sábado, 22 de maio de 2021

38: A Verdadeira Cultura Superior

A Verdadeira Cultura
(Da Sabedoria eterna da Verdade)


(Imagem partilhada de Anny Love) 
Alma abrindo para a Cultura do Transcendental



A Cultura superior não vive à sombra da linear e horizontal Ciência, pois está edificada na esfericidade dos Valores mais altos da Consciência.
Cultura, Ciência e Consciência são um tríptico que deve fazer parte intrínseca dos Ideais mais elevados da nossa imortal Existência.
Os peculatos monetaristas dos iludidos são sempre muito pobres; os pecúlios culturais dos Sábios são muitíssimo mais ricos e nobres.

* A Ética real, como a Cultura elevada, nobre e verdadeira, deve ser uma profunda Ciência académica superior, fundamentada e centralizada no Direito cósmico e nos Princípios espirituais das Leis divinas da Consciência: na Fé viva e na Bondade, na Sabedoria, na Verdade e no Amor.
* Para a eclosão da verdadeira Cultura, que é muito mais espiritual do que intelectual, há que desenvolver os verdadeiros Ideais superiores, que elevam a vida, enobrecem o caráter e arejam a mente; que iluminam a alma, revelam o Espírito e edificam a Consciência na Luz da Espiritualidade florescente.
* No caminho elevado para a Verdade superior, o Homem, primeiramente, vive na distração ingénua dos tolos do mundo, na ilusão; depois, vive a inquietação filosófica dos duvidosos da mente, na opinião; e, por fim, chega às certezas iniciáticas dos verdadeiros Sábios do Espírito, pelo Coração.
* Se não houvesse outros processos superiores de Aprendizado, dentro da religiosidade e, muito mais, nos anais da Sabedoria, para além do que nos ensina a Ciência fria e linear, a Humanidade estaria ainda muito mais estupidificada, no seu grosseiro e materialístico pensar.
* O povo português possui um saber inato na sua alma coletiva, a favor da Sabedoria. Por isso, vive afirmando o primado do Saber nos seguintes provérbios populares: «Quem não sabe, é como quem não vê». «O Saber não ocupa lugar». «Viver não custa; custa é saber viver».
* A Ciência, no seu pragmatismo tecnocrático, pode elucidar e dar muita e brilhante instrução; mas só a verdadeira Sabedoria cósmica e sagrada do Espírito pode facultar a verdadeira Ética, a nobre Pedagogia e a real Educação, e iluminar o intelecto e ser iluminada pela verdadeira Razão.
* É um truísmo, verdade inquestionável, insofismável e evidente, que o dinheiro faz falta, neste mundo a toda a gente. Até aí o sabe bem a maioria. Mas daí a vivermos escravos do economicismo e bonifrates do materialismo pode ir um grande abismo... de desapego, de simplicidade e de sabedoria.
* Mas...: Face à Verdade maior da Vida humana e da cósmica Existência, não há “pobreza envergonhada”, contrariamente ao que pensa o desconhecimento dos inteligentes, nos que fizeram da sua vida um Ideal elevado e luminoso de verdadeira Fé viva, de Amor divino e de cósmica Sabedoria... dos Sapientes.
* A dita «pobreza», para os que vivem desligados do materialismo e do economicismo, não tem nada que os envergonhar, por não estarem escravizados aos «teres» do mundo, em vanglória; assim, têm mais tempo para estudar os Mistérios da vida cósmica e da Sabedoria: é essa a sua eterna Glória.
* Não é apenas na linear horizontalidade do materialismo do: trabalho, dinheiro e consumismo, que a Humanidade encontrará a verdadeira Felicidade, enquanto não elevar a própria vida com as diretrizes verticais da Beleza da Fé mística, da Bondade do Amor universal e da Sabedoria cósmica da Verdade.
* A tão propalada e dita, ignorantemente, “riqueza” material, tão considerada, de modo equivocado, pelo materialismo da maioria, muito embora seja demasiado ilusória como real Bem, ou é de todos e para todos e um património da Humanidade ou acabará por não ser verdadeiramente de ninguém.
* Dai, primeiro, muito dinheiro aos povos e os povos facilmente se destroem, se corrompem e se roubam por ambição!... Dai, primeiro, aos povos verdadeira Sabedoria, elevada Ética e real Educação, e nenhum dinheiro conseguirá mais desviar a maioria para o egoísmo, o vício e a corrupção!
* A mente científica dos intelectuais ainda vive demasiado na linearidade do seu pormenorismo analítico, nos particularismos dos detalhes da Natureza. Quando visar também a grande Síntese da Vida cósmica, do Espírito divino e da Consciência humana, assumirá a sua verdadeira grandeza.

«Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!...»; «De que te vale a ti, homem, se ganhares o mundo inteiro e se vieres a perder a tua alma?». «Não acumuleis tesouros na Terra, que a traça rói e a ferrugem consome... no enferrujar! Acumulai tesouros nos Céus, que a traça não rói nem a ferrugem consome nem os ladrões os podem roubar!» Ensinou a Sabedoria de Jesus Cristo.

* O primado da verdadeira Sabedoria é uma Realidade universal e em tudo presente: As civilizações evoluíram dos conflitos, lutas e guerras do primitivismo selvagem do passado para a ciência, o conhecimento e a tecnologia maravilhosa do presente; e, por fim, terão que evoluir para a Ética, a Bondade e a Ciência do Espírito: a Fé, o Amor, a Sabedoria, a Beleza, a Ciência, o Misticismo e a Justiça, na plena e harmoniosa unificação espiritual da Consciência, do coração e da mente.
     Toda a evolução genérica do Homem se processa e se debate nos conflitos da dualidade dicotómica das clivagens entre a inteligência analítica concreta: intelectual-psíquica-cerebral do baixo mental e a Inteligência do Mental Abstrato ou Mental Superior (Espírito Santo): racional-mística-intuitiva do Alto Mental da genuína Razão, onde reside a Verdade, que é sintética, sagrada, transcendente, teotrópica e espiritual.
Comecemos por afirmar:
Note-se bem: «Os verdadeiros Sábios do Espírito, que também são muito intelectuais, não pretendem subestimar o Ensino oficial nem detrair a cultura convencional ou depreciar o estudo profissionalista, mas apenas pretendem que o academismo, ainda tão linear e empírico, dê mais real valor ao Saber espiritualista».
No intróito deste tópico, afirmamos o precedente Aforismo da Sabedoria que sintetiza a razão fulcral e final de todas as nossas censuras construtivas em relação ao ensino oficial, universitário, que não pretendemos de modo nenhum desvalorizar, minimizar ou ridicularizar, pelos valores culturais pelo menos instrucionais, que ele possui embora enferme, pela sua natureza materialista, como sistema pedagógico real de ensino para uma verdadeira Educação dos jovens, em particular, e dos povos, em geral.
É de senso comum que toda a evolução humana se processa segundo as duas diretrizes básicas do progresso humano, que existem na dicotomia entre o coração e o cérebro, entre o sentimento e o pensamento, entre o amor e o conhecimento mental... até à final unificação de ambos na Evolução superior, na Sabedoria do Espírito, na Verdade da Consciência. São essas duas diretrizes que configuram, em posições bem demarcadas, os aspetos «instrução» e «educação», a primeira baseada mais no progresso exterior e a segunda fundamentada mais na evolução interior. Se a família é ou devia ser o coração da Humanidade e a responsável básica pela educação das pessoas, a escola é a responsável pela instrução dos povos, dos Estados e das nações.
Todavia, se com a degradação dos valores da família e com as separações múltiplas que ocorrem nos tempos atuais, a família perdeu a capacidade de educar os filhos na Luz dos corações, cabe às escolas unificarem, numa pedagogia elevada, esses Valores éticos, espirituais e educacionais aos valores cognitivos, científicos e instrucionais, para que a verdadeira Cultura: integral, unitária e reintegrativa não se perca e as crianças e jovens possam ter uma verdadeira plataforma moral e espiritual de estabilidade cultural. Por isso já tarda a verdadeira reforma reintegrativa da Cultura ideal. É por isso que os jovens caminham à deriva, sem referenciais válidos de Respeito pela vida, de Fraternidade para com o próximo e de Liberdade sem anarquias nem violência.
À Luz da Sabedoria, a verdadeira Cultura, que é espiritual, passa pela super-valorização de Deus, pela revalorização da Natureza e auto-valorização do próprio Homem: «A verdadeira Cultura humanitária do Homem passa pela super-valorização dos verdadeiros Valores, que vêm de Deus; pela revalorização dos genuínos Valores de proteção da Natureza; e pela auto-valorização dos ideais Valores a desenvolver no próprio Homem». Esta é a verdadeira Cultura, onde reside a genuína Educação. Foi Nelson Mandela que disse: «A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo!... Eu nunca perco: ou eu ganho ou aprendo!».
No nosso blogue já afirmámos este aforismo, que nunca é demais recordar, pela importância vital e pedagógica que possui para toda a Humanidade: «Ninguém é humanamente grande diante da grandeza incomensurável de Deus; ninguém é insignificantemente pequenino unificado com a grandiosidade do Divino». É essa mística perceção sapiencial que falta à maioria dos seres humanos para que o Homem possa ser verdadeiramente valorizado na sua psicologia, e não subvalorizado e tratado "abaixo de animal", como se faz, tanta vez, nos países pretensamente ditos evoluídos, cultos e civilizados.
Observe-se a criminalidade genocida e ominosa da guerra da Síria, as matanças de Myanmar ou as invasões de Kiev-Ucrânia (tal como as antigas guerras americanas no Vietname, no Biafra e no Camboja), que são uma vergonha inominável das nações, da Europa, da ONU e da Humanidade, na sua frieza pétrea de pouca Fraternidade, pouca Solidariedade e de pouca Igualdade!... Há muito tempo que os responsáveis principais por este tipo de guerras genocidas ou fomentadores de invasões colonialistas, indébitas e forçadas, de territórios alheios deviam ter sido levados a julgamento em tribunais internacionais, superiormente criados, para serem julgados devidamente e, então, penalizados.
Quando vimos na televisão, há uns tempos, a conceção tão linda que as crianças têm das suas mães, vemos quão distantes os "adultos" estão da verdadeira pedagogia de respeito e auto-valorização espiritual do próprio homem /mulher /criança. Mas são as crianças que têm uma perceção intuitiva mais aproximada dos verdadeiros Sábios da Sabedoria eterna que a todos sabem valorizar como a verdadeiros Deuses que somos todos, na nossa Essência profunda, interna, espiritual, divina... e filhos da mesma Divindade, prolongamentos vivos da Sua Consciência, também em processo evolutivo macrocósmico.
   Definamos a Cultura como a medida de aferição de uma média evolutiva consciencial: psíquica ou astral, mental ou intelectual e espiritual ou racional-intuitiva, num total de desejos (paixões), emoções, sentimentos, pensamentos e, por fim, superiormente, Espiritualidade: Racionalidade (Sabedoria, Verdade e Lógica), Intuitividade (Amor, Bondade e Fraternidade) e Vontade (Poder, Força e Autoridade), que configuram o trinitário somatório cultural específico de cada ser humano, baseado em duas diretrizes vetoriais fundamentais como se referiu: a instrução (psicológica e intelectual ou linearmente mental e cognitiva) e a educação (moral, ética e espiritual ou sapiencial e racionalmente intuitiva).


    Os 3 Tipos Gerais de Cultura:
Vejamos os 3 Tipos Gerais de Cultura do Homem, num contexto sociológico de progresso mental e de evolução espiritual, pois ambos caminham “pari passu” na nossa existência universal:
   1.º ) Instintiva, Primária ou Psíquica do "Homo brutus": do ignaro, ingénuo ou iletrado ou/e selvagem, primitivo, do criminoso. Cultura dos fetiches e tabus ou cultos de idolatria − limitada ao desenvolvimento do Princípio instintivo do corpo astral (instinto).
Corresponde ao nível cultural inferior da criança mais ou menos até aos 7 anos. É a baixa cultura dos menos instruídos e/ou iletrados, normalmente de instrução primária ou mais baixa ainda e dos que vivem polarizados na vivência dos seus instintos ainda meio selvagens, não educados à Luz da Moral nem da Ética espiritual. É neste nível de consciência internamente obscurecida e/ou espiritualmente obnubilada que surgem as grandes criminalidades do mundo: os assassinos, os mercenários, os corruptos, os ditadores, os perversos e os impiedosos.
2.º ) Instrucional, Intelectual ou Académica do "Homo sciens": do intelectual, cientista ou técnico. Cultura das ideologias e preconceitos ou culto das ideias − polarizada no desenvolvimento do Princípio mental (da inteligência), da mente analítica (intelecto).
Corresponde ao nível cultural médio do adolescente, mais ou menos entre 10 e 15 anos. É a cultura mediana dos instruídos intelectualmente, dos intelectuais, dos eruditos da Ciência, dos técnicos das diversas áreas do conhecimento secundário ou, mais expressivamente, do conhecimento académico. Neste nível consciencial de brilhantismo intelectual surgem as especializações científicas da instrução unidirecional: os cientistas das diversas áreas de especialização analítica, pragmática e profissionalista.
3.º ) Espiritual, Iniciática ou Sapiencial do real "Homo sapiens": do Iniciado (Discípulo, Instrutor ou Mestre). O Mestre é o verdadeiro Sábio, Sapiente ou Sage (Sabedoria, Sapiência ou Sageza). Cultura dos Ideais e Qualidades ou Culto das Virtudes − centralizada no desenvolvimento dos Princípios racional, intuitivo e espiritual (Santíssima Trindade). É aqui que surge a real e nobre Cultura dos Ideais superiores, da verdadeira Ética e das Virtudes do Coração, do Espírito e da Consciência. Isso não implica abandono da cultura académica, analítica, instrucional, mas ultrapassa-a de longe, na Síntese sapiencial omnidirecional.
Corresponde ao nível superior do adulto, a partir de mais ou menos 18 anos. É esta a verdadeira Cultura evolutiva nobre, elevada e transcendente, em que a Instrução intelectual e a Educação espiritual estão mais ou menos perfeitamente entrosadas, numa síntese indissociável entre a Sabedoria e o Amor. É no nível superior desta fase consciencial de Iluminação que surge o verdadeiro Iniciado cósmico, o verdadeiro Metafísico e o verdadeiro Místico, de Sabedoria sintética, globalizante, unitária e reintegrativa: Sábio, Sapiente, Sage, Mestre, "Magister", Adepto ou Iluminado, denominado “Asekha”, na Sabedoria oriental (Índia).
Neste 3.º Nível poderíamos sintetizar alguns dos Ideais que configuram a verdadeira Cultura que nos edifica, Ilumina e liberta: A Fé viva e mística, a busca iniciática do Sagrado, o caminho nobre da Pureza, a vivência no Amor incondicional, o senso de Fraternidade universal, o sentido fraterno de Igualdade, a filantropia caridosa da Solidariedade, a dignidade ética do Respeito, o cumprimento responsável do Dever, a tónica equitativa da Justiça, a noção vertical de Responsabilidade, o espírito pacífico de Liberdade, a valorização espiritual da Virtude, a sagrada Sabedoria metafísica, a eterna Verdade cósmica, a Racionalidade lógica sapiencial e a real certeza indubitável e insofismável da Imortalidade do Espírito, do Ser e da Consciência.
Estas 3 classificações exprimem níveis mais gerais ou mais particulares da evolução humana, da cultura respetiva de cada ser e da sua maturidade consciencial específica. A cultura elementar do 1.º Tipo é, genericamente falando, uma cultura simplista e, muitas vezes, instintiva e primária, onde frequentemente os instintos dominam; a cultura egóica do 2.º Tipo é horizontal, analítica, intelectual, é relativa à polarização no ego pessoal, intelecto ou mente concreta, aos níveis da personalidade temporária; e na Cultura do 3.º Tipo, logóica, vertical, sintética, espiritual, predomina a Luz, o Poder e a Força da Sabedoria e do Amor do Eu Superior: Logos ou Razão, Corpo Racional ou Corpo Causal, Superego ou Espírito Santo, Centelha divina ou Chama imortal, que é a nossa real e eterna Individualidade espiritual.
A 3.ª "Geração" da Consciência ou a 3.ª Idade do Homem como outros escritores também lhe chamam, é a fase etária civilizacional em que a verdadeira maturidade humana despertou ou está a despertar cada vez mais para a Luz da Espiritualidade, da Ética e da Consciência. Esta 3.ª Idade do Homem é um estar cada vez mais consciente das Leis que regem o Universo, num estado de Graça, Auto-perceção e Adoração ao Ser Divino, que existe dentro de cada um de nós; é um viver identificado com o Amor incondicional, sem fronteiras separatistas e universalmente inclusivo, e é uma Responsabilidade e um Culto interior de veneração pela Natureza maravilhosa que nos criou com tanto Amor.
Feliz daquele que compreende que o Universo é cheio de riquezas e abundância de vida omnipresente, de Seres multifários e de Luz imperecível! Felizes daqueles que não se limitam a olhar apenas os seus pés e o "palmo de terra" que pisam. Há que erguer bem alto a cabeça e olhar a glória das estrelas, o portento das constelações, a imensidão das galáxias e a infinitude do Cosmos e extasiarmo-nos ante as Maravilhas da Criação prodigiosa e bendita, com mil mistérios fascinantes para serem descobertos por todos.
Quanto mais sabemos, verdadeiramente, acerca de Deus mais a Sua Grandiosidade se nos afigura como inefável, transcendente e magnificente. Quanto mais estamos conscientes de que o Homem é menos que um micróbio diante da incomensurável vastidão do Universo e do Cosmos, mais nos extasiamos com a gloriosa e indizível amplidão do Infinito, cheio de Felicidade, Luz e Glória para preencher completamente todos os corações humanos.
A 3.ª Idade do Homem é uma fase em que a Racionalidade Superior se consolida, aliada a uma elevada Intuição, o Oceano de Amor que é, também, a "Mãe" da Sabedoria eterna e a "Rainha" da Ética cósmica. Nesta fase, o Ser-Individualidade adquire um Coração puro, uma Vida glorificada e uma Alma luminosa; e uma Mente ampla, um Pensamento sublimado, um Saber unificado e uma Felicidade gloriosa. Estas são caraterísticas psicológicas elevadas a desenvolver na 6.ª Raça-Raiz, na Nova Civilização e na Nova Humanidade da Era do Aquário, a Idade de Ouro da Humanidade feliz, sábia e superiormente consciente.
Note-se bem:
Em nada das nossas conceções nos baseámos no seguinte blogue, a não ser no incentivo de escrever e divulgar este artigo, pois já há imensos anos que J.F.S. tinha bem definidos os 3 Tipos de Civilização e de Mentalidade que aqui se apresenta, com muitos acréscimos de conceção que aqui não referimos mas que sairão num livro a editar.
Consultar para Complemento: A Terceira Inteligencia


