Os Factores Positivos da Crise
(A Crise de Valores Humanos)
* Em cada época da evolução humana, as
crises das relações entre os povos sempre falaram de mudanças e de melhoria das
sociedades, rumo a novas fronteiras civilizacionais. Estamos em plena era de
mudanças, mas a maioria não sabe rumo a quê. E esses medos (de comprar, de não
vender, de amar, de praticar o bem, de passar fome, etc.) são os grandes fomentadores
da crise que, assim, ainda mais se acentua. É preciso conhecer os fundamentos
psíquicos, mentais e espirituais que levam à crise, muito mais do que os
materiais, pois os povos por fora são, criam e vivem o que
forem no íntimo das suas almas.
Vejamos Alguns Factores
Positivos da Crise dos Povos Actuais e do Mundo da actualidade:
1.º ) A crise actual fala-nos da mudança de Ciclo
planetário e civilizacional, rumo à 6.ª Subraça da 5.ª Raça, Ariana (do 4.º
Globo, da 4.ª Revolução e do 4.º Ciclo), para o qual os povos caminham, sem
conhecerem o rumo certo dos meandros evolutivos. E esse é o
drama da maioria, sem conhecimento espiritual da vida, da morte, da
imortalidade e do futuro luminoso que aguarda os justos, depois das grandes e dolorosas mudanças planetárias que ocorrerão nestes poucos anos que nos restam.
2.º ) Na Terra actual estão em acção resgates cármicos dolorosos para a melhoria das almas, para que os seus méritos cresçam e os seus
débitos diante da Lei do Carma, trazidos de muitas vidas anteriores, sejam pagos, na selecção do Juízo Final, em que
milhões de retardatários serão exilados, interplanetariamente, como aconteceu
em planetas da estrela Capela, da Constelação do Cocheiro, há 18 milhões de anos, exílio
simbolizado na expulsão de Adão e Eva do Paraíso.
3.º
) A maioria das pessoas está escravizada ao
materialismo e ao consumismo desenfreado, que aprisiona as almas e escraviza as
consciências, em apegos excessivos ou excessos viciosos de toda a ordem. Por
isso, a Humanidade tem de aprender o lema da moderação, do "vivere parvo" (viver com coisa pouca), para se libertar
dos desejos escravizantes, equilibrar as emoções doentias, espiritualizar os
sentimentos egoístas e elevar os pensamentos egocêntricos.
4.º
) Isso para que os seres humanos se libertem,
aprendendo a correcta definição de valores humanos, não valorizando demais os
falsos valores materiais, mas, ao contrário, aprendendo a valorizar os valores
eternos do Espírito, nos Ideais espirituais que Cristo nos concitava a viver,
quando ensinava: «Não acumuleis tesouros
na Terra, que a traça rói e a ferrugem consome! Acumulai tesouros nos Céus, que a traça não rói, a ferrugem não consome nem os ladrões roubam!».
5.º
) Sendo todos os homens filhos igualmente amados pelo Ser Divino, n'O qual todos
temos a nossa Paternidade verdadeira, espiritual, Deus quer que todos os homens se reconheçam irmãos, no reconhecimento da Igualdade fraterna e social, e
que se acabe, de vez, com as linhas de clivagens sócio-económicas entre os ditos «ricos» e «pobres». Por isso, Cristo também disse, com Sabedoria:
«De que te vale a ti, Homem, ganhares
o mundo inteiro, se vieres a perder a tua alma?».
6.º
) É por isso que o desemprego alastra sobre
a Terra, tentando ensinar-nos a contrariar o pragmatismo materialista da civilização
actual. É necessário que assim seja, para que tenhamos maior disponibilidade
para «gozar a vida» com mais autenticidade, na busca dos verdadeiros valores
superiores que o tempo mais livre faculta, para que vivamos os Ideais do
Espírito. É por esta carência espiritual
da civilização contemporânea que os jovens lutam para definirem posições certas.
