sábado, 22 de maio de 2021

B: Comer Carne: Grave Erro-02

Os Malefícios do Carnivorismo

(O Escândalo da Carne de Cavalo)



 * Imagem gentilmente publicada por: Debora D'Aloisio


O AMOR PROFUNDO AOS ANIMAIS DEVIA SER UM DOS NOSSOS GRANDES IDEAIS

   Comer com alimentação correcta e verdadeira Fé, Amor e Sabedoria é autêntica Religião espiritual de saúde pura, conscienciosa, equilibrada e sadia, muito mais nobre e elevada do que as religiões simplistas da maioria.


Alerta Geral:
Televisões, parem de propagar asneiras crassas sobre a saúde pública dos portugueses, ao veicularem notícias dos "inventados" benefícios da comida à base de carne (e mesmo peixe)! E aprendam, ensinem e propaguem a Verdade e não tal disparate-mentira (embora não seja propriamente vosso)!
Ficámos espantados e consternados, há pouco (Outubro de 2015), com o escândalo e a indiferença insensível de tanta gente, neste País lusitano, que demonstrou lamentável irresponsabilidade perante as notícias de alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) mais do que verdadeiras acerca dos perigos enormes das carnes de consumo, que a maioria usa, e das doenças delas derivadas, nomeadamente o cancro sem falar do "cortejo fúnebre" das inúmeras patologias que o carnivorismo provoca no organismo.
Se nem a OMS convence os fascinados e iludidos pela gula e os mercantilistas da doença, como é que a Verdade dos Sábios genuínos os irá convencer?... Só os hospitais, a doença, o sofrimento e a morte fatal e prematura os convencerá, talvez... Não esqueçamos que os hospitais deste País (e não só) estão a "abarrotar" em superlotação de gente doente com todo o tipo de doenças, algumas de etiologias bem estranhas, e basicamente oriundas daquilo que se come e muito da carne que se ingere.
Mas o mercantilismo da Medicina e os interesses doentios dos mercados parece que vão prevalecendo sobre o senso ético, sobre o cuidado com a saúde e sobre o respeito sagrado pela Natureza... e pelos pobres animais trucidados barbaramente. Triste é a irresponsabilidade que existe por aí com a destruição colectiva da Humanidade. E são muitos os que mentem porque a Verdade não convém aos seus sórdidos negócios com a matança bárbara dos animais, com a triste degenerescência contínua da saúde humana.
Que horror!... Que insensibilidade!... Que criminalidade!...
Temos a certeza absoluta que as carnes que muita gente come são um grave crime biológico, psicológico e espiritual "contra natura", crime de lesa-animais, de lesa-saúde e de lesa-Humanidade. Desde os 17 anos que a não comemos (e já la vão muitos e muitos anos), quando começámos a estudar a Sabedoria eterna, a Medicina, a Saúde... e muitíssimo mais. Somente a ignorância (mesmo de muitos «profissionais da doença»), demonstrando um confrangedor desconhecimento total sobre o que se deve comer ou não comer e sobre os efeitos danosos, perigosos e perniciosos do carnivorismo insalubre e doentio.

Queridos amigos /as:


Considerando o escândalo que tem havido, em vários países, acerca da venda de carne de cavalo, feita passar por carne de vaca, consideramos isto mais um alerta mundial para que os povos se tornem todos vegetarianos. Por quê? Temos muitas razões para escrever um bem volumoso livro sobre isso. E esse escândalo foi bem merecido por parte dos que, sem se aperceberem bem, contribuem, no mundo inteiro para a chacina de milhões de animais, barbaramente trucidados para satisfazer o paladar pervertido de outros tantos milhões... de humanos.
As pessoas sabem lá o que têm andado a comer nessas carnes dos talhos e dos restaurantes, que têm tudo o que não presta e intoxica menos autêntica saúde ou nutrientes saudáveis! Somos estritamente vegetarianos. Não comemos nada que provenha do reino animal: nem carne nem peixe nem enchidos nem conservas ou lacticínios: leite, queijo, manteiga, iogurtes, natas, etc., desde há mais de 40 anos. Nem apenas por um momento nos arrependemos desta opção. Jamais voltaríamos a comer carne. Só a sensibilidade espiritual que alcançámos, nestes muitos anos de vegetarianismo, à Fé, ao Amor, à Arte, à Beleza, ao Raciocínio, à Lógica, à música, à dor alheia, já seria sobejamente compensatória.
Na nossa vida cuidada e regrada, jamais enfraquecemos por sermos rigorosamente vegetarianos; nem sequer sabemos o que é estar doente: pelo contrário, a nossa saúde "de ferro" é "invejável". Se o vegetarianismo enfraquecesse alguém, os elefantes, que são estritamente herbívoros, seriam dos animais mais fracos da selva. E são precisamente dos mais fortes, corpulentos, longevos e pacíficos. Os cavalos, machos, burros, vacas e bois não comem carne; comem apenas erva e rações (e, antigamente, os burrinhos eram sustentados a palha), e são muito mais fortes e resistentes do que o Homem, cheio de doenças e tão "cliente" dos hospitais.
Não somos leigos em Medicina, pois passámos muitos anos a estudá-la. E sabemos, profundamente, segundo uma etiologia mais aprofundada do que a Medicina convencional a tem, como a carne, o peixe e os lacticínios estão a destruir a Humanidade, desde há muito, e especialmente nestes tempos mais actuais, de quimismos doentios e drogas deletérias. Hoje, comer carne do talho, por exemplo, é ingerir não um alimento mas um autêntico veneno e «um verdadeiro "cocktail" químico», como ouvimos um veterinário afirmar, e muito acertadamente, na televisão, há alguns anos.
A maioria está demasiado esquecida da alma. Mas temos milhares de certezas científicas de que ela existe, pelos muitos anos que passámos a estudar os assuntos da Espiritualidade e da vida além da morte. E sabemos, perfeita e cientificamente, que a alma é um complexo fantástico (mas não fantasista) de campos electromagnéticos de energias múltiplas, sobrevivente à morte, e a sede básica da vida e dos processos biológicos e fisiológicos do nosso corpo. O carnivorismo gera inúmeros problemas na tessitura energética delicada dos veículos ou corpos da alma: etérico, astral e mental, com graves problemas que teremos na transição infalível da nossa consciência para a vida do Além.
Com a absorção das energias doentias dos cadáveres que as pessoas comem (!!!), que são, verdadeiramente, matéria morta e, ainda mais, com todos os terríveis aditivos que são postos nas carnes do mercado (vacinas, antibióticos, hormonas, rações químicas, conservantes, corantes, nitritos e nitratos, anabolizantes como o clembuterol e o nitrofurano, etc.), e com os inúmeros parasitas que as carnes transmitem (especialmente a de porco), como as triquinas, as salmonelas, os oxiúros, as lombrigas, as ténias, etc., alguém ainda achará, ingenuamente, que a carne tem algo de positivo, de valioso e de saudável para a nossa correcta, cuidada e conscienciosa alimentação?
«E as proteínas que ela contém?» — dirão alguns. Quantos mitos as medicinas convencionais criaram, para iludirem o povo (mesmo, às vezes, sem intenção, quando os interesses do "marketing" não estão em jogo). A soja, por exemplo, tem mais proteínas do que a carne e não tem, nem de longe, as toxinas que esta contém, embora não recomendemos soja americana, por razões de manipulações transgénicas perigosas... Mas há o tofu, o seitan, o trigo, o milho, a aveia, a cevada, o grão-de-bico, as lentilhas e outras leguminosas secas, etc., opções muito mais saudáveis para quem queira ser mais racional, mais jovem, mais pacífico, mais saudável... e mais feliz.
Além do mais, uma grande parte (mesmo a maior, não duvidamos) das doenças da Humanidade (Ex: hepáticas, renais, circulatórias, hormonais, cardíacas, como a colesterolemia e a esclerose das artérias, por exemplo, que levam a embolias, tromboses ou AVCs) tem a ver com as gorduras saturadas de baixa densidade (LDL), os ácidos catabólicos, muitos deles albumínicos, os ácidos úricos (ureia e outros), os radicais livres (produtos químicos não naturais) numa acidose patogénica de um PH (relação ácido-base) do sangue altamente desequilibrado que a Humanidade, em geral, tem, nomeadamente a partir das carnes, peixes, charcutaria (enchidos), conservas, queijo, leite, manteiga... que as pessoas consomem.
E os peixes? Serão saudáveis para a alimentação? — Perguntar-se-á. Desenganem-se os «piscívoros» que têm no peixe o seu maior deleite (e gula, às vezes). Todos os naturistas sabem que estes contêm a maior percentagem de «ptomaínas» (que são toxinas muito perigosas), mesmo mais do que a própria carne (embora esta contenha outros quimismos às vezes mais patogénicos). Mas com a poluição dos mares pelos detergentes das cozinhas e dos resíduos das fábricas, por produtos como o cloro, o alumínio e o mercúrio, os peixes, em muitos locais do Planeta, tornam-se ainda mais perigosamente tóxicos.
Transcrevemos aqui, na íntegra, o que o dicionário da Porto Editora diz, como definição aceite de «ptomaínas»: (PTOMAÍNA ou) PTOMATINA, s. f., qualquer dos compostos pertencentes a uma classe de substâncias orgânicas, EXTREMAMENTE VENENOSAS, que se formam durante a putrefacção das proteínas de origem animal. (Do gr. ptõma, -atos, «cadáver» + -ina). Não estamos a inventar nada, caríssimos amigos. É o dicionário que o afirma, peremptoriamente... e por alguma razão óbvia. E todos os esclarecidos naturistas sabem que as ptomaínas abundam ainda mais nos peixes do que nas carnes: e, muito mais, quando o peixe não é fresco, "vivinho a saltar", caso relativamente raro.
São estas as substâncias «extremamente venenosas» que queremos para nos levarem a uma precária e débil saúde e para a dos nossos inocentes filhinhos? Talvez os "mercados" ambiciosos não gostem de ler isto. Mas a saúde é muito mais sagrada do que os seus negócios corruptos e mortíferos. O corpo é instrumento de Deus na Terra, manifestado através de cada um de nós, pois todos nós, humanos, somos "dedos da Mão Divina", como o afirma a Sabedoria. Meus senhores e queridos amigos, posto isto, ANDAM POR AÍ, MUITO, A TENTAR ENGANAR-NOS.
Cuidado com o que se come, pois quase sempre os interesses do mercado levam a que os restaurantes sejam o intróito inicial da doença e do hospital, e muito mais quando se trata da tão artificial como doentia "fast food", à moda americana. Se não nos informam devidamente acerca dos perigos do que se come aí fora, informemo-nos todos melhor, por favor!... Que as mentiras das ambições mercantilistas e doentias sejam desmascaradas para sempre e o ser humano tornado mais saudável e mais feliz, porque a doença é muito triste!... Pensem a sério nisto tudo!...
Além disso, é nosso dever inalienável de Fraternidade sermos amorosos e pacíficos para com os animais, que são nossos irmãos inferiores, mais atrasados na evolução mas também em processo existencial evolutivo para a Consciência Divina, como nós todos. E, tal como nós, as suas almas também não morrem e continuam a viver além da morte, tantas vezes a sofrer atroz e enormemente, pelas suas chacinas nos horríveis matadouros. O acto de torturar (ex: touradas), de matar (ex: na caça) ou de se comer os animais cria dívidas cármicas, perante as Leis do Alto, que terão que ser pagas com muito sofrimento, nesta vida ou noutras, no futuro.
Os animais não são máquinas vivas. São seres com uma grande sensibilidade ao amor, à dor, à fome, à perda de afectos ou aos bons ou maus tratos com que os seres humanos cuidam ou abusam deles. Muitos animais desenvolvem uma inteligência extraordinária, como os golfinhos (tão inteligentes e amorosos) ou os animais domesticados nos circos, que nos espantam tantas vezes, com a sua elevada inteligência e perspicácia e com as suas habilidades que nós não conseguimos. Respeitemo-los!...
Comer os animais, para as almas sensíveis e de coração amoroso, é um verdadeiro acto de violência e de canibalismo primitivo, meio "antropofágico" (antropofagia é o acto de comer seres humanos), e a nossa civilização tem dívidas enormes, individuais e colectivas, a resgatar perante a Lei do Carma, que não dorme diante do tremendo sofrimento a que tantos animais são votados, pela perfídia e fria ignorância dos seres humanas, especialmente nos horrores da forçada «produção em série» em que os animais são impiedosamente criados pelas firmas ambiciosas e sem escrúpulos, que fornecem os mercados insalubres, ensanguentados e doentios. Veja-se com muita atenção os vídeos abaixo referidos, e tenha-se piedade dos animais!
Quem come carne ainda é muito impiedoso para com os irmãos animais, sem se aperceber bem desse crime, e ainda vive demasiado na ignorância acerca da verdadeira saúde, mesmo que esteja à sombra de uma Medicina convencional ainda tão tosca e tão incipiente (e insipiente também), que apenas vê e navega na superfície do "Oceano da Vida", nos corpos que trata, esquecida das almas que neles estão. São os Srs. psicólogos que disso sabem? Eles que vão aprender quase tudo para a Escola da Verdade, pois da Verdade e da divina "psykhé" ("anima" ou alma, tão profundamente corporiforme noutros Mundos) bem pouco sabem, na linearidade superficialista e "mentígrada" do seu empirismo académico e, tantas vezes, tão cheio de preconceitos!...
Hoje, dar carne às crianças é um horrível crime biológico e espiritual... contra a saúde, contra a Humanidade e contra o futuro da espiritual, amorosa e sábia Raça humana. É que as crianças que estão a nascer são seres que têm missões elevadas na Terra, em termos de preparação espiritual e outras, vindo com padrões estruturais biológicos e psicológicos já bastante diversos, em muitos casos com alterações profundas no código genético (ADN e ARN), estando a ser preparadas, já hoje, intensamente, por parte dos Poderes do Alto, como gérmenes da Nova Raça e da Nova Humanidade, para desenvolverem algumas das potencialidades psíquicas, mentais e espirituais das Raças futuras.
Conclusão: Por isso tudo e muitíssimo mais do que havia para dizer contra o carnivorismo, afirmamos, sem hesitar nem duvidar, minimamente, que o futuro da Humanidade toda é o rigoroso vegetarianismo, a agricultura biológica e as medicinas naturais, para uma Humanidade mais saudável, mais pacífica e mais feliz. Não temos a menor dúvida destas afirmações, pois de drogas mercantilistas a Humanidade está a ficar farta, cansada e doente!... «Não morre da doença, morre da cura!»  diz o povo, com razão, nos provérbios intuitivos da sua provecta sabedoria.
Paz Profunda!...