Em contexto mais analítico e específico, vejamos os 3 tipos de Cultura humana, considerada noutras perspetivas sócio-individuais:

    Os Três Níveis Culturais


    1.º NÍVEL:
CULTURA ELEMENTAR, PROSAICA OU VULGAR
Cultura psíquica dos fetiches e tabus
Consideramos neste primeiro nível cultural todos aqueles aspetos da cultura popular mais elementares e mais simples em que a maioria ainda vive, mais ou menos nas suas banalidades prosaicas e nas distrações vulgares dos iludidos do materialismo, ou apenas motivada pelas necessidades vitais e imperiosas da sobrevivência, que os levam à atividade profissional, gerando uma cultura um pouco mais elevada pela aplicação técnica ao trabalho.
A ) Cultura Elementar Superior:
Técnica e profissional (trabalho empresarial: cultura operária, escriturária, contabilística, etc.), labor independente (trabalho liberal), artesanal (artesanato regional), cultura religiosa (popular), comercial (mercantilista) e industrial (fabril).
B ) Cultura Elementar Inferior:
Cultura desportiva (desportos: futebol, andebol, ténis, karaté, etc.), lúdica (jogos: xadrez, damas, cartas, etc.), recreativa (circo, ciclismo, “motocross”, “rally”, tauromaquia, etc.) e musical popular (concertos, festivais, bailes, discotecas, folclores, etc.).
2.º NÍVEL:
CULTURA INTELECTUAL, ACADÉMICA OU MEDIANA
Cultura Mental das Ideias e Ideologias
Neste nível estão situados todos os aspetos culturais normalmente ligados à instrução intelectual facultada pelo Ensino preparatório (Ciclo) ou pelo académico (Ensino superior), embora as modalidades culturais mais inferiores deste nível possam não ter a ver com graus muito elevados de instrução e necessariamente académicos do Ensino científico convencional ou oficial.
 A ) Cultura Intelectual Superior:
Cultura científico-laboratorial (física, química, biologia, astronomia, astrofísica, etc.), técnico-artística (arquitetura, engenharia, música, poesia, literatura, etc.), político-administrativa e judicial; filosofia, medicina, matemática, engenharia agrária, didática (docente ou do Ensino oficial), pedagógica (educação infantil), etc.
B ) Cultura Intelectual Inferior:
Cultura técnico-profissional, pragmática ou utilitarista (técnicos empresariais, escriturários, contabilistas, etc.), conservatória (tabeliães ou notários, fiscais, etc.), história, geografia, etnografia, coreografia profissional (ex: ballet, patinagem), cultura religiosa (teológica) e artística (pintura, escultura, dança, cinema, teatro, etc.).
3.º NÍVEL
CULTURA INICIÁTICA, ESOTÉRICA OU SUPREMA:
Cultura espiritual dos Ideais e das Virtudes
Este nível, da cultura esotérico-iniciática, centralizado, inicialmente, no ensinamento das várias Doutrinas espiritualistas: Teosofia, Rosacruz, Maçonaria, Yoga, Gnose, Cabala, Alquimia, etc., é o nível superior ou supremo da verdadeira Cultura, que é sempre uma busca filosófico-metafísica da Senda da Luz e dos nobres Ideais do Espírito: Fé viva, Amor místico e Sabedoria sagrada, etc.
A ) Cultura Iniciática Superior:
É a «Magistratura da Cultura», (Cultura suprema do Iniciado superior, Homem cósmico, Adepto ou Mestre da Sabedoria, numa vivência profunda no Amor universal e na Sabedoria cósmica, através de uma Auto-revelação místico-sapiencial, na união alquímica com Deus, no contacto consciencial com o Ser Divino.
B ) Cultura Iniciática Inferior:
Neste nível cultural, que poderíamos considerar a Faculdade da Sabedoria, o estudo esotérico da Metafísica cósmica é constante, feito de modo sintético e universalista (eclético), das várias Doutrinas espiritualistas, vividas na prática do sagrado, especialmente na vivência do Amor puro dos Corações. 

De notar que:
É evidente que estas classificações genéricas não têm nada de rígido, e há que considerar ainda o desenvolvimento dos valores da Ética, do Coração e da Consciência, que podem elevar bastante os padrões de Cultura de alguém, mesmo com pouca instrução, contrariamente a uma moral péssima que pode fazer rebaixar a Cultura de um instruído a valores muito baixos e instintivos, mesmo dos bastante instruídos com licenciaturas.
São esses que, de moral muito pervertida se tornam, muitas vezes, os maiorais das Trevas do Além, os chefões do Mal, que reinam nos tétricos Submundos do Baixo Astral ou Astral Inferior (Inferno). Não esqueçamos que a Cultura-educação superior, mesmo sem instrução, é, de facto, mais elevada espiritualmente do que a mera cultura-instrução, especialmente com baixo nível ético e, por isso, sendo aquela mais valiosa para a Vida além da morte.
Daí ser uma realidade que muitas almas simples, não instruídas no mundo, mas educadas na Moral e na Ética do Amor ao próximo são mais iluminadas e evoluídas, além da morte, do que muitos eruditos instruídos, mas sem educação (ético-moral) nas suas almas ensombradas pela instintividade das suas ambições, dos egoísmos e/ou das suas corrupções.
 
OS 3 E 5 NÍVEIS DA CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DA VERDADE












  Vejamos esta metáfora que se nos afigura muito expressiva:
«A ignorância instintiva prosaica apenas consolida os alicerces do edifício da Sabedoria; a Ciência académica começa a erguer as paredes da "casa" do conhecimento; a Filosofia científica tenta fazer chegar as "paredes" ao "teto" da Verdade; mas o teto e o telhado da “catedral” cósmica da Sapiência só os verdadeiros Sábios o sabem edificar através da transcendental Espiritualidade».
 Ou seja: tal como na edificação da Verdade ou do Edifício da Sabedoria, a construção de um edifício obedece sempre a 3 ou 5 (ou mesmo 7) níveis básicos de edificação, considerando apenas os níveis básicos ou definindo também as transições entre eles:
1.º ) Nível: Construção dos caboucos e alicerces.
2.º ) Nível: Construção das paredes e dos rebocos.
3.º ) Nível: Construção final do teto e dos telhados.
* Entre o 1.º e o 2.º níveis e entre o 2.º e o 3.º poderíamos considerar mais dois níveis de transição em que o instintivo moralizado e o filósofo epistemológico tentassem, respetivamente, concluir os alicerces e fazer chegar as paredes até ao teto e construir este para se consolidar as estruturas laterais do edifício.
Dessa maneira, teríamos estes 5 Níveis Específicos:
1.º Nível − Iletrado, profano, selvagem: Construção dos caboucos ou valas para assentar os alicerces.
2.º Nível − Ignorante, religioso, civilizado: Montar ou estruturar os alicerces do edifício.
3.º Nível − Cientista, intelectual, licenciado: Erguimento e construção das paredes.
4.º Nível − Filósofo, epistemólogo, pensador: Rebocos e construção do teto.
5.º Nível: Metafísico, Místico, Sábio: Construção final do telhado.

Vejam este expressivo link sobre a Cultura do coração!...
Quarta, 16 Outubro 2013 21:17
Afirma-se nesse Site esta admirável descoberta:
«Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo. Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce, autor de A Biologia da Transcendência, chama a isto de "o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência"».


   A DICOTOMIA ENTRE A INTELIGÊNCIA RACIONAL E A SABEDORIA INTUITIVA














As 3 Fases Etárias de Maturidade Consciencial

   O Homem possui também, normalmente, 3 tipos de maturidade, bem (ou mal) diferenciados, pois, na evolução biológica e psicológica do ser humano, em específicas fases etárias múltiplas de 7 anos, segundo as regras da Lei da Setenaridade universal, há 3 estádios gerais e também 9 estádios particulares de desenvolvimento humano. Estes estádios são diretamente correspondentes não só às fases etárias do crescimento físico do ser humano como, também, aos níveis sociológicos gerais e à evolução universal e contínua da Consciência humana até o Homem se integrar finalmente em Deus.
Vejamos, muito sinteticamente, as 3 Fases Etárias Gerais de Maturidade consciencial, numa correspondência genérica das fases etárias do crescimento humano progressivo com os Níveis gnosiológicos básicos do Conhecimento e da Consciência e com os Estádios Sociológicos graduais da evolução do Homem:
1.ª ) Maturidade física ou biológica:
Maturidade do corpo físico, cuja plenitude coincide com o início da maturidade mental (verdadeiramente aos 21 anos: 7 x 3). Como sabemos, há pessoas fisicamente adultas e mentalmente infantis, devido a qualquer problema disfuncional cerebral, que não pode canalizar corretamente as funções intelectuais do pensamento. E os povos primitivos, que vivem num estado de vida selvagem ou semi-selvagem, também “sofrem”, segundo a sua natureza, de falta de maturidade intelectual e, ainda muito mais, da espiritual.
2.ª ) Maturidade mental ou intelectual:
Que se inicia propriamente aos 21 anos, consolidando-se aos 35 (7 x 5), no ténue despertar do Eu Superior, num primeiro contacto consciencial evolutivo, e que, verdadeiramente, se complementa com o advento da maturidade espiritual, cerca dos 49 (7 x 7) anos, quando se pode dizer que o Homem está “completo” ou verdadeiramente adulto, consolidando-se, então, a maturidade espiritual, segundo o grau que o conseguir ou conseguiu atingir em vidas anteriores, na sua evolução pessoal específica.
3.ª ) A maturidade espiritual ou cósmica:
Que começa aos 35 anos, consolidando-se aos 49 (7 x 7) anos e completando-se aos 63 (7 x 9) anos. A maturidade mental e a espiritual são muito diversas de pessoa para pessoa, de acordo com a sua evolução e os esforços evolutivos que tenha feito em vidas anteriores. Quando as almas são muito evoluídas têm maturidades mental e espiritual prematuras. Há outras, retardadas na evolução, que nunca chegam a ter verdadeira maturidade consciencial, pelo menos no âmbito espiritual, que é rara e difícil de alcançar entre os seres humanos, ainda limitados, na maioria, à infância da consciência, polarizada demasiado no nível instintivo, psíquico ou astral, ou na adolescência consciencial, centralizada no nível mental, intelectual ou noético dos instruídos.
É por isso que a maior parte das pessoas deste Planeta ainda vive, consciencialmente, numa faixa etária de baixa maturidade espiritual, não tendo, nos povos civilizados, passado, ainda, da infância, em média, em idades que corresponderiam à faixa etária físico-mental situada entre cerca de 7 e 10/12 anos. Os intelectuais, licenciados e grandes cientistas só perfazem, em termos de maturidade espiritual, as idades de 12 a 15 anos. Só os Mestres da Sabedoria é que se tornaram adultos em Espírito, na maturidade da Consciência divina, em todos nós mais ou menos latente, à espera do Grande Despertar místico, amoroso e sapiencial. Os Discípulos e Instrutores espirituais situam-se entre 17 e 21 anos.

Os 9 Níveis de Maturidade (Consciencial ou Espiritual):

Numa esquematização mais exata, sem ter nada de absoluto nem de rigoroso, pois os estádios de evolução consciencial dos seres humanos são muito diversos e uma sucessão contínua de crescimento consciencial, sem quaisquer soluções de continuidade nem linhas evolutivas de clivagem, poderíamos especificar melhor, de modo mais particular, esses diversos estádios de maturidade humana:
1.º )  Infância - Primeiros 7 anos (7 x 1):
Corresponde ao estado sociológico do Selvagem (aborígene).
− Idade propriamente infantil, centrada na configuração básica da vida psicológica. Consolidação rápida do corpo físico e adaptação à matéria e à vida ambiental da família e do mundo.
2.º ) Meninice – Dos 7 aos 14 anos (7 x 2):
Corresponde ao estado sociológico do Primitivo (tribal).
− Idade do despertar da vitalidade do corpo etérico (ou vital), na preparação do físico e da psicologia para a receção das frequências psíquicas e instintivas do estádio seguinte.
3.º ) Adolescência − Dos 14 aos 21 anos (7 x 3):
Corresponde ao estado sociológico do Civilizado prosaico (iletrado ou pouco instruído).
− Idade dos despertar do instinto da reprodução, dos desejos, das emoções e dos sentimentos do corpo astral, sede do instinto animal que nos configurou, evolutivamente, no passado.
4.º ) Pré-adultez− Dos 21 aos 28 (7 x 4):
Corresponde ao estado sociológico civilizado do Cientista (e Aspirante).
− Estádio da preparação da mente concreta ou intelectual para a maior ou menor recetividade mental ao Eu Superior, ao raciocínio e à Lógica que fluem da Consciência espiritual.
5.º ) Adultez − Dos 28 aos 35 anos (7 x 5):
Corresponde ao estado iniciático do Filósofo (Metafísico, Discípulo).
− Contacto gradual, racional e consciencial, com a Luz da Sabedoria do Eu Superior, que é a Centelha divina ou Santíssima Trindade: a Chama Trina da Consciência do Espírito humano.
6.º ) Pré-maturidade − Dos 35 aos 42 anos (7 x 6):
Corresponde ao estado sociológico iniciático do Místico (Instrutor).
− Nível de maior consolidação da Consciência espiritual, no estreitamento e maior despertar das relações de Amor (“ternura dos 40”) e na aquisição da Sabedoria, por intuição.
7.º ) Maturidade − Dos 42 aos 49 anos (7 x 7):
Corresponde ao estado sapiencial do Iniciado: Sábio (Adepto ou Mestre).
− Fase na qual o Homem se “completa” nos princípios da personalidade, iniciando a evolução para o ápice da Maturidade consciencial cósmica, quando se tornará adulto em Espírito, como Mestre da 5.ª Iniciação; nível do despertar do Poder da Vontade.
8.º ) Pré-Velhice − Dos 49 aos 56 anos (7 x 8):
Corresponde ao estado crístico do Iniciado: Sapiente (Mestre “Chohan”).
− Estádio intermédio no Nível dos Mestres que consolida ainda mais o Amor divino e místico do Iniciado, tornando-se, mais adulto em Espírito e Mestre dos Mestres, Mestre ou Senhor da Vida, do Amor e Compaixão, ao atingir o grau da 6.ª Iniciação.
9.º ) Senilidade − Dos 56 aos 63 anos (7 x 9):
Corresponde ao estado máximo do Iniciado: Sage (Mestre “Mahachohan”).
Velhice seria o estádio da vida humana a partir dos 70/72 (7 x 10) anos. 72 é um número muito misterioso, que tem a ver com mistérios profundos da vida humana ligados ao ritmo cardíaco (72 pulsações por minuto), a Colégios de Iniciados (72 anciões que Moisés elegeu) e à vida do Logos Solar (o Espírito Paterno deste Sistema solar), avaliada em múltiplos de 72. Repare-se que 72 X 360º = 25920 anos, tempo total do Zodíaco solar (12 X 2160 anos).
Desde há muitos séculos que a Tradição esotérica do Oriente tem definido cronologias cósmicas sobre o Universo e o Sistema Solar de que a Ciência astronómica e astrofísica do Hemisfério Ocidental nem sonha. Segundo a Tradição iniciática do Oriente: o tempo médio de vida do Logos Solar (do próprio Sol físico) corresponde a 25920 x 1000000 x 72 = 311.040.000.000 de anos do calendário terrestre.
O Nível de máxima maturidade espiritual, na 7ª Iniciação, é o do fim total do aprendizado humano, no qual o Iniciado desperta o Poder máximo da Vontade, como “Prof. Universitário” dos Mestres da Sapiência do Espírito, completamente integrado em Deus. Às fases etárias posteriores a estas idades poder-se-ia chamar a fase da ancianidade, pelo menos a partir dos 77 anos da vida humana (7 x 11), muito embora os vocábulos «velhice», «senilidade» e «ancianidade», etc. transmitam, muitas vezes, ideias inexatas, subjetivas e relativas, de acordo com a sensibilidade de cada um.

