sábado, 22 de maio de 2021

30: Aforismos:>A Política:o Poder

Aforismos sobre Política

(A Sabedoria do Poder Político)


Introdução:

* Os aforismos da Política do Místico e o Conhecimento sapiencial do Sábio são a consumação do Plano Divino do Novo Pentecostes e da Nova Eucaristia para a Nova Humanidade em albor. É esse o real Quinto-Império, o Império do Espírito Santo da eterna e divina Verdade: da Fé viva, do Saber e do Amor.


AUM! AUM! AUM!...
Aos que procuram a Verdade, a Luz e a Sabedoria, 
 deixamos, com o nosso mais universal Amor, as jóias
 destes imorredouros Aforismos da Sabedoria gloriosa.

Aforismos da Política:

    1.ª Parte:

«O melhor trabalho político, social e espiritual que podemos fazer, é parar de projectar nossas sombras nos outros!» dizia Karl Yung... E começar a amá-los como a nós mesmos, dizemos nós, segundo o Evangelho de Cristo, o Código mais perfeito para a Libertação de toda a Humanidade.
Parafraseando Robert H. Jackson, juiz da Suprema Corte dos EUA, 1950: Não é função dos governantes do Mundo impedirem que os povos caiam em erro ou más acções; mas deve ser função básica dos cidadãos impedirem os governos de caírem em erros anti-democráticos e corrupções.
Aliás, parafraseando também, remotamente, o estadista e Instrutor espiritual chinês Confúcio, diríamos que a ordem e a harmonia começam no indivíduo; só o indivíduo em harmonia pode criar uma família pacífica; só as famílias pacíficas podem criar sociedades estáveis; e só com homens verdadeiramente equilibrados e fraternos, famílias harmonizadas e coesas e sociedades estáveis e pacíficas se pode criar, de facto, uma civilização autenticamente esclarecida, ordenada e livre e um mundo verdadeiramente justo, harmonioso, organizado e feliz.
Soluções Políticas Ideais: Só, Apenas e Somente, sem mentir:
Só a Verdade, através da real Sabedoria... da vida, da morte e da imortalidade, pode trazer verdadeiras soluções, na reestruturação completa das nações  pela Moral, a Ética e a Religião, e pela Verdade: da Fé viva, do Amor sacro e da Sabedoria dos Corações.
  Apenas a vivência elevada no tríptico da Fé viva, do Amor universal e da Sabedoria cósmica da Verdade e da Espiritualidade libertará verdadeiramente o Homem e toda a Humanidade. E só assim se criará na Terra uma Política humanitária de Verdade.
Somente uma verdadeira Ética vertical, de intenção nobre e de acção recta, pode gerar uma Política ideal, de governação justa e de administração correcta.
Só nas bases Místicas da Lei espiritual se podem encontrar os fundamentos Éticos reais da profunda Moral, que leve os povos à verdadeira harmonia social.
Só a Honra, a Ética e a Bondade, assumidas com consciência e vertical responsabilidade, podem construir o paradigma de Fraternidade, Justiça e Dignidade da Nova Terra e da Nova Humanidade.
Só a Verdade da verdadeira Fraternidade e da espiritual Sabedoria, pode criar políticas de Justiça, sociedades em Ordem, povos em Paz e nações em Harmonia.
 Só uma coisa pode unificar o mundo inteiro: a Verdade — nas concepções profundas, reais, ideais e sapienciais... sobre a nossa imortalidade, sobre a nossa unidade e sobre a nossa divindade... essenciais, espirituais e universais.
Só é verdadeiramente superior o ideal político que tem a Verdade como base doutrinária e estes 7 lemas fundamentais de Governabilidade: a Consciência, a Fraternidade, a Igualdade, o Respeito, a Responsabilidade, a Justiça e a Liberdade...
Se a responsabilidade civil requer, muitas vezes, que os cidadãos sejam chamados a julgamento, em veredicto profundo, a responsabilidade penal devia recair sempre sobre as más políticas fomentadas pela negligência ou a tirania dos políticos do mundo.