Data da Publicação: 25-02-2013
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um Sábio de Portugal)




As 7 Razões para não Comer Carne


   1.ª ) Obstaculação da passagem da Luz divina para a matéria do corpo:
O Homem é uma ponte consciencial entre o Espírito e a matéria, entre Deus ou os Mundos espirituais e o mundo material. Quando se alimenta de carnes, ingere matérias impuras e cadavéricas, nos hábitos carnivoristas, as quais criam uma densificação energética dos Princípios, veículos ou corpos do quaternário inferior (corpo e alma: corpo etérico, corpo astral e corpo intelectual), com o consequente embrutecimento mental, moral e sentimental, gerando bloqueios na alma que o impedem de canalizar correctamente a Consciência divina para o Mundo e de manifestar a Fé, a Sabedoria, o Amor, o Poder e todas as virtudes elevadas dos nossos Princípios superiores, espirituais.

    2.ª ) Razões bio e psicoenergéticas do metabolismo do corpo e da alma:
Sendo a alma um campo de energia corporiforme, já fotografado, parcialmente, pela máquina Kirlian, na denominada «aura humana», sabe-se já, cientificamente, que há uma interacção bioenergética contínua entre a alma e o corpo, no metabolismo de trocas energético-vitais entre ambos. O carnivorismo produz uma contaminação e um bloqueio dessas forças prânicas da vida ao ingerirmos as energias tóxicas das carnes em putrefacção (em estado mais ou menos adiantado de cadaverização, quando são consumidas), pois onde há matéria pura ou impura há também sempre a sua correspondente energética purificada ou tóxica em interligação permanente.

   3.ª ) Razão Psicológica de contracção de instintos violentos e agressivos:
Tal como os animais herbívoros são mais longevos, mais pacíficos e mais mansos do que os animais carnívoros, devido às energias de baixo teor vibratório de que estes se alimentam, ou seja, da carne morta das suas presas, com energias mais afinizadas com o Baixo Astral, até pela natureza instintiva animal, às quais estão ligadas, assim também os seres humanos, ao serem carnívoros, tornam-se agressivos, violentos, instáveis e emotivos; e, ao se tornarem vegetarianos, tornam-se mais pacíficos, menos tensos, menos emotivos, menos agressivos, menos violentos; e, no vegetarianismo, a sua saúde e a sua longevidade aumentam sensivelmente, no último caso.

    4.ª ) Razão humanitária, piedosa, de compaixão por todas as formas de vida:
Sendo os animais nossos irmãos inferiores, em processo evolutivo tal como nós, humanos, rumo a estados de consciência cada vez mais elevados, devemos respeitar santamente a sua vida, não matando nenhuma forma de vida que não prejudique directamente formas de vida superiores. Aquele que quer espiritualizar-se deve viver em comunhão universal e divina de Amor para com todos os seres da Natureza, especialmente os seres vivos (humanos, animais e vegetais), devendo respeitar o preceito religioso moisaico: «Não matarás!...», lembrando-nos que nele não se especifica exclusivamente o homem, mas que devemos respeito também aos animais.

    5.ª ) Razões de saúde, pelas enfermidades que podem ser contraídas:
A carne gera no corpo humano muitas doenças de origem bioenergética, parasitária e bioquímica: as gorduras de baixa densidade (LDL) aumentam o nível de colesterol que se fixa nas paredes das artérias, gerando arteriosclerose e tromboses. Os parasitas infecciosos (salmonelas, triquinas, ténias, oxiúros, lombrigas, etc.) são inúmeros nas carnes. Estas contêm muitos produtos tóxicos das rações químicas, vacinas e antibióticos, hormonas e anabolizantes (clembuterol, nitrofurano, etc.), conservantes e corantes como os nitrato e nitrito de potássio, etc., e muitos mais produtos que geram radicais livres que destroem o natural “ecossistema” bioquímico e, por isso, minam e corrompem a saúde do corpo.

    6.ª ) Razões anatómicas e fisiológicas que distinguem o Homem dos animais:
O ser humano não é, originalmente, de natureza carnívora (a própria Bíblia, no Génesis, Cap. I, vers. 29, assim o afirma), até pela sua anatomia específica, verificada na sua dentição de frugívoro e granívoro (só com 4 dentes caninos, dentre os tantos que os carnívoros têm), pelo comprimento do seu tracto intestinal (de 8 a 9 metros, comparado com o dos carnívoros, de 5 a 6 metros), pela percentagem muito menos elevada de secreção de ácido do seu fígado, muito menor do que o dos carnívoros, que mais precisam dele para protegerem o seu meato intestinal contra putrefacções e parasitas que, no homem, acabam por gerar colites, colibaciloses, apendicites, etc.

   7.ª ) Poupança dos terrenos de cultivo usados para pastagens de animais:
São muitos os terrenos que são desperdiçados, anualmente, em pastagens reservadas para a alimentação do gado, em vez de serem utilizados como áreas de cultivo que poderiam ser muito mais bem aproveitados como terrenos de agricultura, para a alimentação humana, sem passarem pela engorda dos animais. Isto é um grande desperdício para a economia mundial, em desfavor da alimentação do Homem, num planeta onde a fome campeia. A agricultura biológica bem lucraria se essas zonas de pastagens para o gado fossem aproveitadas para cultivo de alimentos vegetais para o ser humano, em fartas searas, em hortas verdejantes, em pomares encantadores, etc.

        Paz Profunda!...


Data da Publicação: 25-02-2013
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um Sábio de Portugal)




