Aforismos sobre Política
(A Sabedoria do
Poder Político)
Introdução:
* Os
aforismos da Política do Místico e o Conhecimento sapiencial do Sábio são a
consumação do Plano Divino do Novo Pentecostes e da Nova Eucaristia para a Nova
Humanidade em albor. É esse o real Quinto-Império, o Império do Espírito Santo
da eterna e divina Verdade: da Fé viva, do Saber e do Amor.
AUM! AUM! AUM!...
Aos que procuram a
Verdade, a Luz e a Sabedoria,
deixamos, com o nosso mais universal Amor, as jóias
destes imorredouros Aforismos da Sabedoria gloriosa.
deixamos, com o nosso mais universal Amor, as jóias
destes imorredouros Aforismos da Sabedoria gloriosa.
Aforismos da Política:
1.ª Parte:
«O melhor trabalho político, social e
espiritual que podemos fazer, é parar de projectar nossas sombras nos outros!» — dizia Karl Yung...
E começar a amá-los como a nós mesmos,
dizemos nós, segundo o Evangelho de Cristo, o Código
mais perfeito para a Libertação de toda a Humanidade.
Parafraseando Robert H. Jackson, juiz da Suprema Corte
dos EUA, 1950: Não é função dos
governantes do Mundo impedirem que os povos caiam em erro ou más acções; mas deve
ser função básica dos cidadãos impedirem os governos de caírem em erros
anti-democráticos e corrupções.
Aliás, parafraseando também, remotamente, o estadista
e Instrutor espiritual chinês Confúcio, diríamos que a ordem e a harmonia
começam no indivíduo; só o indivíduo em harmonia pode criar uma família
pacífica; só as famílias pacíficas podem criar sociedades estáveis; e só com
homens verdadeiramente equilibrados e fraternos, famílias harmonizadas e coesas
e sociedades estáveis e pacíficas se pode criar, de facto, uma civilização autenticamente
esclarecida, ordenada e livre e um mundo verdadeiramente justo, harmonioso,
organizado e feliz.
Soluções Políticas Ideais: Só, Apenas e Somente,
sem mentir:
Só a Verdade, através da real Sabedoria...
da vida, da morte e da imortalidade, pode trazer verdadeiras soluções, na reestruturação completa das nações — pela Moral, a
Ética e a Religião, e pela Verdade: da Fé viva, do Amor sacro e da Sabedoria dos Corações.
Apenas a vivência elevada no tríptico da Fé
viva, do Amor universal e da Sabedoria cósmica da Verdade e da Espiritualidade
libertará verdadeiramente o Homem e toda a Humanidade. E só assim se criará na
Terra uma Política humanitária de Verdade.
Somente uma verdadeira Ética vertical, de intenção
nobre e de acção recta, pode gerar uma Política ideal, de governação justa e de
administração correcta.
Só nas bases Místicas da Lei espiritual se
podem encontrar os fundamentos Éticos reais da profunda Moral, que leve os
povos à verdadeira harmonia social.
Só a Honra, a Ética e a Bondade, assumidas
com consciência e vertical responsabilidade, podem construir o paradigma de Fraternidade,
Justiça e Dignidade da Nova Terra e da Nova Humanidade.
Só a Verdade da verdadeira Fraternidade e
da espiritual Sabedoria, pode criar políticas de Justiça, sociedades em Ordem,
povos em Paz e nações em Harmonia.
Só
uma coisa pode unificar o mundo inteiro: a Verdade — nas concepções profundas,
reais, ideais e sapienciais... sobre a nossa imortalidade, sobre a nossa
unidade e sobre a nossa divindade... essenciais, espirituais e universais.
Só é verdadeiramente superior o ideal
político que tem a Verdade como base doutrinária e estes 7 lemas fundamentais
de Governabilidade: a Consciência, a Fraternidade, a Igualdade, o Respeito, a
Responsabilidade, a Justiça e a Liberdade...
Se a responsabilidade civil requer, muitas
vezes, que os cidadãos sejam chamados a julgamento, em veredicto profundo, a
responsabilidade penal devia recair sempre sobre as más políticas fomentadas pela
negligência ou a tirania dos políticos do mundo.
2.ª Parte:
As políticas ditatoriais, que violam
flagrantemente as Constituições, que não respeitam a vontade democrática dos
povos e que lhes provocam misérias ou os levam a passar privações, não merecem
qualquer crédito popular e não devem ser respeitadas devidamente pelas populações.