Os 3 Testes de Discernimento:
Para uma correta Auto-Compreensão:
Para aqueles que acham que possuem verdadeira Cultura e Discernimento, elaborámos este teste triplo, como medida de aferição da sua Racionalidade, Lucidez e Consciência. Ora vejamos se já conseguem compreender claramente o que vem a seguir:
Dentre muitos testes que se poderiam fazer, vejamos apenas estes três, que, só por si, são suficientemente elucidativos e que denotam bem o grau de ilusão deste mundo material, demonstrando que o prosaico pensamento: analítico e superficialista, linear e unilateral, horizontal e periférico, dicotómico e disjuntivo, preconceituoso e egocêntrico da maioria enferma de falta de verdadeiro Discernimento sapiencial, que é sintético e profundo, esférico e multidirecional, vertical e centralizador, globalizante e conjuntivo, evolucionante e logocêntrico, aberto em espiral “ad infinitum”.
1.º Teste de Discernimento: Teste ontológico da Individualidade-personalidade.
1.ª Questão: Nesta 1.ª questão lógica acerca do Ser, perguntar-se-á: Quem Sou Eu realmente? Quem somos nós, verdadeiramente? Seremos apenas o corpo físico ou «Algo» muito mais interior do que a “casca” material que nos veste a alma e a Consciência?
1.ª Tese: Eu não sou o meu corpo biológico, físico, somático, denso e material, porque me sinto profundamente identificado com a Consciência do Espírito, com a «Essência» que Sou, na Individualidade espiritual que me faz sentir-me o «Ser» Real.
Vejamos estas expressões: «A minha mão», «o meu braço», «o meu pé», «a minha perna», «a minha cabeça», «o meu corpo». Em verdade, «meu» ou «minha» são adjetivos possessivos, que indicam algo ou uma coisa que se possui, que se tem, sem se identificar com a pessoa, como: o «meu» carro, a «minha» casa, a «minha» família, a «minha» cidade, etc. E o «Eu» − pronome pessoal que, no mínimo, designa a pessoa humana −, onde está situado basicamente, verdadeiramente: na cabeça, nos olhos, no coração, no sexo... ou mesmo em qualquer outra parte física ou biológica do corpo humano? De modo nenhum!...
E o que é realmente, essencialmente, profundamente, o Centro Consciencial individual da pessoa humana ou, melhor, o verdadeiro Indivíduo, o verdadeiro «Homem»? Muitos comparam o cérebro a um computador mas esquecem-se que o operador da máquina não pode ser identificado com a própria máquina. O cérebro (do corpo) é apenas, digamos comparativamente, o monitor, e a mente (da alma) é o processador que a Consciência utiliza, que é intrinsecamente o verdadeiro Operador do "cosmos" humano, que é o Espírito, como Entidade Superior, logóica e consciencial, individual e trinitária: volitiva, intuitiva e racional ou, esotericamente: Verbo ou Pai, Cristo ou Filho e Logos ou Espírito Santo.
2.º Teste de Discernimento: Teste científico da ilusão percetual da ótica física.
2.ª Questão: Será que o que vemos naturalmente, com os 5 sentidos, está efetivamente correto e é verdadeiramente real, ou apenas vivemos, de facto, num mundo tridimensional mais ou menos fictício de ilusões, caraterizadamente irreal, ilusório e holográfico?
2.ª Tese: As ilusões de ótica que a psicologia experimental hoje investiga são provas das inúmeras falhas da perceção visual com que fomos dotados pela Natureza. E tal como nas ilusões de ótica física, também a mente possui ilusões de ótica mentais.
A mente humana está cheia de ilusões de ótica mental, relativamente ao Discernimento correto, por falta de verdadeira sabedoria de Síntese espiritual. É por isso que a Verdade ainda está tão distante das maiorias e as conceções da Realidade ainda estão tão distorcidas na ignorância prosaica da Humanidade. Isso porque a maioria não possui o discernimento correto advindo da auto-perceção da Consciência espiritual, esquecida e ignorada pela ignaridade vulgar e mesmo pelo limitativo e preconceituoso intelectualismo científico dos eruditos do conhecimento empírico.
Será que as imagens que vemos do mundo exterior estão realmente certas, exatas, perfeitas, finais, absolutamente corretas, na apresentação das suas formas objetivas? Não, porque estão sujeitas às leis da perspetiva! E as perspetivas enganam-nos continuamente. Quando olhamos uma casa e dela vemos uma forma, veremos a forma exata da casa, forma imutável, acabada, final? Só a mente pode integrar as diversas perspetivas e criar um todo coerente mais próximo da realidade, que concebemos internamente numa imagem multifacetada.
Basta deslocarmo-nos um pouco para outro lado e a imagem da casa refletida nos nossos olhos muda de imediato de perspetiva. E quem acreditaria que vemos todas as coisas ao contrário, de “pernas para o ar”, nas nossas retinas?... Isto é, hoje, um dado perfeitamente científico da Física, no capítulo da Ciência denominada Ótica, a ciência fenomenológica da luz.
E quem acreditaria de boa vontade, não estudando hoje a Ciência, que, tal como esta demonstra, as imagens que vemos do mundo exterior ficam impressas nas nossas retinas todas de modo invertido e que o cérebro, depois, as põe direitas, como os OCRs  dos Scanners (programas de reconhecimento de carateres que convertem imagens de texto em texto real), por meio de algum processo misterioso e desconhecido da própria Ciência?!...
Mas será o cérebro que as endireita? Na verdade não é! É a própria Consciência espiritual que coloca na mente, depois, bem direitas todas as imagens que lhe aparecem invertidas nas retinas, pois para a Consciência não há “altos” e “baixos”, “esquerda” e “direita” ou deformações exógenas de perceção, mas perfeita unidade percetual, concetual e consciencial.
3.º ) Teste de Discernimento: Teste da reversibilidade do invisível para visível.
3.ª Questão: Poderemos acreditar, seguramente, nos nossos olhos, como meios fiáveis de perceção, e devemos confiar plena e completamente naquilo que os nossos olhos e os outros sentidos nos aparentam como real, como se fosse uma realidade absoluta?
3.ª Tese: É indubitável para a Sabedoria da Verdade que quase tudo o que existe na Natureza total é invisível. E aquilo que os nossos olhos vêem da Realidade total é apenas uma pequeníssima parte da realidade factual total da Natureza visível e invisível.
Os olhos foram concebidos pela Sabedoria dos Deuses (e isto é realíssimo) apenas para determinadas caraterísticas de muito limitada e particular perceção, que não são rígidas nem absolutas, porque, tão logo se altere os meios naturais ou técnicos percetuais, a perceção muda de imediato. Para alguém que tem as mãos geladas, a água morna está quentinha; para outro que tenha as mãos escaldantes a mesma água morna está fresca ou mesmo fria.
É por isso que os daltónicos não vêem as cores normais, como os outros vêem. Confundem verdes com vermelhos. Os simples óculos que muitos usam, alteram e melhoram a visão, quando são adequados, caso contrário, desfiguram-na e degradam-na. Hoje, com tanta tecnologia científica, com microscópios, telescópios e detetores múltiplos de ondas eletromagnéticas ou de ondas sonoras (a infravermelho, a ultravioleta, a laser, a ultra-sons, etc.), vemos muitas outras realidades até então nos domínios do invisível, antes da descoberta dessas invenções científicas e tecnológicas.
   Será que essas realidades não existiam antes, o que seria um absurdo, ou que apenas não as conseguíamos ver, antes dessas invenções terem surgido?!... Quão pouco as limitadas perceções dos olhos têm visto até agora!... Em verdade, nem mesmo o ar que respiramos vemos. E as perceções paranormais dos médiuns, dos superdotados, dos clarividentes e clariaudientes podem mostrar-nos um mundo fantástico (mas não fantasista, de modo nenhum!) de seres, cenários, cores e sons que existem noutros Mundos concêntricos com este, Mundos intrafísicos que interpenetram este mundo de enormes ilusões de ótica física, mental e cognitiva.
Não conseguimos ver, à vista desarmada, nem próprio o ar que nos sustenta, nem o vapor de água que nos rodeia, nem o mundo quase infinito dos micróbios que estão à nossa volta, nem as ondas de rádio, de televisão e de telemóveis; nem os infra-sons nem os ultra-sons; nem os “raios” infravermelhos e ultravioletas, nem as forças plásmicas ou etéricas ambientes; nem as energias astrais ou psíquicas; nem as forças mentais e as ondas do pensamento; nem as Forças cósmicas da Consciência e do Espírito, em geral. E do Universo tão distante, quão pouquíssimo vemos nós... Vemos muitíssimo menos do que vemos e sabemos do conteúdo de um transatlântico que observemos, pequeníssimo, no mar, a grande distância. Essas são as tristes limitações dos homens.



    A Cultura Informativa:

   «É muito mais importante transmitir aos povos uma sólida Cultura sábia, edificante e espiritualista, baseada em Verdades éticas, eternas e universais, do que ensinar-lhes cultura horizontal de eventos de cariz historicista, de natureza superficial e pessoal».
Nos meios televisivos abunda a falsa cultura, a cultura linear e, não raro, a desinformação, em que o público, pouco esclarecido (sobre saúde e medicina, por exemplo), ainda sai mais confuso ou iludido por falsas conceções que o "marketing" das publicidades ou as simplistas opiniões impõem. E isto é um meio-crime quando a saúde ou os interesses da própria vida dos cidadãos estão em causa, e não se fomenta cursos de verdadeiro esclarecimento das populações sobre Política construtiva, Religião universal, Filosofia metafísica, Artes nobres, Ciências puras, Espiritualismo em geral, Fenomenologia psíquica, História antiga (culturas da Antiguidade).
A falta de uma verdadeira plataforma cultural torna os meios de comunicação ainda mais indigentes de verdadeira Cultura, que, aliás, nem é muito histórica e historicista nem tão analiticamente informacional. Mas os mídia só conhecem histórias... da vida de não sei quem: muitas vezes não vão além das conversas das "comadres das esquinas", tristemente. Como é que o povo português há-de ser realmente instruído, educado de nobre e sólida cultura se apenas lhe oferecem futebóis frívolos e "rústicos", gastronomias exageradas e doentias e historietas de furtos e criminalidades, que sujam, mancham e minam a mente da maioria?
A História é uma ciência com relativa importância, mas mais ou menos morta no tempo; e está demasiado limitada a guerras, intrigas, lutas, conflitos, conquistas, colonialismos, administrações politicas e eleitoralismos, etc., ou seja, está por demais cingida ao lado sombrio e pessimista, conflituoso e dramático das vivências humanas e dos eventos naturais. Por isso não é muito nobremente construtiva das mentes, das almas, da evolução e da Consciência.
A Geografia é uma ciência morta no espaço mais ou menos estático do Planeta: e só muda sensivelmente quando há sismos, vulcões, tornados e outras catástrofes (e lá estamos, outra vez, na História... das narrações dos eventos). Esta ciência também está limitada às alterações da Natureza, de cariz mais ou menos dramático e catastrófico. Não afirmamos que não seja importante conhecer o nosso Planeta e as suas regiões geográficas, mas ficarmos limitados demais a essas ciências ou à História dos povos que as habitam ou habitaram, é perder um tempo precioso.
Estejamos bem alerta e com os olhos bem abertos! Os jovens estão a ser desviados da verdadeira Cultura, por jogos e outros passatempos lúdicos, por curiosidades históricas lineares, por pornografias licenciosas e por tantas palhaçadas infantis e cinematográficas adicionadas ao Youtube, e já não lhes sobra muito tempo para estudarem o seu curso escolar e muito menos para a verdadeira Cultura superior da Verdade e da Sabedoria. E “Tablets” e “Smartphones”  ainda vieram para os desviar e absorver mais o tempo das suas vidas com futilidades sem valor ou de muito pouco valor cultural, edificante e evolutivo.
Todos os jogos da Internet deviam ser submetidos a comissões de avaliação baseadas em critérios humanitários, anti-violentos e anti-belicistas. Todos os jogos de guerra mais marcantemente agressivos na violência e outras imoralidades regressivas e perversoras deviam ser proibidos e anulados completamente. Isso porque o que os jovens gravam na sua psicologia subliminal (subconsciente) é de uma importância marcante e condicionante para a sua vida futura, quando crescerem para a maturidade.


As 3 Ciências Reais:
Contra essas frivolidades tolas do pragmatismo e do materialismo que superabundam por aí, vejamos as 3 Ciências Reais que a verdadeira Sabedoria esotérica (sagrada, espiritual e transcendental) ensina a todos os que se querem tornar verdadeiros Iluminados do Espírito e da Sabedoria:
1.ª ) A Ciência de Deus: Teosofia, Teognosia ou Metafísica cósmica, que são a verdadeira Teologia esotérica ou a transcendente Teodiceia racional, que transmitem os Mistérios profundos do Sagrado e demonstram à saciedade a existência de Deus. Para os verdadeiros Sábios, Deus não é uma crença ingénua mas uma certeza científica, experimental e mística. DEUS não é um Ser pessoal e antropomorfo (de forma humana) mas O Espírito Oceânico Infinito ou o Oceano de Espírito Universal, o Grande Arquiteto do Universo: Absoluto, Infinito e Eterno, na Sua Essência.
2.ª ) A Ciência da Natureza: Biosofia ou Cosmobiologia, Biologia esotérica e da Vida em geral, especialmente vegetal, animal e humana, mas também super-humana, estudada num contexto oculto e profundo, intrafísico ou cósmico, dinâmico-energético: psíquico, mental e espiritual, bem como da Vida cósmica (espiritual) e da Exobiologia: vida extraterrestre dos povos das estrelas e dos planetas respetivos do misterioso Universo.
3.ª ) A Ciência do Homem: Antroposofia, Psicosofia ou Psicologia esotérica, baseada no estudo científico profundo da fenomenologia vibratória das energias múltiplas da alma, no jogo fenomenológico das auras, na relação psicossomática contínua dos campos interativos e psicossomáticos das energias e forças eletromagnéticas anímicas e espirituais em geral, e fundamentado na Hiperfísica da alma e na Metafísica do Espírito humano.
E para se definir e demarcar melhor os tipos de distrações contrárias às Leis ascendentes da evolução, que a Humanidade deve tentar evitar o mais possível, definamos estes 3 Níveis:

    Os 3 Tipos de Distração:
1.º ) Primária, instintiva, degradante, infra-cultural Ex: prostituição, tabagismo, alcoolismo, toxicodependência e todos os vícios em geral, que aprisionam e degradam a Humanidade:
As viciosidades e as paixões profanas e degradantes de baixa e primária cultura, que é uma espécie de subcultura ou infra-cultura, apenas distraem, na tosca futilidade, e afastam, cada vez mais, da Verdade libertadora, os seres humanos, desviando-os da vida sã, da moral saudável e da Consciência límpida. Isto é: desviemo-nos o mais possível da baixa cultura das emoções doentias, dos vícios rasteiros, das competições ferozes, dos jogos belicistas, etc.!...
2.º ) Rasteira, vulgar, histórica, linear Ex: futebol, gastronomias, touradas, caça, artesanato, militarismo e desporto em geral, que fazem parte da cultura mediana da Humanidade:
As distrações frívolas e rasteiras da maioria criam apegos contraproducentes para a Evolução, aprisionam a hábitos viciosos e consumismos desenfreados que minam a saúde: gastronomias, futebóis, touradas, prostíbulos e outras futilidades que lhe roubam o tempo para o estudo e os Ideais superiores, impedindo a eclosão da Cultura superior dos povos que se lhes subjugam por ignorância. O tempo para a nossa superior evolução é ouro a não desperdiçar.
3.º ) Espiritual, religiosa, científica, artística Ex: música nobre, pintura elevada, poesia edificante, arquitetura artística, religião e ciências em geral, e mais a do Sagrado superior:
Em obediência aos Ideais nobres da real Espiritualidade, na vivência dos puros Tesouros do Espírito, são superiores a Cultura esotérica real da Sabedoria espiritual ou Metafísica cósmica, as Ciências nobilitantes do Homem, da Natureza, da alma, do Espírito e do Universo; as Artes edificantes da música clássica, da Poesia elevada, da Literatura sábia e sublime, a Arquitetura científica e técnica, os movimentos da Religião, e as Ciências em geral, nobilitantes do Homem, da Natureza, da alma, do Espírito e do Universo; etc.
Podemos dizer, com a Razão profunda do Espírito e da Consciência, que a Sabedoria é a "coisa" mais importante que possamos levar deste Mundo para a Vida Espiritual. Porquê? Porque a cultura elementar do 1.º Nível, desprovida de Sabedoria cósmica e raramente com sabedoria intuitiva rudimentar das almas simples mas de coração bondoso, dificilmente tem poder vibratório para se elevar às Regiões superiores, mais espirituais e divinas, onde chegam estímulos vibratórios de cariz nobre e elevado, em especial no plano ético (onde se inclui o bem que fizermos aos outros), pois só vibrações suficientemente puras dos Ideais e das Virtudes: amorosas, altruísticas ou sapienciais é que podem fazer vibrar e evoluir o Eu Superior, de modo rápido, acelerado e eficiente.
Tudo o que é baixa cultura demasiado linear e terra-a-terra, especialmente de natureza instintiva e primária, pelas solicitações inferiores do corpo astral (instinto), não tem capacidade de nos fazer evoluir sensivelmente, verdadeiramente, diante dos nossos Princípios superiores, como são os desportos, em geral, e as distrações mundanas e, basicamente, os desejos escravizantes que conduzem à triste dependência do vício, as emoções doentias e desequilibradas, os sentimentos inferiores ou egocêntricos e os pensamentos mesquinhos, fúteis, maliciosos ou maldosos.
Embora os desportos estejam em grande moda, e possuindo alguns benefícios psicológicos e físicos (mas qualquer desporto, para ser saudável, deve ser praticado sem excessos), são, no entanto, em geral (ex: o futebol), tipos de cultura rasteira e linear que não nos faz evoluir verdadeiramente, pois não ativam facilmente as vibrações elevadas dos nossos Princípios superiores, o que acontece verdadeiramente quando se vive pelo menos num elevado Ideal (supra-mental: racional, intuitivo e espiritual).
Além da morte, a cultura do futebol e de tantos desportos que superabundam por aí, cada vez mais, não valem nada ou quase nada, no contexto da nossa verdadeira evolução espiritual. Servem, isso sim, para desviar a Humanidade do verdadeiro caminho da Cultura superior, do Sagrado, da União, do Silêncio, da Paz... E é por isso tudo e muito mais que não "alinhamos" com cultura rasteira de futebóis, pois, rigorosamente, além da morte esses conhecimentos nada valem. E os desconhecedores da vida no Além que não argumentem sobre aquilo que desconhecem.
Além disso, o futebol ainda possui muitas coisas erradas ou negativas como o envolvimento em conjuntos de ondas de proporções enormes de emoções quase incontroláveis em tensões doentias (dos jogadores, dos incitadores, dos clubes vitoriosos e especialmente dos perdedores), gerando formas-pensamento egregóricas absorventes e obcecantes. Essas emoções têm, muitas vezes, reflexos psicossomáticos patológicos. O futebol também gera facciosismos separatistas de adversários, e leva, tantas vezes, a tristes violências de "claques"; os esforços desmedidos dos jogadores levam-nos a esgotamentos vitais e mesmo a ataques cardíacos em campo bem como a tantas lesões físicas das "lutas renhidas" em pleno desenrolar dos jogos, etc.
Sejamos francos ou, melhor, lusos, luminosos e Iluminados... e Sábios de Cultura quando temos que denunciar diversos malefícios do futebol, que são mais do que a maioria sonha, sequer. Lamentamos imenso que o povo português esteja aliciado e fascinado por essa cegueira meio alienatória que é o futebol, em vez de se dedicar à verdadeira Cultura superior, mesmo que fosse científica, artística, religiosa ou outras. Mas a ideal seria a Cultura espiritual, pois sem sabermos quem somos, por dentro, no nosso "cosmos" interior, donde viemos ao nascer, para onde iremos ao morrer, qual é o significado da vida, o mistério da morte, a realidade da imortalidade, as questões do Sagrado e do Divino, como se pode obter sólida, verdadeira e elevada Cultura?
Sem esses referenciais verdadeiramente válidos como podem os jovens ser educados com real primor, com nobre Cultura e elevada Ética? Não é na cultura linearmente histórica, na baixa cultura lúdica, na "cultura" das touradas, nos prazeres das gastronomias, nos festins das cervejas, nas praxes doentias e nos futebóis facciosos que a cultura da juventude pode configurar-se autenticamente e elevar os padrões morais e educativos da Humanidade. Lamentamos que os meios televisivos se entretenham demasiado com futilidades de pormenores futebolísticos, quando há tantas coisas importantes para se transmitir e ensinar: mesmo sobre notícias do mundo. Mas falta-lhes, lamentavelmente, «o senso das proporções definidas»... no divulgar e informar.
Meditemos bem nos Aspetos negativos e sombrios do futebol, segundo a perspetiva ótica vertical da Verdadeira Sabedoria:
1.º ) O futebol é um dos meios da ambição humana que alimenta interesses económicos excessivos de elites e de ídolos de pés-de-barro, ganhando fortunas com pouca produtividade profissional que se constituem autênticos "roubos" legalizados num mundo em crise e em que milhões passam tanta miséria.
2.º ) Esse desporto e também outros, embora menos, criam facciosismos desportivos dicotómicos e separatistas de grupos rivais, e "jogos" personalísticos de claques antagónicas, cujas vibrações rivalistas das almas não são nada positivas para a saúde dos corpos e para as almas dos que as emitem e recebem.
3.º )  Os conjuntos coletivos das forças emocionais de milhares de pessoas a vibrarem com o futebol criam egrégoras de forças astralinas do Além adicionadas em conjuntos psico-mentais que configuram nuvens fluídicas de energias absorventes, vampíricas e perigosas para quem se lhes afiniza nas mesmas ondas astrais.
4.º ) Havendo uma interação contínua de forças entre as almas dos seres humanos e o meio ambiente circundante, as fortes egrégoras emocionais dessas forças conjuntadas dos espetadores podem gerar graves problemas ambientais como os que temos tido nos últimos anos, embora derivem também de outros fatores.
5.º ) O futebol cria fanatismos e cegueiras separatistas entre os seres humanos e facciosismos rivais que, pairando na atmosfera psíquica do Além, em nada contribuem para a união fraterna, para a verdadeira Paz e concórdia, para a harmonia e para ao pacifismo correto, que é, hoje, uma grave carência entre os seres humanos.
6.º ) Lamentamos que as crianças sejam envolvidas nas ondas egregóricas das competições "tribais" do futebol, quando as levam a presenciarem esse desporto, que pode marcá-las negativamente, condicionando-as a rivalidades para o futuro, e que distraem tantos de atividades mais sérias, nobres e dignas de cultura elevada.
7.º ) O excesso de zelo partidário e as emoções exaltadas dos facciosismos geram ondas coletivas de violência de futebolistas, espetadores e claques, campos de forças negativas espalhados em derredor, e propagando-se mesmo a grande distância, levando algumas pessoas à violência doméstica e à criminalidade social.
8.º ) No Mundo Oculto, nas regiões nevoentas do Umbral abundam seres de baixa moralidade que se tornam "chusmas" compactas de obsessores que atacam, perturbam e se alimentam das energias psíquicas das emoções efusivas dos adeptos do futebol e de outros desportos de natureza fortemente emotiva.
9.º ) Naturalmente que o desporto moderado faz bem à saúde, quando praticado com conta, peso e medida. Mas o desporto excessivo perturba-a e desvitaliza-a; depaupera, enfraquece e esgota as energias vitais do ser humano. São cada vez mais os futebolistas que morrem em colapsos cardíacos nos campos de futebol.
10.º ) A perda de tempo e dinheiro dos espetadores poderia ser muito mais bem aproveitada para aumentarem os seus superiores valores culturais e fazerem bem aos necessitados, matando a fome a tantos carenciados em vez de alimentarem “barrigas”, “hotéis” e “piscinas” de argentários ídolos futebolísticos.

