco! Começando nas ondas ultra-longas de rádio (e da radiestesia), passando pelas ondas longas, médias e curtas; depois as ultracurtas de radar e de televisão, de VHF e UHF; subindo na escala de frequências aparecem depois os "raios" infravermelhos ou ondas de calor; só depois vem o vermelho espectral do arco-íris na sequência de: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anilado e violeta; acima estão os níveis do ultravioleta, num vasto espectro.
Esse espectro "sobe" ao encontro dos Raios X (Röntgen); e, finalmente, aparecem as frequências curtíssimas dos ditos raios cósmicos, como, por exemplo: raios gama, tão curtos e de energias tão penetrantes, que as suas frequências podem atingir 10-11 J a 10 J (108 a 1020 eV). De todos estes espectros totais, quão pouco vemos e quão pouco sabemos, no muito que ignoramos da Natureza, onde quase tudo nos é invisível. Mesmo diante da incapacidade de ver o ar que respiramos, do vapor de água, da faúnula microbiana, das dificuldades de ver à distância ou de ver através dos objectos sólidos, compactos, etc., se denunciaria o quanto vemos de tão pouco da Natureza. «Os olhos são o que nos dá a luz do corpo, em toda a sua beleza; mas são eles que estão tão cegos para as realidades mais vastas da Natureza».
E estamos só a falar de frequências físicas da matéria ionizada, o plasma ou éter, com 4 níveis bem definidos pelos espiritualistas, nos seus estudos meta-científicos da Hiperfísica. Se falássemos nas frequências muito vastas do Plano Astral, nas vastíssimas do Plano Mental e nas ultra-vastíssimas de muitos outros Planos Cósmicos superiores, aonde iria parar a Sabedoria cósmica? E bem se denunciaria a ignaridade das concepções científicas (que nos perdoem a sinceridade, mas não temos pretensões ofensivas).
Dos «comos» da vida, da Natureza e do Universo a Ciência já sabe um pouco. Mas dos «porquês» e dos «para quês» da Natureza, nada sabe, verdadeiramente, pois as limitações da Ciência ainda não têm dimensões teleológicas (das finalidades), e o conhecimento científico, embora louvável e digno, está demasiado "cilindrado" pelos limites que a instrumentação laboratorial impõe e, ainda mais, pelas interpretações dúbias e falíveis, tantas vezes paralógicas e eivadas de insolúveis aporias filosóficas (ou epistemológicas) daquilo que se observa, tanto no infinitamente pequeno como no infinitamente grande.
Meditemos todos na vastidão oceânica do Universo prodigioso, concebido pelo Ser Oceânico que é DEUS (que, para nós, como Ser ou Consciência oceânica, não tem qualquer antropomorfismo), e deixem-nos recordar alguns depoimentos insofismáveis de eminentes cientistas da vanguarda que, como Arthur Eddington (1882-1944), renomado físico inglês, postulou a tese do «Primado do Espírito», como realidade maior geratriz de toda a Natureza e do próprio Universo. Na dialéctica do seu primado científico-gnosiológico, diz ele: «O Universo é puro Espírito!».
Recordemos bem aquilo que o criador da Teoria Quântica, Max Planck, físico alemão, afirmou, em jeito de sapiência científica: «Não existe aquilo a que chamamos de "matéria"; toda a matéria surge e existe apenas em virtude de uma força que leva as partículas de um átomo a vibrar e manter equilibrado esse diminuto sistema solar que é o átomo. Temos de aceitar a existência de uma Mente Consciente e Inteligente por trás dessa força. Essa Mente é a matriz de toda a "matéria"!». Não será isto o desmantelamento real e evidente do materialismo, que já deixou de ser científico, há muito, e muito menos dialéctico, como a ingenuidade fátua dos marxistas o pretendia?