A criminalidade e a viciosidade são reflexo da má
pedagogia e das erradas políticas que, sem verdadeira Ética nem real Educação
nem elevadas Esperanças, não respeitam o Homem, e que têm sido ensinadas aos
nossos jovens e às nossas crianças.
As soluções para todas as crises, contrariamente ao
que pensa a ingenuidade da maioria, têm que começar no auxílio ao Homem, no
cuidado da Natureza e na adoração a Deus, com Discernimento e Sabedoria.
Não é no refundar uma política com ideologias arcaicas
e conservadoras, que ainda mais a afundam, que se resolve os problemas duma
nação; mas é com o refundir do sistema administrativo, com Ideais novos e
ideias arejadas, que se edifica uma nova Política de reconstrução.
A organização verdadeira da Política só é possível na
Luz elevada do Espírito e da Consciência, na iluminação do pensamento, e apenas
somente, Luz que é padrão estruturador, arquétipo modelador ou modelo
organizador da matéria, da energia e da mente.
Senhores políticos, se não viveis os Ideais da
verdadeira Filosofia, da verdadeira Arte e da verdadeira Religião, na linearidade
da vossa mente e na superficialidade do vosso coração, a vossa cultura é apenas
prosaica e superficial e não pode conduzir os povos correctamente à libertação!
Os esforços dos intelectuais do Mundo a tentarem
resolver a crise é como a dos engenheiros eléctricos que tentassem reparar uma
máquina eléctrica apenas procurando as soluções para a parte mecânica sem
atenderem ao mau funcionamento da parte eléctrica, que não fornece a energia.
Não é tanto o financiamento das empresas que pode dar
verdadeiro trabalho aos desempregados em aflições, mas a eficiência dos
operários, a qualidade dos produtos, a quantidade da procura e o poder de
compra dos cidadãos das nações.
A maravilhosa organização do corpo é um bom exemplo de
uma política organizada e harmoniosa, que deve estar assente sobre uma
estrutura de harmonia humana, natural e construtiva, em colaboração fraternal e
operosa.
Há muitos políticos que dizem ter a
«Consciência tranquila», mesmo com todas as suas injustiças e torpezas, porque,
muito provavelmente, têm pouco acesso a ela, nas suas espirituais profundezas».
Saberão os políticos, realmente, o que é a
sua própria e intrínseca Consciência?... Claro que não o sabem e, por isso
mesmo, têm pouco acesso à Sua correcção, à Sua censura ética e à Sua elevada
Sapiência.
Não são as politiquices demagógicas de interesses de
muitos Senhores politiqueiros que podem melhorar sensivelmente as nações, mas a
Ética florescente, a iluminada Fraternidade e a Espiritualidade verdadeira,
transcendente... dos Corações.
A Terra devia possuir a unidade territorial fraterna,
justa e solidária de uma verdadeira "aldeia global"; e a Humanidade
devia sentir-se uma grande família, irmanada, universalmente, no Amor-irmão,
divino e espiritual.
Face a uma Política ideal, a única falha seria a dos
povos não a aceitarem na humana solidariedade e pelo progresso da sociedade,
aprisionada a um conceito egoísta, ou permanecerem tíbios na indiferença e no
comodismo materialista.
Tal como os ícones dos programas se alinham no
ambiente de trabalho dos computadores, assim também a verdadeira política só
pode alinhar-se quando os governantes tiverem verdadeira sensibilidade
espiritual e ao povo quiserem servir com profundos e puros Amores e nobres e
desinteressados favores.
Tal como uma criança não pode nem deve ser abandonada
à míngua, ao egoísmo crasso do "safe-se!"; tal como um idoso não deve
se votado ao abandono do "cuide-se!"; tal como um deficiente não deve
ser deixado ao "deus dará" da negligência; assim também os povos não
podem ser abandonados pelos governantes e serem conduzidos à indigência.
3.ª Parte:
Igualdade, Espiritualidade e Divindade!... − devia ser um lema da verdadeira política sábia e espiritual: justa, fraterna
e liberal; e sólida, equitativa e construtiva da sociedade, num grande Ideal.
A Divindade no Homem e a igualdade humana
podem ser, hoje, utopias na sociedade; mas são elas a base sociocêntrica da
futura Humanidade.
Fomentar, incrementar e implementar o
verdadeiro "processus"
espiritual é a prioridade básica para uma verdadeira revolução política, cultural
e social.