2.ª Parte:

 As políticas ditatoriais, que violam flagrantemente as Constituições, que não respeitam a vontade democrática dos povos e que lhes provocam misérias ou os levam a passar privações, não merecem qualquer crédito popular e não devem ser respeitadas devidamente pelas populações.
A criminalidade e a viciosidade são reflexo da má pedagogia e das erradas políticas que, sem verdadeira Ética nem real Educação nem elevadas Esperanças, não respeitam o Homem, e que têm sido ensinadas aos nossos jovens e às nossas crianças.
As soluções para todas as crises, contrariamente ao que pensa a ingenuidade da maioria, têm que começar no auxílio ao Homem, no cuidado da Natureza e na adoração a Deus, com Discernimento e Sabedoria.
Não é no refundar uma política com ideologias arcaicas e conservadoras, que ainda mais a afundam, que se resolve os problemas duma nação; mas é com o refundir do sistema administrativo, com Ideais novos e ideias arejadas, que se edifica uma nova Política de reconstrução.
A organização verdadeira da Política só é possível na Luz elevada do Espírito e da Consciência, na iluminação do pensamento, e apenas somente, Luz que é padrão estruturador, arquétipo modelador ou modelo organizador da matéria, da energia e da mente.
Senhores políticos, se não viveis os Ideais da verdadeira Filosofia, da verdadeira Arte e da verdadeira Religião, na linearidade da vossa mente e na superficialidade do vosso coração, a vossa cultura é apenas prosaica e superficial e não pode conduzir os povos correctamente à libertação!
Os esforços dos intelectuais do Mundo a tentarem resolver a crise é como a dos engenheiros eléctricos que tentassem reparar uma máquina eléctrica apenas procurando as soluções para a parte mecânica sem atenderem ao mau funcionamento da parte eléctrica, que não fornece a energia.
Não é tanto o financiamento das empresas que pode dar verdadeiro trabalho aos desempregados em aflições, mas a eficiência dos operários, a qualidade dos produtos, a quantidade da procura e o poder de compra dos cidadãos das nações.
A maravilhosa organização do corpo é um bom exemplo de uma política organizada e harmoniosa, que deve estar assente sobre uma estrutura de harmonia humana, natural e construtiva, em colaboração fraternal e operosa.
Há muitos políticos que dizem ter a «Consciência tranquila», mesmo com todas as suas injustiças e torpezas, porque, muito provavelmente, têm pouco acesso a ela, nas suas espirituais profundezas».
Saberão os políticos, realmente, o que é a sua própria e intrínseca Consciência?... Claro que não o sabem e, por isso mesmo, têm pouco acesso à Sua correcção, à Sua censura ética e à Sua elevada Sapiência.
Não são as politiquices demagógicas de interesses de muitos Senhores politiqueiros que podem melhorar sensivelmente as nações, mas a Ética florescente, a iluminada Fraternidade e a Espiritualidade verdadeira, transcendente... dos Corações.
A Terra devia possuir a unidade territorial fraterna, justa e solidária de uma verdadeira "aldeia global"; e a Humanidade devia sentir-se uma grande família, irmanada, universalmente, no Amor-irmão, divino e espiritual.
Face a uma Política ideal, a única falha seria a dos povos não a aceitarem na humana solidariedade e pelo progresso da sociedade, aprisionada a um conceito egoísta, ou permanecerem tíbios na indiferença e no comodismo materialista.
Tal como os ícones dos programas se alinham no ambiente de trabalho dos computadores, assim também a verdadeira política só pode alinhar-se quando os governantes tiverem verdadeira sensibilidade espiritual e ao povo quiserem servir com profundos e puros Amores e nobres e desinteressados favores.
Tal como uma criança não pode nem deve ser abandonada à míngua, ao egoísmo crasso do "safe-se!"; tal como um idoso não deve se votado ao abandono do "cuide-se!"; tal como um deficiente não deve ser deixado ao "deus dará" da negligência; assim também os povos não podem ser abandonados pelos governantes e serem conduzidos à indigência.