7.º ) «O
"trigo" e o "joio" da contracultura abundam na falsa cultura
da actualidade, longe dos Ideais elevados do Espírito e no esquecimento da
verdadeira Cultura da Espiritualidade». A crise económica visa diminuir a
ainda tanta cultura rasteira (da gastronomia, da tourada, do futebol, etc.), em que tanta gente vive, ou melhor, vegeta, nos seus
baixos desejos, nas suas emoções doentias, nos seus sentimentos particularistas ou nos seus pensamentos facciosistas e separatistas.
8.º ) Com as pessoas no desemprego, as Forças Espirituais Superiores,
que de ninguém se esqueceram, conferem maior disponibilidade aos desempregados
para se dedicarem a Ideais elevados: científicos, artísticos, religiosos, filantrópicos
e espirituais: Deus dá-nos, hoje, mais tempos livres para outras actividades
importantes, para que o Homem não se aprisione demais ao trabalho da luta pela sobrevivência, quase sempre visando o lucro como fim e não como meio.
9.º ) Com menos trabalho profissional, aqueles que
são criativos têm maiores oportunidades de exercer a
criatividade superior no trabalho de que gostam, realmente, pois o trabalho no
mundo é menos rentável quando os profissionais não gostam
daquilo que fazem, que são, talvez, a maioria. Fazendo
o que gostam muitos podem realizar obras admiráveis, exercitando a sua
criatividade. E se esta for dedicada a Ideais elevados, estaremos a cumprir o que Deus quer realmente de nós.
10.º
) A libertação dos horários rígidos, dos
transportes difíceis e dos patrões impositivos é um "sonho" de tanta
gente, de vida apertada pela situação profissional, da qual gostaria de se ver livre.
Quem não preferirá os tempos de férias, a não ser que o trabalho e os patrões
sejam realmente agradáveis: caso raro. O desemprego libertou muita gente dessas situações para que cada um se
identifique consigo mesmo e aprenda mais a viver do que a vegetar.
11.º ) Todos os povos da
Terra têm que aprender a lição fraterna do Serviço humanitário, em que todos os
seres humanos se sintam irmanados no mesmo Ideal de Solidariedade social, de
Igualdade humana e de Fraternidade universal, tal como se vive além da morte,
nos Mundos Espirituais superiores. Por isso, toda a crise mundial visa
aproximar mais os povos da entreajuda colectiva, devido às dificuldades, para que os homens se sintam mais irmãos uns dos outros.
12.º
) A crise planetária, geratriz
de revolta e subversão,
é o grande grito de alerta do abismo sócio-económico
cada vez mais acentuado entre os abastados e os miseráveis, para o real
despertar da verdadeira justiça, da
igualdade e da equidade distributiva dos bens essenciais que existem no mundo e
que são − ou deviam ser − propriedade de todos os cidadãos, contrariamente ao crime hediondo de uns "nadarem" em
milhões e outros (quase) morrerem à fome.
13.º
) A Civilização caminha, de facto, para uma
sociedade com mais justiça, igualdade e equidade na distribuição dos bens materiais,
rumo ao aprendizado das Realidades essenciais da Vida Espiritual e das lições
da Moral superior e da Ética cósmica. A crise, embora gerando sofrimento, só
acelera o processo de transição para a luminosa mentalidade da Nova Era, num Novo Paradigma
civilizacional, para o advento
da nova Humanidade regenerada da Era do Aquário, em Paz mundial e na Fraternidade
universal.
14.º
) Outro factor positivo da crise do
desemprego é o tempo útil dos desempregados ficar mais livre para as pessoas
poderem dedicar-se mais à família, especialmente a mulher, a mãe amorosa e insubstituível do lar, pois o
conceito de união, consolidação e reintegração
da família está demasiado deturpado, os lares estão meio abandonados, as
crianças sentem-se negligenciadas, os jovens vivem muito inseguros, o Amor real está bastante preterido, os casais vivem afastados um do outro e os
valores familiares ficam meio desprezados, com o conceito de família em decadência.