A verdadeira política deve ser um trabalho
de consenso cooperativista e de unidade de motivações e não uma dicotomia de
egos opinativos em esgrimas mentais e competições.
Não pode haver a construção de uma
verdadeira Política, mesmo com a metodologia de todas as ciências, sem a real
construção vertical e espiritual das almas e das consciências.
Tal como Ciência sem Benevolência e
Consciência pode ser opulência, insolência ou demência, assim, também, Política
sem Ética e sem Mística acaba em opressão, tirania e prepotência.
Na verdadeira Política, a Ética vertical
deve ser sempre prescrita e vivenciada, definida e implementada, no seu contexto mais profundo: moral, ético e
espiritual.
As plataformas de entendimento entre os
dirigentes administrativos duma Nação são deveres éticos dos governantes com senso
moral de responsabilidade: de concórdia, harmonia e união.
A melhor política, a mais humanitária e a
que mais respeita a liberdade é aquela que mais cuida dos valores humanos, dos
povos e da Humanidade.
A Política consciente dignifica-se em
responsabilidade; o Homem responsável enobrece-se em dignidade; o cidadão livre
eleva-se em fraternidade e felicidade.
Uma política, para ser justa, elevada e
autêntica, tem que ter 3 prioridades fundamentais, como Ideal: ser reformada
para um Estado de Direito Democrático; visar o justo equilíbrio do crescimento
económico; e implementar esforços para uma correcta e equitativa assistência
social.
As nações não vivem em estados realmente
democráticos de Direito, como "rezam" as Constituições do Mundo, mas
em estados de tirania e ditadura de economicismos doentios, de ambições
desenfreadas e de egoísmo profundo.
Numa Política que incremente um Estado de
Direito verdadeiro, ninguém deve estar acima da Justiça, mesmo "curvilínea";
mas há uma maneira de estarmos acima dela: é sermos a Verdade, o Amor e a Justiça
rectilínea.
Não é possível termos estruturas bem
organizadas nem no Conhecimento pessoal nem na Ciência didáctica nem na Política
das nações, se não possuirmos verdadeira Espiritualidade estrutural nos nossos
corações.
Os maus governos destacam-se pela ambição e
o egoísmo dos maus governantes; os bons governos distinguem-se pela solicitude
e o altruísmo dos seus representantes.
Na politiquice dos homens dos Estados das
nações falta o Saber profundo, para conduzirem, na Paz dos Corações, à real Liberdade
todos os povos do Mundo.
Há uma obediência à Lei Divina que controla
o Mundo e as nações. E os governantes honestos e íntegros devem criar a ordem e
promover o progresso, a partir da Consciência e dos Corações.
As políticas actuais são ignorantes, insensíveis
e impiedosas!... Esqueceram Deus, a Natureza e o Homem, e não amam a Humanidade
devidamente, pelos Corações; já não servem para orientar os povos e conduzir
correcta e equilibradamente as nações.
Deus está ocultado pelos ignorantes; a
Natureza, abandonada pelos indiferentes e o Homem, desprezado pelos
impiedosos, em
torpor... Uma Política correcta visa, pela verdadeira
Sabedoria, repor Deus nos corações, cuidar da Natureza em jardim e tratar a
Humanidade com Amor.
É dever dos dirigentes das Nações: trazerem
Deus aos Corações humanos, com real piedade e humanidade; cuidarem da Natureza
com verdadeiro empenho e esplendor; e facultarem, com elevada dedicação e responsabilidade,
aos seres humanos, o auxílio por Amor.
Está a chegar a hora de a Ciência fundamentar
a Religião e a Política do Mundo; de a Política orientar a Ciência e a Religião;
e de a Religião iluminar a Política e a Ciência, com senso profundo.
A Política prosaica pertence ao brilho do
intelecto, que faz a História dos povos, com a sua tola vaidade; mas é a verdadeira
Filosofia do Espírito que edificará correctamente a Luz do futuro da
Humanidade.
Se a política visa ou devia visar o bem dos
povos e a liberdade das nações, então não pode estar divorciada das leis do Bem
da Ética que regula e orienta a sociedade, em comunhão de corações.
Com toda a revolta das populações, cada vez
mais doloridas, aos ais, está a chegar o momento certo e oportuno da libertação
dos povos, das políticas ditatoriais.
