Os Perigos do Tabaco
(Fumar:
Crime Biológico e Espiritual)
Note-se bem:
Que todos os
que fumam tenham a coragem de ler isto!
Já que
a boca dos fumadores está "calada" (ou colada?...) pelo pernicioso
vício de fumar, este artigo foi escrito para lhes fechar ainda mais a boca, ao
se reconhecerem ignorantes (desculpem se o termo é forte demais, mas é bem merecido!...)
sobre as Leis fundamentais da vida e da saúde, no respeito sagrado que todos
devemos ter por essas Leis da Existência.
Lema
profiláctico da Saúde, segundo a Sabedoria:
Mente sã em corpo saudável, de coração puro,
Com a alma límpida e no Espírito consciente!...
* Paráfrase
de Juvenal: «Mens sana in corpore sano» − «Mente sã em corpo são», que
ficaria melhor, diante da verdadeira Sabedoria:
"Anima sana in corpore sano!», alma sã em corpo são.
* «Fazer a vontade de Deus consiste, evidentemente, em obedecer às leis da vida, tais como elas se encontram gravadas nos nossos tecidos, no nosso sangue e no nosso Espírito!» − Alexis Carrel, biólogo francês, no livro "La Prière", «A Oração».
"Anima sana in corpore sano!», alma sã em corpo são.
* «Fazer a vontade de Deus consiste, evidentemente, em obedecer às leis da vida, tais como elas se encontram gravadas nos nossos tecidos, no nosso sangue e no nosso Espírito!» − Alexis Carrel, biólogo francês, no livro "La Prière", «A Oração».
O TABAGISMO E
A RESPIRAÇÃO:
Em primeiro lugar gostaríamos que todos aqueles que
fumam nos dissessem que achariam se alguém lhes pusesse a mão na boca,
tapando-a para que não pudessem respirar e para asfixiá-los... Quanto tempo
aguentariam sem respirar? Muito? Talvez apenas uns minutos, pois além de cerca
de três minutos já a vida seria difícil de continuar no corpo, pois o cérebro
pararia rapidamente sem oxigénio e entraria em necrose fatal.
Ou seja, dizem os fisiólogos que podemos estar cerca
de 3 semanas sem comer, 3 dias sem beber e apenas 3 minutos sem respirar. Então, respirar é muito mais importante do que comer e beber. No entanto,
esquecendo-se do acto de respirar, há tanta gente a dizer: «temos de comer
para ter saúde!»... quando, na maior parte dos casos, a comida de baixa
qualidade que as pessoas comem é que lhes destrói a saúde... Mas isso é
"história" para outro tópico (ver no fim: B: ComerCarne: Actualidade).
Fumar é dos piores hábitos que entraram na civilização
meio perdida pelos vícios destruidores, que são pagos bem caros, com muitos
juros de sofrimentos atrozes. Os milhares de produtos tóxicos do tabaco seriam
completamente desmotivadores para quem quer ter boa e real saúde. Reparemos que
bastam apenas uns poucos minutos sem respirar para ficarmos inconscientes,
demonstrando-se, assim, a enorme importância da respiração no processo vital e
na qualidade autêntica da saúde.
Ao vermos ainda, depois de tantos anos de estudo e investigação
médica dos meios oficiais, de tantas tecnologias e de tanto aumento (ou ainda
tão pouco?) da consciência média dos povos do mundo, impressiona-nos e
confrange-nos a quantidade de jovens que, seguindo a "onda" do
instinto gregário dos "rebanhos", continuam, irresponsavelmente, a
fumar sem se preocuparem minimamente com a sua saúde, numa completa falta de
senso e de respeito pelo maior bem de que a Natureza física nos dotou: a saúde
do corpo,
que devia ser cuidada com dedicação.
Dizia, com muita propriedade, Georges
Simenon: «Começa-se a fumar para parecer um homem, e pára-se pela mesma
razão» − Ou seja, na ingenuidade da adolescência na procura da
auto-afirmação, os jovens acham que fumar «dá personalidade» (...doente −
diríamos nós), que os afirma melhor como homens, imitando os adultos. Por isso,
para parecerem homens crescidos, começam a fumar; mas quando são realmente
verdadeiros adultos conscientes, deixam definitivamente o tabaco.
Que têm feito de verdadeiramente sensível os
profissionais da saúde (ou melhor: da doença), em termos de campanhas
colectivas de esclarecimento dos povos e dos jovens que caminham, assim, sem
leme nem vela para se orientarem correctamente sobre a saúde? Pouco mais do que
nada!... Gostaríamos de ver a Ordem dos Médicos mais sensibilizada para um
problema que ainda continua a ser muito grave no nosso País, porque nos parece
andar tão fria, distante, interesseira e alheada... da saúde preventiva.
Que a classe médico-profissional se mexa e divulgue
os fundamentos da autêntica saúde, ao menos no que se deve comer, beber e
respirar, senão a vida da maioria entrará em colapso, cada vez mais!... E eles serão os grandes responsáveis pelas
desgraças das doenças instaladas. Mas o problema e o erro da Medicina oficial
é visar primeiramente criar profissionais da "saúde", que acabam por
fazer... da doença profissão: tristemente, mais
mercantilismo e negócio do que altruísmo e sacerdócio. Além disso, todos
sabemos das verbas fabulosas gastas pelo Estado com gente doente e
hospitalizada, oriunda do horrível vício do tabagismo. Acabe-se com as indústrias e fábricas tabaqueiras de vez! − seria o nosso primeiro conselho inteligente.
Mas sabemos que o hábito de fumar é fruto de uma má
pedagogia oficial e de uma falta de noções de uma verdadeira educação e cultura
que nem as escolas nem as universidades nem os meios familiares têm facultado
devidamente aos jovens, meio desorientados e sem referenciais verdadeiramente
válidos para a vida. E, por isso, a sociedade tem de pagar bem caro com a doença
colectiva que se vai "instalando" nos centros médicos e nos
hospitais, para tristeza dos que não quiseram raciocinar, velar e
esforçar-se por uma verdadeira qualidade de vida mais saudável.
A vida infeliz de um viciado, sempre
dependente do desejo que o aprisiona e acorrenta e o vai enfermizando e
aniquilando a pouco e pouco, faz-nos lembrar uma planta adubada quimicamente.
Vive mais depressa, numa vida artificial e fictícia, mas morrendo mais triste e
rapidamente. O hábito vicioso do tabagismo é uma auto-escravatura imposta pelo
desejo artificializado na viciosidade, que leva à corrupção da vida, ao desrespeito
pela progénie do fumador e à degenerescência genética da sua posteridade. Em verdade, os jovens conscientes devem procurar a Liberdade elevada de uma vida regrada, pura e
sadia, para serem racionais, felizes e livres.
São tantas as coisas que
teríamos a dizer contra o tabaco que aqui não são possíveis de mencionar.
Mas vejamos algumas realidades. A respiração humana tem mistérios muito profundos da vida e da saúde de que a maioria nem sonha, e também ligados à criação e existência do próprio Universo: dos
"Manvantaras" e "Pralayas" ou Grandes Ciclos
de Manifestação e de Repouso evolutivo. A respiração deve ser o mais pura
possível, donde se deduz que o tabaco dos fumadores é um horrível
atentado contra a Natureza e crime inominável contra a saúde do corpo e da alma.
Tal como essa Respiração macrocósmica do Universo
(macro-expiração e macro-inspiração ou, se se quiser, macro-diástole e
macro-sístole), na Natureza todos os seres respiram ar ou/e outros componentes químicos
ou apenas energéticos, num metabolismo próprio, tal como a alma o possui e até
a matéria inorgânica. Há planetas de atmosferas quimicamente muito diferentes
da Terra, onde os seus habitantes respiram outras substâncias químicas. Não foi
por acaso que a Índia criou uma profunda ciência sapiencial sobre a arte de
respirar correctamente: a “pranayama”, Ciência e prática altamente considerada em todo o Oriente.
Poluir as
fontes vitais da respiração com o tabaco é um horrível
e inominável crime
biológico, psicológico e espiritual, um autêntico suicídio lento,
pois o tabaco bloqueia o acesso às fontes essenciais da vida: o prana ou biomagnetismo solar e as energias
vitais que a alma transfunde para o corpo continuamente. E dissemos «suicídio lento» porque, além
da morte, é considerado suicida, em crime muito passível de penalização, todo
aquele que fumou, na Terra, e desrespeitou, desse modo, as Leis maravilhosas da
vida.
O tabaco, o álcool, a carne e as drogas
afectam profundamente a saúde do corpo físico, começando o somatório dos males
patológicos no duplo etérico, corpo vital ou corpo bioplásmico, que é o veículo
do prana ou energia da vida, levando o tabaco à formação de "crostas"
bioplásmicas estratificadas no duplo etérico e fazendo diminuir o fluxo prânico
da vitalidade para o corpo físico, quer do corpo astral (uma parte), que a
canaliza do Mundo Astral, quer do Sol (na outra parte). Sem essa «energia da
vida» purificada, harmonizada e equilibrada não pode haver verdadeira saúde.
O Esoterismo conhece bem a fisiologia
etérico-astral desta energia vital, pois os teósofos como Charles W. Leadbeater
ou Annie Besant, tornados clarividentes magníficos, já descreviam
minuciosamente as auras e o corpo etérico. Leadbeater escreveu o maravilhoso
livro «O Homem Visível e Invisível», e outro teósofo, Arthur Powell, publicou
«O Duplo Etérico». Também a acupunctura está completamente baseada na
existência e na circulação da energia vital através dos canais etéricos
(chamados meridianos ou nadis, por
essa medicina... das agulhas). E os antigos Sábios já lhe chamavam "Vis sanatrix
Naturae" (força curadora da Natureza).
O conhecimento científico dos campos electromagnéticas das forças da alma, que já
hoje a fotografia kirlian nos faculta, é a chave fundamental para a compreensão
da problemática da saúde e da doença. As experiências científicas feitas, academicamente,
com a máquina kirlian, inventada na União Soviética pelo casal Semyón
Davidovitch e Valentina Khrisantovna Kirlian, da Universidade de Kirov, no
Cazaquistão, comprovaram que o Homem tem alma sobrevivente à morte, a partir da
visualização da aura. No Brasil e nos E.U.A. já há hospitais oficiais que fazem
diagnósticos de doenças com a máquina kirlian (kirliangrafia),
com resultados surpreendentes.