A Alimentação Carnívora


Citemos algumas "vozes" de verdadeiros Sábios, pontificando nas suas grandiosas obras literárias. Alice Bailey foi uma dessas Sábias. Diz-se que com esta escritora magistral ocorreu a 2.ª Revelação teosófica. A Teosofia é a rainha das Filosofias do Sagrado e do Esoterismo. A 1.ª foi trazida por Helena Petrovna Blavatsky − de origem russa −, fundadora da Sociedade Teosófica, em Londres e em Nova Iorque, E.U.A., em 1875.
Pode ler-se, no «Tratado Sobre Magia Branca», de A. Bailey:
— «Todo o segredo do sucesso ao trilhar o caminho oculto depende de uma atitude da mente; quando a atitude é de materialismo concreto, de concentração na forma e um desejo pelas coisas do momento presente, pouco progresso pode ser feito na apreensão da verdade esotérica superior.
Um quarto obstáculo se acha no corpo físico que foi elaborado com a ajuda da carne, dos alimentos e das bebidas fermentadas e criado num ambiente no qual o ar fresco e a luz solar não sejam factores fundamentais. Estou aqui generalizando e falando para as massas dos homens e não para os prováveis severos estudantes do Ocultismo.
Por muitos séculos a alimentação em decomposição e daí num estado de fermentação, foi a alimentação básica das raças ocidentais; e o resultado pode ser visto nos corpos despreparados para qualquer esforço tal como o Ocultismo impõe e que formam uma barreira para o claro brilho da vida no interior.
Quando as frutas e verduras frescas, água limpa, nozes e grãos, cozidos e crus, formarem a exclusiva dieta dos filhos dos homens em evolução, então serão construídos corpos ajustados para serem veículos para Egos altamente evoluídos!»...
No magnífico manual da Sabedoria, «Conceito Rosacruz do Cosmos» (de Max Heindel) pode ler-se:
− «Como estamos a escrever estas linhas para o aspirante à vida superior e não para o público em geral, podemos dizer também que os alimentos de origem animal devem ser abolidos completamente sempre que possível.
Nenhum indivíduo que mate consegue progredir alguma coisa no caminho da santidade. Note-se, todavia, que, ao comer carne, agimos pior do que se matássemos. Com efeito, para evitar cometer pessoalmente essas matanças, obrigamos o semelhante, forçado por necessidades económicas, a dedicar a sua vida inteira ao assassínio.
Esta actividade brutaliza de tal modo as pessoas que a lei não aceita, como jurados, nos julgamentos por homicídios, as que exerçam a profissão de açougueiro, em matadouros, dado que se encontram excessivamente familiarizadas com a morte violenta.
Os espíritos iluminados sabem que os animais são nossos irmãos mais jovens e que serão humanos no Período de Júpiter. Nessa altura ajudá-los-emos, tal como os Anjos, que foram humanos no Período Lunar, nos ajudam agora.
Matar, para um aspirante aos ideais elevados, seja pessoalmente ou por interpostas pessoas é uma coisa completamente inaceitável... No animal, cada célula constitui-se numa alma celular individual impregnada pelas paixões e desejos. É necessária energia considerável, primeiro para a dominar e, depois, para a assimilar...
A energia obtida de alimentos vegetais e fruta permanece mais tempo do que a derivada da carne. Não é necessário grande número de refeições. Estes alimentos fornecem proporcionalmente mais energia porque, para o assimilar, é necessário menor esforço».
Vivei e Deixai Viver!
«A primeira lei da ciência oculta é “não matarás!”. O aspirante à vida superior deve seguir esta regra muito a sério. Não podemos criar sequer uma partícula de pó e, por conseguinte, não temos o direito de destruir nem que seja a forma mais insignificante. Todas as formas são expressões da Vida Una, da vida de Deus. Não temos o direito de destruir essa forma, pela qual a vida está a adquirir experiência que lhe permitirá, um dia, construir novo veículo».
E vejamos o que nos tem a dizer a Sabedoria do magistral Espírito de Ramatís, comunicando do Mundo Astral, nos seus livros magníficos, cujos ensinamentos foram canalizados em mensagens maravilhosas, recebidas através do advogado brasileiro Hercílio Maes. Meditemos nestas palavras extraídas do livro «Fisiologia da Alma», recebido mediunicamente (por psicografia) por esse médium. Ramatís é um Espírito superior, desencarnado há cerca de 900 anos na Índia, e que contacta periodicamente com a Terra, do Mundo Astral, tendo-o feito em especial através desse jurista:
«Já tendes provas irrecusáveis de que podeis viver e gozar de óptima saúde sem recorrer à alimentação carnívora. Para provar o vosso equívoco, bastaria considerar a existência, em vosso mundo, de animais corpulentos e robustos, de um vigor extraordinário e que, entretanto, são rigorosamente vegetarianos, tais como o elefante, o boi, o camelo, o cavalo e outros!
Os corações integralmente bondosos e piedosos não só evitam matar o animal ou ave, como ainda não têm coragem de devorar-lhes as entranhas sob os temperos de cebola, sal e pimenta... Aqueles que fogem na hora cruel do massacre do irmão bem demonstram compreender a perversidade do acto e o reconhecem como injusto e bárbaro. É óbvio que, se depois o devoram cozido ou assado, ainda maior se lhes torna a culpa, porque o mesmo acto que condenam fica justificado na hora famélica da ingestão dos restos mortais do animal» −  Ramatís, in Fisiologia da Alma.
E continuando, na obra «Fisiologia da Alma» pode ler-se:
«O alimento obtido de corpos animais compõe-se de partículas individualizadas, influenciadas e interpenetradas por um corpo de desejos individual. A individualizarão das partículas de alimento de origem animal é muito maior do que as de proveniência vegetal.
No animal, cada célula constitui-se numa alma celular individual impregnada pelas paixões e desejos. É necessária energia considerável, primeiro para a dominar e, depois, para a assimilar.
Mesmo assim, nunca fica completamente incorporada no corpo como os constituintes duma planta, que não têm tendências individuais tão fortes. Como resultado disto, o carnívoro necessita de maior quantidade de alimento que o frugívoro e tem de comer mais frequentemente.
Além disso, a luta interna das partículas de carne provoca maior desgaste e destruição no corpo, o que toma o carnívoro menos activo e menos paciente do que o vegetariano, como tem sido demonstrado em estudos comparativos das teses defensoras de um e de outro regime.
Portanto, se a carne obtida dos herbívoros é um alimento tão instável é evidente que seríamos obrigados a consumir quantidades enormes de alimento caso ingeríssemos a carne dos animais carnívoros, que têm as suas células ainda mais individualizadas.
Ocuparíamos a maior parte do nosso tempo a comer e, todavia, estaríamos sempre extenuados e famintos. É o que se vê acontecer com o lobo e o abutre, cuja magreza e fome são proverbiais. Os canibais comem carne humana, mas só raramente e como parte de um ritual.
O homem não faz uma alimentação exclusivamente composta de carne. Por isso, a sua carne não é completamente igual à de um animal carnívoro. Não obstante, a fome dos canibais é também notória.
Se a carne do herbívoro fosse a essência do melhor que há nas plantas, a dos carnívoros seria, logicamente, muito mais desejável. Seria a iguaria por excelência. Como sabemos não é assim. Pelo contrário, quanto mais nos aproximarmos do reino vegetal, tanto mais energia obteremos do nosso alimento.
Se a carne dos animais carnívoros fosse aquela iguaria, seria muito procurada pelos outros animais de presa. No entanto, os casos em que os animais os da mesma espécie, para se alimentarem, em que os animais devoram os da mesma espécie, para se são muito raros na Natureza.
 Objecta-se algumas vezes que também arrebatamos a vida dos vegetais e frutas que comemos. Esta objecção é baseada numa errada compreensão dos factos. Quando a fruta está madura, já realizou a sua finalidade: agir como matriz da semente. Se não é aproveitada, apodrece e perde-se. Além disso, sendo destinada a servir de alimento ao animal e ao homem, ao cair em solo fértil proporciona à semente oportunidade de germinar.
Da mesma forma que o óvulo e o sémen dos seres humanos são estéreis sem o átomo-semente do Ego reencarnante e sem a matriz do corpo vital, também qualquer ovo ou semente, isolados, são desprovidos de “vida”.
Mas se lhe forem dadas as condições necessárias de incubação, a vida do espírito de grupo penetra neles, e aproveita a oportunidade para garantir o nascimento de um corpo denso. Se esmagamos ou cozinhamos o ovo ou a semente ou não se lhes proporcionam condições necessárias para a vida se manifestar, apenas se verifica que a oportunidade se perde e nada mais.
Já sabemos que, no estádio actual da nossa jornada evolutiva, matar é um erro. O homem gosta e protege os animais mas apenas enquanto a sua voracidade e interesse egoísta não fazem esquecer os direitos daqueles seres. A lei protege até os gatos e cães contra a crueldade, desenfreada. No entanto, a actividade da caça é a mais brutal e cobarde de todas as crueldades perpetradas contra o reino animal.
Criam-se animais destinados a serem abatidos para fins alimentares e a sua matança serve de modo de vida para algumas pessoas. Porém, os devotos da caça matam as indefesas criaturas só com o objectivo de obter prestígio, falso prestígio, das suas proezas cinegéticas. É muito difícil compreender como certas pessoas sãs e carinhosas possam, durante alguns momentos, abandonar os sentimentos humanitários e saciar a ânsia selvagem de sangue, matando para satisfazer a luxúria sanguinária e gozar com a destruição.
Isto é, sem dúvida, um retrocesso aos instintos mais inferiores e primitivos. Nunca poderá jamais dignificar um homem e muito menos dar-lhe foros de “superior”, ainda que tal prática seja tolerada por pessoas que se encontrem à frente de qualquer grande nação e, noutro sentido, mais dignas e humanas».
Ainda em «Fisiologia da Alma»:
RAMATÍS: - «Os homens são-lhes (a esses espíritos vampirizadores) fornecedores da substância vital através do trucidamento de bois, carneiros, suínos, vitelas, cabritos, coelhos, galinhas e gansos, cujo sangue inocente é vertido no piso de matadouros e frigoríficos. E depois sucumbem aos processos de obsessões, vampirismo e vingança dos magos alimentados por essa energia vital!...
A divindade não seria tão injusta, permitindo que o homem seja feliz enquanto massacrar o irmão menor, indefeso e serviçal, que também sente! Quantas tragédias, angústias e sofrimentos, que há séculos afligem a Humanidade, são resgates cármicos provenientes da culpa espiritual de verter o sangue do irmão menor, a serviço do vampirismo da terra e do espaço!».
PERGUNTA: - «Na hora da desencarnação, a alimentação car­nívora pode prejudicar o desprendimento do espírito?».
RAMATÍS: - «A Lei é imutável em qualquer sector da vida; o êxito liberatório na desencarnação depende, acima de tudo, do tipo de vibrações boas ou más na hora em que o desencarnante é submetido à técnica espiritual desencarnatória. O perverso que se lançou num abismo de crueldade, na vida física, será sempre um campo de energias trevosas e impermeáveis à acção dos espíri­tos benéficos; mas o santo, que se dá todo em Amor e serviço ao próximo, torna-se uma fonte receptiva de energias fulgentes, que lhe abrem clareiras para a ascensão radiosa.
Justamente após o abandono do corpo físico é que o campo energético do perispírito revela, no Além, mais fortemente, o resultado do metabolismo astral que entreteve na Terra. Em consequência, o homem carnívo­ro, embora evangelizado, sempre há de se sentir mais imantado ao solo terráqueo do que o vegetariano que, além de ser espiritualiza­do, incorpore energias mais delicadas em seu veículo perispiritual.
Reconhecemos que, enquanto o facínora vegetariano pode ser um oceano de trevas, o carnívoro evangelizado será um campo de Luz; no entanto, como a evolução induz à harmonia completa no conjunto psicofísico, entre o homem carnívoro e o vegetariano, que cultuem os mesmos princípios de Jesus, o último sempre haverá de lograr mais êxito na sua desencarnação!
A ausência de carne no organismo livra-o do excesso de toxinas; na desencarnação, a alma se liberta, assim, de um corpo menos denso e menos intoxicado de albumina e ureia, que provocam sempre o abaixamento das vibrações do corpo etérico. O boi ou o porco entretêm a sua vida em região excessivamente degra­dante, cuja substância astral pode aderir à aura humana, não só retardando o dinamismo superior como ainda reduzindo a fluência das emoções angélicas!
A alma verdadeiramente evangeliza­da é plena de ternura, compassividade e Amor; o espírito essencialmente angélico não se regozija em lamber os dedos impregnados da gordura do irmão inferior, nem se excita na volúpia digestiva do lombo de porco recheado ou da costela assada, com rodelas de limão por cima.
E profundamente vergonhoso para o vosso mundo que o boi generoso, cuja vida é inteiramente sacrificada para o bem da Humanidade e o prazer glutónico e carnívoro do homem, seja mais inteligente que ele em sua alimentação, que é exclusivamente vegetariana! Não se compreende como possa o homem julgar-se um ser adiantado, ante o absurdo de que o animal irracional prefere alimento superior ao do seu próprio dono, que é dotado do discernimento da razão!
Louvamos incondicionalmente o homem evangelizado, ainda que carnívoro, mas o advertimos de que, enquanto mantiver no ventre um cemitério, há-de ser sempre um escravo preso à roda das reencarnações rectificadoras, até acertar as suas contas cármicas com a espécie animal! Se ele é um evangelizado, deve saber que o ato de sugar tutano de osso e devorar bifes o retém ainda bem pró­ximo dos seus antepassados silvícolas, que se devoravam uns aos outros devido à sua profunda ignorância espiritual. A ingestão de vísceras cadavéricas e o ato de matar o irmão inferior tanto distan­ciam a fronteira entre o Anjo e o Homem, como agravam o fardo cármico para os futuros ajustes espirituais.
RAMATÍS: - Os corações integralmente bondosos e piedosos não só evitam matar o animal ou ave, como ainda não têm cora­gem para devorar-lhes as entranhas sob os temperos de cebola, sal e pimenta... Aquele que mata o animal e o devora ainda pode ser menos culpado, porque assume em público a responsabilidade do seu ato. No entanto, o que não mata, por piedade ou receio de remorso, mas devora gostosamente a carne do animal ou da ave, trucidados por outros, age manhosamente perante Deus e a sua própria consciência.
A piedade à distância não identifica o carácter bondoso, pois muita gente foge aflita, quando o cutelo fere o infeliz animal, mas retorna satisfeita logo que a panela pára de ferver e as vísceras se apresentam apetitosas. Isso lembra o clássico sábado de “Aleluia”, em que os fiéis se mantêm em estóico jejum de carne, na Quaresma preceituada pela Igreja, mas estão aguardando ansio­samente que o relógio marque o meio-dia, para então se atirarem famintos sobre os retalhos fumegantes, que se cozem na moderna panela de pressão! O homem “piedoso”, que se recusa a assistir à matança do animal, é quase sempre o mais exigente quanto ao assa­do e ao tempero destinado à carne sacrificada à distância!».
PERGUNTA: - Quer isso dizer que o terrícola, no futuro, tor­nar-se-á exclusivamente vegetariano, não é assim?
RAMATÍS: - Não tenhais dúvida alguma! Esse é um impera­tivo indiscutível para a humanidade futura. O progresso económico à base da indústria da morte, no fabrico do presunto enlatado, do patê de "foie-gras”, que é pasta de fígado hipertrofiado de ganso ou galinha, dos cozidos de vísceras saturadas de ureia do boi pacífico, ou dos repulsivos chouriços de sangue coagulado, tudo sob invólucros atractivos, não consta dos planos siderais para atender às necessidades do mundo no terceiro milénio!...
Sob a justiça implacável da lei do carma, a quantidade de sangue vertida pelos animais e aves resulta em quantidade igual de sangue humano jorrado nos morticínios das guerras e guerrilhas!
Infeliz Humanidade terrena, escrava de um círculo vicioso, em que os vivos dotados de razão trucidam os vivos irracionais para lhes devorarem as carnes, e depois enfrentam o sofrimento de verem os filhos ou parentes irem para o massacre dos campos de batalha!».
Citações:


"Tempo virá em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente, como hoje se julga o assassínio de um homem." Leonardo da Vinci.
* Ella Whecler Wilcox, com a verdadeira compaixão de todas as almas avançadas, defende esta máxima ocultista nas seguintes e formosíssimas palavras:
“Sou a voz dos que não falam.
Por mim falarão os que são mudos, e a minha voz ressoará nos ouvidos surdos do mundo até que oiçam e reconheçam as indescritíveis mágoas dos débeis.
O mesmo Poder deu forma ao pardal, criou o homem e o rei.
Foi Deus Quem deu uma chispa anímica a todos os seres, da Terra ou do ar.
Sou guardião dos meus irmãos; participarei nas suas lutas, farei a defesa do animal e da ave até que o mundo saiba o que deve fazer!”.
Em «Narrações do Infinito», de Camille Flammarion, extraordinário astrónomo francês, de uma sensibilidade espiritual notabilíssima, escreveu:
«Que espectáculo ridículo! Um ser tão lindo, levando alimentos à boca e enchendo, de instante a instante, mal sei de que matérias o interior do seu corpo encantador! Que vulgaridade! E, depois, esses dentes perolados tiveram a coragem de mastigar pedaços de um animal qualquer! E, em seguida, fragmentos de um outro animal viram sem hesitação, ante eles, abrirem-se aqueles lábios virginais para os receber e tragar! Que regímen! Uma triste mistura de ingredientes tirados do gado ou da caça brava, que viveram nos charcos e foram massacrados em seguida. Horror!...».
Relativamente ao carnivorismo, a própria Bíblia tem inúmeras recomendações categóricas sobre a abstinência da carne. Citemos algumas delas:
GÉNESIS 1
29 Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.
30 E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todo ser vivente que se arrasta sobre a terra, tenho dado todas as ervas verdes como mantimento. E assim foi.
GÉNESIS 3
17 E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.
18 Ela te produzirá espinhos e abrolhos; tu terás por sustento as ervas da Terra (e comerás das ervas do campo).
Na Carta aos Romanos, S. Paulo aconselha:
ROMANOS 14
15 Pois, se pela tua comida se entristece teu irmão, já não andas segundo o amor. Não faças perecer por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu.
20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer.
21 Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece...
23 Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé...
E Salomão, o rei sábio, também recomendava:
PROVÉRBIOS 20
«Excitante é o vinho; perturbadora a cerveja; quem a eles se entrega não será Sábio!»
PROVÉRBIOS 23
19 Ouve tu, filho meu, e sê sábio; e dirige no caminho o teu coração.
20 Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne! Ou: «Homem, sê Sábio! Dirige no Caminho o teu coração! Não te juntes com bebedores de vinho nem com aqueles que devoram carnes!».
21 Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem.
E, já que estamos a falar de questões religiosas e bíblicas, o povo até sabe que na Sexta-feira da Paixão, a própria Igreja recomenda o jejum e a abstinência das comidas à base de carnes, devido à santidade desse dia (conforme a Igreja). Ainda há muita gente que, sem ser vegetariana, guarda esse dia, não comendo carne de animais. Porquê? Isto são questões do sagrado que têm a ver com a alma, não é verdade? Nem o povo nem a Igreja as sabe explicar. Mas como para nós todos os dias são sagrados, e não apenas a Sexta da Paixão, o ideal da saúde para o corpo e para a alma é nunca comermos carne, indubitavelmente.
No Oriente, especialmente na Índia, a pátria da Sabedoria antiga, também não faltam as recomendações escritas prescrevendo o vegetarianismo e reprovando o carnivorismo, em livros considerados sagrados. Num deles, de nome muito comprido (que não conseguimos recordar), pode ler-se mais ou menos isto, que fixámos: «Torna-te vegetariano, pois o vegetarianismo é meio caminho andado para o encontro com Deus. Aquele que come carne, aquele que mata animais e o que confecciona alimentos com carne, para os outros, gera carma... e terá que o resgatar à custa de grande sofrimento». Por isso, Mahatma Gandhi dizia: «Comer carne é, para mim, um pecado!»
Cabe referir que, contrariamente aos interesses rasteiros e organizados do mercado, que ainda seduzem demasiados na alimentação carnívora, e à mediocridade do conhecimento de alguns médicos que ainda prescrevem a carne como alimento bom, saudável ou necessário, refutamos completamente esses conceitos, num estudo tão complexo e tão variado que nos seriam necessários anos para explicar os malefícios enormes para a saúde (melhor: doença) do corpo e contra a integridade das energias da alma (em Pureza, Sabedoria, Amor, Beleza e Perfeição). Tais conhecimentos sairão, certamente, num tratado sobre «Medicina Holística e Profiláctica», que já temos quase pronto para divulgar a quem queira aprender a ter saúde real, sem precisar ficar doente jamais. Como? Aprendendo a «Viver»!...
O futuro de toda a Humanidade será de um vegetarianismo absolutamente rigoroso, e os animais (inclusive os peixes) serão respeitados com todo o carinho e amor que nos merecem: por serem os nossos "pais ancestrais", na evolução biogenética e filogenética, por serem filhos do mesmo Deus-Criador, por terem verdadeira sensibilidade à dor e pelo facto de as suas almas também não morrerem quando o corpo morre, pois continuam a viver no Astral e, frequentemente, com todos os medos e horrores das chacinas humanas cometidas sobre eles, pelos seus irmãos humanos pouco racionais. Em tudo os animais são nossos irmãos. E se muitos os devoram nas mesas e trucidam nos matadouros, ainda são selvagens, canibais e "antropófagos" com pouca sensibilidade à vida que Deus criou.
Precisarmos da carne para termos saúde? Que irrisão! Só se for para ficarmos mais doentes do que muitos são! Com anabolizantes químicos, drogas da veterinária (vacinas, antibióticos, hormonas, etc.) e rações artificiais, que tem de saudável a carne em cadaverização para ser consumida? Nada! É matéria morta e tóxica!... E é um verdadeiro "cocktail" químico, como afirmou, certa vez, um veterinário na Televisão. Os escândalos dos frangos alimentados com «nitrofurano» e o das «vacas loucas», com BSE, não seriam suficientes para nos tornarmos vegetarianos? E os malefícios para a alma, que são tantos? Mas estes, pouca gente conhece e tem alguma desculpa... para ser doente. Mas negamos completamente a doença para quem sabe viver!...
Mas as crianças..., libertai-as do carnivorismo, por favor, pois está a nascer uma nova Raça, de seres superiores, nas nossas crianças, que precisam de um corpo muito refinado e absolutamente vegetariano!... Dar-lhes carne é um crime de lesa-humanidade, de lesa-espiritualidade e de lesa-evolução!... Se precisássemos de comer carne para sermos saudáveis, como se explicaria a saúde de todos os herbívoros, desde os elefantes, que são os animais mais corpulentos, pacíficos e dos mais longevos, às girafas, aos veados, às vacas e bois, aos cavalos, machos e burros que comem melhor (ou comiam, há anos) do que a maioria dos seres humanos, embora sendo asnos? Só a nossa piedade fraterna para com os animais, que sofrem a dor, como nós, justificaria suficientemente tornarmo-nos estritamente vegetarianos.
Dirão alguns: Mas nós não somos herbívoros, somos "omnívoros"! Omnívoros de quê? Para comermos pedras, metais, dejectos, plástico, petróleo? Ora, deixem-se de fantasias! Se muitos se tornaram quase "come-tudo", é por irresponsabilidade, por ignorância, por falta de conhecimento e por erros de hábitos perniciosos antigos e instintos atávicos, herança do primitivismo das nossas origens animais e selvagens. Todos os verdadeiros Sábios do mundo eram rigorosamente vegetarianos, tal como Jesus Cristo, cuja alimentação constava de: «pães asmos, bolinhos de mel e frutos silvestres», como a Tradição sagrada e iniciática do Mundo Ocidental refere sobre a biografia do Mestre da Galileia.
Aliás, o vegetarianismo de Jesus está bem atestado na literatura sobre os Essénios, que nos chegou através dos Manuscritos do Mar Morto (Leia-se: «O Evangelho Essénio da Paz», org. Edmond B. Szekcly, da Editora Pensamento. S. Paulo), que eram monges ascetas da Palestina, na região onde estão as ruínas de Khirbet Qumran, junto do Mar Morto, a poucos quilómetros de Jericó e a leste de Jerusalém, em Israel. Jesus conviveu e viveu, uns tempos, num mosteiro dos Essénios, sendo estes estritamente vegetarianos e grandes terapeutas. Além disso, todas as tradições iniciáticas do passado (e do presente) tinham como condição básica para o Discipulado, o vegetarianismo. Pitágoras, na sua Academia de Crotona, na Grécia, proibia os discípulos de comerem carne, para poderem pertencer à sua escola arcana de Sabedoria.
Até o extraordinário cientista e inventor austríaco, Nikola Tesla, reconheceu os benefícios do vegetarianismo, tendo proferido estas palavras:  «É certamente preferível produzir vegetais, e penso, por isso, que o vegetarianismo é um louvável abandono de um hábito bárbaro instituído. Que podemos subsistir com alimentos vegetais e fazer o nosso trabalho até com vantagens não é uma teoria, mas sim um facto bem demonstrado. Muitas raças vivem quase exclusivamente á base de vegetais e são superiores psicologicamente e em força. (...) Tendo em conta estes factos, todos os esforços devem ser feitos para parar o abate cruel e desnecessários de animais, que deve ser destrutivo para os nossos princípios morais». Este texto foi publicado na Century Illustrated Magazine, em Junho de 1900.
  Numa simples análise anatómica e fisiológica, a nossa dentição, o comprimento do nosso intestino e os ácidos do nosso fígado provam que nós, seres humanos, estamos mais distantes dos carnívoros do que dos herbívoros, mas que nos enquadramos, isso sim, na ordem nutricional dos "frugívoros e granívoros", em que os vegetais, frutos e grãos deviam ser os nossos alimentos básicos e exclusivos, como são, aliás, do animal mais parecido com o Homem: o macaco... e outros símios antropóides (gorila, mandril, chimpanzé, etc.). Até se diz que o Homem deles veio, por evolução filogenética, como acredita a Ciência, desde Charles Darwin.
O facto de existirem milhares de vegetarianos sobre a Terra, sem adoecerem facilmente nem morrerem rapidamente, demonstra que as "razões" dos carnívoros não têm nenhum fundamento válido nem profundo. Temos muitos depoimentos dos maiores Sábios da Terra e temo-los, também, de pessoas que passaram, por exemplo, por restaurantes de macrobiótica no Brasil: S. Paulo, Rio de Janeiro, Santos, e de pessoas que ficaram muito mais saudáveis ou que se libertaram de muitas das suas doenças, mesmo graves e até de cancro em estado adiantado («para morrerem em poucos meses», segundo a Medicina).
E foi a Sabedoria mais profunda, mais altruística e mais verdadeira que nos transmitiu isto: «As pessoas vivem fascinadas pelo aparato e pela tecnologia dos hospitais com as suas dores; mas, para mim, muito mais me fascina a minha saúde de poder estar no campo virgem a colher flores». É por essa Sabedoria genuína que toda a Humanidade se há-de libertar, um dia, do "fantasma" da doença, mas é preciso que a Humanidade acredite e viva aquilo que a sabedoria popular ensina: «Mais vale prevenir que remediar»... até no vegetarianismo! A carência destes ensinamentos é a maior falha da Medicina contemporânea. Aliás, esses enormes hospitais sofisticados são a prova exacta da falência da Medicina alopática, quimioterápica, em debelar e erradicar a doença deste Planeta.
    O próprio "pai" da Medicina grega, Hipócrates, em torno do qual gravitavam os juramentos dos recém-licenciados em Medicina (no denominado «Juramento de Hipócrates»), afirmou: «Que o teu alimento seja o teu remédio!». Outro expoente da Medicina grega, Galeno, ensinava os doentes a orar, mais ou menos nestes termos: «Ora! Reza porque a prece ajuda a curar o teu corpo!». E Cristo, quando curava, não dizia: «Vai e não peques mais!»? Fantasias dos antigos? Alexis Carrel, o grande biólogo francês, autor da obra «O Homem, Esse Desconhecido», também escreveu um pequeno livro sobre a «Oração», com o título original «La Prière», depois de ter observado curas espectaculares ("milagrosas") em Lourdes e outros santuários. Porque o escreveu? Porque estava convicto de que era verdadeiro!...

* Queiram ler o importante texto a seguir que complementa magnificamente os nossos textos sobre o carnivorismo. E não percam os vídeos finais, que são tão expressivos.

Paz Profunda!...


Data da Publicação: 25-02-2013
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um Sábio de Portugal





A Alimentação à Luz do Cosmo

(O Respeito Devido aos Animais)




Paz e Amor, bicho!
Nossa Gratidão aos queridos amigos milenares Hercílio Maes e Eleonoro Maes, a cujo trabalho amorável, de dedicação exemplar e de absoluta fidelidade, devemos todos os seus leitores, o reencontro com o Mestre Ramatís, nesta encarnação, e com as instruções que mudaram nossas vidas.
Todos os frutos das sementes que plantaram também lhes pertencem, como este singelo trabalho que, com amor lhes dedicamos.
“Devemos prosseguir no trabalho educativo, acordando os companheiros encarnados mais experientes e esclarecidos para a Nova Era em que os homens cultivarão o solo da terra por amor e utilizar-se-ão dos animais com espírito de respeito. Semelhante realização é de importância essencial, porque, sem amor para com os nossos inferiores, não podemos aguardar a protecção dos superiores!”.
André Luiz “Missionários da Luz”, Por Mariléa de Castro. Digitalizado por: Esoteric Ebooks
Distribuição gratuita do Grupo de Estudos Ramatís de Porto Alegre. Pedidos para: Av. Osvaldo Aranha. 8WI34, 90035-191 − Porto Alegre, RS estrelas@pro.via-rs.com.br.