    As Ideologias e os Ideais

   As ideologias (políticas, religiosas, futebolísticas e outras) são processos mentais de pensamentos, normalmente virados para o exterior, sem grande alcance para o interior mais elevado do Espírito humano. Os Ideais são processos supra-mentais que, embora usando também a mente, tocam os Princípios superiores do Homem, do Ser Real, e deles recebem também (e são expressão) influxos de Luz consciencial, refletida nos veículos (ou corpos) inferiores, a partir do Ser Real espiritual e imortal, que nos individualiza no Mundo Celestial: a Mente abstrata, a Razão pura, o Eu Superior, o Corpo Racional, denominado o Espírito Santo.
Esses reflexos do Espírito sobre os Ideais da personalidade (alma) provêm através de aspetos racionais (do Eu Superior): como o raciocínio metafísico, a Lógica sapiencial, a Sabedoria sintética, ou éticos (da Intuição): como o Amor, a Bondade, a Beleza; ou advindos do Espírito puro (Atma), em forma de Força de Vontade, Coragem, Criatividade, etc. «As ideologias centralizam-se, em geral, nos círculos mentais e têm pouco impacto espiritual; os Ideais focalizam-se na esfera racional e espiritual e produzem profundos estímulos evolutivos no nosso Ser íntimo, divinal».
Por isso, qualquer tempo passado com excessos desportivos ou com quaisquer frívolas e estéreis inferioridades psíquicas e mentais é tempo inútil na evolução e desperdiçado, em vez de ser usado, preciosamente, para a nossa maior evolução espiritual, pois a nossa Centelha Divina não se sente “tocada” por eles, sendo inúteis para dinamizarem os campos de forças eletromagnéticas dos Mundos Superiores e fazerem evoluir a nossa Individualidade espiritual, no propósito para o qual Deus a criou: evoluir e aperfeiçoar-se cada vez mais, rumo à Divindade.
É isso que justifica exatamente a sabedoria do provérbio do povo português que afirma: «Vozes de burro não chegam ao Céu». E as “vozes” das burrices dos reinos da mente egoísta e materialista também não chegam ao Império celestial de Deus. Este fenómeno é, de alguma maneira, comparável a um telemóvel que tenha perdido o acesso vibratório à central emissora e que, em determinados locais ermos ou com demasiadas interferências ambientais, fica sem rede, impedindo-nos de comunicar.
O ego mental (intelectual) ou, simplesmente, a mente humana, geradora de pensamentos, tem que aprender a comunicar superior e corretamente com o Eu Maior (Eu Superior ou Superego), a sua Individualidade Espiritual, donde recebe continuamente a Luz divina da Consciência. Por isso, tem que elevar os seus padrões vibratórios das ideologias rasteiras e horizontais para os Ideais elevados e verticais das "coisas eternas". Só assim encontrará o verdadeiro equilíbrio na vida, a divina Sabedoria e a real Felicidade.
Por isso é que, embora a cultura do 2.º nível, académica ou mediana, já nos faça evoluir, sensivelmente, quando usada com critério, honra, nobreza, honestidade e altruísmo, nos seus diversos misteres, a cultura do 3.º nível, Iniciática ou Suprema, quando é verdadeiramente elevada na Auto-Realização espiritual, é que nos pode fazer “dar saltos de gigante” ou verdadeiros "saltos psiquânticos", para evoluirmos exponencialmente, em progressão geométrica vital e consciencial, no contexto da evolução real da alma e da sua mais rápida Ascensão à Auto-Perfeição do Espírito.
É este tipo de cultura logóica (do Logos ou Espírito Solar): moral e sacra, metafísica e esotérica, espiritual e divina que agrada particularmente ao Eu Maior, ao Eu Superior que todos nós Somos, na nossa Essência profunda, na Individualidade consciencial, na Chama imortal do Eu Real, na Centelha espiritual ou Centelha divina da Consciência. Quanto mais nos dedicamos a esses Ideais superiores, dentro de uma esfera cultural iniciática do 3.º nível, através de uma vida elevada, regrada, cultural, devocional e pura, mais depressa nos libertamos da roda da reencarnação e do carma-débito dos erros do passado, e menos vezes precisamos de voltar ao “vale de lágrimas” terrestre, em renascimentos “forçados” pela Lei da Vida, até nos libertarmos definitivamente, pela perfeição humana, como Mestres da Sabedoria eterna do Espírito.
Nos “atoleiros” das coisas densas e materialistas do mundo (vícios escravizantes, hábitos perniciosos, ambições de dinheiro, apegos desmedidos, crimes hediondos, sexolatria orgíaca, drogas da toxicodependência, etc.) acontece algo semelhante, pois, nos caminhos da maldade e viciosidade o ser humano vai ficando bloqueado, isolado, vampirizado, desvitalizado, enfraquecido, insano e alienado, à medida que perde, cada vez mais, o acesso à Central Divina, Fonte de toda a Luz, Amor e Sabedoria; e Fonte de toda a Vida, Saúde, Felicidade e Liberdade. E tal como o Sol nos dá a Vida, assim também Deus nos dará tudo o que é elevado na existência universal, pois a Vida é Ele mesmo em ação dinâmico-cinético-evolutiva no Universo inteiro e em todo o Cosmos.
Para entendermos melhor e mais exatamente as diferenças reais existentes entre os vários tipos de evolução humana, teremos que definir a evolução do Homem em 3 ou 5 (e 7, que aqui não referiremos) níveis básicos ou gerais e subjetivos (subjetivismo da Verdade), que denominamos com a seguinte classificação, as quais são as 3 Fases ou Níveis básicos gerais da evolução do Conhecimento, considerado fundamentalmente em três âmbitos genéricos da evolução da consciência e do “status” evolutivo específico do próprio Homem: etário, sociológico e sagrado.
Um dos sofrimentos mais comuns das almas além da morte é a carência que quase todas sentem quando, ao partirem da esfera terrestre, reconhecem que, continuando a vida, nesses Outros Mundos, perderam um tempo enorme com ninharias, banalidades e futilidades da vida material, sem terem aproveitado ao máximo, no que poderiam, para evoluírem espiritualmente, no seu progresso interior, tendo a sensação frustrante de terem desperdiçado a vida com “coisinhas” insignificantes e que, por isso, não souberam aproveitar mais uma encarnação que a magnanimidade da vida lhes facultou no mundo da matéria.
Ora, isso acontece basicamente às almas que partiram da Terra vazias de Ideais espirituais, não se sentindo muito felizes mesmo nos Mundos superiores, quando ascendem no seu “processus” normal de subida vibratória, no Além, à medida que o tempo passa. Portanto, necessário é que comecemos desde o mundo físico, a criar esses Ideais luminosos, tais como: a Ciência elevada, a Religião mística, a Arte sagrada, a Filosofia metafísica, a Política filantrópica, o estudo esotérico da Sabedoria sagrada, o Trabalho altruístico nobre, ou seja: a Fraternidade pura, a Simpatia fraternal, a Caridade desinteressada, etc., etc., etc...
Para que esses ideais despertem em nós, é necessário que nos dediquemos cada vez mais à verdadeira Cultura humana. Mas, para tal, é preciso definirmos claramente o que é a verdadeira Cultura que nos eleva a alma, enobrece o caráter e edifica a Consciência. Podemos sistematizar os níveis da verdadeira Cultura, numa análise específica que, sem ter rigor absoluto de perfeição “taxionómica”, nos indica os graus definidos ou níveis gerais de Cultura, numa classificação genérica aproximada, pois há muitas variáveis evolutivas em ação, nos seres humanos.
   Relativamente à Sabedoria, veja-se que até na Diciopédia (2010) da Porto Editora vem uma referência curiosa dos Sábios da Antiguidade, que já consideravam a verdadeira Sabedoria a vivência mais elevada no Ideal de Libertação humana. Nessa enciclopédia encontrámos o seguinte verbete que refere assim essa superioridade da Sabedoria. Note-se bem as palavras que transcrevemos, assim mencionadas na Diciopédia citada:
«...Pressuposto sempre presente e o qual é imperioso estudar antes de qualquer outra ciência, visto que da resposta que aí for obtida vai depender a atitude a ter em qualquer outro domínio da atividade humana». O negrito e o sublinhado são nossos.
    
    gnosiologia
 A palavra é formada a partir do grego “gnosis” (conhecimento) e “logos” (doutrina, teoria), significa a doutrina que se debruça sobre o conhecimento, a teoria do conhecimento. Este estudo abarca vários domínios ou perspetivas pelas quais se pode abordar o conhecimento: a lógica, a estética, a ética, a psicologia, a metafísica.
... A filosofia, através da gnosiologia, procura responder a problemas como o de saber se é possível ao homem, dotado com os seus órgãos de conhecimento, conhecer o mundo tal como ele é ou se, pelo contrário, distorce a realidade.
A gnosiologia estuda, portanto, o sujeito e o objeto implicados no acto do conhecimento humano, debruçando-se essencialmente sobre o primeiro e sobre a relação que se estabelece entre os dois; tenta definir o tipo de relação e o modo como o conhecimento se processa no interior do sujeito. O problema estudado pela gnosiologia é de tal modo importante que pode ser entendido como um pressuposto sempre presente e o qual é imperioso estudar antes de qualquer outra ciência, visto que da resposta que aí for obtida vai depender a atitude a ter em qualquer outro domínio da atividade humana.
Embora esta palavra não apareça ainda na filosofia antiga, a temática de que ela trata está já aí presente: nos pré-socráticos, nomeadamente entre os atomistas com o seu relativismo gnosiológico, em Sócrates e Platão e a sua teoria do conhecimento que se dividia em dois mundos (o conhecimento sensível e o inteligível, falso o primeiro e verdadeiro o segundo) ou ainda em Aristóteles, por exemplo no estudo que dedica às categorias (os modos possíveis de se predicar algo sobre um sujeito).
Em geral, cada corrente filosófica propõe uma teoria do conhecimento que define a sua marca específica. Definidos os princípios que caraterizam a gnosiologia proposta, o filósofo faz daí derivar todo o seu sistema no que respeita às outras temáticas que dizem respeito ao comportamento humano, como por exemplo a ética ou a estética.
 Referenciar documento:
gnosiologia. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

As 3 Câmaras Gnosiológicas
do Conhecimento e do Sagrado


   Vejamos as três fases fundamentais da evolução da consciência humana, rumo à sua Origem divina e à sua Finalidade eterna: a Perfeição espiritual pois esta é a finalidade suprema da vida humana, na sua caminhada evolutiva e existencial para o Infinito.
1.ª ) Câmara da Ignorância, Ignaridade ou Ingenuidade:
Estado evolutivo psíquico-instintivo (astralino) de «integração inconsciente».
Ignorante, iletrado ou inculto: com predominância do primarismo do Instinto.
Entendimento simples, primário e elementar; prosaico, embrionário e tribal; sincrético, instintivo e sensorial; indefinido, impreciso e não-organizado.
Fase correspondente ao Selvagem, no âmbito sociológico; ao Profano, no contexto do sagrado; e à Criança, na esfera etária (da idade).
A ) Superior − nível místico ou artístico: sacerdote ou artesão.
B ) Médio − nível religioso ou devocional: religioso ou devoto.
C ) Inferior − nível profano ou maléfico: profano ou criminoso.
2.ª ) Câmara da Instrução, Conhecimento ou Ciência:
Estado evolutivo psíquico-mental (noético) de «desintegração semiconsciente».
Cientista, instruído ou intelectual: com predominância do cientificismo do Intelecto.
Conhecimento intelectual, mental e académico; egóico, particular e especializador; analítico, indutivo e exógeno; dualista, separatista e fragmentarista.
Fase correspondente ao Civilizado, no âmbito sociológico; ao Religioso, no contexto do sagrado; e ao Adolescente, na esfera etária da vida terrestre.
A ) Superior − nível esotérico ou metafísico: Aspirante ou Discípulo.
B ) Médio − nível filosófico ou místico: Filósofo ou Místico.
C ) Inferior − nível científico e epistemológico: Cientista e Doxólogo.
3.ª ) Câmara da Sabedoria, Sapiência ou da Iniciação:
Estado evolutivo racional-intuitivo (espiritual) de «reintegração consciente».
Sábio, Mestre ou Adepto − Com predominância da Racionalidade da Intuição.
Sabedoria espiritual, racional e intuitiva; onto/lógica, universal e cósmica; sintética, dedutiva e endógena; sapiencial, unificadora e reintegrativa.
Fase correspondente ao Iniciado, no âmbito sociológico; ao Santo, no contexto do sagrado; e ao Adulto, na esfera etária.
A ) Superior nível crístico ou búdico: Cristo ou Buda (“Buddha” ou “Maha/Chohan”), Mestre dos Mestres, com a 6.ª ou 7.ª Iniciações.
B ) Médio nível  sapiencial ou Adeptado: Sábio /Mestre (Adepto, “Asekha”), Homem perfeito, a nível humano, com a 5.ª Iniciação.

C ) Inferior nível instrucional ou místico: Instrutor (Místico, “Arahat”), Homem quase perfeito, com a 4.ª Iniciação.
Nota:
Estas 3 câmaras gnosiológicas são apenas estádios específicos gerais de evolução pelos quais todos os seres humanos passam ou já passaram, não havendo entre eles verdadeira solução de continuidade, porque a evolução é um processo lento e gradual em que a Consciência do Homem vai alcançando degraus cada vez mais elevados de despertamento consciencial, espiritual e divino, rumo à Perfeição infinda do Ser humano, na busca da meta final, que é a integração final e gloriosa na Consciência de Deus.

Evolução do Conhecimento nas 3 Câmaras Gnosiológicas:
* Comparada a um nadador no mar, tentando conhecer o oceano.