15.º ) As privações
económicas levam à melhoria da saúde dos que não sabem comer: ao comerem carne (muito tóxica, pelas albuminas, gorduras e ácidos catabólicos), peixes (com «ptomaínas» extremamente venenosas − confirme-se mesmo no dicionário!), lacticínios e mariscos. Não temos dúvida de que a crise e a seca, levando esta à diminuição da criação do gado bovino e ovino, fazem parte dos planos do Alto para a mudança de regime das pessoas do carnivorismo para o vegetarianismo.
16.º
) A crise leva a maiores dificuldades de
aquisição de medicamentos que matam milhões. Há pessoas que são
autênticas cobaias meio-vivas de laboratório da Medicina quimioterápica, gente
que vive, tristemente, encharcada de drogas da farmácia, altamente destrutivas
do equilíbrio orgânico natural, prejudiciais
ao "ecossistema" bioquímico do corpo e afectando a delicada "tessitura"
energética da alma, com graves prejuízos para a vida no Além, nas fases posteriores da sobrevivência espiritual da alma nos Mundos Invisíveis e na continuidade da existência após a morte.
* Já tivemos várias revoluções planetárias: desde a era das conquistas medievais, surgiu a era da revolução da electricidade; depois, veio a era atómica; seguiu-se a nuclear; depois, a espacial; agora é a informática que predomina; e cada vez mais a era psíquica se consolida e, finalmente, virá a grande revolução da Era espiritual. Já está no âmbito das Faculdades a investigação dos fenómenos psíquicos, a paranormalogia, o mentalismo... O Espiritismo e o Espiritualismo esotérico vão avançando, cada vez mais, convidando todos à descoberta do Homem-alma e do Homem-Espírito, para a verdadeira e superior revolução civilizacional do Mundo.
Prof. Astrófilo
As 12 Chaves da Felicidade
«É em vão que os
seres humanos procuram a felicidade na conjuntura rasteira das mundanas
distracções e nas futilidades grosseiras das lerdas paixões, pois a Felicidade
real é um estado divino de Harmonia espiritual no Amor incondicional e
universal dos Corações».
Prof. M.M.M.Astrophyl
Introdução:
«Não faças depender a tua Felicidade de nada que não dependa de ti!» - afirmava, sabiamente, Huberto Rohden (Filósofo e escritor brasileiro). Medite-se bem nisto, que é importante, e pratique-se!
Queres ser feliz? Então, aprende correctamente a sê-lo, pois a Felicidade, como tudo, exige aprendizado, para ser despertada verdadeiramente em nós. Mas é preciso que não nos distraiamos demasiado com o mundo exterior e aprendamos a olhar para o nosso mundo interior, para a nossa alma, aprendendo a viver correctamente na libertação dos desejos viciados, no domínio das emoções doentias, na espiritualização dos sentimentos e no equilíbrio da mente, tornando a esfera do nosso Saber e do nosso Amor cada vez mais ampla, reintegrativa e omniabarcante, pela vivência superior no Amor místico dos Corações.
1.ª ) A Felicidade da alma não se pode confundir com as alegrias e os prazeres do mundo:
Reina por aí uma confusão enorme entre a felicidade, a alegria e o prazer. O prazer pertence ao uso do corpo, debaixo das influências agradáveis (mas nem sempre convenientes) das baixas energias da alma, nomeadamente ligadas aos desejos que, quando exagerados, exacerbados e escravizantes, geram os vícios, muito maus para a alma. A alegria é uma emoção, normalmente fugaz e passageira, ou seja, sem grande consistência ou permanência (e muito ligada ao prazer), que o corpo astral ou psíquico, sede do instinto animal em nós, possui. A Felicidade é um estado mais nobre, mais elevado e duradouro de harmonia, mais ou menos permanente, que depende muito mais da nossa bondade, da nossa integridade, do nosso Amor e, em geral, dos Ideais espirituais e das Virtudes que possuirmos.