3.ª Parte:
Igualdade, Espiritualidade e Divindade!...  devia ser um lema da verdadeira política sábia e espiritual: justa, fraterna e liberal; e sólida, equitativa e construtiva da sociedade, num grande Ideal.
A Divindade no Homem e a igualdade humana podem ser, hoje, utopias na sociedade; mas são elas a base sociocêntrica da futura Humanidade.
Fomentar, incrementar e implementar o verdadeiro "processus" espiritual é a prioridade básica para uma verdadeira revolução política, cultural e social.
A verdadeira política deve ser um trabalho de consenso cooperativista e de unidade de motivações e não uma dicotomia de egos opinativos em esgrimas mentais e competições.
Não pode haver a construção de uma verdadeira Política, mesmo com a metodologia de todas as ciências, sem a real construção vertical e espiritual das almas e das consciências.
Tal como Ciência sem Benevolência e Consciência pode ser opulência, insolência ou demência, assim, também, Política sem Ética e sem Mística acaba em opressão, tirania e prepotência.
Na verdadeira Política, a Ética vertical deve ser sempre prescrita e vivenciada, definida e implementada, no seu contexto mais profundo: moral, ético e espiritual.
As plataformas de entendimento entre os dirigentes administrativos duma Nação são deveres éticos dos governantes com senso moral de responsabilidade: de concórdia, harmonia e união.
A melhor política, a mais humanitária e a que mais respeita a liberdade é aquela que mais cuida dos valores humanos, dos povos e da Humanidade.
A Política consciente dignifica-se em responsabilidade; o Homem responsável enobrece-se em dignidade; o cidadão livre eleva-se em fraternidade e felicidade.
Uma política, para ser justa, elevada e autêntica, tem que ter 3 prioridades fundamentais, como Ideal: ser reformada para um Estado de Direito Democrático; visar o justo equilíbrio do crescimento económico; e implementar esforços para uma correcta e equitativa assistência social.
As nações não vivem em estados realmente democráticos de Direito, como "rezam" as Constituições do Mundo, mas em estados de tirania e ditadura de economicismos doentios, de ambições desenfreadas e de egoísmo profundo.
Numa Política que incremente um Estado de Direito verdadeiro, ninguém deve estar acima da Justiça, mesmo "curvilínea"; mas há uma maneira de estarmos acima dela: é sermos a Verdade, o Amor e a Justiça rectilínea.
Não é possível termos estruturas bem organizadas nem no Conhecimento pessoal nem na Ciência didáctica nem na Política das nações, se não possuirmos verdadeira Espiritualidade estrutural nos nossos corações.
Os maus governos destacam-se pela ambição e o egoísmo dos maus governantes; os bons governos distinguem-se pela solicitude e o altruísmo dos seus representantes.
Na politiquice dos homens dos Estados das nações falta o Saber profundo, para conduzirem, na Paz dos Corações, à real Liberdade todos os povos do Mundo.
Há uma obediência à Lei Divina que controla o Mundo e as nações. E os governantes honestos e íntegros devem criar a ordem e promover o progresso, a partir da Consciência e dos Corações.
As políticas actuais são ignorantes, insensíveis e impiedosas!... Esqueceram Deus, a Natureza e o Homem, e não amam a Humanidade devidamente, pelos Corações; já não servem para orientar os povos e conduzir correcta e equilibradamente as nações.
Deus está ocultado pelos ignorantes; a Natureza, abandonada pelos indiferentes e o Homem, desprezado pelos impiedosos, em torpor... Uma Política correcta visa, pela verdadeira Sabedoria, repor Deus nos corações, cuidar da Natureza em jardim e tratar a Humanidade com Amor.