Poderíamos conceituar a evolução geral do Conhecimento, comparando-a com as perceções de alguém que procura conhecer o oceano, pois relativamente aos 3 níveis gerais do Conhecimento e da própria Vida, ainda não encontrámos metáfora mais exata do que a da contemplação do oceano, por parte de uma personagem em graus de perspetiva diferentes. Tudo isto são meras e úteis classificações mas, obviamente, sem caráter absoluto, pois a variabilidade evolutiva e cognitiva dos seres humanos é muito grande, para ser aprisionada em conceções rígidas:
1.ª ) Câmara da Ignorância É semelhante a alguém que olha o oceano de longe, do alto das arribas, vendo apenas, na ilusão percetiva do seu limitado horizonte visual, uma grande extensão de água e uns quase impercetíveis barquinhos “muito pequeninos” à distância, e diz: «Agora já conheço realmente o mar. Já sei o que é o oceano, em toda a sua grandiosa extensão!».
2.ª ) Câmara do Conhecimento É como alguém que não se contenta em olhar o mar ao longe, numa visão muito limitada pela grande distância, mas que o quer conhecer de mais perto e se decide a ir nadar ou navegar pelo mar dentro, apenas na extensão da sua superfície. Então dirá: «Eu achava que sabia o que era o mar, mas só desde agora sei perfeitamente o que é o oceano!».
3.ª ) Câmara da Sabedoria É similar a alguém que, não se contentando apenas a olhar o oceano ao longe nem a nadar apenas à superfície, decide comprar um fato de borracha e garrafas de oxigénio e mergulhar bem fundo nas águas do mar. Então, aí poderá afirmar, seguramente: «Eu pensava que conhecia já o mar, suficientemente, nadando apenas à superfície. Mas, finalmente, sim, conheço verdadeiramente o mar, nas suas profundezas magníficas, tão vastas, misteriosas e profundas!».
E continuava este mergulhador: «Realmente!... Só hoje conheço as profundezas do mar, tão fantástico, tão rico, tão maravilhoso e tão imenso: os cardumes de peixes tão variados, tantos crustáceos diversos, os zoófitos maravilhosos e as florestas submarinas de algas tão encantadoras, os bancos de coral tão variegados e tantas e tantas conchinhas de cores e tamanhos tão diversos... Mas também sei que estas maravilhas são apenas uma pequenina parte que investiguei do oceano grandioso, vastíssimo e incomensurável, deste mar tão imenso e tão vasto para mim!».
E nós todos, em abono da sinceridade e da humildade, que nos devem caraterizar sempre, temos muito mais para descobrir e muitíssimo mais o “Oceano do Espírito” tem para nos revelar, na sua vastíssima, imensa, imensurável, incomensurável e oceânica grandiosidade divina do que aquilo que a humana ciência e mesmo a mais elevada Sabedoria podem sequer imaginar e sonhar!... Pode-se alargar esta metáfora e repartir a evolução do Conhecimento por 5 Níveis gnosiológicos gerais e mesmo 7 ou 9:
Mas numa outra visão sintética podemos repartir a progressão cognitiva do Homem por 5 níveis gnosiológicos fundamentais, considerando a evolução do Conhecimento deste seguinte modo:

    Os 5 Níveis Gnosiológicos:
Da Evolução do Conhecimento, num contexto iniciático:
1.º ) Ignorante ou Iletrado Perceção (entendimento elementar): semelhante a alguém que olha o mar apenas de longe, à superfície, sem ver da superfície a não ser água ou, imprecisamente, algum barquinho à distância, mas nada consegue ver do oceano profundo, pois só olha à superfície.
2.º ) Cientista ou Intelectual Conhecimento (compreensão superficial): é como age a nadar apenas à superfície do mar, mas quase nada sabe das profundezas grandiosas e cenários fantásticos do oceano, pois não aprendeu a mergulhar no lado oculto e sapiencial da vida e da Consciência.
3.º ) Filósofo ou Epistemólogo Compreensão (raciocínio elementar e reflexivo das coisas e dos seres): com racionalidade pouco intuitiva. É como um nadador que vai nadando à tona da água e vê basicamente a superfície do mar, olhando, nebulosamente, à distância, para o fundo do oceano.
4.º ) Metafísico ou Esoterista Sabedoria (raciocínio profundo, intuitivo): É como uma pessoa que mergulha, cada vez mais em profundidade, em direção ao fundo do mar, mas sem levar garrafas de oxigénio e, por isso mesmo, vê-se obrigado a vir, frequentemente, à superfície para respirar.
5.º ) Sábio, Sage ou Sapiente, Mestre, Adepto Sapiência (Sabedoria, Sageza): semelhante ao mergulhador que se sente à vontade em profundidade com fato de borracha e garrafas de oxigénio ou protegido por uma batisfera bem isolada, com visibilidade perfeita sobre o fundo do oceano.
* Este último nível, da Sabedoria, Sapiência ou Sageza, dos Grandes Iniciados, é a Síntese universal da Verdade no tríptico perfecionista: Fé-Amor-Sabedoria, que só o Mestre ou Adepto dos Mistérios Iniciáticos realiza verdadeira e profundamente em plenitude, na União com Deus, e é a meta de chegada da evolução humana, rumo à Perfeição espiritual do verdadeiro “Homo Sapiens”.