Temos especial predilecção pela definição de matéria, tal como a vislumbramos diante da Verdade e da Sabedoria (e também da Ciência): «A matéria é uma estrutura apenas aparentemente rígida de conjuntos modulares de átomos, construídos, periclitantemente, por partículas em vórtice cinético, assentes sobre campos magnéticos oscilantes, numa estrutura pouco permanente». As bombas atómicas e nucleares provaram a impermanência das energias da matéria e das partículas subatómicas, quando submetidas à acção de forças mais fortes do que as das condições naturais do prosaísmo do mundo físico em que vivemos.
Afinal, não será o Universo apenas um holograma cósmico, densificado na matéria, que nos dá a representação tridimensional de uma peça de teatro ilusoriamente físico — e bem "periclitante" na estrutura atómica da matéria —, montada pelos Deuses e pelo próprio DEUS, o Ser infinito, parecendo-nos tão real (mas apenas parecendo) esta ilusão ou "maya", da tão provecta e antiga Sabedoria indiana? Que realidade estrutural, essencial, terá esta "fantasmagoria" tridimensional em que os seres humanos vivem? A morte lhes explicará mais exactamente, pois é ela que tem o dom e a magia de abrir os olhos a muitos cépticos do materialismo fisicalista, que acham, ingenuamente, que todas as realidades da Natureza têm que ser redutíveis aos fenómenos físicos.
«O Universo material parece ser uma grande ilusão holográfica, tridimensional, de uma aparente cinese universal, criada a partir de uma real Estase Divinal». Quem nos convenceria de que o Universo é um macrocósmico holograma e que, embora parecendo em movimento, está num repouso real, pelo menos olhado no seu Aspecto mais intrínseco, essencial e profundo? Uma brasa colocada na ponta de um arame e posto este a girar em círculo não nos daria a ilusão de uma roda ou círculo de fogo ou de luz, em vez da brasa real colocada na extremidade?!...
Mas também quem poderia convencer o ingénuo orgulhoso de que as imagens que se vêem num filme estão todas paradas, "frame" a "frame", e que o que se no movimento cinematográfico é apenas uma ilusão dos nossos olhos, do nosso cérebro e da nossa consciência? A partir de 15 "frames" por segundo, no perpassar das imagens, já se vê uma sequência cada vez mais perfeita de imagens, que nos dão a ilusão do movimento contínuo. Mas o movimento é apenas dos aparelhos, e não das imagens. Medite-se bem nisso!... As imagens de toda a Criação não serão apenas aspectos (e, como tal, realmente ilusórios) da Essência Divina?...
Diante dos verdadeiros Sábios e já de muitos e cada vez mais cientistas, o Universo mais parece ser produto ou criação de um «puro matemático», no dizer do grande astrónomo James Jeans. Foi esse astrofísico que escreveu no livro «O Universo Misterioso»: «Antigamente o Universo parecia-nos uma grande máquina; hoje parece-nos um grande Pensamento. E já se descortina o Grande Pensador Matemático Universal. O Universo pode melhor ser retratado como pensamento puro. O Universo parece ter sido concebido por um puro matemático!» termina ele, pontificando.
E continua, esse cientista:
«Da evidência intrínseca da Sua Criação, o Supremo Arquitecto do Universo já começa a aparecer como um puro matemático...
A mente já não se apresenta como acidental intruso no reino da matéria. Começamos a suspeitar que, antes, a devemos saudar como a criadora e governadora desse reino...
O espírito e a matéria... deverão... ser componentes de um sistema uno. Já não há lugar para o dualismo que, desde Descartes, tem obcecado a Filosofia!».