É dever dos dirigentes das Nações: trazerem Deus aos Corações humanos, com real piedade e humanidade; cuidarem da Natureza com verdadeiro empenho e esplendor; e facultarem, com elevada dedicação e responsabilidade, aos seres humanos, o auxílio por Amor.
Está a chegar a hora de a Ciência fundamentar a Religião e a Política do Mundo; de a Política orientar a Ciência e a Religião; e de a Religião iluminar a Política e a Ciência, com senso profundo.
A Política prosaica pertence ao brilho do intelecto, que faz a História dos povos, com a sua tola vaidade; mas é a verdadeira Filosofia do Espírito que edificará correctamente a Luz do futuro da Humanidade.
Se a política visa ou devia visar o bem dos povos e a liberdade das nações, então não pode estar divorciada das leis do Bem da Ética que regula e orienta a sociedade, em comunhão de corações.
Com toda a revolta das populações, cada vez mais doloridas, aos ais, está a chegar o momento certo e oportuno da libertação dos povos, das políticas ditatoriais.
Aos políticos do mundo falta a Sabedoria do Espírito, o Raciocínio claro, o Discernimento correcto, a verdadeira Moral e a Ética vertical, na Consciência solidária; e faltam-lhes também a Lógica superior, a Justiça rectilínea, a Igualdade humana e a Piedade humanitária.
Um estado elevado e bem orientado cumpre a vontade de Deus e serve ideal e piedosamente os povos das nações; por isso, "tal como Deus", possui o direito de subtrair seja o que for daqueles que ganham excessiva e vergonhosamente milhões.
A ninguém, de facto, deve ser concedido o direito de possuir, exorbitantemente, milhões, nem que os ganhe por meios lícitos e legais, tendo como dever entregá-los, na maioria, ao Estado bem orientado para sustento dos demais.
Uma política correcta, justa e humanitária não deve apenas tapar mais buracos nas sociedades; deve reformar completamente os métodos administrativos dos governantes e fomentar as correctas relações humanas das colectividades.
A vida da Humanidade é a vida de Deus, que nos ama com universal Amor; ninguém tem o direito, com mentira ou prepotência, em nome da Política ou da Justiça, de oprimir os povos até à desgraça, à miséria e à dor.
Quem manda na vida dos seres humanos é Deus, essencialmente, em Verdade; se os homens são Deus, quem manda nos povos do Mundo não podem ser os governos, e muito menos os tiranos da desigualdade.
Se a Política não estiver organizada, como uma família, na base do Coração, do Amor-Fraternidade, dificilmente cumprirá o seu papel de ser uma bênção verdadeira para a Humanidade.
Enquanto pensarmos apenas nos nossos problemas particulares e nos dos outros, em termos meramente pessoais, não podemos ser verdadeiros líderes com soluções alargadas para os grandes problemas sociais.
Tal como a um profissional se exige conhecimentos adequados, na sua profissão, àqueles que servem os povos, politicamente, se deve exigir responsabilidade moral e ética fraterna de coração.
Se nem os criminosos na prisão merecem morrer à fome, como é que os políticos pretendem que milhares de pessoas vivam na miséria, em tristeza descontente, nas ruas ou em casa, quase a morrerem à fome, sem emprego que os sustente?
É de senso comum que nenhum prisioneiro na cadeia merece morrer de fome, por mais que tivesse sido um rebelde e criminoso; uma política que deixa milhares de pessoas quase a morrer à fome, nas ruas ou em casa, sem nada nem emprego que os sustente, é um crime ominoso.