Aos políticos do mundo falta a Sabedoria do
Espírito, o Raciocínio claro, o Discernimento correcto, a verdadeira Moral e a
Ética vertical, na Consciência solidária; e faltam-lhes também a Lógica
superior, a Justiça rectilínea, a Igualdade humana e a Piedade humanitária.
Um estado elevado e bem orientado cumpre a
vontade de Deus e serve ideal e piedosamente os povos das nações; por isso,
"tal como Deus", possui o direito de subtrair seja o que for daqueles
que ganham excessiva e vergonhosamente milhões.
A ninguém, de facto, deve ser concedido o direito de
possuir, exorbitantemente, milhões, nem que os ganhe por meios lícitos e legais, tendo como dever
entregá-los, na maioria, ao Estado bem orientado para sustento dos demais.
Uma política correcta, justa e humanitária
não deve apenas tapar mais buracos nas sociedades; deve reformar completamente
os métodos administrativos dos governantes e fomentar as correctas relações
humanas das colectividades.
A vida da Humanidade é a vida de Deus, que
nos ama com universal Amor; ninguém tem o direito, com mentira ou prepotência,
em nome da Política ou da Justiça, de oprimir os povos até à desgraça, à
miséria e à dor.
Quem manda na vida dos seres humanos é
Deus, essencialmente, em Verdade; se os homens são Deus, quem manda nos povos
do Mundo não podem ser os governos, e muito menos os tiranos da desigualdade.
Se a Política não estiver organizada, como
uma família, na base do Coração, do Amor-Fraternidade, dificilmente cumprirá o
seu papel de ser uma bênção verdadeira para a Humanidade.
Enquanto pensarmos apenas nos nossos
problemas particulares e nos dos outros, em termos meramente pessoais, não podemos
ser verdadeiros líderes com soluções alargadas para os grandes problemas
sociais.
Tal como a um profissional se exige
conhecimentos adequados, na sua profissão, àqueles que servem os povos, politicamente,
se deve exigir responsabilidade moral e ética fraterna de coração.
Se nem os criminosos na prisão merecem
morrer à fome, como é que os políticos pretendem que milhares de pessoas vivam
na miséria, em tristeza descontente, nas ruas ou em casa, quase a morrerem à
fome, sem emprego que os sustente?
É de senso comum que nenhum prisioneiro na
cadeia merece morrer de fome, por mais que tivesse sido um rebelde e criminoso;
uma política que deixa milhares de pessoas quase a morrer à fome, nas ruas ou
em casa, sem nada nem emprego que os sustente, é um crime ominoso.
Ouvi, povos da Terra, para a libertação da Humanidade: os tiranos têm que ser vigiados e destronados; os piedosos têm que ser valorizados e exaltados; os Sábios têm que ser escutados e imitados.
Ouvi, povos da Terra, para a libertação da Humanidade: os tiranos têm que ser vigiados e destronados; os piedosos têm que ser valorizados e exaltados; os Sábios têm que ser escutados e imitados.
Políticas que violam os mais lídimos princípios,
direitos, ideais e fundamentos do 25 de Abril, em arbitrariedades, são apenas
camufladas formas de ditadura e "democratices" em desumanidade.
Nenhum homem pode mandar mais do que uma
nação, a não ser, aparentemente, se for um tirano ou ditador em acção; mas,
mesmo assim, ainda restaria Deus no nosso Coração, que o poderia contrariar, em
qualquer momento, na sua tola ilusão.
Como não se põe nas mãos de um reconhecido
criminoso um cargo político de responsabilidade, também na Política não se
devia colocar homens com pouca ética e sem grande coração para governar os
povos e a colectividade.
A Medicina brinca com a Lei natural; a
Jurisprudência brinca com a Lei divina, pois é desumana. A Política brinca com
a Lei das Consciências; e as três brincam, irresponsavelmente, com a Vida humana.
As macroeconomias pretendem impor a sua
vontade imperialista às nações; mas são os povos que devem eleger os seus puros
governantes sem interesses rasteiros, sem falsidades nem corrupções.
As "troikas" das macroeconomias
do Mundo, pelas suas astúcias mercantilistas e tricas negociais com as nações,
não merecem demasiado crédito, pois supervivem, nas suas elites, à custa da
exploração desenfreada da miséria de milhões.
A verdadeira política não pode ser uma
banca mercantilista, monetarista e economicista, em opressões, mas deve
aprender a valorizar mais a vida dos povos, das sociedades e das nações.