                 MIL MARAVILHAS DA CRIATIVIDADE CÓSMICA E UNIVERSAL

Werner von Braun, antigo Director Geral da NASA, aquando dos voos Apolo à Lua, criador dos célebres foguetões Saturno V, tendo sido o director-geral de centenas de cientistas no Centro Espacial de Houston, afirmou: «Muitas pessoas parecem pensar que a Ciência tornou... “essas ideias religiosas”, como a imortalidade, desactualizadas e fora de moda. Creio, no entanto, que a Ciência traz verdadeiras surpresas para os cépticos. A Ciência diz-nos... que nada na Natureza pode desaparecer sem deixar vestígios... A Natureza não conhece extinção; conhece apenas transformação...
Se Deus aplica esse princípio fundamental às partes mais diminutas e insignificantes do Seu Universo, não parece lógico presumir que Ele o aplica, também, à obra-prima da Sua Criação: a alma humana? Eu assim penso... Tudo o que a Ciência me ensinou e continua a ensinar fortifica a minha fé na continuidade da nossa existência espiritual depois da morte... Deus deixou de ser provinciano, para se tornar realmente universal!».
Também o eminente astrónomo francês Camille Flammarion (ex: no livro «Narrações do Infinito»), além de grande investigador dos fenómenos psíquicos e da imortalidade do ser humano, foi também um “poeta” magnífico da Astronomia!... Foi ele que escreveu, magnificentemente, como um hino de glória, ao contemplar as maravilhas do Infinito, levando-o a afirmar: «Uma Força inteligente rege tudo. A alma é indestrutível!»...
«O Universo não é mais do que um imenso Ser organizado, de que os mundos são as partes constituintes e do qual Deus é a Vida. O Espiritualismo mostra-nos uma Potência directora inteligente e moral... Deus todo-poderoso, quão insensatos éramos em crer que não há nada para além da Terra, e que só a nossa pobre morada gozava o privilégio de reflectir a Tua grandeza e o Teu poder!».
 — Da obra: «A Pluralidade dos Mundos Habitados». 
É esse o conceito de Infinito Espírito Oceânico que têm, também, os verdadeiros Sábios acerca do Macrocósmico Ser Divino que, tal como o astrónomo Flammarion, igualmente afirmam, "ex cathedra", na didáctica do Ensino Superior da Universidade Cósmica da Sabedoria da Razão, do Espírito e da Consciência, que: «O Universo não é mais do que um imenso Ser organizado» ou que o Cosmos é o Espírito do Ser Absoluto que concebeu, criou e organizou todo o Universo ou Criação, permeando-o, omnipresentemente, em todos os recantos da Natureza universal.
Não esqueçamos a grandiosidade ímpar não apenas do Universo mas também do Cosmos (com «s» final), que é a Alma energética da Natureza, os Mundos do Invisível, onde a imperecível vida humana tem a sua continuidade insofismável, muito além da morte, facto hoje incontestavelmente provado pela Ciência! Bastava-nos um homem como o cientista inglês William Crookes, químico, físico, matemático, astrónomo, inventor extraordinário, etc., para nos dar a certeza da imortalidade. Se tiverem dúvidas sobre a imortalidade, queiram ler neste blogue:
39: O Homem que Matou a Morte.
    Nós, com tudo o que estamos a escrever sobre Sabedoria e Ciência, e sobre os milhares de provas sobre a Imortalidade do Homem, temos a "pretensão" (sem pretensiosismos) de convencer até os cépticos... «excepto os muito ignaros, teimosos, obtusos e orgulhosos», conforme afirmamos na obra literária «A Vida Além da Morte» (a ser publicada ainda). No nosso blogue já temos alguns excertos que podem ser consultados por quem tenha fome da Verdade universal sem fronteiras e queira estudá-los com boa vontade, com a mente aberta, sempre pronta a aprender.
Mas se os astrofísicos já possuem tecnologias magníficas para investigarem o Universo, muitos Sábios do Espírito, do Sagrado e do Transcendental viajam astralmente (espiritualmente) pelas estrelas, e a Ciência só chegou à Lua e mal!... Esses Sábios ou Mestres da Sabedoria contactam com muitos Seres espirituais e também com extraterrestres, e os cientistas apenas se limitam a dúvidas analíticas e a conjecturas hipotéticas sobre essas realidades, no âmbito de uma Ciência ainda demasiado empírica e lentígrada em direcção à Verdade Maior que a Sabedoria veicula.
É que a limitada lógica do Ensino oficial está lamentavelmente erigida sobre os cânones rasteiros de uma psicologia demasiado unidireccional, analítica e formal da "Gestalt", que ainda não encontrou, no seu formalismo mais ou menos fisicista, materialista, experimentalista e mecanicista, a essência espiritual e intuitiva da "Ars Magna" da "hermenêutica" do Saber real: sintético, conjuntivo, reintegrativo, metafísico, esotérico, universal e transcendental. Por isso a Ciência deve estudar a Sabedoria do Sagrado e do Divino e com ela casar, finalmente, num harmonioso conúbio de Verdade muito maior, enriquecedora e verdadeiramente libertadora.

     P a z   P r o f u n d a ! . . .



C L I C A R :

    P. A. I. Paz, Amor, Iluminação!...
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um  Sábio  de  Portugal)

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