     Ouvi, povos da Terra, para a libertação da Humanidade: os tiranos têm que ser vigiados e destronados; os piedosos têm que ser valorizados e exaltados; os Sábios têm que ser escutados e imitados.
Políticas que violam os mais lídimos princípios, direitos, ideais e fundamentos do 25 de Abril, em arbitrariedades, são apenas camufladas formas de ditadura e "democratices" em desumanidade.
Nenhum homem pode mandar mais do que uma nação, a não ser, aparentemente, se for um tirano ou ditador em acção; mas, mesmo assim, ainda restaria Deus no nosso Coração, que o poderia contrariar, em qualquer momento, na sua tola ilusão.
Como não se põe nas mãos de um reconhecido criminoso um cargo político de responsabilidade, também na Política não se devia colocar homens com pouca ética e sem grande coração para governar os povos e a colectividade.
A Medicina brinca com a Lei natural; a Jurisprudência brinca com a Lei divina, pois é desumana. A Política brinca com a Lei das Consciências; e as três brincam, irresponsavelmente, com a Vida humana.
As macroeconomias pretendem impor a sua vontade imperialista às nações; mas são os povos que devem eleger os seus puros governantes sem interesses rasteiros, sem falsidades nem corrupções.
As "troikas" das macroeconomias do Mundo, pelas suas astúcias mercantilistas e tricas negociais com as nações, não merecem demasiado crédito, pois supervivem, nas suas elites, à custa da exploração desenfreada da miséria de milhões.
A verdadeira política não pode ser uma banca mercantilista, monetarista e economicista, em opressões, mas deve aprender a valorizar mais a vida dos povos, das sociedades e das nações.
O equilíbrio dos povos e das sociedades, no seu contexto profundo, não é só uma questão de espertos da política e do capital, mas de méritos e virtudes do mundo.
Não basta apelar apenas às mentes analíticas do Mundo, para resolver a crise das nações; é preciso mergulhar fundo e haurir, na Consciência, a Verdade, a Justiça e o Amor, nos Corações.
Não é o intelectualismo hipertrofiado que pode conduzir correctamente os povos e as nações, mas o espírito organizado e altruístico dos mais puros e nobres sentimentos dos Corações.
Os condutores da Humanidade, em geral, são adolescentes do conhecimento, limitados pelas superficialidades da mente e, por isso, não sabem conduzir os povos à verdadeira Educação: à Saúde, à Paz, à Felicidade e à Liberdade, correctamente.
As políticas mercantilistas dos espertos, dos ambiciosos e dos corruptos, nas suas opressoras ambições, visam escravizar os povos, aprisionar as sociedades e oprimir as nações.
Não é nos politiquismos pseudo-democráticos do mundo e dos argentários senhores do capital que os povos podem encontrar, verdadeiramente, o seu equilíbrio real: moral, espiritual e social.
O homem do futuro voltará a descobrir a elevada e cultural diversão e o profundo Amor à Vida, fora de contexto utilitarista, ultrapassando a obsessão que tem pela produtividade exagerada e a ilusão economicista.
Os maus políticos, em vez de defenderem e ajudarem os povos, que caminham aos ais, ainda mais os enterram em tributos pesados e dívidas brutais.
As Políticas da Humanidade deviam descentralizar o poder das prepotências das elites, nas suas maiorias, e cuidar muito mais do equilíbrio dos povos, das famílias e dos indivíduos, nas periferias.
Tal como a política comunista caiu em alguns países do Mundo, também a política capitalista cairá, num estrepitoso ruir do egoísmo profundo.
Políticas oportunistas, sem piedade, justiça nem clemência só podem conduzir os povos à ruína e à falência e as sociedades à miséria e à indigência.
A Política séria, que queira dirigir e nortear bem os povos e dar-lhes elevadas esperanças, tem que lhes ensinar os Deveres de uma moral límpida e de uma Ética correcta, tal como a educação familiar deve orientar bem as crianças.
A verdadeira, pedagógica e edificante política não devia tanto obrigar e pressionar os povos, a não ser os maus e os criminosos, como a ensiná-los a serem bons, fraternos e piedosos.
Frequentemente, os partidos, sem ideais verdadeiramente novos, servem para partir a verdade, fraccionar as sociedades e dividir os homens e os povos.
Bem governar é governar sempre bem através da Justiça, do Altruísmo e do verdadeiro Bem.
É dever dos estados equilibrados e justos, nas suas mentes e corações, velarem pelos interesses económicos, culturais e morais dos povos e das nações.
Não é apenas com reformismos pragmático-profissionalistas estéreis nem com capitalismos totalitários, sem a Luz da Sabedoria da Razão e sem Amor no coração, que o mundo novo se erguerá, na sua gloriosa Ascensão.
O totalitarismo das burocracias e macroeconomias impostas à Humanidade, na servidão, é a consequência de um mercantilismo selvagem imposto pelas politiquices falsas em administração.