O equilíbrio dos povos e das sociedades, no
seu contexto profundo, não é só uma questão de espertos da política e do
capital, mas de méritos e virtudes do mundo.
Não basta apelar apenas às mentes
analíticas do Mundo, para resolver a crise das nações; é preciso mergulhar
fundo e haurir, na Consciência, a Verdade, a Justiça e o Amor, nos Corações.
Não é o intelectualismo hipertrofiado que
pode conduzir correctamente os povos e as nações, mas o espírito organizado e
altruístico dos mais puros e nobres sentimentos dos Corações.
Os condutores da Humanidade, em geral, são
adolescentes do conhecimento, limitados pelas superficialidades da mente e, por
isso, não sabem conduzir os povos à verdadeira Educação: à Saúde, à Paz, à
Felicidade e à Liberdade, correctamente.
As políticas mercantilistas dos espertos,
dos ambiciosos e dos corruptos, nas suas opressoras ambições, visam escravizar
os povos, aprisionar as sociedades e oprimir as nações.
Não é nos politiquismos pseudo-democráticos do mundo e dos
argentários senhores do capital que os povos podem encontrar, verdadeiramente, o seu
equilíbrio real: moral, espiritual e social.
O homem do futuro voltará a descobrir a
elevada e cultural diversão e o profundo Amor à Vida, fora de contexto
utilitarista, ultrapassando a obsessão que tem pela produtividade exagerada e a
ilusão economicista.
Os maus políticos, em vez de defenderem e
ajudarem os povos, que caminham aos ais, ainda mais os enterram em tributos pesados
e dívidas brutais.
As Políticas da Humanidade deviam
descentralizar o poder das prepotências das elites, nas suas maiorias, e cuidar
muito mais do equilíbrio dos povos, das famílias e dos indivíduos, nas periferias.
Tal como a política comunista caiu em alguns
países do Mundo, também a política capitalista cairá, num estrepitoso ruir do
egoísmo profundo.
Políticas oportunistas, sem piedade,
justiça nem clemência só podem conduzir os povos à ruína e à falência e as
sociedades à miséria e à indigência.
A Política séria, que queira dirigir e
nortear bem os povos e dar-lhes elevadas esperanças, tem que lhes ensinar os Deveres de uma
moral límpida e de uma Ética correcta, tal como a educação familiar deve orientar bem as crianças.
A verdadeira, pedagógica e edificante política não devia tanto
obrigar e pressionar os povos, a não ser os maus e os criminosos, como a
ensiná-los a serem bons, fraternos e piedosos.
Frequentemente, os partidos, sem ideais
verdadeiramente novos, servem para partir a verdade, fraccionar as sociedades e
dividir os homens e os povos.
Bem governar é governar sempre bem através da Justiça,
do Altruísmo e do verdadeiro Bem.
É dever dos estados equilibrados e justos,
nas suas mentes e corações, velarem pelos interesses económicos, culturais e
morais dos povos e das nações.
Não é apenas com reformismos pragmático-profissionalistas
estéreis nem com capitalismos totalitários, sem a Luz da Sabedoria da Razão e
sem Amor no coração, que o mundo novo se erguerá, na sua gloriosa Ascensão.
O totalitarismo das burocracias e
macroeconomias impostas à Humanidade, na servidão, é a consequência de um mercantilismo
selvagem imposto pelas politiquices falsas em administração.
O poder político não deve ser conquistado
com ganância e ambição, porque, mais cedo ou mais tarde, acaba sempre na sua
própria auto-destruição.
As nações não se entendem, nas questões
económicas e sociais, porque as ambições nacionalistas e os interesses pessoais
ainda se sobrepõem demasiado às necessidades mundiais.
São sempre precárias as políticas que não
fomentam a nossa caminhada espiritual: quando são apenas subjectivas, interesseiras
e pessoais, esquecidas dos outros, que gemem e choram, lá fora, na miséria material.
A soma de números negativos, de modo
linear, não conduz a números positivos, nos resultados finais; assim, também,
as políticas horizontais das ideologias do materialismo não podem conduzir a
nobres e elevados Ideais.
As Políticas rasteiras das nações funcionam
apenas nas humanas e materialistas adições e subtracções a uns e a outros; A
Política do Espírito articula-se na multiplicação dos valores para aprender a
dividir virtudes e mil amores... para todos.