2.ª ) Essencialmente, a real Felicidade, na vida, não depende de conjunturas materialistas:
Embora se pense, erroneamente, que a felicidade depende mais dos bens materiais que possuirmos, todos sabem que «o dinheiro não dá a Felicidade, mas ajuda!», como se diz. Todavia, raros são os que sabem, de facto, então, onde estão os princípios verdadeiros da Felicidade. O dinheiro só ajuda quando já somos felizes. Quando o não somos, mais dinheiro ainda pode acentuar a tristeza do vazio de alma dos que não são felizes. Também o sexo ajuda a ser feliz quando há Amor. Mas se não há Amor, a sexualidade ainda pode tornar as pessoas mais infelizes, vazias e insatisfeitas (como as prostitutas: denominadas «as infelizes», porque não têm um Amor certo nem o procuram nas profundezas da Moral e do seu Coração). Por isso, procuremos os valores mais elevados da alma e do Espírito para, então, sermos felizes!
3.ª ) O caminho mais correcto para a Felicidade é a Senda da Virtude, do Amor e do Saber:
Sem sentimentos puros, nobres e elevados, na alma e no coração, não podemos ser, efectivamente, felizes. De facto, o caminho mais correcto e rectilíneo para sermos felizes é a senda da Luz da Sabedoria, do Amor e da Virtude, porque sem a Sabedoria superior da vida, os seres humanos só dão "cabeçadas", fazendo coisas que não devem, algumas sem o saberem (ex: comer carne, caçar, fumar, excessos no prazer, etc.). Sem o Amor puro, elevado, eterno, espiritual e divino dos nossos corações, na iluminação dos sentimentos sublimados, transcendentalizados, amando a Deus, a Natureza e a Humanidade, quem pode ser verdadeiramente feliz? E sem a Virtude real, nobre, superior, ética e espiritual, «a alma fenece, o coração endurece e a infelicidade acontece»... nos sentimentos frios, densos e impiedosos.
4.ª ) A Felicidade é um estado de alma elevado de harmonia profunda com a Vida e Deus:
Sendo Deus a Fonte da Felicidade verdadeira, como é a Fonte de tudo quanto é elevado (Coragem, Fé, Amor, Felicidade, Sabedoria, Beleza, Paz, Verdade, Justiça, etc., ou seja, de todas as qualidades superiores), quanto mais um ser humano estiver em harmonia com o Divino, que em nós é imanente, mais feliz se torna verdadeiramente. Este íntimo contacto místico com Deus − do qual o contacto íntimo do prazer entre o homem e a mulher é apenas um reflexo mínimo − é a Luz beatífica do êxtase místico no coração, e é uma glória transcendente, sendo ela a suprema e final resposta da vida humana em plenitude, da alma erguida ao Amor oceânico e incondicional, que está em toda a Natureza, e que nos confere a suprema bem-aventurança, diante da qual o prazer da carne é tão-somente um pálido bruxuleio do Amor.
5.ª ) Viver superiormente feliz é possuir-se o Conhecimento da Verdade espiritual, eterna:
Cristo ensinou: «Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará!». Conhecimento da Verdade é Sabedoria espiritual, sagrada e eterna; é Sabedoria da Verdade... da nossa imortalidade, da nossa espiritualidade e da nossa divindade. Só assim seremos verdadeiramente felizes. Por isso, o caminho do Conhecimento sapiencial e da vivência prática da Virtude do Amor, em toda a sua variante de qualidades espirituais, é a via mais correcta para vivermos em plenitude e em felicidade. Quem pode ser autenticamente feliz se vive ainda num estado de ignorância espiritual, se ainda não conhece os fundamentos básicos da vida, da morte e da imortalidade? Quem pode ser feliz se não se preocupa em encontrar a razão das existência, o porquê de estarmos aqui na Terra, o lugar do Homem no Universo, e donde viemos ao nascer e para onde iremos ao morrer?