O poder político não deve ser conquistado com ganância e ambição, porque, mais cedo ou mais tarde, acaba sempre na sua própria auto-destruição.
As nações não se entendem, nas questões económicas e sociais, porque as ambições nacionalistas e os interesses pessoais ainda se sobrepõem demasiado às necessidades mundiais.
São sempre precárias as políticas que não fomentam a nossa caminhada espiritual: quando são apenas subjectivas, interesseiras e pessoais, esquecidas dos outros, que gemem e choram, lá fora, na miséria material.
A soma de números negativos, de modo linear, não conduz a números positivos, nos resultados finais; assim, também, as políticas horizontais das ideologias do materialismo não podem conduzir a nobres e elevados Ideais.
As Políticas rasteiras das nações funcionam apenas nas humanas e materialistas adições e subtracções a uns e a outros; A Política do Espírito articula-se na multiplicação dos valores para aprender a dividir virtudes e mil amores... para todos.
Medos, preconceitos e materialismo dos governados e dos governantes, nas suas toscas, exageradas ou sórdidas ambições, impedem as sociedades de serem livres e os povos de saírem das suas aflições.
Fomentar o materialismo político, sem a Justiça da Fraternidade dos Corações, é apenas incrementar um dos factores da queda das sociedades e das nações.
Na política do lucro fácil dos que, sem Amor, exploram os povos por ambição não se pode encontrar a verdadeira justiça da correcta governação.
Sem uma verdadeira e estrutural Filosofia política de rectilínea governação, os governantes apenas se limitam a tapar buracos na sua incoerente e anarquizante administração.
Uma Política não é toda feita de erros nem toda de acertos; há que corrigir os erros, cada vez mais, e fomentar os acertos em prol dos povos, para não andarem, tristemente, aos ais.
Os políticos deviam ter na mente a sabedoria para avaliarem quanto sofrem os doentes ou alguém atirado para a marginalização; no coração, a sensibilidade para mandarem cuidar deles; e nas políticas, a ajuda na sua libertação (aflição).
Se as políticas não podem prever o futuro das suas acções com mais eficiência, podem, no entanto, amar, ajudar e ordenar os povos com mais elevada Consciência.
Em política, muitos se queixam da espiral económica da recessão; Pudera! Resolvam-na invertendo, primeiro, as corrupções da caducidade do materialismo em espiritual ascensão!
Fora das profundas Verdades espirituais, metafísicas e cósmicas só há aporias de irresolúveis pedagogias, de insolubilidades políticas e de insolvências económicas.
Nenhuma política é verdadeiramente saudável e eficaz enquanto a Humanidade não se libertar do materialismo compulsivo, do consumismo excessivo e do mercantilismo agressivo.
Para o crescimento económico é importante que se fomente a oferta, o auxílio às empresas e a produtividade; mas mais importante é incrementar políticas de aumento da procura com o auxílio económico à Humanidade.
Sem estruturas definidas e bem organizadas todas as instituições são caóticas; sem organização correcta, ética e harmoniosa, todas as políticas são anarquistas.
Os intelectuais e os políticos, nos seus sofismas falaciosos, possuem muitas mentiras nos seus conceitos pouco lógicos; e, quando tentam acertar, frequentemente cometem erros, em artifícios paralógicos.
Não são os bancos e os banqueiros que têm que ser alimentados com milhões, pois as verdadeiras necessidades começam nos povos e nas populações, submetidos a muitas impiedosas aflições.
A libertação humana, numa política ideal, não está na concorrência dos mercados "agressivos", impiedosa e desleal, mas na verdadeira colaboração humanitária e fraternal.
O que falta à maioria dos governantes é um pensamento profícuo e um raciocínio filosófico profundo, para poderem ordenar correctamente a administração das políticas do Mundo.
Ninguém pretenda impor-se a um povo, durante muito tempo, com tiranias e falsidades, porque Deus, com as suas Divinas Leis, lhe mostrará, dolorosamente, mais cedo ou mais tarde, as misérias das suas maldades.
Em matéria política, onde falta a Verdade e a impoluibilidade de Consciência, ficam ausentes a liberdade, a responsabilidade, a piedade e a decência.
Por muitas voltas que os homens dêem para melhorarem a civilização e ultrapassarem as crises do mundo, todos os seus esforços são lineares e superficiais se lhes falta do sagrado, da alma e do Espírito o conhecimento profundo.
O fabrico e a venda de armas é uma vergonha inominável dos interesses baixos das nações, que fomentam o orgulho, a guerra, o crime e a luta das bélicas e criminosas facções.
O mundo está em crise, em dificuldade e carência material, porque os homens delas não sabem libertar-se pela Fraternidade, pela Solidariedade e pela Igualdade social.