    A Maturidade da Consciência:
Comparação da esfera evolutiva dos seres humanos diante da Maturidade da Consciência espiritual Complemento em textos: Os 9 Estádios da Evolução Humana e As 7 Fases Etárias da Evolução. Vejamos os 7 Níveis de Maturidade humana, de modo decrescente.
1.º Nível: 21 a 49 anos Grau Supremo dos Iniciados Cósmicos denominados: Mestres da Sabedoria, Mestres Ascensos ou Adeptos (do Sagrado), Seres Perfeitos na Superominidade do Reino humano Vejamos a sua evolução por ordem ascendente:
a ) 1.º Grau: 21 a 28 anos Mestres recentes ou Mestres da 5.ª Iniciação: Adeptos ou Achecas (“Asekas”).
b ) 2.º Grau: 28 a 35 anos Mestres de Grau médio ou Mestres da 6.ª Iniciação: Cristos ou Budas (“Buddhas”).
c ) 3.º Grau: 35 a 42/49anos Mestres de Grau Superior ou Mestres da 7.ª Iniciação: Avatares ou “Mahachohans”.
Na 8.ª Iniciação (correspondente a Buda ou Sakya Muni Gautama) está-se propriamente na fase dos 42-49 anos.
2.º Nível: 19 a 20 anos Neste degrau estão os Instrutores espirituais do Sagrado, que são Iniciados Médios da Senda da Luz: da 3.ª e 4.ª Iniciações (Instrutores do 1.º Grau = 19 anos; Instrutores do 2.º Grau = 20 anos).
3.º Nível: 17 a 18 anos Neste degrau estão os Discípulos do Sagrado superior ou Ocultismo esotérico, metafísico e sapiencial (classificados em: Discípulos do 1.º Grau = 17 anos; Discípulos do 2.º Grau = 18 anos).
4.º Nível: 15-16 anos Os Aspirantes ao Sagrado, Religiosos superiores: místicos, embora ainda pouco profundos na devoção, mas sinceros, virtuosos, idealistas e altruísticos. Transição do profano para o sagrado.
5.º Nível: 13 a 15 anos Os instruídos ou intelectuais do mundo:  académicos e professores das diversas áreas do conhecimento científico, técnico, didático e profissional (ligado à Ciência) ou filosófico doxológico. Por ordem descendente:
a ) 1.º Grau: 15 anos Cientistas da Vanguarda que, além de fazerem da Cultura e da Ciência o seu grande Ideal de Vida, também se tornaram Filósofos da Verdade Espiritual, embora ainda que superficialmente.
b ) 2.º Grau: 14 anos Cientistas que fizeram da Ciência o seu Ideal superior de vida, amando mais a Ciência do que propriamente o dinheiro, não se preocupando muito com os proventos que dela possam usufruir.
c ) 3.º Grau: 13 anos Os técnicos profissionais das variadas profissões e cientistas ainda materialistas e/ou mercantilistas, que preteriram o estudo aprofundado da Ciência pelo profissionalismo economicista.
6.º Nível: 8-9 a 10-12 anos homem vulgar. Média da sua fase etária da Consciência de cerca de 10 anos?... A Humanidade vulgar genérica, não instruída, não culta, não erudita, não intelectualizada nem sábia. A Humanidade de inteligência prosaica mas já bastante ativa e um pouco indagadora (embora superficial, fútil e conflituosa) estará entre 9 a 10/11 anos.
7.º Nível 3-5-7-9 anos homem primitivo. Neste nível estão classificados os primitivos das selvas, negros da África profunda, silvícolas, aborígenes australianos e, em geral, todos os povos primitivos atuais estarão entre 3 a 5 anos. Os primitivos mas de instrução inicial e já de alguma inteligência razoável a despertar estarão entre 5 a 7 anos de idade consciencial.
Neste Planeta em descalabro moral e social, o que precisamos, verdadeiramente, é de uma verdadeira Cultura baseada numa Ética correta e profunda, pura, espiritual e sábia. E é nessa verdadeira Cultura que estamos a apostar. Mesmo num país como Portugal, em que a criminalidade, a desonestidade e a corrupção se propagam como fogo selvagem, como podem os governantes e os Tribunais sustar o alastramento das misérias morais sem uma verdadeira plataforma de Conhecimento esotérico, de Sabedoria da Verdade, de Ética espiritual, baseada, fulcralmente, no Conhecimento da imortalidade do Homem, no lugar do Homem no Universo e dos Mistérios do Sagrado e do Divino?...
Só temos imensa pena que neste País a cultura esteja de rastos e a verdadeira Cultura esteja ignorada, e que os futebóis, touradas e gastronomias fascinem milhares, que poderiam aprender tanto da Vida, da Natureza, do Cosmos e do Universo, se soubessem ler, escutar e aprender com verdadeiro Amor à Verdade. Mas os governantes são os principais responsáveis pela baixa cultura deste País. Invistam na verdadeira Cultura espiritual e na verdadeira Educação dos povos, com uma Ética superior!...
Posto que não são as ideologias rasteiras, materialistas e lineares do mundo que podem dar a verdadeira Saúde, Harmonia e Felicidade neste Planeta em descalabro moral e social, o que a Humanidade precisa, verdadeiramente, é de viver os nobres e elevados Ideais do Espírito, com todas as suas magnificências de uma Moral (exterior) pura e límpida, de uma Ética (interior) correta e racional e de uma Mística consciente e Sábia. Por isso, não são as distrações mundanas que se devem constituir os nossos maiores tesouros mas, sim a verdadeira Conversão espiritual das nossas almas numa Espiritualidade florescente, luminosa e Sábia. É essa, sem dúvida, a verdadeira Cultura vertical.
Vemos e ouvimos muitos comentaristas televisivos alardearem um conhecimento enciclopédico de tantos pormenores analíticos de PIBs, "ratings" e "ratios", pontos percentuais disto e daquilo, nomes de "toda a gente", quando não de pormenorismos exagerados de futebóis que nos espantam e enfastiam, não pelo enciclopedismo do seu horizontal conhecimento técnico-informativo mas pela futilidade da perda de tempo da sua cultura rasteira e pragmática, com tantos detalhes de pequeninos factos, onde os grandes e essenciais ficaram esquecidos. E há quem os considere as grandes e eminentes sumidades da Cultura. Não!... Cultura autêntica não é apenas grande instrução académica e, muito menos, horizontal, historicista, informativa e unidirecionada!
Mas será essa cultura de algum ou muito valor? Concerteza que sim, na sua especificidade profissional!... Não deixamos de reconhecer o seu valor cultural. Não o negamos mas também não o extrapolamos, como muitos fazem. Porém, como pode ascender verticalmente a horizontal cultura dos eruditos se eles não sabem o que é a verdadeira Sabedoria e, por isso, a verdadeira Cultura e para que serve realmente?... A elevada Cultura é o somatório da linear instrução intelectual com a esférica Educação espiritual superior, tendendo para o Infinito do Saber cósmico, espiritual e transcendental..., haurido na Fé viva e revelado pelo divino Amor.
Que os elementos televisivos estejam limitados por tantos detalhes, ainda se compreende, pois esse é mais ou menos o seu trabalho profissional. Mas o que não entendemos é que pessoas que se prezam de esmeradamente cultas, se entretenham com essas quase infantilidades concetuais. E há quem confunda, ingenuamente, esses conhecimentos em excessivo acúmulo com a verdadeira Sabedoria. A real Sabedoria não está limitada nem cilindrada por esses limitantes processos analíticos pormenoristas, lineares e horizontais, porque são eles que roubam e absorvem o tempo, impedindo o estudo da verdadeira Cultura superior.
Qualquer enciclopédia completa, qualquer glossário específico ou mesmo a Internet, na sua vastidão de informação globalizada, pode dar-nos os mesmos conhecimentos e até mais detalhados. Porém, a Sabedoria... essa só a Consciência que é Espírito, só o Amor que vem de Deus e só o próprio Ser Divino nos podem transmitir e Revelar. E os verdadeiros Sábios têm que Saber o que é o Espírito, o que é a sua Consciência, donde vem o Amor, o que é o Além e onde está e o que faz realmente Deus. Mas quantos desses comentaristas sabem destes Mistérios profundos?...
A verdadeira Sabedoria é sempre um poder superior da Síntese metafísica sobre os Mistérios da Vida, da morte e da imortalidade...; do Espírito, da Consciência e de Deus...; um senso de Ética profunda e o equacionamento sapiencial sobre as maiores problemáticas da Humanidade. Está baseada numa Lógica transcendental e não se limita aos sofismas e paralogismos de uma falsa lógica linear, intelectual e personalística, egocêntrica e dicotómica, fragmentarista e separatista, horizontal e materialista. Se o conhecimento empírico da baixa cultura e da rasteira historicidade descritiva (de crimes, politiquices, casos processuais, etc.) vegeta nos paralogismos e sofismas ardilosos, tantas vezes, a verdadeira Cultura da Sabedoria da Verdade vive com axiomas concetuais, aforismos universais e teoremas metafísicos e sapienciais.
Nem a medíocre psicologia académica nem as toscas psiquiatrias entenderam ainda a enorme diferença entre a mente concreta ("Manas rupa", da Sabedoria indiana) e a Mente abstrata ("Manas arupa"), ou seja, entre o intelecto (mental) da alma, gerador de pensamentos, que absorve conhecimentos, normalmente por instrução exógena, e a Razão, geratriz da Sabedoria, que confere o Discernimento, que configura a Lógica e que cria a elevada Racionalidade, por Educação e Intuição endógena. A Sabedoria é mais um profundo Sentir do que um superficial pensar. E é também um “Vere Scire per Causas scire”.
A expressão anterior significa: «O verdadeiro Saber é um saber pelas Causas»... Causas cósmicas, numenais, transcendentais, espirituais e divinas. Para melhor compreensão acerca dos Princípios cognitivos que existem no interior do Homem, que o configuram por dentro, na alma e no Espírito, e que tornam os seres humanos percipientes, cognoscentes e racionais, queiram ler o tópico importantíssimo deste blogue: 37: Os 7 «Princípios» do Homem.
Mas como o mitológico Prometeu, que roubou o fogo dos Deuses, muitos intelectuais acham que a "razão" intelectual, absorsora da informação e do conhecimento, é a Razão espiritual da Intuição e da Sabedoria, só porque a primeira recebe a Luz incidente da segunda, achando a falsa "razão" que a Luz refletida na mente concreta (ego), inferior ou analítica, é a Luz original da reflexão (note-se as conotações deste termo nocional, no âmbito de concetualidade, com as leis da ótica) que da Mente abstrata ou logóica (Razão, Eu Superior, Espírito Santo) se projeta na mente concreta ou egóica (intelecto). Mas a luz incidente do Sol que está lá em cima, além do horizonte, não é a mesma luz do sol refletida cá em baixo, na Terra, embora esta derive daquela e daquela se sustente. Medite-se bem nesta correlação com profunda Sabedoria!
Lamentamos imenso que a Humanidade, e nomeadamente os jovens, estejam a ser tão aliciados para os falsos valores da cultura linear, fútil, supérflua, rasteira, primária e instintiva que o mundo lhes oferece muito primacialmente num convite de fascinação ilusória quase irresistível. E os jogos, os vídeos, os tablets, os smartphones e outras tecnologias de ponta ainda mais absorvem, aliciam e mecanizam os jovens, desviando-os cada vez mais da nobre e real Cultura espiritual, já que, muitas vezes, nem a da instrução científica lhes interessa, quando ficam viciados.
Mas o perigo maior surge quando as próprias crianças ficam viciadas e prisioneiras de jogos e vídeos e, tantas vezes, altamente destruidores da boa moral, com violências de toda a espécie, ficando com marcas psicológicas doentias que lhes vão condicionando o subconsciente, negativamente, a sua psicologia sensível para o futuro, com marcas indeléveis destrutivas e distorcidas que só podem gerar conflitos interiores, recalcamentos e más propendências. Até nos "flashes" de violência televisiva, mesmo de publicidades ou de desenhos animados, as crianças podem ficar com "chagas" psicológicas para a vida futura. Repare-se que uma imagem gravada numa máquina fotográfica só precisa de uma fração de segundo da abertura do obturador para ficar impressa na chapa fotográfica. Assim é com a publicidade.
São os pais que têm que impor regras e exigir disciplina aos filhos para que estes não se viciem e cumpram os seus deveres, e para que se interessem por cultura nobre e edificante, escolhendo aqueles os programas que os seus filhos devem ver, os tempos de distração e os horários específicos. A geração americana, por exemplo, cheia de conflitos e de violências belicistas, nos soldados e polícias tantas vezes tão violentos, é a geração que foi minada psicologicamente pelos computadores e pelos jogos de guerra e violência que, recalcada no subconsciente, tem gerado tantas misérias entre os jovens e tantas desordens mentais na juventude, num país onde os hospícios para alienados superabundam.
Por isso tudo, muito cuidado com os nossos próprios filhos! Transmitamos-lhes uma sólida herança cultural baseada numa verdadeira cultura ética, disciplinada, esclarecida, científica mas também mística e espiritual e, assim, os nossos jovens saberão ser educados, amorosos, regrados, conscientes, responsáveis, livres e felizes. Mas o exemplo nobre, correto e educado é fundamental. Se não cuidarmos bem deles, acaba por ser a sociedade a cuidar mal da sua cultura deficitária, com toscos e distorcidos conceitos, com más pedagogias, com hábitos perniciosos e vícios destruidores, que os levarão à anarquia e à rebeldia, à subversão e à violência, que nada edificam de positivo.
A verdadeira reeducação da juventude exige uma reforma completa nos caducos sistemas pedagógicos e didáticos, que têm instruído apenas os cérebros mas também têm esquecido os corações. E o ser humano não é feito só de cabeça mas também de coração. É muito urgente que os governantes das nações façam face direta aos desvios anarquistas, às violências gratuitas e às desmedidas e aprisionantes distrações da juventude. Mas numa sociedade vivencialmente materialista, visceralmente consumista e tão potencialmente criminosa, até a criminalidade infantil alastra, sem falar nas tristes violências domésticas que destroem o “ninho” de tanta gente desesperada em conflitos múltiplos.
E, para isso, muito têm contribuído a má educação dos pais, a má disciplina das escolas, o arcaico ensino religioso, os jogos de violência dos computadores e as imagens televisivas negativistas, mesmo nas curtas e rápidas publicidades. Muitos nem sonham quanto essas imagens de violência de algumas publicidades são destrutivas para a psicologia das crianças, marcando-as e condicionando-as, a nível subliminal ou subconsciente, para tendências violentas, distorcidas e pervertidas, quando crescerem. A verdadeira reeducação deve começar primeiro nos adultos.
A Psicologia ainda é demasiado "raquítica" e a Psiquiatra ainda demasiado "esquelética", na sua linearidade concetual, para entenderem suficientemente estas coisas do subconsciente e da alma humana, e agirem devidamente contra a divulgação dessas imagens de violência. Por outro lado, a má pedagogia dos lares, tantas vezes em conflitos lamentáveis, em discussões de personalidades e em separações conjugais não ajudam nada as crianças e os jovens, e ainda os marcam mais com "chagas" psicológicas que, mais tarde, podem reabrir, perante eventos bastante dolorosos e estragar completamente ou quase a sua vida.
Resumindo as causas básicas dessa problemática da educação das crianças, da juventude e dos adultos:
1.º ) Carência de Valores éticos e de verdadeira Pedagogia espiritual, ausente nos lares em separação parcial ou total, devido ao profissionalismo da maioria ou, por exemplo, normalmente devido a problemas conjugais de incompatibilidades.
2.º ) Ensino pedagógico de natureza deficiente nas escolas: pragmático, materialista e profissionalista, com a falta de uma Disciplina real, numa verdadeira Didática da Ética, num Ensinamento estrutural motivador, reintegrativo, sintético e espiritual.
3.º ) As influências pouco edificantes de baixa moral, dos jogos de violência, das pornografias da Internet, das publicidades e notícias de conflitos e violências bem como dos programas de baixa cultura televisiva, que “colam” tantos aos écrans.
4.º ) As interinfluências perniciosas e maléficas dos obsessores do Além, dos seres desencarnados que pululam no seio da Humanidade, tentando embotá-la, insensibilizá-la, criminalizá-la, drogá-la e destruí-la. E quem nisto não acredita mais dominado é.
5.º ) As heranças culturais negativas trazidas de muitas vidas anteriores, por onde os menos evoluídas andaram nas últimas vidas pretéritas, trazendo nas almas medos, fobias, traumas e propendências para o mal: vício, corrupção e profanidade.
6.º ) A servidão às vibrações coletivas padronizadas da maioria, de vidas profanas, levando a pensamentos, tendências e ações pouco nobres e muito pobres... de ética. Assim, são perigosos os padrões dos jogos, dos futebóis, das touradas, das gastronomias.
7.º ) A alimentação errada que a maioria tem, com alimentos desvitalizados, desnaturados, tóxicos, cadavéricos, adulterados bioquimicamente, levando à doença e ao baixo rendimento cognitivo, pela alteração da bioquímica natural, levando à doença.
8.º ) As baixas condições económicas de muitas famílias carenciadas, levando-as a desequilíbrios psicológicos, familiares e sociais, oriundos das enormes dificuldades que a crise das más políticas, nacionais e mundiais, têm acentuado cada vez mais.
9.º ) A pressão geomagnética do Fim dos Tempos e o Salto quântico. Atualmente sofremos, na Terra, os efeitos não só da destruição ambiental, por parte do Homem, como os efeitos da mudança total dos padrões civilizacionais para a Nova Era.
* O denominado «salto quântico» é a eclosão da Luz espiritual em todo o Planeta Terra, com alterações quer no mundo físico quer nos Mundos internos ou Planos Cósmicos, nas Dimensões astrais e mentais da Alma coletiva do Logos Planetário (Espírito macrocósmico terrestre). Muito mais respeito pela Mãe-Terra haveria por parte da Humanidade se todos soubessem que o nosso Planeta é um macrocósmico Ser vivo, amoroso e consciente, que quer ser respeitado com muito carinho e muita devoção.
Este Ser Planetário está a ser submetido, atualmente, a uma alta aceleração vibratória anímica que leva a que a Consciência da Humanidade se eleve, espiritualize e glorifique também, quando se vive nos padrões morais, éticos e místicos superiores, relativamente aos que estão afinizados com a Espiritualidade, o Amor e o Pacifismo; ou levando os seres que vivem sintonizados com os instintos primários e mórbidos e com o ego mental belicista e esgrimista, ainda mais à violência, ao crime, à guerra, à alienação, à doença e à morte prematura, por não aguentarem a "pressão" geomagnética da Luz divina que desce das Alturas: dos Mestres, Anjos e Arcanjos, dos extraterrestres e de Deus.
A Humanidade está colocada entre os verdadeiros valores do Espírito e os falsos valores do dinheiro, do prazer e das distrações do mundo. E a contracultura da mentira, do logro, da opressão, da violência e da anarquia abunda sobre os povos da Terra, por parte dos seus insensíveis orientadores. Mas são sempre as Leis fundamentais da Vida que estão em causa. Se não se procurar dar a devida ênfase vivencial aos Valores superiores assentes na Adoração mística a Deus, no Respeito profundo pela Natureza e no Amor fraterno pela Humanidade, todos os esforços dos homens para resolverem a crise mundial serão mais ou menos improfícuos e sairão frustrados e malogrados, pois a Terra clama por um novo Paradigma cultural.
Vive-se, atualmente, numa sociedade de baixos padrões de moral e de pouca ética. Não admira que o joio da falsa cultura e da contracultura alastre e as misérias morais campeiem. E a sexualidade, por exemplo, constituiu-se um ídolo de pés de barro ao qual milhões se estão a escravizar e a ser destruídos, num fascínio delusório e escravizante às energias de baixa astralidade, instintivas e primárias, que as Forças das Trevas sabem manipular bem, e que deviam ser sublimadas, espiritualizadas, alquimizadas pelo Amor divino dos Corações. Mas de sexo quase toda a gente fala e pensa, hoje. Do Amor maior dos Corações quem se atreve a falar, a pensar e a viver?... Mas é este que liberta: que dá a Paz, a Harmonia e a Felicidade. E o outro frequentemente corrompe, aliena, vicia e aprisiona às teias da paixão insalubre e doentia.
O vício aniquila milhões. E são muito tristes as pungentes dores de expurgação de toxinas psíquicas, a que são obrigados, após a morte, todos os possuídos pelos vícios levados do mundo, pelo fenómeno da sucção energética que o Baixo Astral exerce, muito dolorosamente, sobre os que lá caem, como se lhes arrancasse a pele. As tolas e promíscuas «distrações» do vício do sexo abusivo, tornado desejo escravizante, paixão doentia e obsessiva, atira os seus prisioneiros para os imundos «vales dos sexólatras», onde vivem horrivelmente, em deplorável estado de promiscuidade, de alienação erotómana e de autênticas loucuras ferozes e sádicas, obscenas e fesceninas.
Isso porque quando alguém perde o corpo físico, a alma não fica sem desejos, sem emoções, sem sentimentos, sem pensamentos. Pelo contrário: sente-os muito mais agudizados, nas suas vibrações atrativas, aprisionando-as ainda mais ao Mundo Astral, onde essas atrações têm, por assim dizer, o seu ponto focal. É nesses submundos degradados e trevosos das paixões densas, vis e escravizantes, levadas do mundo, que a atração dos desejos impera e reina soberana, por entre as mil misérias, desgraças e loucuras pavorosas dos que lá caem, por atração fatal do Abismo. Ai daqueles que se deixam aprisionar pelos desejos viciados do mundo!... Ai deles, que serão torturados por dores aflitivas e angustiantes, inomináveis e dementoras!...
As palavras «distração» e «distrair» possuem atrativos tão sedutores para os “sonolentos” no materialismo e na viciosidade, mas conotações nada agradáveis para o verdadeiro buscador do Sagrado, do esoterismo da Metafísica cósmica, da Sabedoria da Verdade, que prefere a «conversão» à «distração». «Conversão» tem interligações semânticas com a «união dos corações», pois, etimologicamente, significa «verter» em «comum» (do latim: “cum" + “verso/ĕre”), termo com significado equivalente a «comunhão», «união em comum», que a Igreja também chama a «Eucaristia» − literalmente, do grego: «Amor bom, correto, harmonioso»: “Eu” + “Charis”, radical do latim “Caritas/atis”, oriundo certamente do sânscrito “Charya” ou Caridade pura, Amor espiritual, Amor divino.
Evoluir é viver cada vez mais para o sagrado e para o divino, pois a finalidade suprema da existência é o encontro iniciático e místico com Deus, que habita no plano de fundo da nossa Consciência humana, nessa união final do Homem com o Ser Divino, denominada “Núpcias místicas” ou “Bodas alquímicas”, no Esoterismo sapiencial da Sabedoria arcana dos Mistérios sagrados. Só nesta fase da Perfeição humana é que a Sabedoria é Verdade cósmica, transcendência total da função cognitiva reflexiva, intelectual e racional, tornando-se pura Intuição espiritual.
Somente o ser humano que realizou Deus neste mundo, revelando-O no seu coração iluminado pela verdadeira Espiritualidade, pelo Amor-Sabedoria, pela Iniciação espiritual, num processo de vivência profunda nos elevados Ideais culturais do Espírito, na busca do Auto-conhecimento místico-metafísico, é que pode sentir diretamente a presença beatífica da Divindade em si mesmo e realizar esse divino Casamento alquímico que confere ao Homem verdadeiramente a categoria de "Homo Sapiens", título que, na essência profunda da sua semântica, num contexto evolutivo, só o Mestre da Sabedoria (Adepto) pode atingir.
A finalidade suprema da vida humana é alcançarmos todos a Perfeição espiritual, pela elevação da consciência humana à União mística com a Consciência divina, ao realizarmos a Sabedoria sagrada do Espírito e o Amor universal dos Corações: díptico hermético da alta Magia (ou Teurgia iniciática), que se nos revela nos Mistérios interiores do santuário do Coração − onde está a Chama Trina da Santíssima Trindade − e nos Batismos iniciáticos de Shambhala (a Cidade Santa de todos os Mestres da Sabedoria, Areópago sacro do Infinito), através do contacto consciencial com a Consciência Cósmica que em nós reside à espera de Auto-realização espiritual que, um dia, acontecerá a todos os seres.
Para que essa Auto-realização mística possa acontecer, necessário é que nos preparemos aqui na Terra, pelo estudo teórico e pela vivência prática da verdadeira Cultura que, se é também académica, muito mais é sagrada e mística, esotérica e metafísica, espiritual e iniciática, para que saibamos orientar corretamente a nossa vida e encontremos a Bem-aventurança eterna, na nossa Consciência mais interior, a Centelha divina de Luz emanada, um dia, do Criador dos Mundos, e que, algum dia, fatalmente, retornará a Ele para a nossa Glorificação eterna.
Esta União Mística com Deus é, aliás, a mensagem fulcral de todo o verdadeiro ensinamento religioso do mundo e a finalidade última da evolução de todos os seres humanos. É por isso que o Planeta Terra é uma escola de almas, onde reencarnamos inúmeras vezes, e cada vida na Terra é apenas um dia de escola, no “ano letivo” dos muitos e muitos milhões de anos e séculos da nossa vida cósmica, até que, cansados do materialismo, nós todos, Filhos Pródigos no "teatro" da evolução e no "palco" da matéria, retornemos para sempre, triunfalmente, à Casa do Pai Celestial.
A vida terrestre que temos é de suma importância para que se defina a nossa evolução − e muitíssimo mais nesta conjuntura iniciática do “Fim dos Tempos”, com oportunidades únicas de evoluirmos rapidamente − perante a Lei da existência universal e para a vida que levaremos no Além, após a morte. Por isso é que a vivência na Cultura superior, especialmente do 3.º Nível, espiritual ou iniciático, se torna imprescindível para aquele que, tornado Buscador do Saber real, procura a Realeza da Auto-realização espiritual e a Perfeição da Superominidade do Mestre da Sabedoria.
Só pela elevada Pedagogia de uma nova didática científica acerca da vida, da morte e da imortalidade, o Ministério da Educação poderá equacionar verdadeiramente a problemática da educação real da juventude, quando a compreensão da morte e do Além for suficientemente reconhecida como área da investigação científica genuína da era atual, conhecimento imprescindível para a correta organização didática do Ensino, na adaptação do Ensinamento da Sabedoria do Sagrado, a sobrevivência e a imortalidade do Homem a Cursos universitários vastos e profundos.
Barros de Oliveira, escritor português, autor da obra «Viver a Morte – Abordagem Antropológica e Psicológica», Coimbra, escreveu, em 1998:
«Se é natural morrer, porque não há-de ser natural educar sobre e para a morte, falar da morte, própria e alheia, e ensinar (e aprender) a bem viver e a bem morrer? Não será possível uma pedagogia da morte, que poderíamos denominar educação tanatológica? A resposta é que não apenas tal educação é possível mas também necessária para uma educação integral. Não educar para a morte é praticar uma educação parcial e mentirosa!... No fim de contas, todos andamos mortos de medo da morte e é necessário encarar de frente a realidade através duma verdadeira educação tanatológica que exige preparação e planificação!».
É por essa pedagogia de uma nova didática científica acerca da vida, da morte e da imortalidade que lutamos e investigamos, há muitos e muitos anos, para que, um dia, seja integrado no Ensino o Conhecimento da problemática acerca da morte e do Além, descodificados e equacionados pela Sabedoria eterna, e cada vez mais tornados áreas da investigação científica, como nos estudos de Parapsicologia de muitas Universidades do mundo. Um dia o Ensinamento da Vida além da morte será um estudo muito mais de foro académico, pois bem merece ser um Curso universitário... de Filosofia, de Psicologia, de Biosofia, de Tanatologia, de Ética, etc. Eis a real Cultura, para elevar o Homem e a Humanidade!...
Mas, ingenuamente, há muita gente a confundir a nobre, verdadeira, elevada, profunda e transcendental Cultura sapiencial, esotérica e espiritual, com a instrução linear, empírica e unidirecional do ensino pragmático e profissionalista ministrado nas Faculdades. Mas tal é um erro grave de perceção mental, baseado num ensino deficitário sobre a verdadeira Filosofia, que nem se estuda autenticamente nos estabelecimentos do Ensino oficial, onde a filosofia é apenas uma doxologia e historiologia.
No tópico número 27 deste blogue, com o título: 27: A Nova Ciência Mundial: NCM, fizemos uma mais minuciosa, embora ainda muito sintética, descrição comparativa, cotejando as semelhanças e as diferenças entre a Ciência e a Sabedoria ou entre o Conhecimento e a Sapiência, que têm metodologias bastante diversas e diametralmente opostas, baseadas que estão mais nos processos analíticos ou mais sintéticos, respetivamente.
O próprio Alexis Carrel, grande biólogo francês, que escreveu o magnífico livro «O Homem, esse Desconhecido», já preconizava o surgimento de homens verdadeiramente Sábios, de visão sintética, omnidirecional, unitária e globalizante para organizarem o verdadeiro Conhecimento através da verdadeira Sabedoria, que superariam de muito longe o espírito metodológico indutivo e aposteriorístico dos cientistas académicos, ainda de visão demasiado analítica, unidirecional, separatista e parcialista.

   Isso porque os homens de uma só ciência nunca vão muito longe na sabedoria da vida. Foi por isso que São Tomás de Aquino afirmou: "Timeo hominem unius libri": «temo o homem de um só livro», e que alguém teria parafraseado dizendo: «Temei o homem de uma só ciência!». S. Tomás usou a frase para afirmar que "temia" por aquele que não tinha uma cultura vasta, sintética e universal, e que se podia tornar adversário perigoso nas opiniões e sofismas, quando debruçado no estudo de uma só especialidade.
De facto, a verdadeira Cultura não é e nunca foi demasiado pormenorista e nem excessivamente analítica, unidirecionada e demasiado unilateralizada, absorventemente especializadora e dicotomicamente separatista, nem, tão-pouco, está entretida e distraída numa instrução linear de cultura rasteira, baseada no historicismo dos povos e na historicidade das nações, mas é uma Filosofia universal da Vida, do Homem, da Psicologia, da Ética e da Consciência, haurida na Sabedoria sacra dos Corações e do Espírito. E toda a verdadeira Filosofia deve estar bem assente na sobrevivência e imortalidade do Homem ao transe da morte e ter bem equacionada a problemática desta face à Existência universal.
Ora sobre os fenómenos profundos da morte, sobre as realidades cósmicas da Vida no Além, sobre a fenomenologia eletromagnética da alma e os Mistérios profundos da Consciência, que é Espírito, as filodoxias académicas não sabem nada. E sobre as finalidades supremas da vida e os porquês da Existência universal que sabe a Ciência verdadeiramente? Nada! É isso tudo que confere às ciências analíticas e às filosofias de opinião das Faculdades a sua quase ignaridade face à verdadeira Sabedoria da Tradição do Sagrado, no Esoterismo ou Ocultismo sapiencial.
Anda aí, entre o vulgo, uma série de corruptelas concetuais acerca de vários termos muito mal definidos, como, por exemplo, «cabala» e «esotérico». Com a primeira cria-se associações doentias indébitas com manigâncias, malefícios ou feitiçarias que a verdadeira Cabala nunca teve, por ser a Doutrina sagrada, oculta e esotérica dos Israelitas, a elevada Tradição sapiencial dos judeus, e da Torah (e não só) ou bíblia israelita profundamente compreendida. Diz-se frequentemente, por exemplo: − "Fulano" foi vítima de uma "cabala" que lhe complicou a vida... Use-se o termo noutra aceção mais correta, por favor, e não digam disparates!...
Também sobre o Esoterismo se dizem “nonsenses” e o termo «esotérico/a» está tão minado, porque, desde toda a Antiguidade sempre significou realmente o Ocultismo sagrado, sapiencial, da Verdade eterna, da Sabedoria cósmica, da Tradição iniciática da Grande Fraternidade Branca, dos Mestres e Reis verdadeiramente Magos do Mundo. Por isso, quando ouvimos falar de feiras esotéricas isso confrange-nos, pela ignorância coletiva que, ao menos, bem podia escrever: «feiras exotéricas», que ficaria mais a propósito, pois o exoterismo significa conhecimento vulgar, aberto ao público e não-oculto, não-secreto, não-iniciático.
Por muito que os meios académicos pretendam ser os detentores da verdadeira e superior Cultura, isso nunca foi verdadeiramente real, e talvez o desemprego de milhares de licenciados, só neste País, seja uma das razões centrais que Deus tem para provar à Humanidade que não são os valores eruditos do cérebro e do intelecto os verdadeiros e superiores Valores culturais mas sim os Valores racionais, intuitivos, espirituais e conscienciais: da Moral, da Ética, da Bondade, do Coração e do Espírito. É por isso que as praxes são irresponsáveis, violentas e com contumélias; é por isso que a indisciplina e a má-educação alastram nas escolas; é por isso que o sucesso escolar é medíocre e o gosto para estudar é precário; é por isso que a violência doméstica se propaga e a criminalidade social campeia...
Porquê tudo isso? Porque falta a verdadeira Cultura no Ensino, frio, pragmático, profissionalista e economicista que é: linear, horizontal, dicotómico e fragmentarista, analítico, unidirecional e especializador. É certo que as especialidades e os especialistas também são necessários; mas quando o Ensino perdeu a visão unitária, globalizante, reintegrativa, sintética, sagrada, espiritual e sapiencial do Homem, do Amor, da Vida, da Imortalidade, da Consciência, do Espírito e da Divindade, começou nitidamente a impor e a "dogmatizar" com preconceitos, à semelhança das religiões misoneístas que o fizeram durante séculos, "mutatis mutandis".
Falta ao Ensino essa visão globalista, de cariz holístico, sobre a Vida, o Homem, a Natureza e o Universo para a Ciência poder ser considerada verdadeira Sabedoria e para que a instrução académica possa ser verdadeira Cultura. Assim, o Ministério de Educação tem o nome institucional errado pois apenas de Ministério de instrução se trata, de média e linear cultura, mesmo aquela que cria doutoramentos, configura licenciaturas e forma magistraturas que, muitas vezes, são apenas "doutas" ignorâncias instruídas, que sabem tanto como as crianças da escola primária: das Leis cósmicas, da Fenomenologia da Consciência e do pensamento, da Vida universal, dos Mistérios da imortalidade, da Finalidade da Existência, dos Mundos Espirituais, das Realidades Divinas...