Fumar prejudica enormemente a
evolução da alma humana, impedindo a florescência da espiritualidade. Devido à
materialização da alma que as matérias tóxicas e as energias poluídas da alma
provocam no fumador inveterado, produz-se um enfraquecimento gradual do
"contacto" do corpo com o Espírito, que tem a alma como
intermediária. Assim, o
acesso à Consciência divina torna-se mais débil, pois Deus reside no plano de
fundo da nossa Consciência humana e as potencialidades racionais e éticas e da
força de vontade vão-se debilitando
gradualmente.
O fenómeno da respiração
possui grandiosa importância nas trocas da energia vital (prana ou biomagnetismo)
com o ambiente; por isso, a nossa respiração devia ser sempre lenta e profunda,
torácico-abdominal. Inicialmente devíamos tomar consciência dela e praticar
respiração hindu-yogue até que se automatize. Devemos praticar respiração lenta
e profunda, de manhã, ao levantar, junto a uma janela com ar fresco. Devemos
evitar ambientes de ar poluído, mesmo com tabaco fumado pelos outros (os
médicos afirmam que podemos respirar até 90% do fumo que um fumador inala, quando
estamos junto dele, como fumadores passivos).
O respeito pela respiração é um dever profundo
que temos face à Vida (que,
verdadeiramente, é Deus em acção, dentro de todos) que
nos trouxe ao mundo para aprendermos e evoluirmos para a Perfeição espiritual. E
o Ser Divino, que habita em nós como Ser Real, quer-nos puros e saudáveis o mais
possível, para que cumpramos o Plano de evolução para as nossas vidas e para
manifestá-Lo sobre a Terra, e não para que vegetemos poluídos, débeis, doentes,
enfermiços e desvitalizados. Se todos estivessem mais esclarecidos sobre as
maravilhas da anatomia, fisiologia e bioquímica, em especial a humana,
respeitar-se-ia muito mais a própria vida, a saúde, o corpo e o ambiente em que
se vive.
Lembremo-nos que o tabaco não
polui só o ambiente físico em que os fumadores vivem mas também outros níveis vitais
importantíssimos, noutras Esferas de existência, normalmente invisíveis, mas
nem por isso menos reais, que interpenetram o Mundo físico e coexistem dentro
dele. O tabaco polui a atmosfera física, a atmosfera etérica, a verdadeira biosfera,
e a atmosfera psíquica ou astral, a psicosfera, onde a nossa alma está
perfeitamente integrada e tem os seus desejos, as emoções e os sentimentos, ou
seja, tudo o que faz parte da natureza psíquica ou do psiquismo instintivo e
primário da
Humanidade tão
doente.
OS PERIGOS PARA A SAÚDE:
Quem fuma ainda vive num
processo vital (e mortífero também) meio inconsciente, meio insensível e pouco
racional, sem valorizar verdadeiramente a vida, que nos merece o mais santo
respeito, a mais nobre dedicação e o mais carinhoso cuidado. Quem não respeita
a vida, não merece verdadeiramente viver... pelo menos com saúde autêntica. E
terá que pagar bem caro por isso, mais cedo ou mais tarde. As Leis da Vida
justiçá-lo-ão severamente por não respeitar a vida natural que Deus e a
Natureza criaram, com tanto carinho, esmero e dedicação.
Contrariamente às necessidades da
Vida superior, as distracções infantis dos adultos e a ignorância da maioria
acerca dos mistérios profundos da própria Vida fizeram do tabagismo um horrível
e inominável crime biológico contra a saúde do corpo. Sem exagero algum afirmaremos que o tabaco
afecta, literalmente, desde os cabelos da cabeça às unhas dos
pés, ou seja, todo o sistema orgânico, sendo, por isso,
um abominável crime biológico e psicológico, para a alma: o campo
de energia psico-vital, altamente afectado pelas energias tóxicas do tabaco dos
fumadores.
E isso
é tão literalmente verdadeiro quanto mais o envelhecimento capilar e a calvície
muitas vezes têm a ver também com o tabaco, por causa da poluição do folículo
capilar, que leva ao enfraquecimento gradual do cabelo. Ora, estando a
respiração a ser contaminada por tantas substâncias tóxicas do tabaco, através
da respiração poluída pelos gases deletérios, veja-se a péssima qualidade do ar
vital que assim entra envenenado para os pulmões, sendo carreado, a partir daqui, para todo o
organismo.
Não esqueçamos que os cerca de 5 litros de sangue do nosso corpo passam, em cerca de 5 minutos, pelos pulmões para serem recarregados de oxigénio − Diz-se, em Fisiologia. Daí a
importância vital e extrema da respiração. Se, de permeio, a circulação do sangue
encontra nos pulmões substâncias de gases tóxicos, transporta-as também,
depositando-as em todas as partes do organismo. Que se esperará então? Saúde, a
partir do tabaco respirado?... "Fábrica" de doenças, isso sim!... Ao
se inalar o fumo do tabaco, o organismo, para se proteger do ataque tabágico
invasivo e agressivo, acelera as pulsações cardíacas para mais 15 (a 25) e a
pressão arterial aumenta rapidamente.
O tabaco, ao incrustar-se
nos pulmões, entupindo-os com resíduos perniciosos, em forma de “carvão” negro,
polui, corrói, mancha e suja terrivelmente as paredes pulmonares e todo o sistema
orgânico, através da circulação sanguínea, cujo sangue, com os
depósitos respectivos, percorre todo o organismo muito
rapidamente. Por isso não é de admirar que o perigosíssimo
tabaco afecte o funcionamento normal de todos os órgãos do corpo físico.
Portanto, fumar é, verdadeiramente, um grave crime de lesa-saúde e de
desrespeito grave para com a Natureza-Mãe que nos criou.
Mesmo o
mecanismo de assimilação e fixação do cálcio pode ser afectado pelas inúmeras
substâncias tóxicas do tabaco, que perturbam a normal interacção do plexo
laríngeo e da tiróide (e paratiróides), no mecanismo bioquímico que controla a
fixação do iodo, interagindo com a vitamina D e a ergosterol (proteína esterol que é a
pro-vitamina D), que está sob a pele, e que interagem em processos fisiológicos
complexos para a assimilação correcta do cálcio nos ossos, dentes e unhas,
processo que pode sair gravemente prejudicado pelas substâncias tóxicas do
tabaco perturbando a fisiologia. Ao reduzir a
absorção do cálcio, o tabaco provoca a descalcificação e a degenerescência óssea e, assim, a osteoporose:
ossos descalcificados, "rendilhados" e fragilizados.
Dizem os entendidos em fisiologia e
estatísticas médicas que cada cigarro fumado abrevia cerca de 5 minutos de vida
ao fumador, tempo sensivelmente igual ao que leva o cigarro a arder. Também se
diz que no organismo fica até 90% do fumo inalado sob a forma de biliões de
partículas microscópicas de, no mínimo, 1.200 substâncias químicas perigosas, muitas causadoras de enfisema, bronquite, cancro, nefrites, arteriosclerose, cardiopatias, etc. Não esqueçamos que, para um fumador passivo (ao pé de um real
fumador), o período de uma hora de inalação da atmosfera poluída equivale, mais ou menos, ao de
um cigarro fumado por inteiro.
Fumar leva a muitíssimas
disfunções orgânicas e a inúmeras doenças perigosas, muitas mesmo mortais, ao
perturbar e envenenar todo o organismo, através da função cárdio-pulmonar perturbada
e dificultada e da circulação sanguínea poluída, levando, consequentemente, à obstaculação
da memória, à diminuição da racionalidade: ao bloqueio do
raciocínio superior e do
discernimento elevado; e também à diminuição do tónus vital e da sensibilidade
da função sexual, levando, muitas vezes, a graves problemas de impotência
masculina e de esterilidade prematura.
A continuação do triste vício do tabagismo acaba por
provocar frieza acentuada e bloqueios dos sentimentos de Amor e da afectividade,
com embrutecimento moral, impedindo a verdadeira Felicidade, a Paz e a
Harmonia, o superior senso de Liberdade e o espírito elevado de Criatividade,
etc. Nenhum prazer profano do fumar se compara à liberdade e à felicidade de
respirar ar puro a plenos pulmões, facto que "mexe" com outras
energias muito mais elevadas que não dão apenas prazer mas também a
Felicidade.
Quem fuma não possui verdadeira liberdade de acção, tornando-se
triste escravo dos seus desejos, e sendo esse hábito doentio altamente destruidor
da saúde, que o levará, mais cedo ou mais tarde, a graves problemas. E sem
saúde como podem as pessoas ser realmente felizes? Por isso, o prazer, tão
cultuado no mundo, é, frequentemente, a antinomia da Felicidade, porque quanto
mais se fuma, mais fria e insensível fica a alma para as coisas superiores da
existência: morais, éticas, artísticas, religiosas, místicas, científicas,
filantrópicas, sapienciais, etc.
O tabaco acelera, anormalmente, as
palpitações do coração, levando à taquicardia; eleva a pressão do sangue, em
hipertensão arterial, provocando muitas anomalias no sistema cardiovascular;
debilita o sistema muscular; insensibiliza as células neurónicas cerebrais (e
não só) e o seu normal dinamismo bioeléctrico entre axónios e dendritos;
desregula as funções hormonais; corrói, mancha e suja as paredes pulmonares; facilita os processos infecciosos, em geral;
diminui a capacidade dos órgãos de percepção; ataca os rins, produzindo o “mal de
Bright”, e o sistema nervoso e muito, muito mais, Senhores fumadores...
O destruidor hábito de fumar leva ainda,
muitas vezes, a
enxaquecas, produz tonturas, cria palidez, provoca vómitos e faculta perturbações
bronquiais motivadas pela tremenda luta do organismo somático ao ter que se
defender da violência do acto de fumar, para se adaptar aos terríveis tóxicos
que são introduzidos nas vias respiratórias, entrando na corrente sanguínea,
com danos terríveis para todo o sistema orgânico. O tabaco endurece as artérias
(arteriosclerose), provoca aneurismas e cardiopatias perigosas, predispõe à
anemia, destrói muitos glóbulos brancos, facilitando as infecções, combatidas por eles, ataca os
rins, produzindo o “mal de Bright”, e o sistema nervoso, etc., etc.
O tabaco também perturba e desregula as funções hormonais, com
grave incidência antecedente de perturbações áuricas ao nível dos chacras, cujas energias se reflectem nos plexos nervosos antes de chegarem ao sistema glandular. Assim, essas toxinas atacam as glândulas como o timo, levando a diversos problemas de degenerescência óssea e imunitária, pela destruição de glóbulos brancos, já que a medula óssea, onde se formam, normalmente, é afectada, aumentando
a imunodeficiência orgânica: do combate às infecções, donde advêm os decorrentes problemas
da Sida.