POR DETRÁS DA FOME DO MUNDO
«Detesto excepções e privilégios. O que não pode ser de todos, não o quero para mim!» − Gandhi.
Planeta Terra: 6 biliões de pessoas − 800 milhões com fome crónica. Falta de alimentos? Não! Falta de consciência! Você sabia que, se numa área de terra qualquer, cultivarmos forrageiras para alimentar o gado, este, afinal, irá alimentar mil pessoas; mas, se nessa mesma área plantarmos grãos, serão alimentadas por estes, catorze mil pessoas? Essa é a proporção real: 14 por 1. Multiplique isso por milhares, por milhões, e saberá para onde vai a comida das crianças famintas do planeta Terra.
O que levou um Director do Conselho de Proteína da ONU a declarar, com todas as letras: “Os grãos das classes pobres estão sendo desviados para alimentar o gado dos ricos!”. Mais precisamente, um terço dos grãos do mundo vira comida animal! E mais: os animais de corte são verdadeiros “sumidouros de proteínas”. De toda a proteína que um boi consome, − 100% − sabe quanto ele vai devolver? Dez por cento.
Isso faz da carne o alimento mais antieconómico e elitista. Enquanto milhões de pessoas morrem de fome, utiliza-se imensas extensões de terra, água e grãos para criar e alimentar animais para suprir os consumidores. Só o rebanho bovino do Brasil tem 172 milhões de cabeças, uma para cada brasileiro! Cada um desses bovinos recebe, com certeza, melhor alimentação do que os nossos milhões de crianças subnutridas e famintas.
Tomemos a soja: uma fonte magnífica e barata de proteínas. O Brasil está coberto de um mar de soja. A América do Sul é o maior exportador de soja do mundo − O Brasil e a Argentina exportaram 86 milhões de toneladas na última safra. Um país assim não deveria ter desnutridos nem famintos; mas o que acontece com a nossa soja? Em vez de alimentar pessoas, vai alimentar o gado do Primeiro Mundo, para os que pagam em dólares aos nossos produtores, que dormem tranquilos, à noite, sem sequer cogitarem do significado social do alimento que plantam.
O que nos leva a uma questão igualmente nevrálgica. O alimento, que a Terra generosamente produz para o sustento de todos os seus filhos, devia ser um património da Humanidade. São as energias do Sol, armazenadas pelos vegetais − que nos são doadas de graça. Por que razão nós permitimos que essa dádiva da Natureza para sustentar a Humanidade se transformasse em objecto de lucro de uns poucos, em detrimento de todos? O alimento devia ser produzido e consumido por cada comunidade, para nutrir todos os homens: mas nós o transformamos em objecto de comércio e de lucro. E enquanto as indústrias de alimentos − as segundas mais lucrativas do mundo − enriquecem alguns, o alimento necessário é negado às classes miseráveis.
Transformar os frutos da Terra em objecto de comércio, especulação e lucro, é tão imoral como pretender-se vender a luz do sol ou o ar. A Terra pode perfeitamente produzir o suficiente para alimentar toda a sua população actual e mais ainda. Bastaria que alimentássemos pessoas em vez de gado. Consumir carne nos faz − mesmo a contragosto − coniventes com a fome, a desnutrição, e a especulação e o lucro daqueles que ganham com esse desperdício energético que assola o planeta.

NOSSO MODELO ORIGINAL DE FÁBRICA
«O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância!» Buda. Se compararmos a máquina humana do Homo Sapiens com dois modelos básicos − carnívoro e herbívoro − é difícil não perceber o óbvio: nosso modelo não é o carnívoro. Os carnívoros receberam de fábrica dentes caninos frontais, afiados, para rasgar a carne da presa. E não possuem molares − os dentes trituradores. (Dê uma olhada nos dentes do seu gato). Já os herbívoros e o homem não têm caninos frontais. E possuem pré-molares e molares − uma eficiente máquina trituradora de grãos e sementes. Bem claro, não? Além disso, a saliva: a dos carnívoros não possui ptialina − uma substância que promove a pré-digestão, na boca, dos amidos (presentes nos vegetais). A dos herbívoros e do homem a possuem! Os carnívoros não mastigam a carne. Sua digestão começa no estômago, que possui um suco gástrico poderoso − vinte vezes mais ácido que o dos herbívoros, para digerir carnes e ossos.
Mas o mais importante distintivo da espécie humana e dos herbívoros é: o intestino. O intestino dos carnívoros se destina a dar trânsito à carne − uma substância repleta de toxinas. O que fez a engenharia da Mãe Natureza? Um conduto curto − três vezes, no máximo, o tamanho do animal − e sem reentrâncias, para que os resíduos venenosos sejam eliminados rapidamente. Já os herbívoros − E o homem − têm o quê? Longos intestinos − dez a doze vezes o tamanho do corpo! E repletos de vilosidades − reentrâncias e saliências que aumentam a superfície de absorção dos vegetais. Claríssimo, não é?
Pois não é − parece. O que faz o “Homo − dito − Sapiens”? Coloca no seu motor-a-vegetais (movido a vegetais) o combustível inadequado e medonho da carne. Toxinas. Essas substâncias ficam transitando lentamente pelo seu longo intestino herbívoro. E elas têm um longo tempo, e uma estrutura infernalmente propícia para absorvê-las − ao invés de livrar-se delas! Isso é pior do que colocar óleo diesel queimado no motor de um Ferrari. Imagine o efeito de anos − décadas − desse processo de envenenamento lento, e é fácil entender porque as pessoas adoecem tanto e padecem de prisão de ventre, colite, apendicite, pele flácida e envelhecida, as juntas enferrujadas, e têm alergias, gases, halitose e muito mais.

O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM ou SEU BIFE É ADITIVADO
“A natureza não tem recompensas nem castigos: tem consequências!”.
Você sabe que diariamente se comete o crime e a irresponsabilidade de cultivar lavouras com adubos e pesticidas químicos. Logo, aquelas plantações verdinhas de forrageiras infectadas vão parar − e claro! − no seu bife de cada dia. Depois de terem andado sobre quatro patas durante algum tempo, vão directo para seu fígado, rins e intestino, mais a pele.
Mas essa é apenas a primeira cena de um filme de terror − “A Bioquímica Mortal”, infelizmente verdadeiro. Há um coquetel de substâncias de que o seu bife churrasco é aditivado, para tornar mais rentável a produção: antibióticos, vacinas, hormonas anabolizantes, estimulantes de apetite, dados aos animais. Antibióticos são uma artilharia pesada, destruidora de microrganismos. Mas desde que os rebanhos e aves não adoeçam, para serem lucrativos, os efeitos no consumidor deles − você − não importam. Quais estarão sendo as consequências, depois de décadas?
Mais preocupante ainda é o caso das hormonas. Na delicada bioquímica natural do corpo, bastam gotas delas para comandar todas as reacções orgânicas. Imagine doses incontroladas absorvidas durante anos. Pense nos sintomas pós-menopausa que só se têm feito agravar nas últimas décadas, nos cânceres de mama, de útero e de próstata. Ou seja: vacinas, antibióticos, hormonas, estimuladores de apetite − esse bifinho “gostoso” é uma bomba-relógio que vai deixar estilhaços, lamento dizer, dentro de você. Mas não é tudo.
A carne demora alguns dias para chegar dos abatedouros até ao açougue e tende a assumir uma coloração escura e acinzentada − que afugentaria os consumidores. O produtor então acrescenta uma bela coloração vermelha: nitratos, substâncias cancerígenas − um pequeno detalhe que ninguém comenta. Ainda tem mais: benzopireno  − é uma substância química que causa câncer de estômago e leucemia. Em pouco mais de um quilo de carne assada, há mais benzopireno que na fumaça de seiscentos cigarros. E também há o metileolantreno − um cancerígeno que se forma na alta temperatura, ao cozer a gordura da carne.
Ainda mais: um organismo sob forte “stress” − como um animal prestes a ser sacrificado − segrega um monte de adrenalina, a hormona de ataque-e-defesa, que, junto com as toxinas metabólicas, o ácido úrico e tudo mais que circulava no organismo animal, é armazenado na carne e nas vísceras, quando se interrompe bruscamente a circulação. Ah! E não esqueçamos os microrganismos − bactérias e vírus, e vermes e protozoários. Alguns perigosamente presentes na carne mal passada, principalmente a de porco. Sem esquecer os animais doentes. Sim, os manifestamente doentes são sacrificados, e o que fazem os abatedouros clandestinos? E se num ser humano a doença às vezes se instala silenciosamente, o que dizer do animal que não se pode comunicar? Ou será que cada um deles passa por um “check-up” completo antes de ser sacrificado?

HIPÓCRATES SABIA DAS COISAS
“Faz do teu alimento o teu remédio!” − Hipócrates”, o Pai da Medicina.
Se o “Homo − dito − Sapiens” abastecesse o seu modelo recebido “zero quilómetro” da Natureza somente com o combustível adequado, a maioria esmagadora da Humanidade chegaria à velhice com uma saúde invejável. A engenharia da Mãe-Natureza tem alto padrão de qualidade. Nós é que não seguimos o manual de instruções que vem embutido.
Agora, tome aquele modelo zerinho, e desde cedo. Comece a intoxicar seu delicado motor com as toxinas da carne e gordura animal que vêm junto. Por volta dos 40-50 anos, os vasos sanguíneos estarão como velhos canos de água de ferro, entupidos pelos depósitos de colesterol. A pressão do sangue sobre as paredes aumenta. Hipertensão, medicamentos. Os fantasmas do enfarte e do derrame começam a rondar a sua vida. (Bem difundido já está o conselho médico “evite a carne vermelha!”. Mas não é só ela que contêm gordura. Em torno de todas as células musculares do tecido animal existe um revestimento de gordura, essencial para lubrificar o músculo e possibilitar sua contracção e relaxamento. Na verdade, não existe carne sem gordura.
Não precisava ser assim. Na realidade, hipertensão e colesterol não são “problemas de idosos”. São “problemas de idosos carnívoros” − consequência de uma vida de consumo de mau combustível. Outra falácia universal é a do folclórico binómio velhinho-reumatismo (e artrite, e gota e “companhia”). O que verdadeiramente acontece − outra vez! − é o combustível. Para ser mais exacto: as proteínas da dieta carnívora. O seu fígado não pode aproveitar mais do que o necessário delas. O excesso, em forma de ureia e de creatinina, tem que ser excretado pelos rins. Se você insiste em bife, churrascos, etc., os rins não conseguem mais dar conta, e despacham o excesso para armazenamento nos ossos e nas articulações.
Repetimos: reumatismo, artrite, gota, etc. não são inevitáveis “doenças de idoso”. São “doenças de carnívoro idoso”. A carne contém toxinas e resíduos que, além de prisão de ventre e hemorróidas, causam uma intoxicação lenta que deteriora a pele, afecta todo o organismo e pode levar ao câncer, colite, apendicite e outras coisas desagradáveis terminadas em “ite”. O Rio Grande do Sul, onde o churrasco é ícone e o lema, com aquela velha frase: “sem carne, para mim não é comida!”, é o estado campeão nas estatísticas de câncer de mama do Brasil, índices tão elevados como os de países do “Primeiro Mundo”, também os maiores consumidores de carne. Você sabia que pesquisas médicas já comprovaram (divulgado na imprensa comum) que existe uma relação directa entre o consumo de carne e cânceres de mama, útero e ovário e de próstata e intestinos? E ninguém sai por aí comentando.
Saúde é a herança natural do ser humano. Nossos desmandos − físicos, emocionais e mentais, desta e de outras vidas − alteram isso. Mas quem faz, pode desfazer. “ tendes provas irrecusáveis de que podeis viver e gozar de óptima saúde sem recorrer à alimentação carnívora. Para provar o vosso equívoco, bastaria considerar a existência, em vosso mundo, de animais corpulentos e robustos, de um vigor extraordinário e que, entretanto, são rigorosamente vegetarianos, tais como o elefante, o boi, o camelo, o cavalo e outros!” −  Ramatís.