Medos, preconceitos e materialismo dos
governados e dos governantes, nas suas toscas, exageradas ou sórdidas ambições,
impedem as sociedades de serem livres e os povos de saírem das suas aflições.
Fomentar o materialismo político, sem a Justiça
da Fraternidade dos Corações, é apenas incrementar um dos factores da queda das
sociedades e das nações.
Na política do lucro fácil dos que, sem
Amor, exploram os povos por ambição não se pode encontrar a verdadeira justiça
da correcta governação.
Sem uma verdadeira e estrutural Filosofia
política de rectilínea governação, os governantes apenas se limitam a tapar
buracos na sua incoerente e anarquizante administração.
Uma Política não é toda feita de erros nem
toda de acertos; há que corrigir os erros, cada vez mais, e fomentar os acertos
em prol dos povos, para não andarem, tristemente, aos ais.
Os políticos deviam ter na mente a
sabedoria para avaliarem quanto sofrem os doentes ou alguém atirado para a marginalização;
no coração, a sensibilidade para mandarem cuidar deles; e nas políticas, a
ajuda na sua libertação (aflição).
Se as políticas não podem prever o futuro
das suas acções com mais eficiência, podem, no entanto, amar, ajudar e ordenar
os povos com mais elevada Consciência.
Em política, muitos se queixam da espiral
económica da recessão; Pudera! Resolvam-na invertendo, primeiro, as corrupções da
caducidade do materialismo em espiritual ascensão!
Fora das profundas Verdades espirituais,
metafísicas e cósmicas só há aporias de irresolúveis pedagogias, de insolubilidades
políticas e de insolvências económicas.
Nenhuma política é verdadeiramente saudável
e eficaz enquanto a Humanidade não se libertar do materialismo compulsivo, do
consumismo excessivo e do mercantilismo agressivo.
Para o crescimento económico é importante
que se fomente a oferta, o auxílio às empresas e a produtividade; mas mais importante
é incrementar políticas de aumento da procura com o auxílio económico à
Humanidade.
Sem estruturas definidas e bem organizadas
todas as instituições são caóticas; sem organização correcta, ética e harmoniosa,
todas as políticas são anarquistas.
Os intelectuais e os políticos, nos seus
sofismas falaciosos, possuem muitas mentiras nos seus conceitos pouco lógicos;
e, quando tentam acertar, frequentemente cometem erros, em artifícios paralógicos.
Não são os bancos e os banqueiros que têm
que ser alimentados com milhões, pois as verdadeiras necessidades começam nos
povos e nas populações, submetidos a muitas impiedosas aflições.
A libertação humana, numa política ideal,
não está na concorrência dos mercados "agressivos", impiedosa e
desleal, mas na verdadeira colaboração humanitária e fraternal.
O que falta à maioria dos governantes é um
pensamento profícuo e um raciocínio filosófico profundo, para poderem ordenar
correctamente a administração das políticas do Mundo.
Ninguém pretenda impor-se a um povo,
durante muito tempo, com tiranias e falsidades, porque Deus, com as suas
Divinas Leis, lhe mostrará, dolorosamente, mais cedo ou mais tarde, as misérias
das suas maldades.
Em matéria política, onde falta a Verdade e
a impoluibilidade de Consciência, ficam ausentes a liberdade, a responsabilidade,
a piedade e a decência.
Por muitas voltas que os homens dêem para
melhorarem a civilização e ultrapassarem as crises do mundo, todos os seus esforços
são lineares e superficiais se lhes falta do sagrado, da alma e do Espírito o
conhecimento profundo.
O fabrico e a venda de armas é uma vergonha
inominável dos interesses baixos das nações, que fomentam o orgulho, a guerra,
o crime e a luta das bélicas e criminosas facções.
O mundo está em crise, em dificuldade e
carência material, porque os homens delas não sabem libertar-se pela Fraternidade,
pela Solidariedade e pela Igualdade social.
Não é a pragmática do mero objectivismo do
dinheiro que resolverá os problemas da crise mundial a avançar; só a filantropia
do Amor ao próximo pode aliviar a carga do mundo, quando a maioria conjugar a
vida com o verbo "Amar".
A Crise do mundo é uma carência da Ética de
Amor ao próximo, da Mística de Amor a Deus e da Metafísica da Sabedoria; sem se
buscar esses valores humanos, elevados e espirituais, as misérias da crise
avassalarão a maioria.