Também a
maravilha do computador cerebral sai gravemente afectada com esse hábito
deletério de fumar, que produz insensibilização e baixa
eficiência gradual das células
neurónicas cerebrais, no seu normal dinamismo bioeléctrico e na normal comunicabilidade dos neurotransmissores cerebrais: a serotonina, a acetilcolina, o
glutamato, a noradrenalina, o aspartato, a glicina, a taurina, a dopamina, a
encefalina, a endorfina, etc., com a consequente diminuição da
eficiência dos
actos reflexos.
Os neurotransmissores são
substâncias químicas do cérebro, responsáveis pela condução dos impulsos bioeléctricos
entre axónios e dendritos, os prolongamentos ramificados dos neurónios cerebrais,
no fenómeno das ditas «sinapses» ou "contactos" sinápticos,
ocorridos, aliás, mais por contiguidade (proximidade) do que por continuidade.
E todo este trabalho maravilhoso da Natureza sai largamente perturbado pelo
péssimo e estúpido vício de fumar.
Esse hábito
destruidor produz, pela infiltração de gases tóxicos no cérebro, a diminuição
da memória, o enfraquecimento intelectual, o bloqueio do raciocínio superior e
a consequente diminuição do discernimento elevado,
num sistema
meio obstruído pelas partículas tóxicas e pelas energias envenenadas, levando a
uma diminuição geral de todas as capacidades psicológicas superiores,
embrutecendo a mente e levando-a cada vez mais a perder o acesso à Luz
consciencial e racional do Espírito. O fumo do tabaco leva também à diminuição
da afectividade, a estados exagerados de “stress” e a bloqueios dos
sentimentos de Amor, com consequente insensibilização moral e frieza sentimental.
O tabaco é um
dos principais causadores de doenças de obstrução crónica das vias respiratórias
e do aparelho pulmonar, como bronquites, enfisemas e problemas cancerosos de diversos tipos, nomeadamente do aparelho respiratório, conduzindo à insuficiência
cardíaca. Leva a diversos problemas respiratórios dos bronquíolos
e alvéolos pulmonares (onde se dá a hematose ou troca de elementos do ar com o
sangue, nomeadamente o oxigénio) entupidos, enegrecidos e deteriorados com os
gases tóxicos dos fumos inalados pela inconsciência dos fumadores.
A nível circulatório, o
tabaco produz aumento do colesterol, da pressão arterial e da arteriosclerose
(endurecimento das artérias), provocando consequentes embolias (tromboses) e
enfartes do miocárdio, bem como outras insuficiências cardíacas ou cardiopatias
perigosas. Predispõe à anemia (reduz os glóbulos vermelhos) e provoca aneurismas
(dilatações das artérias). Leva à aceleração das palpitações do coração
(taquicardia). Eleva a pressão do sangue, em hipertensão arterial, provocando
muitas outras anomalias do sistema cardiovascular.
A nível digestivo, o
tabaco produz disfunções do estômago, perturbações enzimáticas e tira ou diminui o apetite (anorexia); dificulta a
digestão e produz dispepsias,
gastrites e úlceras, etc. bem como enfermidades estomatológicas (i. e., da boca) diversas. Na boca endurece os
lábios, ficando esta com a pele e as mucosas ressequidas. As membranas dos
lábios e do palato secam porque as glândulas sebáceas ficam cada vez mais
atrofiadas e corroídas. O tabaco leva a afecções às vezes bastante graves
da laringe e à alteração e diminuição do timbre da voz (disfonia), tornando a voz mais roufenha ou provocando mesmo à perda de voz (afonia).
O hábito de fumar conduz a muitas outras doenças como: debilidade
das capacidades do sistema muscular, cuja flexibilidade e forças diminuem e se degradam pela presença das substâncias tóxicas do fumo. O tabaco pode
provocar graves astenias (fraquezas) de muitos órgãos físicos, nomeadamente nas energias da alma que se reflectem em tensões e depressões do
sistema nervoso. Também é um dos responsáveis
pela impotência sexual e por diversos problemas correlacionados com o sexo e de foro ginecológico,
prejudicando muito o aparelho reprodutor da mulher.
São as mulheres, com uma tessitura nervosa, uma
natureza bioquímica e uma sensibilidade orgânica mais sensíveis do que o homem,
que saem basicamente mais gravemente prejudicadas pelos malefícios do tabaco.
Só a triste irresponsabilidade de não pensarem na saúde dos filhinhos que venham a
ter, como mães, é que as pode levar a fumar. As mulheres que fumam,
especialmente durante a gravidez (um crime hediondo e gravíssimo!), para além de anomalias
na evolução da gestação do feto e de malformações fetais de que os seus filhos
possam ser portadores, correm mesmo muito mais riscos de sofrerem abortos
espontâneos.
Como diz o extraordinário Espírito
Ramatís, na obra «Fisiologia da Alma»: «Não pretendemos exprobrar a
mulher pela sua debilidade em fumar, mas consideramos que a figura feminina é a
convergência delicada da poesia divina modelada na forma humana. Nunca o seu
porte delicado se deveria humilhar aos tristes arremedos de vícios detestáveis
e próprios da imprudência masculina, como sejam o fumo, o álcool ou a glutoneria.
Só poderá restar algo de mais terno e valioso na vida humana tornando-se a
mulher a esperança e o símbolo de elevada inspiração espiritual da própria
organização humana.
A mulher moderna que se desbraga
cada vez mais no vício do cigarro e da bebida torna-se grotesca e ridícula
pois, imitando os vícios do homem sem possuir a sua força original, apenas se
exibe em infeliz masculinização, que pouco a pouco lhe destrói o encanto milenário...
Embora seja mulher, não se esquivará de sofrer no Além-Túmulo os terríveis
efeitos da nicotina-astral a circular-lhe pelo perispírito, obedecendo
fielmente à lei de que “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”» - Como ensinava
Cristo, na sua divina Sabedoria.
Fumar perturba
a natural secreção e o metabolismo das hormonas sexuais femininas, como o estradiol,
a estrona, a progesterona (que é a hormona da gravidez), etc., produzidas normalmente
pelos ovários. O estradiol, por exemplo, é uma hormona sexual, de tipo
esteróide, produzida pelos folículos dos ovários. O estradiol preside à manutenção
geral dos tecidos orgânicos, torna a pele e os vasos sanguíneos mais elásticos
e actua na reestruturação cálcica dos ossos. Fumar perturba toda esta
fenomenologia orgânica maravilhosa da Natureza e da saúde.
É suficientemente conhecido o facto de
que o tabaco aumenta o risco de cancro no colo do útero da mulher, no mínimo
duas vezes mais do que o das mulheres não fumadoras. O fumo do tabaco, com
venenos como a nicotina, a acroleína, os alcatrões, etc., diminui a percentagem
de estrogénios (as hormonas femininas típicas) no sangue da mulher, tal como
ocorre, semelhantemente, na fase da menopausa e tal como também a pílula o provoca,
levando, por isso, a uma maior perda de tecido ósseo e, assim, à osteoporose, por
causa da menor fixação do cálcio no esqueleto.
Investigações feitas na Inglaterra (e
não só) de onde, há anos, ouvimos críticas derrotistas contra os
anticoncepcionais químicos, nomeadamente na denúncia das suas propriedades cancerígenas,
demonstram a diminuição das células imunitárias de Langerhans (criadas na
medula óssea), que constituem uma linha imunológica fundamental de defesa
contra os vírus e as infecções em
geral ,
nomeadamente a partir dos glóbulos brancos. Por isso, fumar reduz as capacidades imunológicas
anti-infecciosas do organismo.
É uma grave inconsciência não se pensar a sério no acto
de fumar, horrivelmente destruidor da saúde e altamente propenso ao cancro, pois o tabaco é favorável a problemas
cancerosos de diversos tipos, nomeadamente do aparelho respiratório e do
sistema circulatório, já que muitas das substâncias do tabaco, além de tóxicas,
são altamente cancerígenas, minando e desvitalizando os núcleos das células,
envelhecendo-as prematuramente e produzindo anomalias no código genético e,
consequentemente, reflectindo-se na reprodução, levando a malformações
fetais e ao nascimento de bebés debilitados ou propensos à doença.
A nicotina do tabaco possui propriedades
vasoconstritoras, reduzindo o afluxo de sangue às diferentes partes do corpo e,
consequentemente, provocando uma diminuição de oxigénio e de energia vital...
Por exemplo: o cérebro e os bebés, no caso da gravidez com "deficit"
de oxigénio, são imensamente prejudicados pelo péssimo e
inconsciente hábito de fumar. Com esse débito de sangue, provocado pela
nicotina, as trocas de alimentos e de oxigénio, realizadas pela placenta entre
a mãe e o feto, são muito afectadas, com consequências graves para a vida do bebé,
que precisa de um sangue muito puro da circulação sanguínea da mãe.
Se alguém fuma deve deixar definitiva e
terminantemente esse vício pernicioso, pois o acto de fumar é mesmo refractário
a qualquer tratamento médico verdadeiramente eficiente. Qualquer terapia sai
prejudicada para quem fuma, porque é do alento vital da respiração (do oxigénio
e do prana ou biomagnetismo) que depende a qualidade do sangue e é da boa
qualidade deste que depende a real saúde orgânica, em qualquer aspecto
fisiológico. Que carro pode ter real eficiência se o motor estiver a falhar ou
lhe faltar o combustível adequado para o seu bom funcionamento?...
Para beneficiar-se a saúde deve-se preferir fazer defumações
com incenso de boa e natural qualidade (em varetas ou em pó) para defumar as
casas e passá-lo mesmo pelo corpo, repetidamente. Isto é muito importante não
só para a saúde física como para purificar as forças energéticas da alma, das
quais depende vital e fundamentalmente a saúde elevada do corpo. Não é por
acaso que em todos os santuários do mundo,
no Oriente ou no Ocidente, o fumo do incenso foi sempre usado como um
hábito salutar para a higienização dos ambientes dos rituais.
A energia do incenso, contrariamente à do tabaco, é
altamente purificadora, possuindo um dinamismo energético e espiritual muito salubrizante. A
energia do tabaco é altamente tóxica não só para o corpo (com muitas matérias
poluentes) como para a alma (com energias muito intoxicantes). Daí os fumadores
que partem para o Além sofrerem dores inomináveis com o seu corpo astral intoxicado por esses venenos acumulados
com o terrível hábito de fumar, que contraíram na Terra, com a sua doentia viciosidade.
O fumo do tabaco é tão doentio e
pernicioso que até as paredes, o chão e o teto dos lares onde se fuma ficam impregnados
de formas miasmáticas patogénicas inúmeras e de perigosos seres elementares
(horríveis formas astrais de bicharocos doentios de toda a espécie) que são
atraídos pela afinidade vibratória que têm com as energias de
baixa frequência do tabaco
bem como dos desejos viciados dos fumadores, que também são energias negativas,
os quais frequentam habitualmente esses ambientes.