6.ª ) Ser-se verdadeiramente feliz é viver-se num estado elevado de Amor místico a Deus:
Einstein disse: «A mais bela e profunda emoção que se possa experimentar é a sensação mística. É esta a base da verdadeira Ciência!...». Ora: «emoção mística» é experiência com Deus. E a «verdadeira Ciência» é a Sabedoria espiritual que Deus nos pode ofertar no íntimo da nossa Consciência humana, onde reside o Criador e onde o Ser Divino pode ser contactado. Cristo afirmou: «O Espírito de Deus habita em vós!». S. Paulo dizia: «Não sabeis que sois templo vivo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?». Encontrar verdadeiramente a Felicidade é viver num estado transcendente de Fé viva, de Misticismo elevado, de Amor incondicional pelo Criador, na comunhão com a Centelha divina que em nós habita, o Eu Superior ou Espírito Santo. Quando esta comunhão é perfeita, o ser humano atinge a Perfeição espiritual.
7.ª ) A Felicidade provém de um estado superior de comunhão íntima com o Amor universal:
O real Amor não é um sentimentalismo piegas, uma fraqueza de alma, uma subserviência de corações. O verdadeiro Amor não se pode confundir com o egoísmo do ciúme, com a possessividade mórbida, com a paixão doentia e viciada. As nossas mães não nos amaram assim. Pelo contrário: o Amor é um enorme poder interior, uma lucidez mental cristalina, um dinamismo da vida em flor, uma força espiritual oceânica, uma relação sublime com a Vida divina e cósmica. Do Amor maior e universal, o sexo é apenas um ténue reflexo, uma pálida sombra, um momento fugaz. O Amor verdadeiro é permanente, é imortal, é oceânico, e é poderosa e maravilhosa Luz eterna, que levaremos connosco para os formosos Mundos de Luz do Além. É na realização desse glorioso Amor inefável que a Felicidade autêntica é possível.
8.ª ) A Felicidade entre os seres humanos advém também das correctas relações entre eles:
Sem Amor, Simpatia e Fraternidade, a vida torna-se fria e insípida, e não pode haver verdadeira Felicidade e harmonia nas relações entre os seres humanos. Para tanto, necessário é que se reconheçam irmãos diante da Paternidade Divina. E, imbuídos da Verdade sapiencial, de verdadeiro Ensinamento espiritual, de Virtudes elevadas, especialmente no esforço pela Fé viva, pela Bondade e pela Justiça verdadeira, tal como pelo Perdão incondicional, os seres humanos podem, então, ser felizes, no seu relacionamento suave, e, assim, os casais serem também realmente felizes, tal como as crianças e a própria sociedade. Mas é preciso que se dignifique a vida, que se valorize o Homem, que se respeite a mulher, que se enobreça o carácter, que se ilumine a mente, que se abra o coração e se edifique a Consciência.
9.ª ) A Felicidade é a plena harmonia da nossa vida com as Leis Cósmicas que nos regem:
Segundo a experiência e a Sabedoria dos verdadeiros Sábios do mundo, a vida de todos os seres humanos não existe por acaso, mas está submetida a Leis cósmicas precisas, exactas e indefectíveis, que dão a cada um segundo as suas obras, os seus méritos e as suas necessidades evolutivas. Por isso é regida, no mínimo, por estas três Leis universais: Lei da Evolução, Lei da Reencarnação e Lei do Carma. Dependendo os estados da nossa Felicidade muito mais da natureza das nossas virtudes do que das nossas posses materiais, pois estas são temporárias e aquelas são eternas e vão connosco para a Vida Espiritual, após a morte do nosso corpo, a harmonia da nossa Vida deve existir muito mais nos nossos ideais e aspirações espirituais, os «tesouros eternos», do que nas posições ou valores terrestres.
10.ª ) Ser-se autenticamente feliz é ter-se consciência directa do Divino e do Seu Plano:
Pode-se alcançar a verdadeira Felicidade quando se tem consciência directa de Deus, que em nós é imanente. É a esta fase da evolução humana, em que o Homem entra no estado de supra-consciência, que se chama as «Bodas Alquímicas» ou o «Casamento Místico». Isto é possível no fenómeno de aceleração consciencial, através dos Mistérios da Iniciação, quando um homem purificado é baptizado nos areópagos de Shamballa pelos Mestres da Sabedoria, tornando-se também um deles. Igualmente é necessário ter-se Conhecimento do Plano geral que Deus tem para as vidas dos seres humanos, todos eles em aperfeiçoamento espiritual das suas almas, consciente ou inconscientemente, em processo evolutivo para estádios de consciência cada vez mais elevados e mais despertos, na caminhada rumo à Perfeição.