    Os Mistérios do Português

  A cultura de um povo está assente em vários vetores culturais, como é evidente: científicos, artísticos, artesanais, religiosos, linguísticos e muitos outros, e também, como é lógico, nas obras literárias de um legado patrimonial e nacional das conceções dos escritores dos países respetivos. O valor e a riqueza da língua portuguesa é de uma elevada natureza, dificilmente calculável pela maioria. É herança cultural de uma miscigenação polivalente e multidiversificada de línguas que tornou a nossa língua mais rica e variada, apta a exprimir maior variedade de flexões do pensamento. É por isso que é enormemente favorável à reflexão filosófica e ao despertar da Sabedoria, pois a Racionalidade também precisa de vocabulário para ser descodificada mentalmente, para ser expressa, entender e fazer-se entender.
Línguas como o português e outras derivadas do latim (neolatinas) têm, em geral uma riqueza semântica e um poder musical e melodioso muito comparável ao indiano e ao sânscrito, por exemplo. Por abundarem as vogais (que são os "adjetivos", "virtudes" ou qualidades espirituais das línguas) e escassearem as consoantes (que são os "substantivos", objetos ou quantidades materiais da linguagem) nas línguas neolatinas, contrariamente às línguas anglo-saxónicas, mais tecnocráticas, mercantilistas e superficialistas, aquelas possuem uma musicalidade, uma melodia, um efeito mantrânico que as torna verdadeiramente cheias de palavras mágicas, especialmente quando associadas ao sagrado.
E quando essas palavras são adaptadas à poesia sacra, cantadas em cântico religioso e, ainda mais, místico e espiritual assumem-se de um poder tremendamente construtivo, altamente reestruturador e reequilibrante da vida, da saúde, da Harmonia e da Felicidade. Nos nossos rituais místicos sentimos bem o poder desses cânticos sagrados que nos "desfazem" a alma em Fé viva e em "chuva mística" de Amor divino. Já meditaram no poder enorme do cântico de Fátima «Adeus à Virgem», que faz chorar tantos corações, no Altar de Portugal, e que comove profundamente o nosso também? Já meditaram no poder sagrado de palavras mantrânicas como: «Ave, Ave!... Ave Maria!...»?...
Nas escolas primárias e no Ciclo das Secundárias, o ensino porfiado e aprofundado do português deveria ser prioridade muito superior ao ensino do inglês, do francês, do alemão ou do chinês. Isso por causa da imensa riqueza semântica e etimológica da nossa língua, como já referimos. E no português bem falado e bem escrito há já tanto e tanto para aprender. E, quando tornado filosófico, na língua portuguesa há tantos tesouros espirituais para alcançar e para nos maravilhar. Nós somos daqueles que descobriram tesouros infindáveis na nossa língua-pátria.
Vê-se, infelizmente, desde há muitos anos, um "snobismo" anglicista dos portugueses ao preferirem cantar canções inglesas, cantadas por muitos jovens e grupos musicais de Portugal, que nunca nos agradou muito. Embora não sejamos xenófobos, mas sendo bem patriotas (sem exageros) e sabendo que a poética de Camões (e da Poesia portuguesa, portanto) é grandiosa e sublime, e sabendo, também, da imensa riqueza da "língua de Camões", sempre achámos um estrangeirismo disparatado andar-se por cá a cantar poemas em inglês (salvo alguma exceção) quando temos tantas riquezas melódicas e linguísticas na nossa língua-mãe.
Por conseguinte, prefiramos cantar em bom e melodioso português lindas canções, de temáticas elevadas e com mensagens profundas, com poemas elevados aos Céus, à Natureza em flor, à Glória do Universo, ao Amor transcendente, à Beleza das almas puras, à dádiva da Vida, às Virtudes edificantes, à Fraternidade humana, aos Valores do Espírito, à Grandeza de Deus e as nossas canções luminosas e os nossos poemas de Luz tornar-se-ão realmente sublimes; e a nossa Poesia tornar-se-á verdadeiramente genial e imortal! Queiram ler os poemas de Luz eterna que postámos no tópico 43: Poesia Cósmica e Celestial.
O inglês pode ser tecnocrático e quase universal neste Planeta, mas o futuro espiritual da Humanidade está, cada vez mais, a apostar muito mais no português do que no inglês. Porquê? Não tanto pela "grandeza" geográfica do nosso País e pela "ótima" direção das políticas nacionais, mas pelo facto de o Brasil ser país lusófono e «A Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo» da nova Raça Aquariana. Parece que é dali que há-de surgir o futuro Governo Sinárquico Mundial. E os portugueses que não se esqueçam que o Brasil é "filho" de Portugal. Mas também a gloriosa missão espiritual de Portugal ainda não terminou. É por isso que estamos aqui neste "jardim plantado à beira-mar".

    A Degradação das Artes

    O grande problema das artes contemporâneas, sem alma nem coração (poesia, canto, pintura, música, literatura, etc.), do mundo, em geral, é andarem a "bolinar" à deriva, sem verdadeiros valores artísticos, sem referenciais válidos e sem possuírem temáticas elevadas. E, por isso, perambulam toscas, fúteis, insensíveis, frias, tristes, esqueléticas e raquíticas, simulacros artísticos de pseudo-arte tantas vezes infantil, rupestre e rudimentar, sem Vida, sem Verdade e sem Luz, como um moribundo desesperado tal como moribunda está a civilização minada e materializada da atualidade: civilização caótica, des/iludida, vazia e materialista.
Mas está a nascer um novo estilo de Arte: pura, nobre, virtuosa, espiritual e transcendental. Por favor, artistas do sublime, ensinem verdadeira Arte ao mundo desorientado! Tirem esse lixo da arte falsa da vida humana, que é a maior parte das pinturas degradadas, das canções fúteis, das obras literárias de conteúdos frívolos e triviais e da poesia vazia de conteúdo!... No nosso blogue, com o puro ouro da Beleza eterna e da Sabedoria real, tentamos mostrar em 43: A Poesia Cósmica e Celestial o que é a verdadeira Poesia: que toca a alma com a linguagem do Coração.
Comecemos por tentar perceber que Arte (cósmica) é essa, que veio para ofuscar todas as outras artes vulgares. Até as nossas Preces e Aforismos são poéticos. Não temos dúvida alguma de que Deus, a Vida e a nossa profunda sensibilidade mística e espiritual nos tornaram o Rei dos poetas deste país (e sem nenhum pretensiosismo vaidoso, embora pareça). Até as nossas Preces e Aforismos são poéticos. A Poesia é também a nossa alma filosófica, mística e transcendental: nossa, pessoalmente, e da alma coletiva dos portugueses, bem referenciada em Camões que, se não foi um emérito Rei dos poetas foi um grandioso Príncipe.
Mas quanto a pintura, estarão os artistas do degradado do cubismo, do impressionismo, da desfiguração, em suma, a pretender dizer, com a sua "arte" snobe, tosca e mentirosa, que preferiam ver a sua esposa ou os seus filhos aleijados de uma perna ou braço, de olhos vesgos, de faces com cicatrizes ou escoriações ou manchas negras? Estarão a pretender dizer que preferiam ver o seu carro todo riscado, a pintura estragada pela ferrugem e humidade, ou meio desfeito em metais retorcido num acidente? Estarão a pretender dizer que preferiam ver a sua casa em escombros, em ruínas ou em pedaços tirados, em rachaduras sísmicas ou outras de qualquer natureza similar?...
Claro que nada disto preferiam. Então, a sua arte é uma falsidade, uma mentira, uma astúcia a tentarem convencer os ingénuos e inseguros de que a sua pintura é arte. Mas nem «arte» autêntica chega a ser, verdadeiramente. Porquê? Porque não trabalha nos níveis elevados da psicologia humana mas apenas nos níveis mais baixos do horrível, dos submundos, dos infernos, onde abundam as desfigurações e as distorções psicológicas doentias, cacomórficas, esquizóides. E isso é uma autêntica doença da alma. Essas artes toscas e raquíticas são produto de uma época em decadência em que se valoriza o que não presta, o que é inútil, o que é aberrativo e monstruoso, o culto à fealdade, o que é instintivo, primário, disforme e caótico, horrível e sinistro.
Como artista de sonho, do sublime e do transcendental permitam-nos uma crítica construtiva às obras de Miró, tal como às de Picasso, Salvador Dali e dos cubistas ou impressionistas, em geral. Temos visto pinturas de arte rupestre, da Idade da pedra, de há muitos milhares de anos, e não temos dúvida de que era arte mais perfeita e estética do que esses "raquíticos" arabescos, desconexos e doentios, destes "pintores", que apenas apresentam a expressividade das distorções psicológicas que possuíam, nos seus toscos, doentios e mefistofélicos quadros de pseudo-arte desfigurativa. É o culto ao feio, ao degradado e ao horror. Se alguém valoriza esses quadros, como os de Miro, em milhões, em vez de matar a fome a milhares de carenciados, deve andar meio alienado a caminhar provavelmente para a demência e a loucura.

   Louvamos o Porto que soube edificar associações muito edificantes de Cultura Artística tão nobre como o é a da Música: (Casa da Música - Sala de concertos, Porto, Portugal).

 


    A Nova Didática do Ensino

Como tudo, neste Planeta em rápida transformação nos dias atuais, o Ensino oficial precisa de ser remodelado, reestruturado, refundido num novo Paradigma didático mais elevado, na mira do futuro glorioso da Nova Humanidade e da Nova Civilização da Era de Aquarius. Que se tire das escolas os textos de caráter inútil ou mesmo negativos para a construção do caráter e moderem os de natureza meramente lúdica e, portanto, mental, sem coração, pois a verdadeira educação cultural assenta sobre o sentimento muito mais do que sobre o pensamento!... 
Se oferecermos cultura primitiva, rasteira e viciosa, estaremos a destruir a estrutura vital equilibrada da Humanidade. Se oferecermos média cultura meramente instrutiva e informativa, como queremos levar às nossas crianças e jovens a real, verdadeira e edificante Cultura e a primorosa, elevada e superior Educação? Acabem com as imagens caricaturizadas nos livros escolares!... Convidai os bons e nobres artistas da «perfeição» a desenharem imagens que estimulem a genuína Beleza, a elevada Ética, o divino Amor, a real Fraternidade, as superiores Virtudes, o Surrealismo celestial e as maravilhas encantadoras da Natureza.
Temos a certeza do tremendo poder das imagens positivas ou negativas de atuarem na Psicologia humana, pois o nosso mundo de jogos, de vídeos, de internet, de imagens televisivas o que tem feito, infelizmente, foi minar, corromper e destruir a psicologia das crianças e adolescentes. Não admira que as problemáticas da juventude transviada sejam inúmeras. Na nossa infância fomos marcados muito positivamente pelas imagens cândidas e puras e pelos textos tocantes do coração que existiam nos anos 60 e 70 nos livros escolares da primária. Ainda os adoramos ver, rever e voltar a ver; ler, reler e voltar a ler, com entusiasmo, gosto e alegria.
Ainda há, talvez, 20 anos que voltámos a comprar livros da 1.ª à 4.ª classe, em alfarrabistas (mas de edições novas), pois os antigos, pessoais da nossa infância, desapareceram, e ainda ficamos embevecidos e enternecidos ao lê-los (os novos) com mensagens de amor tão lindas (ex: Amor de Mãe), com poemas belos de António Vieira, e com outros textos tão lindos e edificantes de conteúdo moralizante e criador de uma verdadeira pedagogia infantil, em literatura que hoje quase não existe nas escolas, infelizmente. Já vimos textos atuais em manuais escolares completamente disparatados e perturbadores da psicologia dos jovens. Que o Ensino se torne sábio, nobre e consciente! E que o Ministério da Educação aumente os seus critérios de verdadeira cultura, de edificação, de dignidade, de ética e de pedagogia elevada, sólida, moralizante e espiritual!...
Não esqueçamos que está a surgir uma Nova Didática Aquariana, um Ensino Neodidático, como lhe chamamos, com valores culturais muito mais elevados do que a rasteira cultura, pouco edificante da mente e nada enobrecedora do coração, que se ensina nas escolas aos nossos filhos. Esse tipo de cultura incipiente e linear já não pode preencher as necessidades pedagógicas das nossas crianças, com uma estrutura cerebral e consciencial superior, que vieram ao mundo para preparem o futuro da Humanidade. A maioria dos adultos, na sua baixa cultura, e mesmo o Ministério da Educação, na sua arcaica cultura, que não conhece os padrões superiores da verdadeira Cultura, já não podem satisfazer as necessidades da Nova Era cultural e da Nova Humanidade que se está a iniciar nas nossas crianças tão vivazes e inteligentes e mesmo admiravelmente «extraordinárias».
Há uns meses ouvimos uma discussão no Parlamento em que um Deputado ou mais propunha na reforma do Ensino, ensinar-se mais História e mais Geografia nas escolas, aos jovens. Nada de mais arcaico e anti-evolutivo no Ensino. Nunca gostámos muito de História (especialmente baseada das guerrilhas mais medievais ou mais modernas). Também a Geografia nunca nos atraiu demais por ser, tal como a História, uma ciência "morta" no espaço, tal como a História o é no tempo, em que se estratificou. Gostamos muito mais de ciências "vivas", evolucionantes, vitais, psicológicas, racionais, universais e cósmicas. É nestas que temos que apostar o mais possível para atrairmos as crianças e os jovens para o verdadeiro gosto do conhecer intelectual e do saber real.
No aprendizado destas disciplinas, no âmbito do Ensino oficial, há algumas que se tornaram nucleares e obrigatórias para os diversos cursos dos jovens: o Português e a Literatura, a Aritmética e a Matemática, a Biologia e a Anatomia, o Desenho e a Pintura, a Física e a Astronomia, a Ginástica e a Dança, a Informática (Sintética) e a Programação... e outras. Mas necessário é, impreterivelmente, ensinar-se-lhes, também, as seguintes disciplinas fulcrais, para a sua nobre, correta e vertical educação:
A Geometria sagrada (simbolística), a verdadeira Psicologia (da alma e do Espírito) e a Filosofia esotérica, Sabedoria arcana ou Metafísica cósmica; o Misticismo devocional, a Moral superior e a Ética espiritual; a Música nobre (clássica e New Age), a Poesia sacra e o Canto místico (individual, grupal ou coral); e a Saúde cuidada, a Medicina profilática e a Dietética vegetariana, pois a doença campeia sobre a Terra. E também é necessário o conhecimento científico dos imprescindíveis Mistérios da Vida além da Morte (Tanatologia), da sobrevivência e da imortalidade.
Das ciências “mortas” no tempo e no espaço, como a História, a Geografia e o historial das Artes antigas bem como das cronologias diversas, que não sejam nucleares e que se ensine só o essencial e muito sinteticamente, pois, para além dos diversos especialistas dessas áreas terem a obrigação profissional de estarem mais informados, hoje, as enciclopédias, os programas informáticos de vídeo e a Internet podem dar-nos essas informações com bastante eficiência, se necessitarmos delas, como, por exemplo, a Wikipédia e outras enciclopédias online.
O Reino dos Céus da Verdade, o Reino de Deus da Sabedoria, o Reino da Magia do Poder, o Império de Luz do Amor e o Reino de Sonho da Felicidade estão, de facto, dentro de nós todos. Todos os verdadeiros Sábios o afirmaram, ao longo dos milénios, convidando-nos a ascender, o mais rápido possível, à Perfeição, em todo o nosso contínuo "processus" evolutivo, pois essa é a finalidade suprema da nossa existência, face à Vida do próprio Universo e de toda a Natureza, afinal. Senão vejamos:
«Vós sois Deuses!»; «O Espírito de Deus habita em vós!»; «O Reino de Deus está dentro de vós!»; «Sede perfeitos como perfeito é o Pai que está nos Céus!» − ensinou o Cristo do Amor. «Não sabeis que sois templo vivo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?!». E S. Paulo, parafraseando o Mestre da Galileia, pontificou, nas suas prédicas: «Sagrado é o santuário de Deus, que sois vós!». «Vós, porém, não estejais na carne, mas no Espírito, pois o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal "não é dele"!». (As comas são nossas, para que se entenda bem: «esse tal não é dele» = «esse não está com Ele» ou «não lhe pertence, por enquanto». Tal não significa qualquer segregacionismo dos que «são de Deus» e dos que «não são de Deus», pois o Cristo interno e divino está em todos).
Mas o que é o Reino de Deus? Ora, a compreensão acerca do «Reino dos Céus» dentro de nós só é possível quando começamos a compreender claramente a organização ontológica profunda, do nosso "cosmos" hominal, num contexto esotérico. Para isso temos que estudar as bases e fundamentos ontosóficos e teosóficos dos Princípios que nos são imanentes, os seus atributos básicos, as suas funções respetivas, as Leis inerentes que os regem e os fenómenos múltiplos aos quais aquelas presidem. Queiram ler também, neste blogue, o Tópico: 37: Os 7 «Princípios» do Homem.
O Reino dos Céus em nós é a luminosidade da Consciência do Espírito de Deus imanente no Homem. É o despertar da Luz interior, à medida que o Homem cresce em Fé viva, Amor divino e Sabedoria cósmica. Tal é comparável à Luz do Sol coando-se através da atmosfera, incidindo sobre a Terra e trazendo-nos a luz e o calor que tanto nos consolam. Se houver nuvens escuras na atmosfera, obnubilando essa luz e o calor que nos chegam, a luminosidade e a temperatura que iluminam e aquecem a Terra baixam, a ponto de a luz do sol poder ficar completamente obstaculada e os dias tornarem-se frios e nevoentos.
Assim é com a alma dos que se furtam a viver a vida superior das coisas do Espírito, pela má vivência que levam − na indiferença, no vício, no crime ou no materialismo − especialmente no plano moral da sua ética descuidada, das suas ideologias rasteiras e dos seus ideais esquecidos. «As ideologias são apenas expressões rasteiras da personalidade pensante e intelectual; os Ideais são a expressividade superior da Individualidade raciocinante e espiritual». Se não estiverem vigilantes no despertar espiritual, então as suas almas obscurecem-se cada vez mais em vez de se iluminarem, e a Luz interior não lhes pode conferir o equilíbrio, a serenidade e a felicidade. Até porque: «A verdadeira felicidade implica uma compreensão da vida e da morte e uma natureza espiritual, de Amor e de Compaixão!»: Brian Weiss (psiquiatra de Miami, EUA).
Todos os desejos baixos e animalizados, grosseiros e viciados..., todas as emoções desequilibradas e doentias, perturbadas e caóticas..., todos os sentimentos malsãos, mesquinhos, malévolos e egocêntricos... e todos os pensamentos fúteis, materialismos, ateus, corruptos ou criminosos produzem "nuvens fluídicas" de energias tóxicas que ensombram a alma e toldam o "firmamento" da nossa mente, impedindo o claro, luminoso e feliz acesso à nossa Consciência elevada, aos Princípios superiores donde nos advém tudo o que de verdadeiramente elevado existe na vida: a Força, o Amor e a Sabedoria; a Beleza, a Felicidade e a Harmonia; a Paz, a Saúde e a Alegria; a Juventude, a Justiça e a Poesia, etc.
Ora, o caminho correto para a Felicidade é, por conseguinte, a descoberta mágica («magíaca» ficaria melhor) do nosso firmamento interior e a vivência sapiencial na Senda da Luz: da Fé, da Sabedoria, do Amor e da Iniciação espiritual no Mistérios da Verdade espiritual. É a auto-descoberta de nós mesmos, das maravilhas e dos tesouros que estão ocultos dentro de nós; é o contacto consciencial com a Luz transcendente da nossa Divindade interna; e é a realização da nossa final União mística com Deus. Isso é alcançar o Reino dos Céus, realizar o Reino de Deus e realizar, afinal, verdadeiramente, o Mistério do Natal, com tantos enigmas iniciáticos e tão mal compreendido pela maioria.
Como escreveu, sabiamente, o ilustre Brian Weiss, o psiquiatra americano, na obra «Só o Amor é Real»:
«Todos somos deuses. Deus está dentro de nós. Não devíamos ser distraídos por habilidades psíquicas, pois estas são apenas sinais ao longo do caminho. Precisamos de expressar a nossa divindade e o nosso Amor através de boas ações, de ajuda aos outros.
Talvez ninguém devesse ser o guru de outro por mais de um mês ou dois. Não são necessárias viagens frequentes à índia, uma vez que a verdadeira viagem é interior.
Existem benefícios evidentes em viver as nossas próprias expe­riências transcendentes, em abrirmo-nos para a perceção do di­vino, para a compreensão de que a vida é muito mais do que aquilo que vemos. Demasiadas vezes não acreditamos se não virmos.
O nosso caminho é interior. Esse é o caminho mais difícil, a viagem mais dolorosa. Temos a responsabilidade da nossa própria aprendizagem. Essa responsabilidade não pode ser exteriorizada e descarregada noutra pessoa, num guru qualquer. O Reino de Deus está dentro de nós!».
E o mesmo admirável autor, na obra «A Divina Sabedoria dos Mestres», aconselha:
«Tornem-se mais espirituais! Dediquem mais tempo à oração, a dar, a ajudar os outros, a amar: ofereçam-se para o trabalho de voluntariado e expressem generosidade e Amor!... Você é imortal. Veio cá para aprender, para crescer na sabedoria, para se aproximar da divindade. Os ensinamentos que aqui aprender irão acompanhá-lo quando morrer. Não há mais nada que possa levar consigo. É muito simples: o Reino dos Céus está dentro de si. Pare de procurar gurus! Em vez disso descubra-se a si próprio! Em breve encontrará o seu verdadeiro lar... Arranje tempo para recordar-se da sua divindade, da sua natureza espiritual! Lembre-se dos motivos porque aqui está!».
Na obra «A Divina Sabedoria dos Mestres», pág. 178, Brian Weiss, psiquiatra de Miami (EUA), esclarece, pontificando:
«Ainda hoje me espanta a similaridade de conhecimentos transmitidos pelos meus pacientes, quando se encontram em estados profundos de meditação ou hipnóticos. Miúdos que abandonam os estudos secundários, físicos nucleares, advogados, atletas profissionais, todos eles revelam, virtualmente, o mesmo sobre o estado espiritual e o nosso propósito na Terra. Isto concede uma notável credibilidade às suas experiências!». Estes são argumentos suficientes para perceber-se, indubitavelmente, como essa realidade teleológica existe dentro de todos nós.