Por esses factos não são de admirar as nossas afirmações de que o tabaco também polui e mina
as energias vitais do ambiente das casas onde se vive, se lá habitam fumadores,
especialmente se fumam lá dentro, levando esses gases tóxicos a que uma
perigosa faúnula microbiana infecciosa prolifere e se alastre muito mais rápida
e facilmente, podendo gerar muitas doenças pessoais e mesmo endémicas, em
infecções gripais e muitas outras.
Além do mais, dizem os entendidos das estatísticas que o tabagismo provoca 50% mais
risco de acidente na estrada do que o dos não fumadores, porque diminui os
reflexos rápidos daqueles que dentro do corpo são portadores das drogas inúmeras
que o tabaco contém. É perfeitamente compreensível como o consumo do tabaco com
mais "um passo em frente" leva ao consumo ou ao aumento de drogas
deletérias dos toxicodependentes, pois um desejo puxa outro e, assim, o viciado
fica sem domínio próprio, e porque é pelo cigarro que muitos se viciam e ficam dependentes.
OS TÓXICOS DO TABACO:
O tabaco é formado por um conjunto altamente complexo de substâncias poluentes, produtos tóxicos terríveis muito
perigosos para a saúde, deletérios e enfermizantes. Sabe-se que o tabaco contém
mais de 4.000 substâncias químicas, algumas perigosíssimas para a saúde que produzem mutações
celulares cancerígenas, como,
por exemplo:
a célebre nicotina, o furfurol, a
colidina, o ácido cianídrico ou prússico (cianeto de hidrogénio), o monóxido de carbono, as pirinas, os
alcatrões, o benzeno, as nitrosaminas, o formaldeído e muitas, muitas outras
substâncias perigosas,
destruidoras da saúde.
A nicotina é de tal
maneira tóxica que uns poucos miligramas desse veneno injectado nas veias de um
cavalo podem paralisá-lo em poucos minutos. E a nicotina (tal como muitas
outras drogas que o tabaco contém) produz dependência física, com sintomas doentios de
insónias, inquietação e ansiedade; de irritabilidade, nervosismo e incapacidade de
concentração; e apetite exagerado ou, diversamente, anorexia (falta de
apetite), noutras pessoas.
* Do livro: «O Tabaco, à Luz da
Medicina», do Dr. Kress, extraímos esta pequena síntese sobre algumas das
substâncias tóxicas do tabaco. Dentre muitíssimos outros venenos físicos do
tabaco, vejamos alguns dos mais conhecidos, para esclarecimento dos fumadores, tão carentes de verdadeira informação:
1.º ) Nicotina − veneno dos mais violentos. Todos os animais
sucumbem rapidamente sob os seus efeitos, quando a recebem numa infecção, por
uma ferida, etc... (quím., farm.) alcalóide que se extrai do tabaco, e que é um
dos venenos mais violentos. (Do fr. nicotine, «id.», de J. Nicot, antr.,
diplomata francês, 1530-1600, que introduziu o tabaco na França + -ina) – in
Diciopédia.
2.º ) Furfurol − aldeído muito volátil e
venenoso. Em contacto com as mucosas da boca e do nariz, penetra nos vasos
sanguíneos com muita facilidade, produz indo sintomas de irritação, e convulsões
semelhantes às da epilepsia
3.º ) Colidina − líquido alcalóide tão
venenoso como a nicotina. Tem um aroma penetrante, e a vigésima parte de uma
gota mata rapidamente uma rã. Respirada em alguns segundos apenas, produz
debilidade muscular e vertigens.
4.ª ) Ácido prússico − um dos venenos
mais deletérios que se conhece, semelhante à nicotina, produzindo, como
sintomas, vertigens, dores de cabeça e náuseas.
5.º ) Monóxido de carbono (Co) − gás
perigosíssimo, produzido pela deficiente combustão do cigarro, causada pela
saliva. O Co destrói os glóbulos vermelhos, impedindo que as hemácias absorvam
perfeitamente o oxigénio, no fenómeno da hematose.
6.º ) Benzeno − (quím.) hidrocarboneto
aromático, de fórmula molecular C6H6, extraído da hulha e
muito empregado como dissolvente e em sínteses orgânicas. Por ser cancerígeno,
o benzeno deve ser manuseado com precauções.
7.º ) Formaldeído − (quím.) substância
orgânica, gasosa, que, em solução, constitui o formol; o m. q. aldeído fórmico.
8.º
) Nitrosaminas − (quím.) aminoácidos com radicais monovalentes do ácido nitroso
(NO).
9.º ) Cianeto de hidrogénio (“parente”
químico do ácido cianídrico) − Cianeto (Química): O cianeto é um sal
inorgânico do ácido cianídrico. É um sal inorgânico que tem o ião CN-, Contém o
ião cianeto CN- e é extremamente venenoso devido à facilidade que este ião
apresenta em se coordenar com o ferro da hemoglobina, bloqueando a recepção de
oxigénio pelo sangue; prussiato; (Do gr. kyanós, «azul» +-eto)
«Os cianetos reagem por hidrólise de
forma fortemente alcalina e possuem um odor a ácido cianídrico. A toxicidade
dos cianetos é equivalente à do ácido cianídrico. Os cianetos de sódio e
potássio são muito utilizados na indústria metalúrgica e na indústria electrolítica».
− In Diciopédia Porto Editora.
Se num mundo tão permissivo para com o
desrespeito da vida humana e da Natureza, em prol dum mercantilismo agressivo e
absorvente, e mesmo bastante doentio pelo facto de pouca gente se preocupar com
a saúde, quer por parte dos negociantes quer por parte dos fumadores, até vemos
ainda letreiros com mensagens tão elucidativas e importantes, para a dissuasão
do péssimo hábito de fumar, isso só demonstra a enorme gravidade que é esse
hábito pernicioso e altamente doentio.
Teve carradas de razão o Governo português
quando fez sair a Portaria número 388/88, assinada em 15 de Maio de 1989, e
publicada no Diário da República I Série, de 17 de Junho que afirma, embora apresentado de modo demasiado simplista, sintético ,
linear e muito pouco esclarecedor para as necessidades básicas da saúde da população, tão pouco informada:
«O Governo adverte:
O tabaco prejudica a saúde; É, designadamente, causa de cancro».
* Entrou em vigor em Março de
1989 − 270 dias após a data da publicação.
Ao longo de anos, fomos lendo mensagens,
com a intenção altruística de as divulgarmos, em invólucros de maços de cigarro
vazios atirados por muita gente para o chão da rua e deles coleccionámos
algumas mensagens que consideramos dignas de serem transcritas e meditadas neste
tópico de esclarecimento sobre os horrores tão nefastos do tabagismo. Eis algumas
delas:
MENSAGENS CONTRA
O TABACO:
Fumar leva à morte prematura.
Os fumadores morrem prematuramente.
Fumar provoca o envelhecimento da pele.
Fumar provoca o cancro pulmonar mortal.
Fumar pode provocar morte lenta e dolorosa.
Fumar causa elevada dependência. Não comece a fumar!
Fumar reduz o fluxo sanguíneo e provoca a impotência.
Fumar provoca problemas glandulares e causa a impotência.
Fumar prejudica gravemente a sua saúde e a dos que o rodeiam.
Fumar bloqueia as artérias e provoca ataques cardíacos e enfartes.
Se está grávida, fumar prejudica gravemente a saúde do seu bebé.
O fumo contém benzeno, nitrosaminas, formaldeído e
cianeto de hidrogénio.
* Ninguém pense que tudo isto que vos citámos são
meras opiniões pessoais. Temos quase cinquenta anos de estudos muito diversos
que afirmam claramente estas verdades. Mas concluímos com estas informações que
"pescámos" da Wikipédia (da Internet):
«A nicotina
age sobre os receptores nicotínicos de acetilcolina... Em doses excessivas, é
extremamente tóxica: provoca náuseas, dor de cabeça, vómitos, convulsão,
paralisia e até a morte. A dose letal (LD50) é de 0,4 mg/kg em adultos. Dados
estatísticos indicam que há uma clara correlação entre o número de cigarros
fumados diariamente e o risco de morte por câncer no pulmão e doenças
cardiovasculares.
De acordo
com a American Cancer Society, "...mais pessoas morrem
todos os dias por doenças relacionadas ao fumo do que por AIDS, álcool, acidentes
de carro, incêndios, drogas, assassinatos e suicídios juntos". Numerosos estudos comprovam que o
consumo de tabaco causa diversos males à saúde, mas, mesmo assim, todos os dias
milhares de jovens e adolescentes começam seu caminho à dependência química da
nicotina» .
Muitas e muitas outras substâncias
tóxicas o tabaco contém, nos seus milhares de venenos destruidores, facto que
daria para qualquer pessoa deixar imediata e completamente o hábito horroroso, malcheiroso,
pernicioso e ominoso de fumar. Mas «se a inconsciência persiste..., o
sofrimento entrará em riste..., na ignorância daquele que, apenas vegetando, mal
existe»...
Relativamente aos enormes horrores (sem exagero algum nesta
expressão) do tabagismo, o vício de fumar foi um dos mais péssimos e mais
perniciosos hábitos que se infiltrou na civilização para destruí-la,
literalmente. De modo que temos que ser percucientes contra esse crime de
lesa-saúde, de lesa-ambiente e de lesa-Humanidade. Não conseguimos transmitir toda a aversão do nosso organismo e da nossa alma (sem maus sentimentos, embora)
contra esse odor mefítico que transpira do tabaco. A 100 ou 200 metros e mais, conseguimos
perceber quem fuma, através das energias corrompidas que se
"destilam" à distância.
As emanações energéticas dos fumadores são de tal
modo tóxicas e perigosas que, só pelo "simples" acto de fumar, não consideramos
ninguém que fume suficientemente digno, por muito boa pessoa que seja, de dar
um beijinho numa criança. Porquê? Porque a energia tão tóxica, imunda e viscosa
que sai da boca do fumador é altamente perturbadora da saúde da criança, a
partir da frágil aura que ela possui, especialmente antes dos 3 anos. Fumar e
beijá-la é atirar-lhe imundície vital ("mortal", seria mais exacto),
energias empestadas de doença sobre ela, a partir dessas forças energéticas poluídas e sujíssimas,
que se mesclam sempre indissociavelmente com as matérias tóxicas do tabaco.