É ASSIM QUE AS COISAS REALMENTE SE PASSAM
«Os animais são meus amigos... e eu não consumo os meus amigos. Isso é terrível! Não devido ao sofrimento e à morte dos animais, mas também devido ao facto de o homem se privar da mais elevada capacidade espiritual, que é a de sentir simpatia e compaixão por todos os seres vivos, violentando seus próprios sentimentos e tornando-se cruel!» − George Bernard Shaw.
Lembro muito bem: por volta dos seis anos de idade, tive um momento de intensa dor e mal-estar ao pensar que a carne que comíamos exigia o sacrifício dos animais. E a resposta enfática dos adultos: não, a gente não podia viver sem comer carne; iria enfraquecer e morrer. Foi um triste momento, o de ter que soterrar minha dor e compaixão naquela sentença irremovível. Recordo a “acomodação” forçada que me obriguei a fazer, tentando “esquecer” a dor e o peso na consciência, mas sentindo-me muito mal.
Relato isso com um objectivo: testemunhar esse movimento que ocorre no interior da consciência das criaturas, quando têm que conciliar sua sensibilidade e compaixão pelos animais com o arraigado hábito do carnivorismo. Tentar “esquecer” o que se passa na realidade é a única forma de calar a dor da consciência. Mas se temos coragem de fazer, temos que ter coragem de olhar o que fazemos. O animal sente. Não apenas sente dor mas tem sentimentos. Quando um boi, porco ou ovelha marcha para a execução, eles pressentem o que vai ocorrer.
Nós temos hoje a bênção da anestesia até para restaurar um dente. Os infelizes bovinos são marcados a sangue frio com ferro em brasa, tratados com brutalidade, apanham com frequência, e muitas vezes sofrem fome. Para morrer, ao ingressarem no brete sinistro − quando se rebelam, recebem choques eléctricos nas partes sensíveis − são contemplados com um disparo de pistola de ar comprimido na testa que deixa o animal desacordado por “alguns minutos”. Depois ele é erguido por uma pata traseira e cortam sua garganta com um cutelo.
“O animal tem que ser sangrado vivo, para que o sangue seja bombeado para fora do corpo, evitando a proliferação dos microrganismos!”, diz um fiscal. Em 1997, a activista dos direitos dos animais, a americana Gail Eisnitz, escreveu o livro “Slaughterhouse (“Matadouro”, inédito no Brasil) no qual acusava os matadouros de sangrar muitos animais ainda conscientes. O abate a marretadas está proibido no Brasil, o que não quer dizer que não aconteça − já que quase 50% dos abates são clandestinos. O problema da marretada é que não é fácil acertar o boi com o primeiro golpe. Muitas vezes, são necessárias dezenas para desacordá-lo!” (Super-interessante, Abril 2002, p. 48), se é que isso acontece completamente. E quando são esfaqueados, não sentem?
Já os porcos, “são confinados do nascimento ao abate”, diz o agrónomo Luis Carlos Pinheiro Machado Filho, da LFSC. As gestantes são forçadas a parir atadas a uma fivela, apertadas na baia. O abate é parecido com o de bovinos, com a diferença de que o atordoamento é feito com um choque eléctrico na cabeça e que o animal é jogado num tanque de água fervendo, após o sangramento, para facilitar a retirada da pele. Gail Eisnitz afirma, em seu livro, que muitos porcos caem na água fervendo, ainda vivos. (Super-interessante, idem, ibidem).
Outros seres indefesos: moluscos, crustáceos, polvos e lulas são jogados vivos nas panelas em ebulição para retornarem depois, com apelidos requintados, para atender à gula humana. Galinhas e perus são degolados sumariamente nos quintais, ou guilhotinados em massa nos aviários e criadouros. As infelizes galinhas de postura e os frangos são confinados em gaiolas exíguas, mal podendo mexer-se, para não “desperdiçar energia”, entupidos de antibióticos para não “adoecer” e de anabolizantes para crescerem mais rápido. Têm os bicos cortados para que não se matem uns aos outros nem possam escolher partes da ração. As luzes nesses locais jamais se apagam, para que eles, desesperados pelo “stress”, não cessem de comer e durmam pouco, produzindo mais e mais. Prisioneiros de guerra nessas condições nos despertariam revolta. Mas eles não falam.
Entretanto, seu desespero e angústia impregnam a carne e os ovos − ou você pensa que as energias astrais do animal são destruídas pelo cozimento? E ninguém associa a depressão e a síndrome do pânico de nosso tempo com nada disso. Mas os espiritualistas dizem que acreditam em corpo astral. Os humanos requintam na crueldade com os irmãos menores.
Adoecem os pobres gansos, enfiando um funil em sua garganta e literalmente entupindo-os de comida, hipertrofiando-lhes o fígado, até que mal se possam arrastar pelo chão, para produzir o patê de “foie-gras”. Submetem os pobres suínos ao regime de ceva forçado em chiqueiros imundos. E criam os mais inocentes e indefesos animais para sacrificar depois, sem piedade.
“Quantas vezes, enquanto o cabrito doméstico lambe as mãos do seu senhor, a quem se afinizara inocentemente, recebe o infeliz animal a facada traiçoeira nas entranhas, apenas porque é véspera do Natal de Jesus!“. (Ramatís, Fisiologia da Alma). Sim, sim, claro: você, pessoa sensível, incapaz de maltratar um animal, jamais suportaria assistir, que dirá protagonizar, a matança de um boi, porco, ovelha ou ave. Entretanto, é a demanda de carne, por parte de materialistas e espiritualistas, que sustenta e expande essas carnificinas diárias que cobrem o planeta de rios de sangue inocente. Os carnívoros são os “accionistas ideológicos” da indústria da tortura e da morte.
Se as pessoas tivessem que matar, com suas próprias mãos, o animal que fossem consumir, é óbvio que se reduziria drasticamente o carnivorismo. Não o fazendo, passam procuração para outros, que se brutalizam no ofício da morte. Mas é a mesma a responsabilidade do mandante e do executor. Pense nisso! Não se violente tentando “esquecer” o que aquilo realmente é: não cale o protesto de sua sensibilidade, fingindo ignorar que é a porção de um ser vivo, que lhe foi arrancada com dor e crueldade! Não renuncie ao nível humano de seu ser!
Mas − dirá você − isso acontece há milénios. Não é possível que só agora passe a ser um crime e uma crueldade! Mas a guerra, a tortura, a escravidão, a perseguição religiosa e racial − tudo isso também é milenar, não? Porém só agora − quando nossa consciência colectiva se sensibilizou o suficiente, isso passou a nos ser inadmissível! Então a Humanidade inteira está diariamente cometendo uma chacina − e ninguém diz nada? Está! Por que você acha que este mundo ainda é o que é?
A mesma crueldade insensível que leva as criaturas a mandarem outras para morrerem ou serem mutiladas nos campos de batalha é a que autoriza a morte, à distância, dos animais inocentes: é a mesma inconsciência. Felizmente há os que estão acordando e cada vez em maior número. “Não em nosso nome!”, gritam multidões em protesto contra a guerra insana. É isso que se requer para mudar o mundo: “Não em nosso nome!”, declararmos, se querem matar, torturar e maltratar qualquer ser vivo.
Mas adianta eu parar de comer carne? O resto do mundo vai continuar. Não vai mudar nada... Não? Pense em quantos restaurantes vegetarianos existiam há 40 anos. Quantos livros ou cursos de culinária vegetariana. E quantas pessoas você conhecia que eram vegetarianos? E pense em tudo isso hoje, e na quantidade enorme de animais que já não estão sendo consumidos!
Faz diferença, sim. No mundo inteiro há um número crescente de pessoas acordando e estendendo essa influência: famílias, amigos, colegas. Cada energia plantada na vibração do vegetarianismo é um pilar que fortalece essa ponte de inofensividade e paz que, um dia, há-de conduzir a Humanidade para um mundo sem sangue e sem guerras. O mundo que nós precisamos construir não apenas sonhar − com nossas atitudes.
“Os corações integralmente bondosos e piedosos não evitam matar o animal ou ave, como ainda não têm coragem de devorar-lhes as entranhas sob os temperos de cebola, sal e pimenta... Aqueles que fogem na hora cruel do massacre do irmão bem demonstram compreender a perversidade do acto e o reconhecem como injusto e bárbaro. É óbvio que, se depois o devoram cozido ou assado, ainda maior se lhes torna a culpa, porque o mesmo acto que condenam fica justificado na hora famélica da ingestão dos restos mortais do animal!” −  Ramatís, “Fisiologia da Alma”.

O BAIXO ASTRAL É FATAL ou VOCÊ COME A TRISTEZA DA VACA
«O comportamento do homem para com os animais é inseparável do comportamento dos homens entre si!» − Herbert Spencer. Os animais − onda de vida que vem logo depois da nossa; portanto, literalmente, nossos irmãos menores − possuem um duplo etérico e um corpo astral. As energias circulantes nesses corpos têm uma vibração densa, letárgica e agressiva, se comparada ao campo energético humano. Quando o animal é sacrificado, os resíduos energéticos astro-etéricos − obviamente não destruídos pelo cozimento − permanecem aderidos à sua carne, sendo absorvidos, então, nos corpos etérico e astral do comedor de carne.
Esses verdadeiros “emplastros” de energias animais, que se colam na rede energética dos corpos subtis do carnívoro iniciam um processo de “rebaixamento de vibrações” e “contaminação psíquica”. É uma espécie de “desaceleração energética”. A energia animal “intrusa”, que não vibra no mesmo teor da humana, causa uma espécie de “curto-circuito” ou desaceleração da rede electromagnética do organismo nos níveis denso, etérico e astral. Perturba-se o fluir da energia cósmica de frequência mais elevada, que constitui o ser humano. Está preparado o cenário para o que chamamos de “doença”. Paralelamente, o “contágio astral” da carne animal desperta no campo astral do carnívoro as vibrações similares às do animal devorado. Que tal ser parceiro das emoções do porco, do boi, do frango? Pois, sinto dizer, é exactamente o que você estará absorvendo com o astral da carne ingerida.
Essas emoções primitivas vão reactivar as memórias “arquivadas” nas camadas ancestrais do nosso psiquismo, os instintos por onde já transitámos, construindo a nossa consciência. Todo o “lixo emocional” que estamos trabalhando duramente para reciclar é reactivado. Agressão, raiva, egoísmo, brutalidade, ciúme, impaciência, crueldade, sexualidade instintiva − são as contrapartes invisíveis ingeridas com a carne animal. É muito difícil resistir a essa sintonia instintiva que pressiona o emocional humano. Não é de admirar que o embrutecimento das sensações, uma certa letargia ou indiferença bovina, um egoísmo inconsciente, se alastrem e não consigam ser vencidos pelo apelo da natureza humana superior.
Por outro lado, imagine as emoções de medo, desespero e dor que vibram no campo astral dos animais sacrificados; e a tristeza, a depressão que acomete um animal criado em condições cruéis. O astral desse infeliz animal é um pacote de emoções mórbidas, sombrias, desesperadas − que é ingerido pelos humanos inconscientes. Imagine a delicada fisiologia de uma criança submetida a isso. É uma verdadeira agressão dar carne a uma criança (Observe que muitas, actualmente, estão, desde pequenas, rejeitando-a com firmeza). Esqueça os velhos e obsoletos conceitos dos séculos anteriores. Muitas novas crianças do Terceiro Milénio estão aí, algumas já adolescentes, esbanjando saúde, inteligentes, sensíveis e criativas − sem jamais terem sido submetidas ao embrutecimento da ingestão de cadáveres animais.
Sim, pois a carne, vamos encarar de frente, não passa disso: é um cadáver, e comê-la transforma o seu estômago num cemitério onde se vai decompor esse animal morto. Mas ninguém desejaria o sofrimento dos animais inocentes. Ninguém pensa nisso, quando come uma sanduíche de presunto ou faz um churrasco com os amigos! Sim, esse é exactamente o problema. Ninguém pensa nisso. Ou, por outra: ninguém deseja pensar séria e honestamente sobre o que está fazendo, porque ninguém deseja ser conscientemente cruel − e no âmago da consciência, todos sabemos o que estamos fazendo. O problema é que não queremos abdicar de nossos velhos prazeres, por mais mórbidos que sejam, e temos preguiça de mudar (Se as pessoas soubessem que prazerosa pode ser a comida vegetariana, que não se resume a folhas e raízes cruas! Um suculento “strogonoff” de carne vegetal, um bife acebolado idem. um churrasco vegetal, uma carne vegetal de panela, “pizza” e almôndegas, “cheese-burger”, guisadinho, pastel e croquete de carne vegetal... é imenso o universo do prazer vegetariano. Você pode ser ovo-lácteo-vegetariano; ou só lácteo, sem ovos. Outros níveis mais avançados (vegetarianos radicais, crudívoros e macrobióticos) não recomendaríamos, de imediato, para principiantes, a não ser para os mais corajosos.
Um último lembrete: você, se é uma pessoa com anseios espirituais, considere que sua sintonia com os planos internos da vida fica prejudicada pela “cortina” de fluidos animais obscuros que se espalham pelos seus corpos etérico e astral, com a ingestão de carne. Se você for médium, tenha certeza de que o astral animal torna o astral do médium menos receptivo e mais embotado − e com mais “janelas vibratórias” abertas para o astral inferior. Se você trabalha com passes ou cura espiritual, cromoterapia ou magnetização (isso vale para todos os terapeutas energéticos!) tem por dever manter sua energia astro-etérica tão pura quanto possível. Você vai doá-la a pessoas que confiam em você.