As más políticas que se vêem, actualmente,
pelo mundo falam, eloquentemente, da carência grave de um senso de organização
ética, racional e espiritual profundo.
Todas as políticas são falíveis quando, na
cegueira do poder e da dicotomia dos lucros exagerados, visam muito mais
interesses pessoais do que servir os povos abandonados.
Não são as panóplias dos economicismos que
podem resolver os problemas das políticas estruturais; somente os referenciais
da cultura superior dos povos e a Nova Mentalidade Espiritual podem equacionar
e resolver as problemáticas mundiais.
Não são o formalismo e o economicismo da
política que há-de libertar as populações e a Humanidade; não são o tecnicismo
e burocratismo das leis que hão-de conferir aos povos a verdadeira Liberdade.
Na verdadeira, justa e retilínea Política, a
Ética vertical deve ser sempre prescrita e vivenciada, definida e implementada, no seu contexto mais profundo: moral, ético e espiritual.
Como querem os políticos que as nações
sejam ordeiras e educadas, se não fornecem aos povos uma Moral profunda, em
bases espirituais bem consolidadas?
A verdadeira economia está no justo
equilíbrio entre o que se produz, sem excessos, o que se consome, com
moderação, e o que se ganha, sem exageros.
Os povos andam em crise e as sociedades em
descalabro, na tristeza das nações, porque a eles e aos políticos lhes falta a
Ética do Espírito e o Amor universal dos Corações.
A Política da Sabedoria não é uma adição
linear aritmética e horizontal de mais valores materiais, mas constitui-se a Verdade
de uma multiplicação esférica, geométrica e vertical de Valores espirituais.
Os ditadores e tiranos, que a miséria dos
povos mal suporta, ignoram que a infelicidade, mais cedo ou mais tarde, também
lhes baterá, dolorosamente, à porta.
As Políticas macroeconómicas possuem, em
geral, torpes ambições, e são empórios economicistas e monopolizadores que
visam oprimir os povos e destruir as nações.
Não é nas perspectivas das políticas
actuais do pragmatismo, capitalismo e economicismo que se encontram os genuínos
valores humanos ideais; os verdadeiros valores da vida só se podem encontrar
verdadeiramente nas dimensões espirituais.
Enquanto as políticas caminharem na estrada
linear do materialismo, progridem apenas nas adições e subtracções do trabalho
e do capital; quando a política for um grande Ideal de Servir, toda a Humanidade se
irmanará e multiplicará na Fraternidade Universal.
As coroas imperiais das políticas
demagógicas, das grandezas materialistas e dos empórios do Mundo têm de ser
substituídas pela grandeza da alma, pela riqueza das virtudes e pelos tesouros
da Sabedoria do Espírito profundo.
Por muito boas que sejam as teorias
políticas do mundo, os povos das nações têm que se aperfeiçoar na moral
superior e possuir um conceito de ética profundo, para viverem na verdadeira
Paz e Liberdade dos corações.
O político justo pode não ser um Robin dos
Bosques, no seu equilibrado, equitativo e distributivo governar, mas para lá
deve cada vez mais justamente caminhar.
A Política, a Jurisprudência e a Medicina,
que deviam ser elevados e humanitários sacerdócios, tornaram-se enormes, baixas,
tristes e nefandas bancas mercantilistas de negócios.
Os políticos, na sua administração de
separatismos, procuram consensos apenas nos seus analíticos e lineares processos
intelectuais, esquecidos de que só nos níveis éticos profundos se pode
encontrar os unificadores factores espirituais.
As protocolares Constituições político-administrativas
do Mundo salvaguardam direitos dos povos e deveres das nações que devem ser bem
estruturados, preservados e observados pelos governos, nos pelouros das suas funções.
De ideologias separatistas de politiqueiros
está o mundo cheio de interesses rasteiros; todavia, para nobres e elevados
Ideais devem os homens conduzir-se cada vez mais.
Em matéria política, onde falta a verdade e
a impoluibilidade de Consciência, ficam ausentes a liberdade, a responsabilidade,
a piedade e a decência.
Os negócios são processos inferiores de
sobrevivência humana que servem basicamente interesses rasteiros, em vez do
estímulo à criatividade que elevaria os padrões da Ética das maiorias acima das
sórdidas ambições dos interesseiros.
* Total: 111 Aforismos
P a z P r o f u n d a ! . . .
C L I C A
R :
P. A. I. − Paz, Amor, Iluminação!...
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