Uma das recomendações feitas na 5ª
Conferência Mundial sobre Tabaco e Saúde foi a seguinte: «Quando no seu primeiro
ano de vida, a criança tem direito a ser rigorosamente protegida de qualquer
contacto com o fumo do tabaco...
No decurso do seu desenvolvimento posterior, a criança de qualquer idade tem
direito a crescer em ambiente livre de fumo». Ora, se os pais
fumam, tal protecção total se torna impossível, pelo contacto demasiado próximo das
energias das almas, que se misturam indissoluvelmente, nas relações familiares dos lares.
Já há muito que decidimos que no nosso lar não entra
nenhum fumador, mesmo que há horas não tenha fumado. Só o cheiro horrível e
nauseabundo, difícil de suportar por nós, que transportam consigo, incrustado
nas energias totais da sua aura (mesmo sem estarem a fumar há horas ou mesmo
dias) só por si quase nos causa náuseas, pois temos uma vida muito pura e
completamente regrada, desde que nos conhecemos. Nunca tivemos vício algum, de
nenhum tipo, nem os teremos jamais. Além disso, todo o nosso lar é um
santuário, e temo-lo ornamentado de modo natalício todo o ano e não apenas
nessa tosca convenção de alguns dias da quadra de Natal. Os Mistérios ficam
para contar.
Temos muitas razões complexas para entendermos
assim. Vamos citar só uma delas de factos que lemos dos centros espíritas brasileiros
e do Espírito falecido e médico André Luiz que, em assistência aos
desencarnados, do Lado de Lá (já desencarnado) com outros Espíritos de Luz,
conta que, certo dia, presenciou uma cena num núcleo dessa Doutrina evangélica
e kardecista, em que viu, em dada altura, um fumador entrar na sala de culto do
Evangelho e, logo de imediato, a boca dele ser "atacada" por seres de
Luz, médicos e auxiliares invisíveis (para nós, terrenos), que lhe puseram uma espécie de máscara para neutralizarem
as toxinas astrais que se destilavam da boca desse viciado, em forma de
energias tão escuras, densas e imundas que os trabalhos de evangelização
na sala poderiam ficar gravemente comprometidos.
Nós, no nosso largo e multifacetado
aprendizado espiritualista, e na nossa busca da Verdade, frequentámos com certa
regularidade, durante anos, um centro Espírita em Lisboa e vimos e ouvimos
relatos de vários clarividentes que contavam coisas parecidas com as
presenciadas por André Luiz. Se quiserem leiam os livros «O Nosso Lar» e
«Obreiros da Vida Eterna» (procurem no Google), dois livros magníficos ditados
pelo Espírito de André Luiz, em mensagens canalizadas mediunicamente por Chico
Xavier, o maior médium do Brasil. E os detractores do Espiritismo que se deixem
de disparates ignaros do seu misoneísmo ingénuo!...
O tabagismo é hábito criminoso e
inconsciente de gente que dificilmente tem autêntico respeito pela vida e que,
por isso, mal merece viver, pelo menos saudável. Não estamos a chamar «más» às
pessoas que fumam, mas são sempre distraídas de mais. E isso é negligência
perante as responsabilidades da santidade da própria vida, que se tem que pagar
bem caro, carmicamente, com sofrimento atroz, mais cedo ou mais tarde, porque a
Lei da Vida não dorme e dá «a cada um segundo as suas obras» (Cristo). O
respeito pelo corpo humano, instrumento de Deus na Terra, é dever ético
profundo e o desrespeito, um crime muito grave punível pela Lei do Carma, na sua regulação sobre as consequências dos nossos actos.
Aqueles que fumam não
respeitam a vida pura, saudável e correcta nem os ambientes nem a
integridade do viver dos outros, mesmo que não fumem ao pé deles. Mas as escuras emanações energéticas da alma são terrivelmente tóxicas e contaminadoras de
todos aqueles de que se aproximam. Se eles não sabem disso têm um pouco menos
de culpa, mas, perante as Leis da Natureza, a ignorância tem um mínimo de
desculpa e um máximo de sofrimento, senão os hospitais não estariam cheios de
gente que não respeitou a vida, a saúde e a natureza do seu corpo. Agora gemem
e choram no vale de lágrimas por não se terem interessado mais pela saúde.
Infelizmente só se dá valor a um bem quando se perde. Isso é
"sonolência" irresponsável perante as Leis da vida.
Dos malefícios enormes do horroroso tabaco
referiremos que quem fuma não sabe, nem de longe, o que faz, nesse acto tão
completamente insalubre, pois o tabaco afecta desde os cabelos da cabeça às
unhas dos pés, como se disse. E isto é literalmente verdadeiro, de tal maneira
que o médico que fuma parece-nos sempre um adolescente (ou menos) da Medicina.
Não esqueçamos que a corrente sanguínea carreia continuamente o sangue para
todas as partes do organismo. Se o sangue estiver poluído com matérias tóxicas,
depositá-las-á em todo o trajecto cardiovascular.
Temos diversas razões para falarmos contra o péssimo
hábito do cigarro. Vejamos outra delas: quando os seres humanos passam além da
morte são obrigados, pelas leis da Vida e da Consciência, a responder a Juízes
Cármicos, em Tribunais que existem no Além-túmulo, no Mundo Astral, acerca da
maneira como trataram os outros, como cuidaram da Natureza e como respeitaram o
seu corpo físico. Constituem, porém, excepção a esses julgamentos as almas
superiores e luminosas: muito bondosas, altruísticas e/ou Sábias e, por isso,
puras, regradas e moralizadas ou seja: espiritualmente elevadas e que viveram longe das viciosidades.
Muitos dos que se aprisionaram ao tabaco e
a outros vícios (drogas, alcoolismo, sexolatria, jogos, etc.) choram e lamentam
o tempo perdido, diante da Lei da Evolução, com futilidades, com ninharias do materialismo, vícios aprisionantes e maus-tratos sobre os outros. Os fumadores são
considerados suicidas ou «criminosos de suicídio lento», tendo que sofrer em
vidas futuras muitos males físicos, de origem cármica, especialmente problemas
circulatórios e cárdio-pulmonares diversos, oriundos das consequências dos seus
desregramentos tabágicos e/ou de tantas outras viciosidades a que se
escravizaram, neste mundo de maus hábitos generalizados.
No nosso coração não temos maus sentimentos contra
os fumadores, mas temos quase tudo contra esse hábito deletério do fumar.
Poderíamos escrever um longo livro (e já temos um capítulo bem grande sobre
este tema na nossa obra literária: A Medicina Profiláctica (e Holística, da Saúde Natural), a ser editada, que é um tratado médico raro e inédito sobre saúde
natural. Pena é que esses fumadores nem se apercebam bem dos horrores dos seus
maus odores, com os quais se afinizaram. "Infelizmente" a rã chafurda
no lodo dos pântanos e parece que gosta muito dele.
Mas os seres humanos que prezam a saúde não
gostariam de tomar banho numa fossa infectada e mefítica (malcheirosa). Mas é o
que os fumadores fazem com as matérias gasosas poluídas e poluentes do tabaco e as imundas energias que vão acumulando na alma. Garantimos,
completamente, que as surpresas altamente dolorosas desses fumadores não se
farão esperar na Vida além da morte, e terão que gemer e chorar muito por causa
desse pernicioso vício, se não for nas Trevas do Baixo Astral (em pavorosos
horrores) é nos hospitais do Médio Astral, em estados patológicos muito
dolorosos e prolongados de doenças da alma.
Sobre os danos enormes da alma e para a vida após a
morte, tanto as bebidas alcoólicas como o açúcar, como o café... e outras
drogas ou o horroroso tabaco produzem anormalidades e destruições
a níveis energéticos, no contexto do corpo astral (nos chacras, nos órgãos
astrais, nas correntes de energia vital, nos bloqueios da memória e do livre
fluxo da consciência, etc.), que prejudicarão enormemente todos aqueles que, em
especial, viciosamente a eles se escravizarem, em vida terrena, e com consequências
altamente dolorosas nos Mundos espirituais, pois a
morte a ninguém mata verdadeiramente, a não ser na matéria.
Não esqueçamos que o ar está continuamente em
contacto com o sangue, nas trocas energético-vitais da respiração, especialmente
através dos pulmões onde, pelo fenómeno da hematose, o sangue é recarregado de
oxigénio e de energia vital, "prana" ou biomagnetismo. Se o ar entrar
poluído pela poluição ambiental excessiva ou pelos gases do tabaco, o plasma
(etérico) do sangue fica impregnado com imagens imprecisas, já que é o sangue o
veículo principal que carreia os éteres da memória que gravam todas as
impressões da vida física. Poderíamos dizer que o sangue é, verdadeiramente, a
"película fotográfica" onde se grava todo o filme da nossa vida terrestre.
Tudo o que dissermos contra o tabaco é pouco, sobre os seus malefícios, mesmo além da morte. Fumar é um hábito altamente
pernicioso que devia ser completamente abolido e proibido na dita “civilização”.
Se o ar inalado for poluído, a qualidade das imagens captadas do mundo
exterior, a partir das nossas experiências vivenciais, degrada-se na fixação
mnemónica (memorização) das experiências adquiridas pela alma, quando na Terra,
pela nebulosidade e imprecisão de detalhes dessas imagens. E isto é um grave prejuízo quando a alma parte para o Além-túmulo.
Naqueles que
contraíram o péssimo hábito de fumar, durante o "processus" da morte a qualidade dos contornos e recordações das vivências da vida terrestre fica mais esbatida (com “blur”, como nas imagens de computador com pouca
precisão de pormenores), por causa da respiração poluída, e o Espírito perde a
nitidez, clareza e luminosidade das experiências terrestres, dificultando as
decisões vitais do seu livre-arbítrio ao planear, no Mundo Celestial, as suas
encarnações posteriores, tendo que o fazer com maiores dificuldades, e
dificultando o planeamento da projecção da sua consciência de novo no mundo da
matéria, sobre os veículos inferiores da personalidade (alma) e do corpo físico.
Os perversos habitantes das regiões infernais usam o
sistema de bloqueio energético pela poluição da respiração de milhões, através
do tabaco, para dominá-los, aprisioná-los e robotizá-los, a partir do Mundo
Invisível; e para desmemoriá-los, desvitalizá-los e sugar-lhes mais facilmente
a energia poluída de que carecem. O próprio Hitler fazia sessões de magia negra
com Himmler, defumando o ambiente com ervas parecidas com o tabaco, a que chamavam
«sessões de atmosfera densa», para ficarem susceptíveis às influências maléficas, diabólicas
e infernais que os dominavam inteiramente, para perpetrarem os seus crimes nazistas.