O CAMINHO É O MESMO PARA TODOS ou QUE DEUS SERIA ESSE, HEIN?
«Os animais são os irmãos inferiores dos homens. Eles também, como nós, vêm de longe, através de lutas incessantes e redentoras, e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade!» − Emmanuel. Faz apenas trezentos anos que, neste país, autoridades religiosas garantiam que os escravos negros não possuíam alma, e portanto nada impedia que fossem torturados e mortos por seus donos. As mulheres, também, para certa religião do Oriente Médio, não eram dotadas desse “apêndice” invisível. A vítima não tem alma: portanto pode sofrer à vontade. E os animais têm alma? Sofrem?
Não há um só reencarnacionista, seja de que corrente for − hinduísta, budista, espírita, umbandista, teosofista, rosacruz, esotérico de qualquer corrente − que possa alegar o desconhecimento da Lei da Evolução. E é difícil esconder a verdade − a verdade de que o caminho das Centelhas de Vida divinas − nós − é um só: via reinos mineral, vegetal e animal, humano e super-humano, da inconsciência para a Consciência Cósmica. É assim que fomos, nos evos da evolução, aprendendo a ser gente. O animal de hoje será o humano de amanhã, como o humano de hoje esteve no mesmo nível ontem.
(Em alguns textos esotéricos isso é contestado, pois Deus jamais colocaria um Espírito Divino, o Cristo, a Presença EU SOU num corpo animal (mas a onda de vida da alma ou personalidade, sim, além de que os homens foram criados num estado evolutivo e vibratório altamente divinizado, tendo “caído e involuído”, ao passarem pela matéria, onde eles obtêm o conhecimento do bem e do mal, possibilitando-lhes alcançar a Mestria e, consequentemente, níveis ainda mais altos de evolução). Entretanto, toda a vida, seja animal, vegetal, mineral e outras menos conhecidas, está em permanente evolução, todas saídas do Deus Único e, portanto, todas irmãs, relacionadas e interligadas... − Nota do “Site”).
Não fora assim, que espécie de deus seria Deus? Segue-se dessa Regra Geral Cósmica que somos todos irmãos. E que a única diferença entre nós e o animal, qualquer animal − é apenas cronológica. Eles só entraram numa turma depois da nossa. O adepto de uma religião tradicional ou materialista pode esconder-se atrás do argumento “eles não têm nada a ver connosco”. Mas como uma pessoa que se diz reencarnacionista e adepta da Lei da Evolução, concilia essa noção de fraternidade de todos os seres vivos, com o exercício de crueldade que é matá-los e comê-los?
Falta de instrução superior não é. O hinduísmo é claríssimo a respeito. O budismo, idem. Todas as tradições iniciáticas do passado tinham como condição básica para o discipulado, o vegetarianismo. Os essénios, com os quais conviveu o Mestre Jesus, eram de um vegetarianismo estrito. Ele mesmo − vide os Manuscritos do Mar Morto (Vide “O Evangelho Essénio da Paz”, org. Edmond B. Szekcly. Ed. Pensamento. SP.) − era o maior dos vegetarianos.
Não há sofisma capaz de atenuar o peso dessa contradição: aqueles que se dizem adeptos da clara Lei Cósmica da Fraternidade sentarem-se à mesa e devorarem os despojos sangrentos do irmão menor, em nome exclusivamente do “prazer” gustativo, porque da saúde ou da sobrevivência não é. Todos os “argumentos” pró-carnivorismo dos adeptos dessas correntes têm um claro objectivo: tentar justificar de alguma forma a sua dificuldade pessoal de abandonarem o consumo da carne.
Quanto às doutrinas chamadas esotéricas, é dispensável argumentar: qualquer espiritualista honesto mesmo sabe o que deve fazer a respeito! Quanto aos espíritas, se verifica com frequência uma falta de memória sobre os conceitos claros, de Kardec como dos mais abalizados instrutores da doutrina. No “Livro dos Espíritos”, Cap. XI, fica bem explicado a nossa irmandade com os menores irracionais:
“Há nos animais um princípio independente da matéria, que sobrevive ao corpo: é também uma alma. Estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva. Emanam de um único princípio a inteligência do homem e a dos animais: no homem, passou por uma elaboração, numa série de existências que precedem o período a que chamais de Humanidade. Nesses seres (animais) o princípio inteligente se individualiza, e entra então no período de humanização. Nessa origem, coisa alguma há de humilhante para o homem. Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirável harmonia, mediante a qual tudo é solidário na Natureza. Acreditar que Deus haja criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade!” (grifamos).
Então, Mestre Allan Kardec, o velho Iniciado dos templos do passado, deixou bem claro: os animais têm uma alma que não só sobrevive ao corpo como evolui, destinando-se, no futuro, a ser humana. Viverem para evoluir é uma necessidade deles. Amputar-lhes a vida, além de cruel, é um débito pesado para com a lei evolutiva. Nós deveríamos ser os protectores dessas consciências pequeninas, já que somos − você já pensou nisso? − as únicas “divindades” que eles conhecem. Somos os “Seres Superiores” deles.
Mas, ainda acrescenta o “Livro dos Espíritos”:
“À medida que o espírito se purifica, o corpo que o reveste se aproxima igualmente da natureza espiritual (...) e menos grosseiras se lhe fazem as necessidades físicas, não mais sendo preciso que os seres vivos se destruam mutuamente para se nutrirem!” (Cap. IV, pergunta 82). Ora, preciso não é que o homem destrua nenhum animal para se nutrir. Deve seguir-se, pela lógica irrefutável do texto, que quando o faz, só pode tratar-se de um espírito pouco purificado e de grosseiras necessidades físicas. E mais:
P − Tendo dado ao homem a necessidade de viver, Deus lhe facultou, em todos os tempos, os meios de o conseguir?
R − Certo! Essa a razão por que faz com que a terra produza de modo a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que o necessário é útil. O supérfluo nunca o é!“ (grifámos) Cap. V, pergunta 703; Idem, pergunta 737: “Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais destroem para satisfação de suas necessidades: enquanto que o homem destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos!”.
Atenção, pois, espíritas: os animais são nossos irmãos menores; destruí-los é próprio de espíritos grosseiros, e uma violação da Lei de Deus, um abuso desnecessário, fruto dos maus instintos, e do qual o Homem terá que prestar contas, não tendo para isso qualquer desculpa, já que a terra lhe oferece tudo o que e necessário para sobreviver. Bem claro, não?
Outro esquecido de muitos espíritas é o belo texto do “Irmão X”, intitulado “Treino para a Morte”: “Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição (morte). O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e caiapós, que se devoravam uns aos outros!”.
Sugiro encarecidamente que o amigo leitor leia ou releia, com a maior urgência possível, o capítulo inicial de “Fisiologia da Alma”, de Ramatís, Talvez tenha chegado o seu momento áureo de liberdade...

O COMBUSTÍVEL SECRETO
Enquanto aceitarmos ser túmulos ambulantes de animais sacrificados, como poderemos ter condições ideais nesta terra? − Leon Tolstoi. “O que está em cima é como o que está em baixo”. O preceito hermético é o que melhor descreve a constituição do Universo.
A nutrição é processo inevitável em todos os Planos, nas regiões mais elevadas do Plano Astral, pela absorção consciente do prana, a energia solar, através da respiração. Um terço, talvez, da Humanidade actual (encarnada e desencarnada) habite esses níveis (nem falemos dos superiores!). O resto é aquilo que se sabe: o Umbral − a extensa faixa vibratória colada à crosta terrestre, com vários subníveis, e as regiões das Trevas Mesmo.
E como se nutrirão os desencarnados “colados” à crosta, os milhões que desencarnam imantados às sensações físicas, únicas das quais extraem o seu prazer e razão de viver? Com todas as sensações e emoções que os alimentavam na Terra − mas sem condições de obtê-las? Comida, onde? Bebida, drogas, o cigarro inseparável, o sexo compulsivo?
Logo, logo, o desencarnado infeliz, escravo das sensações e sem vontade de subir na vida astral, descobre os tristes macetes de “sobrevivência” e “usufruto energético” no Astral Inferior, e se dá conta de que a energia vital − o famoso “ectoplasma” dos corpos vivos − é a mercadoria mais cobiçada do Além, a nefanda moeda de troca em conluios de vinganças e obsessões.
E, a propósito: onde se localiza o depósito dessa famosa “energia vital” nos corpos vivos, animais e humanos? É o sangue o depositário ou veículo dessa corrente prânica. O sangue é um reservatório incrível das mais intensas energias da vida. Em consequência disso, ocorre o que explica Ramatís: “Em torno da crusta movimenta-se extensa multidão de espíritos exauridos pelas paixões e vícios, famintos de vitalidade e aflitos para obterem o “tónus vital” que viceja no sangue!”.
Ah, você acha que é exagero? Vejamos uma cena real, vivida por André Luis junto com o mentor Alexandre, e por ele descrita em “Missionários da Luz”: “Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor: grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atiravam-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora. Alexandre esclareceu-me com serenidade: − Estes infelizes irmãos estão sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade. Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo? Não visitávamos, nós ambos, na Crosta, os açougues mais diversos? Acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais!”. (Ed. FEB, 1965, cap. “Intercessão).
Essa é a nossa “contribuição” para o cenário astral do planeta: o fornecimento de sangue de criaturas vivas, que alimenta o primitivismo dos desencarnados e fornece combustível para as maltas obsessoras e para os líderes da Sombra perpetuarem a dominação sobre os encarnados e desencarnados. Diariamente, um verdadeiro banho de sangue cobre o planeta, pela matança de milhões de animais inocentes. E do lado de lá se repetem os processos de vampirização energética dos encarnados, de vinganças e obsessões. No capítulo “Vampirismo” da mesma obra de André Luis, o mentor Alexandre abre o jogo: existem, sim, e em quantidade, entidades vampirizadoras do Astral; e sob o espanto de André Luiz, declara: − Bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros encarnados, e sugar-lhes a substância vital. Meu Deus! − Exclamei, sob forte espanto.
− Porque tamanha estranheza? − Perguntou o cuidadoso Orientador. E nós outros, quando ainda nas esferas da carne? Nossas mesas não se mantinham à custa das vísceras dos touros e das aves? A pretexto de basear recursos proteicos, exterminávamos frangos e carneiros, leitões e cabritos incontáveis. Sugávamos os tecidos musculares, roíamos os ossos. (...) Contudo, a ideia de que muita gente na Terra vive à mercê de vampiros invisíveis é francamente desagradável e inquietante. E a protecção das entidades angélicas?
André, meu caro, devemos afirmar a verdade, embora contra nós mesmos. Atrever-nos-íamos a declarar que fomos bons para os seres inferiores? Eles não nos encaram como superiores generosos, mas como verdugos cruéis. (...) Se não protegemos nem educámos aqueles que o Pai nos confiou, se abusámos largamente de sua incapacidade de defesa, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios? Se temos sido vampiros insaciáveis dos seres frágeis que nos cercam, não é demais que venha a cair a maioria das criaturas no vampirismo das entidades que lhes são afins, na esfera invisível!”.
É a mesma advertência que faz Ramatís: “Os homens são fornecedores da substância vital através do trucidamento de bois, carneiros, suínos, vitelas, cabritos, coelhos, galinhas e gansos, cujo sangue inocente é vertido no piso de matadouros e frigoríficos. E depois sucumbem aos processos de obsessões, vampirismo e vingança dos magos alimentados por essa energia vital!”
Se você acha isso chocante, devo dizer-lhe que é mesmo. Não ao vampirismo do Além: ele é consequência (dos que comem carne!). Chocante é esse triste quadro de nosso planeta azul, diariamente encharcado de sangue, com os pobres animais esquartejados e transportados para os açougues, onde os homens buscam as porções de carne morta para disfarçarem com temperos e apelidos, e depois as sepultarem no estômago. E como podemos esperar o saneamento do planeta, se estamos alimentando incessantemente o Astral Inferior com esse combustível detestável do sangue, mantendo a dominação das Sombras?
Pense nisso. Pense nisso em sua próxima refeição, em sua próxima ida ao supermercado, ao açougue. «Enquanto o homem assassinar animais e comer sua carne, vamos continuar tendo guerras!» − Bernard Shaw. E você acha sinceramente que uma Lei justa poderia nos recompensar com um mundo em paz, sem guerras fazendo correr o sangue humano, enquanto nós estamos fazendo correr continuamente o sangue da Onda de Vida seguinte?
Ramatís adverte: “A divindade não seria tão injusta, permitindo que o homem seja feliz enquanto massacrar o irmão menor, indefeso e serviçal, que também sente! Quantas tragédias, angústias e sofrimentos, que há séculos afligem a Humanidade, são resgates cármicos provenientes da culpa espiritual de verter o sangue do irmão menor, a serviço do vampirismo da terra e do espaço?” Os líderes da Sombra, fortalecidos pelo derramamento diário dos rios de sangue animal, promovem então, com sucesso, as guerras, para o fornecimento de sangue humano, de melhor vitalismo para eles.

COMO FIZERDES A VOSSOS IRMÃOS, A VÓS SERÁ FEITO
Na Idade Média se acreditava que esta nossa Terra minúscula era o centro do universo. Custamos a descobrir que a nossa galáxia tampouco era o Universo, mas uma das tantas “ilhas de estrelas” − biliões delas − do Cosmo. Uma correcção radical de foco em nosso sentimento de arrogância, mas pelo visto não bastou. Recentemente, o mapeamento do genoma humano confirmou que somos geneticamente irmãos da comunidade animal, uma linhagem a mais, não os “reis da criação”. (Quanto tempo até que a mera informação intelectual produza efeitos conscienciais?)
O que falta para que aqueles que detêm a informação, dita esotérica ou espiritualista, assimilem no coração e na consciência o que já estão cansados de saber: que não só não somos a única Humanidade inteligente, mas que também a onda humana actual não é nem a primeira nem a última, a se encontrar nesse estágio − já que as consciências, no Plano da Criação, evoluem em “Ondas de Vida” sucessivas?
Será que qualquer delas poderia ter menos importância que outra? Ou a Lei Cármica está dormindo? Ou tem privilegiados? Sob a justiça implacável da lei do carma, a quantidade de sangue vertida pelos animais e aves resulta em quantidade igual de sangue humano jorrado nos morticínios das guerras e guerrilhas! Infeliz Humanidade terrena, escrava de um círculo vicioso. Em que os vivos dotados de razão trucidam os vivos irracionais para lhes devorarem as carnes, e depois enfrentam o sofrimento de verem os filhos ou parentes irem para o massacre dos campos de batalha! − Ramatís
Só um deus dotado do mesmo egoísmo e insensibilidade do homem terrestre poderia  recompensar-nos com a “Paz na Terra” ensanguentada pela tortura e morte de seus filhos pequenos, tão sagrados e divinos quanto os “grandes” que os chacinam! Enquanto nós conduzimos os indefesos rebanhos de jovens animais para o holocausto, nossos próprios filhos continuam sendo tangidos, como rebanhos indefesos, para o matadouro das guerras! E nós permitimos essa monstruosidade, em nome de sofismas absurdos dos “senhores da guerra”, com a mesma insensibilidade com que nos escudamos em argumentos absurdos para sancionar o matadouro animal. Infeliz Humanidade! Quando acordaremos? Quando vamos dizer um “basta” a tudo isso?