As Sete Finalidades do Estudo
(E do Desenvolvimento da Mente)

1.º ) Todo o ser humano é um canal espiritual vivo entre os Céus e a Terra, entre o espírito e a matéria, entre Deus e o Mundo; para cumprir corretamente a finalidade dessa canalização divina, Deus, que é o plano de fundo da nossa Consciência humana, quer que o Homem realize o mais possível, o desenvolvimento da inteligência, para o despertar da Sabedoria espiritual.
2.º ) Com o desenvolvimento correto e harmonioso da inteligência, no sentido moral e fraterno, a mente ganha força intelectual e espiritual, aumentando a vibração das nossas energias mentais, com o poder de repelir o mal das Forças das Trevas que, invisíveis, no Mundo Espiritual, reinam sobre a Terra, influenciando os seres humanos e levando muitos à perdição.
3.º ) Se um ser humano, enquanto na Terra, desenvolveu corretamente a força da mente, na instrução aliada à moral (e mais na espiritualidade), depois da morte torna-se um Ser Superior no Mundo Espiritual, reinando acima das almas não instruídas, mandando nelas e orientando-as como mestres, governadores ou professores, com a sua sabedoria e o seu poder mental mais desenvolvido.
4.º ) Uma mente forte, amorosa e pacífica, é fonte de mil benefícios de saúde para o nosso corpo e para a alma (que também pode sofrer de graves enfermidades), pois a parte psicológica dos seres humanos, quando desequilibrada por baixos desejos viciados, por emoções doentias, por maus sentimentos e por pensamentos negativos gera muitas doenças psicológicas ou físicas.
5.º ) Quando a mente se instrui e dinamiza com a boa cultura, o sistema nervoso se refina, o sistema glandular se aprimora e o cérebro se subtiliza e ilumina, com Luz espiritual. Sendo os sistemas cerebral, o nervoso e o glandular os reguladores bioenergéticos e bioquímicos da nossa saúde, os benefícios que advêm da instrução, numa mente pura e equilibrada, são muitos.
6.º ) Uma mente instruída, enriquecida por uma cultura elevada, dá-nos uma sensação maior de autoconfiança e de felicidade, pois que, ao aprendermos a pensar corretamente e a bem falar, sentimos limpidez mental, estabilidade emocional e liberdade psicológica, numa sensação agradável de vida superior e sucesso, domínio e vantagens diversas sobre o mundo.
    7.º ) São inegáveis as vantagens materiais da instrução e de um curso tirado com correção, esforço e dignidade, para nos colocar melhor na dura competição pelas posições económicas e profissionais da sociedade, na qual quem não luta às vezes afunda. Um curso tirado traz-nos facilidades de um bom emprego que, de outro modo, não é fácil alcançar nos dias de hoje.

    * QUEIRAM LER COMO COMPLEMENTO
Quarta, 16 Outubro 2013 21:17

    Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo. Mais da metade do coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce, autor de «A Biologia da Transcendência», chama a isto de “o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência”.


Aforismos Sobre Cultura:
A Verdade é muitíssimo mais vasta do que a pequenina visão ótica mental, mesmo do maior erudito da Ciência intelectual, possuindo, na verdadeira Sabedoria do Espírito, uma Cultura esférica e logocêntrica e a amplitude vastíssima de um Saber cósmico e universal.
Não é a cultura linear, horizontal e materialista do mundo que eleva a moral e a vida, mesmo através da Ciência; só a verdadeira cultura das Virtudes da alma e dos Valores eternos do Espírito é que enobrece a vida, areja a mente e edifica a Consciência.
Fora do Ensinamento superior do Sagrado e do Divino, à luz meridiana de um contexto interpretativo elevado, sábio e profundo e espiritual, não há nenhuma verdade superiormente eclética e cultural, que seja de cariz verdadeiramente elevado e realmente universal.
A Ciência analítica frequentemente estrangula a Verdade superior, nas cátedras do preconceito académico do pragmatismo profissionalista da inteligência dos eruditos, na maioria, esquecida de criar uma plataforma espiritual, cósmica e sapiencial de verdadeira Sabedoria.
Os excessos da diversão fomentam a corrupção dos jovens e da Humanidade; por isso, há que levar-lhes cultura e conversão para não caírem em anarquia e triste perdição e para encontrarem os Caminhos superiores e puros do Amor e da Bondade... do Coração.
A mais ampla e efetiva humana Liberdade deve estar sempre impregnada de verdadeira Cultura vertical, de Ética superior, de Honra fraternal, de profundo Respeito e da mais elevada Responsabilidade.
Não é nos entretimentos meramente lúdicos e desportivos que os povos e a Humanidade encontrarão a sua libertação, mas na Cultura superior da alma, na Sabedoria do Espírito e na Luz do Coração.
Se o Reino dos Céus não tem sido prometido aos cientistas mas aos Santos... e também e ainda mais aos verdadeiros Sábios da espiritual e sagrada Ciência, há que valorizar, muito mais, os Valores éticos da alma e as Qualidades espirituais da Consciência.
O crer cegamente sem raciocínio é uma cegueira dos que não querem ou não podem ver...; e o «não-crer» dos céticos é outra crença cega e irracional que não consegue discernir facilmente a diferença entre o certo e o errado, o bem e o mal.
Os Princípios elevados do Espírito, os Valores nobres da alma e os Ideais éticos, morais e culturais configuram-se e integram-se completamente dentro de todas as elevadas Virtudes espirituais.
A Verdade oficial já se libertou, em muitos, do misoneísmo concetual medievalista das religiões ingénuas organizadas da maioria; falta agora libertar-se das ciências preconceituosas academicizadas na neofobia.
Os critérios de um Sábio, correta e universalmente esclarecido e de Saberes universalizados, valem por milhões de opiniões de ignorantes não corretamente instruídos ou por milhares de pareceres de “doutos” não devidamente informados.
A época do Renascimento trouxe a mudança de ideias contra as crenças, superstições e dogmatismos medievais; a Nova Era trará a mudança dos preconceitos, ceticismos e pragmatismos intelectuais da Ciência para os luminosos e sábios Ideais espirituais... da Sabedoria do Espírito, da Ética e da Consciência.
Na época medieval, as igrejas, com os seus dogmas, perseguiram os verdadeiros sábios e escravizaram as mentes, tentando subjugar as almas simples e as consciências; na era atual, as Ciências também tentam limitar, cilindrar, instrumentalizar e monopolizar, com o preconceito, a verdade, a cultura e as inteligências.
A maioria vive fascinada pela cultura histórica, lúdica, televisiva ou desportiva, que são apenas cultura linear, rasteira e materialista do mundo, esquecida de que a verdadeira cultura é ética, pedagógica, científica, filosófica, metafísica, psicológica e sapiencial, num senso espiritual elevado e num sentido sagrado profundo.
A verdadeira Cultura Real não está limitada à mera instrução da mente analítica e profana, por estar aquela muito acima: no Conhecimento transcendente e espiritual dos Mistérios da Sabedoria sacra e arcana.
A Ciência, por mais erudita que seja no intelectualismo, para ser um Ideal verdadeiramente nobre, e para ser elevada e verdadeiramente superior, somente o é quando se ilumina na Cultura sagrada da Sabedoria e se vivifica superiormente na Sapiência santificante do Amor.
É sempre uma cultura limitada e medíocre, precária e linear, rasteira e horizontal, mesmo à sombra da mais elevada ciência, aquela que não está verdadeiramente fundamentada e edificada na Verdade do Espírito, na Ética dos Corações e na superioridade dos Valores da Consciência.
A cultura televisiva linear e horizontal: informativa, historicista, desportivista e tecnocrática nada ou quase nada faz evoluir a alma nos caminhos da evolução; e, com ela, os seres humanos perdem tempo vital e precioso, adiando o feliz encontro com Deus e com a sua Perfeição.
Os verdadeiros Sábios do Espírito, que também são intelectuais, não pretendem subestimar o Ensino oficial nem detrair a cultura convencional ou depreciar o estudo profissionalista, mas apenas pretendem que o academicismo linear e empírico dê mais real valor ao Saber espiritualista.
É sempre uma cultura limitada e medíocre, precária e linear, rasteira e horizontal, mesmo à sombra da mais elevada ciência, aquela que não está verdadeiramente fundamentada e edificada na Verdade do Espírito, na Ética dos Corações e na superioridade dos Valores da Consciência.
A velha Cultura, de foro pragmático e materialista, consumista e profissionalista tem que ruir, desintegrar-se ou transmutar-se numa nova Cultura de Sabedoria eterna, sagrada e espiritual, para que a Humanidade encontre verdadeiramente o Caminho da sua Perfeição espiritual.
Não é tanto de história pessoal, de politiquice demagógica e de ciência materialista que a Humanidade precisa para evoluir e aprender, mas sim de Cultura espiritual: de Fé viva, de Verdade cósmica e de Amor puro, divino e fraternal no seu caminhar e no seu existencial viver.
A verdadeira Sabedoria é uma profunda Cultura espiritual, e nunca ultrapassou os limites do lógico e razoável, por muito inverosímel; mas a ingenuidade do pensamento vulgar da maioria é que ainda não alcançou os limites espirituais do factível, do exequível e do «compreensível».
A cultura da instrução intelectual faculta o conhecimento horizontal, analítico e quantitativo; mas só a verdadeira Educação espiritual confere a Sabedoria vertical, sintética e qualitativa, a única que pode libertar o Homem da ignorância da sua prosaica e linear perspetiva.
A verdadeira e profunda Cultura metafísica e espiritual da Verdade cósmica e do superior Espiritualismo, imortalista e transcendentalista, é muito mais importante e supera, de longe, a cultura intelectual, linear e rasteira do materialismo economicista, pragmatista e consumista.
A Sabedoria tem que desvalorizar bastante a cultura linear dos universitários, para demonstrar a Cultura superior, construtiva e sapiencial da Consciência, pois os problemas vitais do Planeta só têm aumentado com o avanço mal orientado da tecnologia, da inteligência e da Ciência.
O Dinheiro deve ser valorizado não apenas no trabalho realizado mas pela real Saúde, pela pura Bondade, pela nobre Criatividade e com a Beleza artística na Cultura superior; no Conhecimento da Ciência e da Sabedoria e no Altruísmo humanitário da pura Filantropia do Amor.
O físico alemão Max Planck, da Teoria Quântica, considerava os 3 Valores superiores da honestidade, da generosidade e da justiça da Razão condições de um “status quo” virtuoso, para que o Homem encontre o caminho da verdadeira cultura e da verdadeira educação.
O "caos" do conhecimento humano precisa de ser organizado num padrão estrutural cognitivo superior. E isso só é possível através da Trilogia da verdadeira Fé viva, da genuína Sabedoria e do universal Amor.
Diante de um contexto psicossociológico profundo, à luz meridiana do conhecimento esotérico da Sabedoria universal, há 3 níveis básicos de evolução humana: a instintiva ou primária; a intelectual ou instrucional; e a espiritual ou sapiencial.
A Humanidade navega à deriva, no “oceano” imenso da Existência universal, sem os elevados referenciais da Cultura da Sabedoria da Vida imortal, nas águas do "mar" encapelado da vida, na tristeza, na infelicidade e na quase completa desorientação moral.
 As "pequenas" verdades da Ciência e da Tecnologia podem criar progresso dos povos e civilizações admiráveis; mas só as grandes Verdades do Espírito e da Sabedoria podem edificar a evolução superior das almas e tornar as pessoas livres, felizes e adoráveis.
A verdadeira fidelidade a Deus, na Cultura sapiencial que advém do Amor universal e espiritual, é a forma mais elevada, vernácula e genuína de se encontrar a verdadeira Fé mística e ideal, o Amor divino e incondicional e a verdadeira Sabedoria cósmica e transcendental.
Segundo os Princípios lógicos e ontológicos da verdadeira Sabedoria, que não é mero academismo mas uma superior Cultura hiperfísica e metafísica, a Filosofia académica é apenas uma linear e cronológica historiologia e uma elementar, superficialista e opinativa doxologia.
A verdadeira Sabedoria é Conhecimento eterno e imortal, e não mera cultura e erudição académica nem complexa e tecnológica instrução nem um simples e linear historicismo informativo, em comunicabilidade superficial didática ou mediática, científica ou filosófica de informação.

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P a z   P r o f u n d a ! . . .

P. A. I. − Paz, Amor, Iluminação!... 
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um  Sábio  de  Portugal)

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