Essas interinfluências psíquicas dos desencarnados
sobre os fumadores inveterados dão, frequentemente, em processos horríveis de
vampirismo energético, em que lhes são sugadas energias vitais e também as do
desejo que, muitas vezes, levam os fumadores à completa perdição, como igualmente
noutros vícios: na sexolatria, em erotomanias fesceninas, no alcoolismo inveterado, na criminalidade sádica, na violência selvagem, no embrutecimento psíquico, etc., enfermizando-os
com energias poluídas, degradadas, e miasmas psíquicos patogénicos, e podendo
levá-los não apenas às doenças mas até mesmo à loucura e à morte prematura.
Quantos fumadores têm um, dois ou mais desencarnados
perdidos do Além a sugarem-lhes as energias vitais tóxicas, quer do desejo viciado
quer das substâncias do vício respectivo, às vezes continuamente, dia e noite,
colados à sua aura num amplexo energético aprisionante?!... Para eles o
encarnado é uma autêntica “piteira viva” (denominação do Brasil para: canudo de
cigarro), tal como os alcoólicos são os “canecos vivos” e as prostitutas as
“ladies in red" (alusão ao vermelho instintivo das paixões sem freio, que assumem esse colorido na aura das prostitutas). Por
Amor à alma e à Felicidade na Vida Espiritual, não arrisquemos cair em nenhum
vício, se quisermos ser verdadeiramente livres!...
Além da morte, em mundos infelizes de supino sofrimento, de angústias atrozes e dores inomináveis, o tabaco é um dos piores factores
da queda no Baixo Astral ou Astral Inferior (Inferno, das religiões), submundos
de horror, loucuras, sadismos e de trevas sombrias tão pavorosas que os
seres humanos, se soubessem, só por medo seriam bons e puros. Mas o ideal não é
ter medo mas possuir-se Sabedoria espiritual da vida, da morte e da imortalidade
e pureza de coração... e de hábitos vitais. Nos hospitais do Médio Astral, onde
há cidades fabulosas e lindas, é ver tantas almas desgraçadas pelo tabaco, pelo
sexo corrupto, pelo alcoolismo, pelo suicídio, pelo aborto, etc., gemendo e
chorando lancinantemente. O vício, de qualquer tipo, paga-se bem caro além da morte.
Nesses leitos de angustiantes dores, as energias
densas e viciadas do tabagismo, oriundas das matérias consumidas, na Terra,
adicionadas aos desejos viciados de fumar ou/e de outros vícios altamente
destrutivos da tessitura energética da alma, exsudam-se, por todos os poros
desses infelizes, em substâncias asquerosas, fétidas e doentias, que se
configuram à semelhança do pez ou alcatrão, em viscosidade negra, densa,
pastosa, pegajosa e dolorosa. No Baixo Astral há uma verdadeira sucção que o
meio ambiente exerce sobre as almas pervertidas que lá caem, como se lhes
arrancasse a pele. Isto é um meio que a Natureza astralina usa a fim de as
purificar desses tóxicos que levaram da Terra, com a má vida que tiveram sem
vivências morais elevadas.
As baixas substâncias astralinas são energias
densas, intoxicadas, enfermizantes e sujas que se acumularam na alma, por causa
dos vícios terrenos (tabaco, álcool, drogas, etc.). Mas, nesses hospícios do
Além, são limpas continuamente pelos médicos e enfermeiras astrais, durante
muito tempo. Isso depois de muito sofrimento passado nas trevas do Baixo
Astral, quase até à loucura dessas almas (ou tornando muitas delas mesmo loucas
em desvario), donde são retiradas, posteriormente, por algum mérito que
possuam, para serem tratadas nessas colónias astrais. Ai dos viciados na
Terra! Nem sabem as surpresas terrivelmente dolorosas que os aguardam além
do véu da morte, nos mundos de mil agonias dementoras. Preparem-se todos com uma vida pura e digna!...
A P Ê N D I C E:
* Para fechar este artigo com "chave de ouro", vejamos
alguns excertos da magnífica obra literária «Fisiologia da Alma», transmitida
do Além-túmulo pelo magistral Espírito Ramatís», com mensagens mediúnicas que foram recebidas pelo advogado brasileiro Hercílio Maes, já há alguns anos:
Nota: Como se pode ver, conservámos a grafia original do
Brasil.
RAMATÍS:
− «É evidente que em nossa esfera não cultivamos esse vício deprimente, mas
reconhecemos, ali, que o fumo, além dos prejuízos psíquicos causados no
Além-Túmulo, é um veneno lento que lesa o corpo físico na Terra. Além da
nicotina, o tabaco contém venenos perigosos e que são facilmente identificados
em análise de laboratório, dentre os quais se destacam os ácidos tânico,
pectósico, málico, nítrico, oxálico, a amónia, extractos azotados e outras
substâncias ofensivas.
RAMATÍS: − Em
sua fumaça (do tabaco) pode-se perceber a presença do próprio ácido cianídrico, mais ou
menos na base de 0,10
grama para 20 gramas de tabaco analisado. O fumante inveterado
também inala certa quantidade de gás venenoso na forma de óxido de carbono e
que, embora seja absorvido em pequena quantidade, também exige a mobilização de
outras defesas importantes do organismo».
RAMATÍS: − ... «Sem
dúvida, o uso do fumo é um delito que a criatura pratica para consigo mesma,
motivo porque deve sofrer-lhe as consequências nefastas, tanto na saúde física
como no perispírito, devido à quebra das leis naturais do mundo terreno e
também à das que regem o mundo astral, cujos efeitos terá de sentir após a sua
desencarnação».
RAMATÍS: − «O
tabagismo é uma doença da qual padece grande parte da humanidade quando, devido
à sua proverbial displicência, se deixa escravizar ao culto insano para com o
“senhor” fumo que, então, a subjuga tanto na esfera dos pensamentos, das
relações sociais e aptidões psíquicas, como interfere até no campo das
inspirações superiores»...
RAMATÍS:
− ... «Assim é que, no século atual, quando também se degradam mais fortemente
todos os costumes humanos, em vésperas da grande seleção espiritual de “final
de tempos”, o fumo já conseguiu estabelecer o seu império tóxico,
anti-higiênico e tolo, que teve origem no vício inocente do bugre ignorante,
que se divertia aspirando fumaça de ervas irritantes! Não há dúvida de que,
para o silvícola, foi de grande sucesso a desforra contra os civilizados − tão
orgulhosos de suas realizações morais e científicas − que passaram a imita-los
na estultícia de também encherem os pulmões de gases fétidos»...
RAMATÍS:
− «Submetendo-se passivamente a esse obsessor imponderável que lhe comanda o
psiquismo, ele suja de cinza as vestes, os tapetes, as toalhas e as roupas de
cama, deixando a sua marca nicotinizada pelos lugares onde perambula. De vez
em quando, corre a apagar um princípio de incêndio, cuja origem foi o descuido
em atirar o fósforo aceso, que caiu sobre a poltrona luxuosa, ou então, o toco
de cigarro caído sobre o tapete ou a toalha da mesa. Até a tapera deserdada o
fogo pode destruir, devido ao vício do fumo e ao uso do tição com que o
sertanejo acende o seu “caipira”».
RAMATÍS: − ... «Os
“grandes” da espiritualidade quase sempre são os mais humildes da Terra,
mantendo-se isentos de quaisquer vícios ou coisas que possam escravizar-lhes o
espírito ao jugo das paixões animais. Eles não são apenas humildes, heróicos
ou serviçais ao próximo, quando encarnados, mas também bastante zelosos pela
sua integridade espiritual. Como não há privilégios no curso evolutivo da alma
para a sua ventura sideral, mas
“a cada um será dado segundo as suas obras”, mesmo quando
alguns fumantes inveterados são criaturas de nobres sentimentos, nem por isso
se eximem da nocividade do tabaco em seus perispíritos e do desejo vicioso após
a morte corporal».
RAMATÍS:
− «Infelizmente, a vossa humanidade ainda é orientada pelos conceitos
subvertidos e sofismas inspirados pelos espíritos viciados, das sombras, que
nutrem toda sorte de caprichos e imprudências para o terrícola indiferente ao
seu destino espiritual. Interessa a tais espíritos astuciosos desenvolverem
cada vez mais o reinado vicioso no mundo que deixaram, pois assim os próprios encarnados servir-lhes-ão de
instrumentos dóceis para satisfazer-lhes os desejos enfermiços e que foram
interrompidos com a morte do corpo físico. Então semeiam a confusão e
subvertem as advertências dos mentores espirituais, procurando contradizer as
opiniões sensatas, entre os homens, a respeito dos vícios comuns. Assim se dá
com o vício do fumo, em que varia até a opinião médica a respeito e se divide o
julgamento favorável e desfavorável, fazendo com que se duvide dos efeitos
daninhos dos venenos tabagistas na delicadeza do organismo humano».
RAMATÍS:
− ... «Todas as lesões orgânicas são afetadas pelos venenos do fumo; o cardíaco,
principalmente, é uma das maiores vitimas da nicotina e dos ácidos venenosos do
tabaco, pois a sua respiração, perturbada pela insuficiência do trabalho do
coração, ainda mais se perturba com os tóxicos voláteis que lhe afetam os
brônquios e os pulmões. Os hepáticos − cujo fígado funciona com dificuldade
para filtrar até as substâncias mais inofensivas − são outras tantas vítimas da
ação insidiosa do fumo, pois este, com a sua carga de nicotina, amoníaco,
extratos azotados, substâncias minerais, matérias oleosas e graxosas, os ácidos
málico, nítrico e oxálico, exige-lhe trabalhos anormais que agravam ainda mais
a saúde do enfermo»...
RAMATÍS: − «Se a
natureza não soubesse defender-se tão sabiamente quando a criatura fuma o
primeiro cigarro, é quase certo que esta tombaria irremediavelmente envenenada!
Por isso, assim que o menino pratica a estultícia de se estrear no vício do fumo,
o seu organismo lança mão dos mais aflitivos e desesperados recursos, quer na
tentativa de fazê-lo desistir de sobrecarregar-se com o excesso de nicotina
mortal, como também para ganhar tempo e neutralizar o veneno já inalado através
do primeiro cigarro».
RAMATÍS: − «Daí
o motivo das náuseas, da salivação abundante, dos vômitos imediatos e
coercitivos com que o corpo lança fora certa parte dos venenos já condensados
no estômago pela queima do tabaco. Depois dessa expulsão urgente pela via
bucal, surgem os suores frios que, examinados em laboratórios, revelam conter
várias substâncias perigosas que foram drenadas apressadamente pela eliminação
sudorífera».