MUITO BEM, MAS O QUE E QUE EU VOU COMER ENTÃO?
“E tu terás por sustento as ervas da Terra!” −  Génese 3:18
Agora vem a melhor parte. Aquela em que terei o prazer de lhe dizer que você não vai ser um pobre infeliz, tornando-se vegetariano − um asceta comedor de folhinhas de alface e cenouras cruas. E as proteínas? E as proteínas???. Pois bem, as proteínas. É só o que a carne possui, já que ela é um deserto de vitaminas e sais minerais. Em ferro e cálcio perde longe para a maioria dos vegetais. Pois saiba, caro companheiro herbívoro, que: os feijões e seus primos − soja, lentilha, ervilha e grão-de-bico − contêm mais proteína por peso que as carnes! E mais cálcio e ferro!
Cem gramas de feijão preto, lentilha ou soja, p. ex., contêm mais proteína que cem gramas de carne. O mesmo para o amendoim, o requeijão, o levedo (levedura) de cerveja, o gérmen de trigo e o pão integral. E a aveia, o arroz integral, as nozes e suas primas, o leite, os ovos e diversos outros alimentos são ricos em proteínas. Até os brócolos e a batata, entre outros vegetais, embora em menor proporção. Ou seja: se você comer diariamente uma porção de feijão ou um de seus primos (leguminosas), e requeijão ou um pouco de gérmen de trigo ou amendoim (creme de amendoim é uma delícia!) já resolveu a sua proteína.
A soja é um festival de proteínas boas e baratas. A “proteína de soja”, também conhecida como “carne de soja”, em flocos, faz pratos deliciosos. Como? Você já provou e achou horrível? Garanto-lhe que foi mal feita! A base para uma proteína irresistível é um reles detalhe que vou revelar-lhe. O pequeno segredo da proteína de soja gostosa é: ao contrário do que diz a embalagem, não a hidrate em água antes de usar. Ela fica “aguada” e meio sem graça. Hidrate colocando directamente no molho − um caprichado molho, de tomate com cebola e temperinhos, e/ou cebola com “shoyo”. O molho de soja − o “shoyo” − dá um belo sabor e uma cor caprichada (em pequena dose!).
Com ela (a soja), você terá centenas de opções, como pastéis, croquetes, lasanhas, bolinhos, “cheese-burger”, guisadinho com qualquer vegetal, arroz de carreteiro... e tudo o mais. A soja em grão se presta para saladas, sopas, etc. O queijo de soja, o tofú, é a proteína mais “nobre” da soja. Parece queijo de minas. Com mel ou geleia, ou com sal, ou em patês ou em receitas deliciosas.
O leite de soja é um achado. Além de ser usado em receitas, pode substituir com vantagem o leite de vaca. (Reflicta: o homem é o único mamífero que continua tomando leite depois de desmamado. Parece natural isso? Não. O leite produz muco (atenção, turma da rinite, da asma e “companhia”), e o consumo de leite causa ou acentua a depressão! Para mulheres na menopausa, é um achado: as isoflavonas da soja previnem a osteoporose, o colesterol alto, os sintomas calóricos. Uma tranquilidade. A soja contém isoflavonas − fito-hormonas −, que têm uma estrutura química semelhante à do estrogénio, hormona sexual feminina. É, portanto, um “repositor hormonal”, sem efeitos colaterais, e eficiente. Além da soja, o inhame produz esse efeito.
Não se atire em excesso a ovos, queijo, manteiga e leite, com receio de “enfraquecer” sem a carne. Se você mantiver uma dieta equilibrada, com cereais, verduras e frutas, isso jamais acontecerá. Não aconselho ninguém a abandonar logo os lacticínios e os ovos de saída. Mas procure ovos caseiros, de galinhas criadas soltas, com milho em lugares que vendem produtos orgânicos.
Guardei a declaração de uma nutricionista, que me parece lapidar: O prato comum do brasileiro, de feijão com arroz. Se este for integral, já é uma refeição quase perfeita, com os nutrientes básicos necessários. É só acrescentar verduras e aí está a refeição ideal. Portanto, relaxe. Feijão com arroz integral − e deu para a proteína. A propósito: a base de uma alimentação sadia deveriam ser os cereais integrais, a base. Isso quer dizer: uns 60 por cento, mais ou menos. Arroz, trigo, centeio, cevada, aveia. Eles contêm proteínas, fibras, montes de vitaminas e sais minerais. Experimente macarrão de trigo integral, de vários formatos!
Afinal, o que é um cereal integral? É exactamente um cereal aquilo que a Mãe-Natureza criou para nós: uma pequena urna cheia de nutrientes. Aí vem o “homo − dito − sapiens” (“homo-stupidus” seria mais correcto!) e faz o quê? Tira as camadas externas do cereal − o chamado polimento −, justamente as que contêm as proteínas, sais minerais e vitaminas em quantidade. Deixa a parte interna, que é quase só amido (engorda e pouco alimenta), jogando fora a porção nobre do cereal. Burrice é pouco para qualificar isso.
Aveia é um cereal fantástico. Você sabe quantos miligramas de ferro existem em 100 gramas de aveia? 55. E em cem gramas de carne bovina? Uns míseros 3. Na carne de galinha, 1. No arroz integral, 50. Use ao natural, com frutas, iogurte, etc. e em receitas − biscoitos, bolos, tortas salgadas. Uma criança criada com mingau de aveia adoçado com mel é um dínamo de saúde.
E, finalmente, uniu informação consoladora para novos (e velhos) vegetarianos: há uma alternativa de produtos − “carnes” vegetais − em formatos e aspectos próprios para substituir a carne, que permitem uma culinária prática e sem grandes traumas saudosistas. (Ah! Um bifinho à milanesa! Uma carne acebolada! Um churrasquinho! Um cachorro-quente).
Refiro-me à linha de produtos da marca “Superboni”, em latinhas (sem conservantes) intituladas “Carne Vegetal”, “Bife Vegetal” e “Salsicha Vegetal”, à base de glúten de trigo. O “bife” vem em rodelas, e com ele se faz carne de panela, bife à milanesa, “strogonoff”, churrasco e dezenas, centenas de variações. A “carne” é um guisadinho. E a salsicha, bem, é uma salsicha escrita. Onde se encontram? Nos bons supermercados, geralmente na prateleira dos “dietéticos” (mas nem sempre: pode ser na vizinhança da salsicha comum e das sardinhas) e em alguns armazéns de produtos naturais. (Não, não é “marketing”: eles nem sabem que eu existo). E conclua: só não é vegetariano e feliz quem não quiser. Ah! Você desejaria abandonar a carne, mas acha tão difícil. Que fazer? Há uma receita infalível, com dois itens.
Primeiro: leia o capítulo inicial de “Fisiologia da Alma”, de Ramatís. Segundo: vá por partes. Primeiro, corte a carne suína. Depois de algum tempo, decida cortar a carne bovina. Também gradualmente − diminuindo os dias da semana, instituindo o “dia do peixe” e um “dia sem carne” − introduza as carnes vegetais, p. ex. Dê-se um tempo: e vá constatando como é fácil. Depois de se libertar das carnes de quatro patas, fique nas aves e peixes por algum tempo, e livre-se depois das aves. Esse é o grande marco de sua liberdade.
Se chegar a “só peixe”, parabéns! Se precisar ficar por aí algum tempo, já pode respirar aliviado. Há uma distância que separa o animal bem individualizado − o mamífero, a ave − do peixe, que obedece ao comando de uma alma-grupo. (O que não significa que não sinta dor, não sofra. Se até os vegetais sentem!). Tem gente, porém, que nem titubeia (e sem prejuízo grave para a saúde!): encerra de repente e de uma só vez o capítulo carnívoro de sua vida, sem sentir saudades, sem recaídas. Se você recair, não se desespere: retome devagar e recomece. Mas o dia chegará, e lhe desejo de todo o coração, em que você estará liberto. Liberto do condicionamento milenar, liberto da escravidão do hábito, livre do peso da crueldade.
Sua saúde vai melhorar, sua disposição e seu astral idem. Sua concentração, sua meditação, sua pele, suas articulações, rins, fígado, intestinos e até (conheço casos!) dores da coluna vão melhorar/curar-se. Seu equilíbrio interior vai insensivelmente mudar − para melhor: você estará mais leve, mais tranquilo, mais pacífico − e provavelmente mais próximo do peso ideal. E muito, muito mais longe dos achaques da velhice, da esclerose e da senilidade.
Um dia chegará, em que você vai sentar num gramado verde, olhar o céu, as árvores, os insectozinhos nas folhas, ouvindo as cigarras e os pássaros, sentindo na pele o abraço do sol, vendo uma lagartinha que avança devagar num talo de grama, e lá em cima uma asa preguiçosa que plana no silêncio; estendendo a mão, vai sentir o dorso da pedra aquecida, a maciez da grama; vai pressentir, ao seu redor, os milhares de pequenas vidas que se abrigam no regaço da Grande Mãe e você vai sorrir, sabendo que pode sentir-se, como se sente, irmão de todos eles − um Filho do Universo.

SÚPLICA FRATERNA
Meu Irmão: Dizes ser criado à imagem e semelhança do Senhor da Vida, e afirmas que Ele é Amor: estende-me, então, uma migalha desse amor! Nada te peço além de uma concessão singela: o direito de viver para evoluir nas formas da matéria. E a mesma que actualmente usufruis. És a única divindade que minha consciência conhece; serias meu senhor, amparando-me como fazem contigo teus Irmãos Maiores. Entretanto, depois que te sirvo com carinho, exiges meu holocausto. És uma divindade implacável! Porque semeias de dor o teu mundo?
Diante de meu cadáver que vais sepultar no estômago, transformando-o em cemitério, a bênção da Vida te abandona, porque a violentaste. A doença e o desequilíbrio são tua herança, enquanto insistes em decompor meus despojos em teu interior. Ainda hoje contemplarás meu humilde corpo disfarçado em petisco na tua mesa. Olha-me bem: por detrás dele perceberás meu vulto sacrificado, meu olhar de agonia e meu queixume dolorido na dor atroz do massacre. E lembrarás que fui um ser vivo, capaz de sentir, de aprender, de amar! Sou, como tu, uma Centelha de Vida − alma que será, um dia, como a tua, na escalada evolutiva. Dá-me um lugar a teu lado, enquanto sou humilde e indefeso.
A Terra generosa te oferece o sustento sadio. Rogo-te, por misericórdia, que não escutes a mentira cruel de que é necessário devorar-me para subsistir. Meu sangue inocente derramado diariamente brada aos Céus contra ti; e nunca terás paz sobre a Terra. Irmão Maior, enquanto a mantiveres encharcada de sangue. Tem compaixão de mim, e o Senhor da vida te recompensará com o mundo fraterno com que sonhas há milénios!
Obrigado, meu Irmão! Que Nosso Pai te abençoe! Ofereço-te, meu amor, as dádivas carinhosas de minha lã, meu leite, meu suor e minha dedicação, de minha lealdade para te assistir e minha ternura para te enfeitar a vida. Sou o Animal. Teu Irmão Menor.
     FIM

* Texto muito consciencioso, escrito em tom quase jocoso, mas muito verdadeiro, criado por autor brasileiro cujo nome ignoramos.(www.edconhecimento.com.br pedidos@edconhecimento.com.br)

* Veja-se os vídeos abaixo que, com simplicidade, traduzem o essencial sobre o carnivorismo, factos bem tristes e impiedosos que toda a gente devia saber, para não viver enganada!...

E não percam o encanto destes vídeos em que crianças tão meigas e suaves dizem à mãe que não querem comer carne: 

   No Facebook escrevemos parte deste artigo (com algumas correcções posteriores), que começa assim:

QUANTA SABEDORIA ESTÁ AQUI...
NESTES VÍDEOS DE TANTA SIMPLICIDADE!...

 Vejam estes vídeos e meditem bem no primeiro do Dr. Menelau:
Paz Profunda!...

Data da Publicação: 25-02-2013
Prof. M.M.M.Astrophyl
*(Um Sábio de Portugal)

1 comentário:

Ivone disse...

sou vegana e vivo melhor...
carne é tudo de mau...veja mais
http://www.veganos.org.br