11.ª ) A Felicidade depende, basicamente, do alinhamento harmónico do ego com o Eu:
O ego humano é a mente analítica, o intelecto egocêntrico e dicotómico, dualista e separatista, duvidoso, conflituoso e esgrimista. O Eu Superior é a Razão Pura, o Superego, o Ser Real, a Mente Abstracta, o Espírito Santo, a Centelha Imortal, o Princípio Causal, a nossa Essência Eterna. A Felicidade, em vão buscada apenas nas conjunturas do materialismo, é, em Verdade, um estado de harmonia ética e sapiencial (e de entrega incondicional) do ego humano com o Eu divino, fazendo ambos parte indissociável do nosso cosmos interior, do Ser que somos. Sem a vivência na nobreza, na honra e na ética das qualidades da alma não é possível encontrar-se a autêntica Felicidade, pois esta é reflexo dessa vivência elevada nos atributos espirituais superiores do Eu Maior. Por isso, o ego deve estar bem alinhado, na Senda da Luz, do Amor e da Pureza, com o Eu Superior.
12.ª ) Ser-se feliz é estar-se em harmonia connosco mesmos, na auto-valorização pessoal:
Enquanto os seres humanos não viverem harmonizados consigo mesmos, na sua auto-valorização pessoal, na auto-aceitação e na auto-entrega ao Ser divino, sem se condenarem a si mesmos nem aos outros, mas aceitando-se como são, com Sabedoria, Amor e Virtude, e esforçando-se sempre por melhorar, as distorções psicológicas continuarão a criar gente infeliz, longe de Si mesma e longe de Deus. O problema, para a maioria, é que essa aproximação só é possível com a elevação ética, ao viver-se numa Moral elevada de Amor fraterno ao próximo e de Amor místico a Deus. Sem esta elevação, que aumenta o padrão vibratório do electromagnetismo das nossas almas, para uma maior aproximação das frequência elevadas do Ser Divino, a comunicação com o interior não é fácil e, muitas vezes, nem mesmo possível, criando pessoas infelizes.
As
pessoas vivem fascinadas pelo aparato e pela tecnologia dos hospitais com as
suas mil dores; para mim, muito mais me fascina a minha boa saúde de poder estar no campo virgem a colher flores.
* A Felicidade é um
estado de verdadeira auto-descoberta, de auto-aceitação e de auto-valorização
na Luz espiritual e divina do nosso Imaculado Coração.
* Não são as
alegrias mundanas que nos conferem a elevada Felicidade mas, sim, a harmonia do
Homem com a sua mais intrínseca, espiritual e divina Verdade.
* Viver alegre como
as maravilhosas crianças só é possível com a elevada pureza, a universal
Sabedoria e o eterno Amor... e divinas e imortais esperanças.
* Toda a gente tem
gloriosos paraísos junto da porta cerrada; o maior problema é a maioria viver
esquecida da alma, tão ignorante, tão distraída e tão fechada.
* Na verdadeira
entrega espiritual, o Eu divino é uma Luz feliz no Coração, o verdadeiro licor
da Vida alegre e pura, e a alma, uma eterna e melódica canção.
* Os objectos dão
prazeres e alegria; as correctas relações humanas dão felicidade e harmonia; a
mística e beatífica relação com Deus dá-nos bem-aventurança e Sabedoria.
* A Sabedoria
conduz-nos ao Amor; uma vida sem Amor pode conduzir à loucura e à maldade; só a
Sabedoria e o Amor, juntos, podem conduzir à verdadeira Felicidade.
* O Amor puro à Natureza em
flor é milagre da vida em aurora primaveril de esperança; o amor cristalino a
Deus é o prelúdio estival do mistério da existência mais feliz, em bem-aventurança.
P a z P r o f u n d a ! . . .
C L I C A R :
P.A.I. − Paz, Amor, Iluminação!...
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um
Sábio de Portugal)*
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