RAMATIS: − «Em
certos casos de debilidade orgânica do paciente, a natureza ainda se serve de
outros recursos, apressando a diurese ou produzindo surtos disentéricos com que
elimina a carga tóxica e agressiva, produzida pelo fumo... Mas, no futuro,
surgem outros efeitos das toxinas do fumo e que, do caráter agudo dos primeiros
envenenamentos, os transforma desapercebidamente em casos crônicos no fumante
inveterado, embora sob melhor controle do seu organismo contra os venenos».
RAMATÍS: − «Surgem
então periódicas dores de cabeça, que geralmente provêm do monóxido de carbono;
as irritações dos brônquios, da garganta e dos pulmões, produzidas pela amônia
ou piridina, e também das fossas nasais, devido ao calor da brasa do cigarro,
que cresta as mucosas sensíveis das narinas. Há, ainda, os efeitos danosos dos
derivados alcatroados do fumo, que também atuam por longo tempo, atacando os
pulmões e enegrecendo os dentes».
RAMATÍS: − «Além
da nicotina, que é o alcalóide mais ofensivo contido no fumo, a absorção
incessante das outras substâncias agressivas que enunciamos também lesa todas
as defesas orgânicas e dificulta principalmente a filtração hepática, criando
campo favorável para os resfriados comuns e as constipações intestinais. Mesmo
a dispepsia − tão apontada como produto do “excessivo nervosismo” próprio do
homem dinâmico do século XX − tem no vício do fumo um dos seus principais
agentes patogênicos, pois é através da saliva nicotinizada que se perturba o
metabolismo da produção e combinação dos sucos gástricos. As toxinas do fumo
agridem também a delicada mucosa intestinal; minam-lhe as defesas e perturbam
as funções digestivas e dos fermentos enzimáticos».
RAMATÍS: − «Os
venenos do fumo terminam integrando-se à circulação sangüínea e passam a
formar resíduos nocivos, constituindo-se como reserva prejudicial no organismo,
cuja eliminação se torna demorada e dificultosa, porque o homem ainda se
sobrecarrega de sais, condimentos e alcoólicos, que agravam o trabalho
drenativo pelas vias emunctórias. Assim, retarda-se a limpeza e a higiene do
corpo, e o fumante jamais se apresenta
completamente saudável, pois vive permanentemente assediado por um ou outro
incómodo orgânico».
RAMATÍS: − «Cremos
que cada cigarro deve conter perto de um grama de fumo; conseqüentemente, são
aspirados 20 gramas de fumo durante o consumo de 20 cigarros. Baseando-nos em
experiências dos próprios cientistas terrícolas, que afirmam conter cada grama
de tabaco mais ou menos 2,5% de nicotina, conclui-se que 20 cigarros, ou seja, 20 gramas de fumo, hão-de
conter 50 miligramas de nicotina. Temos então o total de 350 a 400 miligramas de
nicotina numa semana, para quem só consome 1 carteira de cigarros por dia.
Entretanto, já se fizeram em vosso mundo experiências que demonstraram que a injeção de apenas 5 a 7 miligramas de nicotina, por via subcutânea ou endovenosa, foi
suficiente para matar coelhos e cobaias, enquanto que certas aves mais débeis,
ao aspirarem o vapor da nicotina, sucumbiam imediatamente».
RAMATÍS: − ...
«Convém lembrar que os cientistas terrenos têm verificado que o câncer ataca
mais particularmente na boca, entre os hindus mascadores da noz de areca, e
que o câncer labial ocorre quase sempre exatamente no ponto do lábio onde mais
se usa a piteira, o cigarro ou o cachimbo. Muitas úlceras gástricas,
erradamente atribuídas à vida tensa do cidadão do século XX, têm a sua origem
principal nos efeitos corrosivos das substâncias tóxicas e alcatroadas que a
excessiva salivação do fumante carreia para a delicada mucosa estomacal,
modificando os sucos gástricos, entéricos, e lesando o metabolismo harmônico
da digestão.
RAMATÍS: − «Se o
indivíduo, em virtude de se submeter completamente ao jugo do vício do fumo,
vier a enfraquecer a sua conduta moral, arricar-se-á a se transformar numa
exótica e oportuna “piteira viva” para saciar o vício dos fumantes desencarnados
do astral inferior, pois as almas desregradas e malfeitoras que, além disso,
eram viciadíssimas na Terra com o uso do fumo, ficam presas ou chumbadas à
crosta terráquea, vivendo momentos de angústia inenarráveis, em virtude de não
poderem satisfazer o desejo de fumar, devido à falta do corpo carnal que
deixaram na cova do cemitério. Só lhes resta então um recurso maquiavélico para
poderem saciar o desejo veemente de fumar, qual seja o de se aproximarem de
criaturas encarnadas que possam vibrar simpaticamente com suas auras
enfermiças, e assim transmitir-lhes as sensações etéricas da queima do fumo».
RAMATÍS: − «Essas
almas envidam esforços para ajustar os seus perispíritos aos perispíritos dos
encarnados que, além de se igualarem a elas na conduta moral, ainda sejam escravos
do vício do fumo; colam-se a eles como se fossem moldes invisíveis, procurando
por todos os meios haurir desesperadamente as emanações desprendidas do
cigarro. Isso acontece porque o fumo, além de sua característica volátil no
mundo material, interpenetra as baixas camadas do mundo astral, devido a
possuir, como tudo, a sua cópia fluídica, que então é absorvida avidamente
pelos desencarnados que se conseguem afinizar à aura dos fumantes encarnados».
RAMATÍS: − «O
“desejo” reside no corpo astral e não no corpo carnal, motivo pelo qual os
infelizes que partem da Terra ainda escravizados às paixões perniciosas e aos
vícios perigosos, embora deixem de pensar nos mesmos, são perseguidos pelo
desejo vicioso e violento, porque partiram para o Espaço sobrecarregados de
resíduos tóxicos, que lhes acicatam acerbamente o corpo astral. Só depois de os
drenarem para fora de sua indumentária perispiritual, é que se poderão livrar
dos desejos desregrados».
RAMATÍS: − ... «Agimos
mais por espírito de solidariedade fraterna, compungidos ante a visão dos
quadros dolorosos que todos os dias presenciamos no lado de cá, vividos por
aqueles que partem da Terra profundamente viciados ao fumo, ao álcool, à carne
e outras práticas prejudiciais. Na verdade, o fumante que não tenta vencer o
seu vício, quando encarnado, arrisca-se a revivê-lo ainda mais intensamente
quando desencarnado. Visto que o objetivo fundamental da evolução do espírito é
a libertação de todas as paixões, mazelas e desejos próprios dos mundos
físicos, deve a alma exercitar-se para a sua mais breve alforria espiritual e
desligação definitiva dos vícios que podem prendê-la cada vez mais aos ciclos
tristes das encarnações retificadoras».
RAMATÍS: − ... «“Em verdade vos digo que tudo o que
ligardes sobre a Terra será ligado também no Céu, e tudo o que desligardes na
Terra será desligado também no Céu” (Mateus 18:18). Como se vê, nesse
admirável conceito de Jesus está implícito o ensinamento de que só habitaremos
o Céu no mais completo estado de paz, liberdade e alegria depois que nos
desligarmos completamente de todas as coisas, desejos e vícios do mundo carnal.
Então, o que na Terra foi desatado pela própria vontade e consciência do espírito,
também será desatado no Além. Aquele que fuma, bebe ou se alimenta
descontroladamente na Terra fica ligado a esses prazeres terrenos, até que o
próprio espírito se esqueça deles, visto que a morte não o obriga a deixar os
vícios com o corpo físico no túmulo da matéria. O corpo de carne apenas revela
as sensações do espírito no mundo físico; por isso, os desejos inferiores, que
vivem na intimidade da alma, continuam a se manifestar mesmo ante as munificências
dos ambientes celestiais».
RAMATÍS: − ... «O
próprio fumante deveria se sentir ferido em sua dignidade, ante a humilhação de
se deixar vencer tão facilmente por um vício tão detestável. O tabaco é o
cérebro indesejável que o domina a seu bel-prazer, dirige-lhe a vontade e se
intromete em todos os seus atos cotidianos; suja-lhe os dedos, os dentes e as
roupas, lesa-lhe a dinâmica respiratória e intoxica-lhe o estômago e a
circulação sangüínea, obrigando-o ainda a gastos inúteis. Infelizmente, aquele
que ainda não pode exercer domínio sobre si mesmo ou recuperar-se de um vício
tão pernicioso, também não conseguirá livrar-se de outras investidas nocivas à
sua integridade psíquica. E, acima de tudo, não convém que o fumante esqueça a
probabilidade de se tornar uma detestável “piteira viva” de outros espíritos
delinqüentes do Além, que espreitam continuamente toda a intimidade espiritual
que se debilita no vício do fumo. Além disso, é depois da morte que advêm as
piores conseqüências para o fumante, porque o desejo de fumar continua a atuar
com mais veemência no seu perispírito, causando-lhe a mais terrível angústia
ante a impossibilidade de satisfazer esse vício nocivo e tolo».
RAMATÍS: − Já
nos referimos, há pouco, à ação venenosa da nicotina, que causa a contração dos
vasos sangüíneos, retardando o afluxo de sangue aos centros cerebrais
superiores e às camadas sensitivas situadas externamente no córtex cerebral. A
prova evidente dessa contração dos vasos sangüíneos está em que os fumantes
mais exagerados sofrem às vezes de certo “esquecimento” nas extremidades dos
dedos, provocado pela exiguidade de circulação capilar. Muitas clínicas médicas
já estão comprovando que as doenças do coração são mais freqüentes entre os
fumantes, devido à proverbial contração que a nicotina provoca nas veias
coronárias, crescendo então o surto da “falsa angina”, cada vez mais comum
entre os tabagistas inveterados.
RAMATÍS: − Essa
influência tabagista e tóxica é muito mais branda no organismo masculino,
devido à sua natureza mais rija e viril, enquanto que se torna profundamente
molesta e gravosa no corpo feminino, pois a mulher é portadora de maior
quantidade de vasos sangüíneos do que o homem, a fim de poder atender com êxito
às trocas do quimismo nas fases criticas e nas épocas de procriação. Por
possuir um organismo muito mais delicado e profundamente sensível, e que, por
ser o vaso procriador da vida, situa-se entre as forças astrais da vida oculta
e as energias da animalidade do mundo material, a mulher sofre muito mais que o
homem os efeitos perigosos das substâncias nocivas contidas no fumo, tais como
a nicotina, a amônia, os ácidos oxálico, tânico, nítrico e o óxido de carbono,
que se produzem durante a queima do cigarro.