Não é a pragmática do mero objectivismo do dinheiro que resolverá os problemas da crise mundial a avançar; só a filantropia do Amor ao próximo pode aliviar a carga do mundo, quando a maioria conjugar a vida com o verbo "Amar".
A Crise do mundo é uma carência da Ética de Amor ao próximo, da Mística de Amor a Deus e da Metafísica da Sabedoria; sem se buscar esses valores humanos, elevados e espirituais, as misérias da crise avassalarão a maioria.
As más políticas que se vêem, actualmente, pelo mundo falam, eloquentemente, da carência grave de um senso de organização ética, racional e espiritual profundo.
Todas as políticas são falíveis quando, na cegueira do poder e da dicotomia dos lucros exagerados, visam muito mais interesses pessoais do que servir os povos abandonados.
Não são as panóplias dos economicismos que podem resolver os problemas das políticas estruturais; somente os referenciais da cultura superior dos povos e a Nova Mentalidade Espiritual podem equacionar e resolver as problemáticas mundiais.
Não são o formalismo e o economicismo da política que há-de libertar as populações e a Humanidade; não são o tecnicismo e burocratismo das leis que hão-de conferir aos povos a verdadeira Liberdade.
Na verdadeira, justa e retilínea Política, a Ética vertical deve ser sempre prescrita e vivenciada, definida e implementada, no seu contexto mais profundo: moral, ético e espiritual.
Como querem os políticos que as nações sejam ordeiras e educadas, se não fornecem aos povos uma Moral profunda, em bases espirituais bem consolidadas?
A verdadeira economia está no justo equilíbrio entre o que se produz, sem excessos, o que se consome, com moderação, e o que se ganha, sem exageros.
Os povos andam em crise e as sociedades em descalabro, na tristeza das nações, porque a eles e aos políticos lhes falta a Ética do Espírito e o Amor universal dos Corações.
A Política da Sabedoria não é uma adição linear aritmética e horizontal de mais valores materiais, mas constitui-se a Verdade de uma multiplicação esférica, geométrica e vertical de Valores espirituais.
Os ditadores e tiranos, que a miséria dos povos mal suporta, ignoram que a infelicidade, mais cedo ou mais tarde, também lhes baterá, dolorosamente, à porta.
As Políticas macroeconómicas possuem, em geral, torpes ambições, e são empórios economicistas e monopolizadores que visam oprimir os povos e destruir as nações.
Não é nas perspectivas das políticas actuais do pragmatismo, capitalismo e economicismo que se encontram os genuínos valores humanos ideais; os verdadeiros valores da vida só se podem encontrar verdadeiramente nas dimensões espirituais.
Enquanto as políticas caminharem na estrada linear do materialismo, progridem apenas nas adições e subtracções do trabalho e do capital; quando a política for um grande Ideal de Servir, toda a Humanidade se irmanará e multiplicará na Fraternidade Universal.
As coroas imperiais das políticas demagógicas, das grandezas materialistas e dos empórios do Mundo têm de ser substituídas pela grandeza da alma, pela riqueza das virtudes e pelos tesouros da Sabedoria do Espírito profundo.
Por muito boas que sejam as teorias políticas do mundo, os povos das nações têm que se aperfeiçoar na moral superior e possuir um conceito de ética profundo, para viverem na verdadeira Paz e Liberdade dos corações.
O político justo pode não ser um Robin dos Bosques, no seu equilibrado, equitativo e distributivo governar, mas para lá deve cada vez mais justamente caminhar.
A Política, a Jurisprudência e a Medicina, que deviam ser elevados e humanitários sacerdócios, tornaram-se enormes, baixas, tristes e nefandas bancas mercantilistas de negócios.
Os políticos, na sua administração de separatismos, procuram consensos apenas nos seus analíticos e lineares processos intelectuais, esquecidos de que só nos níveis éticos profundos se pode encontrar os unificadores factores espirituais.
As protocolares Constituições político-administrativas do Mundo salvaguardam direitos dos povos e deveres das nações que devem ser bem estruturados, preservados e observados pelos governos, nos pelouros das suas funções.
De ideologias separatistas de politiqueiros está o mundo cheio de interesses rasteiros; todavia, para nobres e elevados Ideais devem os homens conduzir-se cada vez mais.
Em matéria política, onde falta a verdade e a impoluibilidade de Consciência, ficam ausentes a liberdade, a responsabilidade, a piedade e a decência.
Os negócios são processos inferiores de sobrevivência humana que servem basicamente interesses rasteiros, em vez do estímulo à criatividade que elevaria os padrões da Ética das maiorias acima das sórdidas ambições dos interesseiros.
* Total: 111 Aforismos
P a z   P r o f u n d a ! . . .


C L I C A R :

P. A. I. Paz, Amor, Iluminação!...

Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um  Sábio  de  Portugal)

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