RAMATÍS: − As
estatísticas do vosso mundo provam que muita mulher que fuma envelhece mais rapidamente
do que aquela que não fuma, pois a constrição sangüínea provocada pela nicotina
rouba-lhe pouco a pouco o rosado da pele, devido à diminuição circulatória à
superfície das faces. Então as rugas surgem mais cedo, pois, reduzindo-se a
quantidade de sangue necessária para irrigar a pele e remover as suas
impurezas, os resíduos nocivos e gordurosos se demoram mais tempo e formam-se
então as petrificações subcutâneas, que depois se revelam na forma de manchas,
rugas, cravos e sardas... Nenhum creme ou pomada miraculosa conseguirá
substituir essa deficiência provocada pela inanição circulatória e
característica da nicotina, cujo tóxico, por sua vez, ainda atua no delicado
sistema glandular, interferindo na harmonia da função ovário-tireóidica e
podendo até perturbar-lhe o temperamento...
RAMATÍS: − As
mulheres que fumam exageradamente tendem a gestar menor quantidade de filhos, e
algumas chegam antes do tempo à esterilidade; as que fumam durante a gravidez
são mais propensas às náuseas, vômitos, salivação, ataques nervosos,
perturbações digestivas e reduzida filtração hepatorrenal, pois a nicotina
contrai o calibre das células cônicas hepáticas e dos bacinetes renais. Em
alguns casos, é viável o aborto provocado pela inanição circulatória, quando a
nicotina cerceia demais o crescimento do feto pela constrição dos vasos sangüíneos,
e também acentua o perigo do colapso nervoso da parturiente. A produção do
leite materno também é perturbada, pois alguns dos venenos contidos no tabaco
chegam a destruir ou atrofiar grande parte dos germes lácticos, enquanto que o
óxido de carbono, que é absorvido na inalação do fumo, inflama a traquéia e
reduz os alvéolos bronquiais, causando as tradicionais dispnéias de muitas gestantes.
* Vejamos
alguns textos que não são de nossa autoria, mas que coleccionámos há muitos
anos, tendo perdido o rasto do seu autor. Mas como achamos neles notícias
oportunas para este artigo, decidimos transcrevê-los para exemplo de outros. Se
o autor os identificar, que nos queira desculpar.
FUMO, O INIMIGO
«MORREU ontem, aos 57 anos, em Santa Mónica , Califórnia,
no Hospital St. John, o famoso actor de cinema Robert Taylor, vitimado por
câncer do pulmão. O actor consumia, desde jovem, dois maços de cigarros por
dia. Pouco antes de ser operado, no ano passado, deixou de fumar, mas foi muito
tarde. (O GLOBO, 9-6-69).
Este telegrama da UPI revela o que acontece
anualmente com milhões de pessoas, cuja vida é abreviada pelo tabagismo. É que
nem todas as vítimas têm a fama de um Robert Taylor, e morrem obscuramente num
quarto de hospital ou na mesa de operações, sem que o mundo disso tome
conhecimento.
Como citamos um exemplo de pessoa famosa, vamos
mencionar outros fatos ocorridos com pessoas não menos famosas.
Em 1952, falecia na Inglaterra o rei Jorge VI,
vítima do fumo. Contraíra o chamado "Mal de Buerger"
(tromboangite obliterante) que o deixou impossibilitado de se locomover. Além
disso, ainda em consequência do fumo, contraiu câncer do pulmão. Fora
advertido, com insistência, pelos seus médicos a deixar de fumar, mas não
acreditava que o cigarro pudesse ser fatal. Mesmo tendo extirpado o pulmão afectado,
sucumbiu. "God Save the King"!
Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, mesmo
reconhecendo os efeitos maléficos do fumo, teve seu fim acelerado pelo
tabagismo e, por ele, contraira câncer da boca e na garganta.
Ian Fleming, famoso ficcionista inglês de enredos
de espionagem, criador do tipo James Bond, agente 007, fumava cigarros
especiais, muito fortes, em média 50 por dia. Morreu aos 55 anos, no auge de
sua produção intelectual, sendo que aos 48 tivera um ataque das coronárias
produzido pelo tabagismo.
Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados
Unidos, que teve marcante actuação na II Guerra Mundial, embora evangélico, era
fumante pesado (antigamente dizia-se "inveterado"). Sua paralisia
infantil lhe era um entrave à mobilidade. Fora advertido várias vezes a
abandonar o hábito do fumo, e teve no tabagismo um factor que lhe acelerou a
morte.
Muitos ainda se lembram do famoso cantor negro
Nat King Cole, que esteve no Brasil, e até gravou algumas músicas nossas.
Morreu ainda jovem, de câncer pulmonar ocasionado pelo fumo, pois era fumante
pesado. A viúva moveu um processo contra três fábricas de cigarros e uma
agência de publicidade, responsabilizando-as pelo prematuro falecimento do
esposo. Como é óbvio, perdeu a questão, pois vivemos no mundo-cão em que o
vício está no trono e a virtude no patíbulo. A nosso ver, porém, o culpado é o
próprio fumante que, persistindo em fumar, tem consciência de que se está
autodestruindo.
O famoso maestro Carlos Gomes, glória musical do
Brasil, autor do imortal "II Guarany", era homem dotado de
compleição robusta, pertencente a uma família de macróbios e poderia facilmente
ultrapassar os 90 anos. Sendo fumante inveterado de charutos, foi vítima do
tabagismo, e morreu com câncer na língua, aos 60 anos, no auge de sua
Inspiração artística. Foi pena!
Segundo um cronista, o cigarro indirectamente
pode ser responsabilizado por uma crise política brasileira. João Café Filho,
presidente da República, em 1955, com graves sintomas de ameaça de trombose das
coronárias, teve de abandonar o Palácio do Catete, no Rio, às pressas, e
internar-se num hospital para tratamento urgente. Tudo provocado pelo
tabagismo. Ele fumava em média 40 cigarros por dia. Em consequência desse súbito
afastamento, aconteceram muitas coisas... que a História conta, e aqui não nos
interessa relatar».
TERMINAMOS, PONTIFICANDO:
* Quando a ignorância
dos fumadores responde: − «Eu sei que o tabaco faz mal!...», costumamos responder:
− «Não, não sabe!... Quem sabe não fuma! Quem fuma não sabe... quem é nem o
que é a vida, a saúde e a Verdade do mundo!», porque, por dedução, «Saber»
implica conhecimento real e profundo − Diz um dos nossos sábios Aforismos da Sabedoria eterna.
* Diz-se
que malagueta, óleo e tabaco afastam os elefantes das plantações, em alguns
países africanos. Qual dos 3 ingredientes afasta mais, não sabemos; mas o que
sabemos é que, provavelmente, nem os animais gostam do cheiro do tabaco. Só os
homens (e mulheres) de sensibilidade pervertida é que podem sentir agrado no
seu mefítico odor, e sem pensarem nos fumos tóxicos, que os vão matando a pouco e pouco por asfixia lenta.
What a
nonsense!... What a foolishness!... What a crime!...
DN PORTUGAL
DIREÇÃO GERAL
DA SAÚDE
Tabaco matou
mais de 10 mil pessoas em Portugal
por Ana Maia, 18 Novembro, 2013,
31 comentários
O consumo de
tabaco terá sido responsável pela morte de 10.600 pessoas no ano passado, o que
poderá corresponder a 10% da mortalidade global anual na população com idade
igual ou superior a 30 anos.
Segundo a nota
da Direção Geral de Saúde, a propósito do relatório "Portugal - Prevenção
e Controlo do Tabagismo em Números 2013" que é apresentado amanhã, "a
Região do Alentejo apresentou, em 2011, a taxa de mortalidade por doenças associadas
ao tabaco mais elevada". A taxa de mortalidade prematura (inferior a 65
anos) mais elevada foi observada na Região do Algarve.
O mesmo
comunicado refere que mais de 90% dos fumadores portugueses iniciaram o consumo
antes dos 25 anos. "Entre 2006 e 2011, registou-se uma subida na
percentagem de adolescentes no ensino público que já experimentaram fumar,
fumaram no último ano, ou fumaram nos últimos 30 dias. Em 2011, as Regiões dos
Açores, da Madeira e do Alentejo registaram as percentagens mais elevadas de
alunos do 3.º ciclo que já experimentaram fumar", aponta o comunicado.
Em Portugal,
mais de oito em cada dez fumadores começaram a fumar devido à influência dos
amigos e um em cada cinco por gostarem do sabor ou do aroma do tabaco. Um em
cada dez justificou a decisão com o facto de o tabaco ser acessível.
Mais de metade
dos fumadores portugueses nunca fez qualquer tentativa para parar de fumar.
"A grande maioria parou sem qualquer assistência. Na última tentativa,
apenas 5% receberam apoio de um profissional de saúde e 10% tomaram medicamentos",
diz a Direção Geral da Saúde.
A revisão da
lei do tabaco, que entrou em vigor em 2008, deverá acontecer no próximo ano,
quando a diretiva europeia com novas regras estiver devidamente implementada.
* Cuidado!...
Alerta!...
Prefiramos ter vida sã, pura e natural, para que vivamos em Harmonia e
a Vida seja sempre um suave e alegre Festival!...
* É muito mais nobre e importante preservar a saúde, numa vida pura,
sadia e harmoniosa, enquanto a temos, do que cuidarmos dela, dolorosamente, como gemebundos, quando
a perdemos.
* Comer sem carne, beber sem álcool, respirar sem tabaco e amar com grande Amor, sem libertinagem, corrupção nem desamor, são princípios da saúde correcta, para a libertação de toda a dor.
* A Medicina autêntica e conscienciosa é muito mais uma agradável
profilaxia da saúde, por cada um
bem respeitada e bem cuidada do que uma triste terapêutica dolorosa da doença
instalada.
* Quem ainda não se libertou dos vícios perniciosos não tem suficiente
mérito nem conhecimento, mesmo na elevada intelectualidade, para levar verdadeiro
esclarecimento aos aprisionados à viciosidade.
* O tabagismo é crime do qual a maioria não tem sido alertada suficientemente
contra o horror que é fumar, no perigo enorme a que os escravos do fumo estão
sujeitos, sem que o saibam, em consciência, pois quem sabe não fuma e quem fuma
não sabe, mesmo à sombra de qualquer ciência.
* A qualidade de vida deve começar por pôr de lado tudo
o que é destrutivo para a saúde: carne, álcool, tabaco, drogas, medicamentos...,
e para a psicologia, e reestruturar todo o “processus” vital com o que dá saúde:
vegetarianismo, água pura, incenso, higiene, pureza natural, paz e alegria.
Paz Profunda para todos!...
Queiram ler também:
Data da Publicação: 27-09-2013
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um
Sábio de Portugal)
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